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EXECUÇÃO

INTRODUÇÃO
CPC/15 – Dois instrumentos para a resolução do conflito: processo de conhecimento e
o processo de execução.

Processo de conhecimento: há dúvida quanto ao titular do direito (há a chamada crise


de certeza).

Processo de execução: não há dúvida quanto ao direito, mas sim problemas quanto ao
cumprimento/observância do referido direito (portanto, há crise de inadimplemento).

O processo de execução não tem por objetivo discutir quem é o titular de


determinado direito, mas sim, efetivamente, buscar o adimplemento de determinado
direito já previamente estabelecido, mas não cumprido.

Até a Lei 11.232/2005, o CPC tratava o processo de execução como um processo


distinto do processo de conhecimento. Assim, somente seria possível iniciar a
execução ante a existência de um título executivo judicial (ex. sentença) ou
extrajudicial (ex. título de crédito).

A partir da Lei 11.232/05, a execução de uma sentença se dá como uma FASE FINAL
do processo de conhecimento, não mais como um processo autônomo. Esta fase é
denominada na lei como CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.

Existem inúmeras semelhanças entre o cumprimento de sentença e execução.

Porém, permanece existindo um processo de execução autônomo, previsto no Livro II


da parte especial do CPC, quando já se sabe que alguém é devedor sem um prévio
processo de conhecimento, porque o credor é dotado de um título executivo
extrajudicial.

ATUALMENTE:

a) o processo de execução é tratado no Livro II da parte especial do CPC/15 (processo


autônomo) e regula o inadimplemento de uma obrigação decorrente de um título
executivo extrajudicial.

b) A fase de cumprimento de sentença (título judicial) é tratada no Livro I da Parte


Especial do CPC/15, regula o inadimplemento de uma obrigação decorrente de uma
decisão judicial (título judicial).

Aplicam-se ao cumprimento de sentença, subsidiariamente, as regras da execução (art.


513 do CPC/15).
Aplicam-se, subsidiariamente, à execução as disposições do Livro I da Parte Especial –
execução.

DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO AUTÔNOMA


Dois requisitos devem estar presentes , ao mesmo tempo, para que possa ser utilizado
o processo de execução:

(i) inadimplemento: devedor que não satisfaz o crédito de titularidade do credor (CPC,
art. 786). O CPC/15 utiliza o termo “exigibilidade da obrigação” e não
inadimplemento.

(ii) título executivo extrajudicial: documento reconhecedor de uma obrigação e capaz


de possibilitar a propositura do processo de execução (CPC, art. 784).

Os títulos executivos judiciais estão previstos no art. 515 (cumprimento de sentença).

Os títulos executivos extrajudiciais são criados pela vontade das partes, sem prévia
participação do Poder Judiciário, mas desde que previstos na legislação (títulos de
crédito, confissão de dívida assinada por duas testemunhas etc. – CPC, art. 784).

Se ainda não houver título ou inadimplemento, então deverá ser utilizado o processo
de conhecimento (comum ou especial).

Se não houver inadimplemento, mas houver título executivo, tampouco cabe a


execução.

Se o devedor, antes do inadimplemento, passar a alienar seu patrimônio, caberá


arresto (CPC, art. 301).

Verificar art. 785 do CPC/15.

ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
O CPC traz as seguintes espécies de execução:

– por quantia certa contra devedor solvente (CPC, art. 824);

– para a entrega de coisa (CPC, art. 806);

– de obrigação de fazer e não fazer (CPC, art. 814);

– contra a Fazenda Pública (CPC, art. 910);

– de alimentos (CPC, art. 911);


– por quantia certa contra devedor insolvente (CPC/73, art. 748). Verificar art. 1.052
do CPC/15.

- execução previstas em legislação extravagante, a exemplo da execução fiscal (Lei nº.


6.830/80)

Não há um único procedimento com relação as diversas espécies de execução.

 Execução mais freqüente e mais cobrada em exames: execução por quantia


certa contra devedor solvente.
 A finalidade desta espécie de execução é expropriar bens do executado para
satisfazer o crédito do exequente.

EMBARGOS À EXECUÇÃO
Natureza jurídica: ação incidental autônoma, representando a modalidade de defesa
oposta pelo devedor na execução de título extrajudicial.

Correspondem a um processo de conhecimento que tramita por um procedimento


especial (art. 914 e ss. do CPC).

São distribuídos por dependência à execução (apartados).

Competência: juízo da execução (art. 914, § 2º do CPC).

Perseguem a extinção ou a redução da dívida.

Petição inicial: preencher os requisitos do art. 319 do CPC.

Documentos: a petição de embargos deve vir acompanhada com cópias das principais
peças do processo de execução (art. 914, § 1º do CPC). Juntar procuração e
documentos que comprovem a veracidade das alegações expostas pelo embargante.

Prazo: 15 dias contados da juntada aos autos do mandado de citação da execução ou


da juntada do aviso de recebimento (art. 915).

Contagem do prazo: se houver mais de um executado, o prazo será contado


individualmente, salvo na hipótese de cônjuges ou companheiros, quando o prazo será
contado a partir da juntada do comprovante de citação do último (CPC, art. 915, § 1º).

Legitimidade ativa: devedor da ação de execução. O cônjuge do devedor deve opor


embargos de terceiro, sobretudo se a dívida não foi contraída no proveito da família
(art. 674 do CPC).

Legitimidade passiva: credor da ação de execução.


Fundamentação jurídica: art. 917 do CPC.

Pedidos possíveis: a) a extinção da execução ou a redução da dívida e

b) a condenação do vencido ao pagamento de custas, das despesas processuais e dos


honorários advocatícios.

Valor da causa: igual ao valor da causa da ação de execução.

Efeitos do recebimento dos embargos: como regra, os embargos não são recebidos no
efeito suspensivo (CPC, art. 919).

Poderá o juiz, a requerimento do embargante, conceder efeito suspensivo (com a


suspensão dos atos executivos do processo) aos embargos, quando,
concomitantemente:

a) presentes os requisitos para a tutela provisória;

B) garantida a execução por penhora, depósito ou caução.

Os embargos não dependem de penhora, mas o efeito suspensivo depende.

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