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C O L É G I O M O D E R N O

Classificação
BIOLOGIA E GEOLOGIA - 10ºANO ___________________

Teste de avaliação Duração: 90 minutos 4 dezembro 2013 Professor

___________________

Nome: ____________________________________________________________ Enc. Educação

Turma: _______________ N.º: _____________ __________________


_

VERSÃO 2

 Todas as respostas devem ser legíveis. Caso contrário, é atribuída a cotação de zero
pontos à(s) resposta(s) em causa.

 Nos itens de escolha múltipla, só é atribuída cotação à resposta correta, sendo as


respostas incorretas cotadas com zero pontos.

 Nos itens de ordenamento, só é atribuída cotação se a sequência estiver totalmente


correta.

 Nos itens de verdadeiro/falso e de correspondência, a classificação a atribuir tem em


conta o nível de desempenho revelado na resposta.

 Nos itens de resposta aberta, os critérios estão organizados por níveis de desempenho.
O enquadramento das respostas num determinado desempenho contempla aspetos
relativos aos conteúdos, à organização lógico-temática e à utilização de linguagem
científica.

 Nos itens de resposta aberta, caso a resposta contenha elementos que excedam o
solicitado, só são considerados, para efeitos de classificação, os elementos que
satisfaçam o pedido. Porém, se os elementos que excedam o solicitado apresentarem
incorreções científicas, a cotação ficará sujeita a uma penalização.

 Nos itens de resposta aberta, para além das competências específicas, são avaliadas
competências de comunicação escrita em língua portuguesa.
I
Atualmente, é bastante consensual, entre a comunidade científica,
que as alterações climáticas ocorridas em África, relacionadas com a
ativação tectónica da região leste africana, terão desencadeado a
evolução dos primeiros hominídeos, culminando, mais tarde, no
aparecimento da nossa espécie. O estudo da formação do grande
Vale do Rifte Africano permite esclarecer alguns destes aspetos.

Estendendo-se ao longo de
6000km, desde o Mar Vermelho
até Moçambique e atravessando
países como a Etiópia, o Quénia e
a Tanzânia, o vale do rifte chega
a atingir, nalguns locais, mais de
160Km de largura. No seu
conjunto, este sistema de fraturas
forma uma junção tripla, entre as
placas Arábica, Africana e da
Somália, e apresenta, em determinado ponto, uma bifurcação ao
redor do cratão de Tanganyika, cuja idade data do Pré-câmbrico.

A história tectónica do vale teve início há cerca de 35M.a., quando


se começou a instalar, de norte para sul, um conjunto de falhas que
resultou na formação de vários pequenos riftes. Há
aproximadamente 8M.a., a ascensão de elevadas quantidades de
magma deu origem a vastos planaltos, com altitudes superiores a
3000m, de rochas vulcânicas forte e suavemente alcalinas. O regime
distensivo que afetava a região, associado à presença de falhas no
terreno, levou à formação de vales nestes planaltos, onde surgiram
diversos lagos.

Com a alteração da topografia da região leste africana, o transporte


de ar húmido, proveniente sobretudo do oceano Índico, foi
bloqueado, o que implicou mudanças profundas nos ecossistemas.
Quando o clima se tornou mais seco e a precipitação diminuiu, as
florestas foram dando lugar a savanas, com uma vegetação menos densa e mais rasteira. Este foi o
momento em que teve início a aquisição do bipedismo, por um grupo de primatas que permaneceu no
território: a postura ereta permitia-lhes avistar melhor os seus predadores, tornava a corrida mais veloz
e possibilitava a libertação dos membros anteriores, que assim serviam para manusear objetos. Estima-se
que os primeiros hominídeos terão surgido há cerca de 5 M.a., embora o mais antigo registo fóssil
encontrado, pertencente à espécie Australopithecus aferensis, date de apenas 3,8 a 3,2 M.a.

No futuro, com a progressão do rifte, as três placas que se encontram na margem do continente
africano, separar-se-ão completamente permitindo que o Índico inunde a região e fazendo, do lado
oriental de África, uma vasta ilha.

