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Terça-feira, dia de Marte. Dia de guerra.

A semana é assim: descansamos e louvamos a Deus (domingo), começamos a rotina, energizados


pelo domingo (segunda-feira), mas precisamos continuar nos movendo. Precisamos de energia para
chegar ao fim.
Marte é o planeta da energia, do movimento (e que rege a música, a arte que se move e que impele
os exércitos ao combate). E, também, é o planeta associado à guerra.
A Ilíada é um poema de guerra, um poema marcial. Quase todo mundo ali é uma versão de Marte.
Diomedes, o mais novo dos reis, mas o segundo em ferocidade, é Marte forte e agressivo em Ares.
Ajax o Grande, a amurada dos aqueus, sempre defendendo os outros, é Marte forte e fixo em
Escorpião. Menelau, o rei que veio recuperar a esposa - a mulher mais bela do mundo - é Marte em
Peixes, exaltação de Vênus (e Menelau é obviamente jovial na Odisseia; Peixes é o domicílio de
Júpiter). Agamemnon, o rei dos reis, o da máscara de ouro, é Marte solar, em Leão. Nestor, o velho,
é Marte em Aquário.
Aquiles, o maior guerreiro de todos, cujas vontades decidem o que os outros fazem, cujo exército o
segue como formigas, exagerado, invulnerável, quase divino, mas cujo fraco é o calcanhar, a
articulação com o chão -- sem conexão com a realidade -- é Marte exaltado em Capricórnio.
Aquiles é filho de Tetis, uma divindade claramente lunar. A terça-feira nasce da segunda. Mas Marte
e a Lua não se dão bem (a Lua está dignificada em Touro e Câncer, detrimento e queda de Marte, e
debilitada em Escorpião e Capricórnio, onde Marte está forte). Aquiles é a fonte das aflições de
Tétis... mas é assim que as coisas acontecem. Os filhos crescem e viram guerreiros, e um dia
morrem. Uma vida marcial promete muitas coisas, mas não longevidade.
Marte está relacionado à casa três, à ação cotidiana, como a Lua, mas também à 10: a ação no
mundo, a necessidade de agir corretamente. Seu júbilo é na casa seis, das doenças (Marte significa o
cirurgião e a faca) e das coisas más que o mundo nos faz passar. É a espada que combate estes
males.
A ira é o uso incorreto da Força, é desperdício de energia. O uso correto é pô-la a serviço do bem.
Mas cada um tem uma espada diferente, e cada um tem um modo correto diferente de usá-la.
(Leiam a Ilíada e descubram que tipo de guerreiro vocês são, é o conselho para hoje.)
O comecinho da Ilíada:
"Canta-me, ó deusa, do Peleio Aquiles
A ira tenaz, que, lutuosa aos Gregos,
Verdes no Orco lançou mil fortes almas,
Corpos de heróis a cães e abutres pasto:
Lei foi de Jove, em rixa ao discordarem
O de homens chefe e o Mirmidon divino."
postado no facebook por Marcos Monteiro no dia 18 de setembro de 2018.

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