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O conforto térmico refere-se à sensação de comodidade de uma pessoa num

determinado local, associando as variáveis físicas – temperatura do ar, temperatura


radiante, umidade relativa e velocidade do ar – às variáveis pessoais – atividade
desenvolvida e vestimenta usada pelas pessoas. Segundo a ASHRAE1 Standard 55-
2017 (2017, p. 3), o conforto térmico se define como “A condição da mente que
expressa satisfação com o ambiente térmico e é aferida por avaliação subjetiva”2.
É possível perceber, também, que a neutralidade térmica – definida por Ole
Fanger (1970) como “A condição na qual uma pessoa não prefira nem mais calor nem
mais frio no ambiente a seu redor”3 – é um fator necessário, porém, não suficiente
para alcançar o conforto térmico. Para atingir tal condição, é necessário que, além de
se encontrar em neutralidade térmica, a pessoa não esteja submetida a um
desconforto localizado e que sua taxa de sudorese e temperatura corporal estejam
dentro dos limites compatíveis (LAMBERTS, R.; XAVIER, A. A. DE P.; GOULART, S.;
VECCHI, R. DE., 2011, p. 13).
Os estudos nessa área contribuem para melhorar a satisfação dos ocupantes
de um determinado ambiente, melhorar a performance humana, bem como sua
produtividade e, também, evitar o desperdício de energia com calefação ou
refrigeração.
Conforme Xavier (2000), apenas no início do século XX passou a se relacionar
as condições do local de trabalho com a produtividade dos operários. Já na década
de 60, a perspectiva do conforto térmico passou a ser mais abordada nos estudos
científicos, abrangendo as áreas da construção civil e da saúde.
Tendo em vista que a satisfação das pessoas em relação ao ambiente é um
fator muito influente na produtividade, analisar a relação entre o desempenho de
estudantes e professores e o conforto térmico se faz bastante relevante, a fim de
proporcionar um meio educacional mais propício ao aprendizado, já que nota-se que
a situação do ambiente interfere na concentração e no rendimento de alunos e
docentes, como é apontado por Batiz (2009, p. 487): “Os alunos manifestaram que as
condições térmicas da sala influíam na percepção e na memória. Quando as

1 American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers


2 Tradução dos autores
3 FANGER, 1970 apud LAMBERTS, R.; XAVIER, A. A. DE P.; GOULART, S.; VECCHI, R. DE., 2011,

p. 5
condições reconhecidas por eles foram de conforto, houve um ambiente melhor para
a obtenção de resultados positivos no processo [...]”
Em locais de clima quente, como as cidades do Nordeste, o calor é um dos
principais obstáculos a ser enfrentado para proporcionar uma sala de aula
termicamente confortável. Esse fator também afeta bastante o desempenho dos
discentes durante as aulas, como é demonstrado em alguns estudos.

“As conseqüências desse estado é que o excesso de calor dificulta a


concentração, causa inquietação e afeta o desempenho dos
mesmos. A umidade pode provocar sonolência e aumento de
suor. Tais fatores, nem sempre diagnosticados, podem
causar estresse e, depois de maior permanência, causar doenças
mais complexas. Se as trocas de calor entre o organismo humano e
o meio ambiente forem prejudicadas pode-se chegar ao ponto de
ocorrer um estresse térmico” (COUTINHO FILHO et al., 2007)

Conectar com esses 2 parágrafos seguintes


Com o avanço das pesquisas, a temática do conforto térmico foi aprofundada
cada vez mais, encontrando mais fatores contribuintes para o melhor aproveitamento
do ambiente em questão. A vegetação é um desses fatores, como foi apontado em
pesquisas na cidade do México, que mostraram a variação na temperatura e na
umidade de acordo com a ocupação da área, interferindo na sensação térmica e,
como resultado, no bem-estar dos indivíduos (OKE et al., 1999 apud FREITAS et al.,
2013).
Ao impedir parte da radiação solar e aumentar a taxa de evaporação, entre
outros, a vegetação acaba afetando consideravelmente o microclima, melhorando as
condições do local (ROMERO, 2007 apud SILVA, B. A.; XAVIER, T. C.; ALVAREZ, C.
E., 2015). Abreu (2008 apud SILVA, B. A.; XAVIER, T. C.; ALVAREZ, C. E., 2015) vai
mais adiante e afirma que a vegetação interfere não só em escala urbana, mas
também dentro das edificações, podendo ser utilizada em prol do conforto térmico.
Acrescentar mais alguma coisa
BATIZ, E. C. et al. Avaliação do conforto térmico no aprendizado: estudo de
caso sobre influência na atenção e memória. Produção, v. 19, n. 3, p. 477-488, 2009.

COUTINHO FILHO, E. F. et al. Avaliação do conforto térmico ambiental em uma


escola municipal de João Pessoa. In: ECONTRO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA.
DESAFIOS DA INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO E EXTENSÃO, 9. 2007, João
Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2007

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