1. Ordena as seguintes afirmações, relativas à evolução tectónica da região leste africana, com base nos
dados do texto:
(A) Alívio da pressão das rochas sublitosféricas e formação de magma.
(B) Instalação de um conjunto de falhas segundo direção N-S.
(C) Formação de plataformas de lava consolidada de grande extensão.
(D) Ascensão de magma através de fissuras do terreno.
(E) Desnivelamento vertical de blocos rochosos, com formação de um vale.
2. Seleciona, para cada uma das seguintes afirmações, a opção correta:
2.1 O sistema de fraturas que se observa na região leste africana constitui um rifte _____ ao nível do
qual se verificam movimentos litosféricos _____.
(A) intraplaca (…) divergentes (C) interplaca (…) divergentes
(B) intraplaca (…) convergentes (D) interplaca (…) convergentes

2.2 A ascensão de magma, que há 8M.a., deu origem a vastos planaltos no leste de África, corresponde a
um episódio de vulcanismo _____, predominantemente, do tipo _____.
(A) primário (…) fissural (C) secundário (…) fissural
(B) primário (…) central (D) secundário (…) central

2.3 As rochas vulcânicas alcalinas que se originaram na região leste africana provêm de um magma
_____ e _____ em sílica.
(A) fluido (…) pobre (C) viscoso (…) pobre
(B) fluido (…) rico (D) viscoso (…) rico

2.4 Quando o vale do rifte bifurca, em ramo leste e ramo oeste, contorna rochas, predominantemente,
_____ de idade _____.
(A) metamórficas (…) recente (C) metamórficas (…) antiga
(B) sedimentares (…) recente (D) sedimentares (…) antiga

2.5 Com a formação do vale do rifte, verificaram-se alterações climáticas no leste de África que
tornaram o ambiente mais _____ o que, segundo as estimativas, favoreceu a evolução dos primatas,
ancestrais da nossa espécie, há cerca de _____.
(A) quente (…) 3,8 a 3,2 M.a. (C) árido (…) 3,8 a 3,2 M.a.
(B) quente (…) 5 M.a. (D) árido (…) 5 M.a.

3. Justifica, de que forma, os materiais que fazem parte da astenosfera, que se localiza sob o território
leste africano, encontram, no seu ponto mais superficial, condições que proporcionam a formação de
magma e relaciona este acontecimento, com a génese de um novo oceano na região.

II
No passado dia 20 de Novembro de 2013, um vulcão submarino criou um novo ilhéu no Japão, a algumas
centenas de metros da ilha de Nishinoshima, localizada a cerca de 1000Km a sul de Tóquio. E o resultado,
para já, é uma nova massa de terra com cerca de 200 m de diâmetro, 20 m de altura e muito fumo.
Nishinoshima é uma ilha desabitada que pertence ao arquipélago de Ogasawara, formado por mais de 30
pequenas ilhas tropicais e subtropicais no Pacífico. A esperança do Japão é que o novo ilhéu resista ao
tempo e se torne numa terra
permanente: “se se tornar uma ilha,
as águas territoriais do país irão
expandir-se”, disse o porta-voz do
Governo japonês, Yoshihide Suga,
citado pela agência de notícias
Kyodo. Mas os vulcanólogos não
sabem dizer, por enquanto, se o
ilhéu acabará por desaparecer
debaixo de água, ou se se manterá
como terra firme. A história
geológica da Terra já mostrou, por
diversas vezes, que estas pequenas ilhas vulcânicas tão depressa nascem como morrem.
A nova ilha, que pelo seu caráter indefinido permanece ainda sem designação, começou por formar-se
debaixo de água e emergiu envolta numa coluna de fumo, de onde saíam projetados bombas e lapilli. A
consolidação da lava, que foi erguendo a ilha, deu-se rapidamente, devido ao contacto com o mar. Nesta
região, pertencente ao anel de fogo do pacífico, já não se verificava um episódio desta natureza há mais
de 30 anos, no entanto, os peritos já tinham alertado para o aumento da frequência de pequenos abalos
sísmicos, que assinalava a possibilidade de se desencadear algum evento deste tipo. Entretanto, as
autoridades de proteção civil recomendaram prudência na aproximação ao local, até porque as rochas
que formam o ilhéu ainda devem apresentar temperaturas bastante elevadas.

1. Classifica, de verdadeira (V) ou falsa (F), cada uma das seguintes afirmações, relativas ao texto:
(A) A nova ilha formou-se próximo de um limite tectónico convergente e destrutivo.
(B) A erupção descrita no texto teve carater efusivo, típico das ilhas oceânicas.
(C) A dimensão dos piroclastos libertados permite afirmar que a erupção teve explosividade ‘máxima’.
(D) O magma libertado durante a erupção apresenta elevado teor em gases, como o vapor de água.
(E) Os abalos sísmicos que antecederam a erupção foram a causa da movimentação e libertação do
magma.
(F) A rocha que deve predominar na nova ilha japonesa é o basalto.
(G) Será provável encontrar na nova ilha japonesa a presença de lavas encordoadas (tipo pahoehoe).
(H) Um dos fatores que pode explicar o desaparecimento de ilhas vulcânicas é a ação erosiva do mar
sobre as rochas magmáticas.

2. Observa, na figura seguinte, dois


contextos tectónicos onde ocorre
formação e libertação de magma,
com possibilidade de se originarem
ilhas vulcânicas. Apenas um destes
casos corresponde ao contexto de
formação da ilha japonesa,
anteriormente mencionada.

2.1 Qual das imagens da figura (A ou B) corresponde ao contexto tectónico da região onde surgiu a nova
ilha japonesa?

2.2 Observa no gráfico I a curva geotérmica (até aos 150Km de profundidade) e a curva de fusão dos
respetivos materiais, numa zona tectonicamente estável e compara com o gráfico II, que representa os
mesmos parâmetros, mas no contexto tectónico em que se formou a nova ilha japonesa.

Gráfico I Gráfico II

Curva de
fusão

Geotérmica

2.2.1 De acordo com o gráfico II, a que profundidade se inicia a formação de magma?
2.2.2 Considerando o respetivo contexto tectónico, qual o fator que provoca o desvio da curva de fusão
dos materiais que se observa no gráfico II?
III
O Parque Nacional de Yellowstone, o mais antigo
parque nacional do mundo, está localizado nos
Estados Unidos da América e cobre uma área de
8987 km2. Apesar da atual aparência pacífica da
paisagem, Yellowstone sofreu períodos de
violência extrema no último milhão de anos. Esse
passado resultou na presença de várias caldeiras
naturais, cuja localização se observa na figura.

Nos anos 1960, enquanto estudava a história


vulcânica do Yellowstone, Bob Christiansen, da
United States Geological Survey, ficou intrigado
com o facto de ainda ninguém ter encontrado o
vulcão do parque. Sabia-se há muito tempo que
Yellowstone tinha natureza vulcânica «só isso podia explicar todos aqueles géiseres e outras
manifestações fumegantes e se há coisa que caracterize bem os vulcões, é a sua capacidade de dar nas
vistas». Mas Christiansen não conseguia encontrar o vulcão em lado nenhum. Sobretudo, não conseguia
encontrar uma estrutura a que chamasse caldeira. Por coincidência, na mesma altura a NASA decidiu
testar câmaras de grande altitude, tirando fotografias de Yellowstone. Assim que Christiansen viu as
fotografias, percebeu por que não encontrara a caldeira: «ela era constituída por quase todo o parque —
grande demais para ser detetada a partir de qualquer ponto ao nível do solo». A dada altura, no passado,
Yellowstone deve ter explodido com uma violência muito superior às escalas conhecidas pelos seres
humanos, formando a referida caldeira. Yellowstone é, portanto, um supervulcão.

Situado sobre um enorme reservatório de rocha fundida, com cerca de 90Km de diâmetro e 13Km de
espessura, Yellowstone apresenta um fluxo térmico capaz de produzir fumarolas, géiseres, nascentes
termais e poças de lama em ebulição. A pressão que uma bolsa magmática deste calibre exerce na crosta
fez com que Yellowstone e o território circundante se elevassem cerca de 500 metros acima do ponto
onde deveriam estar. De acordo com o Professor Bill McGuire do University College em Londres: “se
rebentasse, não se conseguiria chegar a menos de mil quilómetros enquanto estivesse em erupção. E as
consequências que se seguiriam seriam piores do que conseguimos imaginar”.

As plumas térmicas, como aquela onde assenta Yellowstone, não


são assim tão raras. Existem cerca de trinta em todo o planeta e
são elas as responsáveis por muitas das mais famosas ilhas e
cadeias de ilhas — Islândia, Havai, Galápagos e muitas outras –
mas, à exceção da pluma de Yellowstone, são todas oceânicas.
As plumas oceânicas raramente irrompem de forma explosiva,
alastrando de forma lenta e contínua, numa espécie de vasta
inundação de rocha derretida, como aconteceu em Deccan
Traps, na índia, há 65M.a. No entanto, a natureza continental
da crosta, faz de Yellowstone um caso totalmente diferente.
Enquanto os outros supervulcões têm erupções relativamente
benignas, estas são súbitas e explosivas e, segundo algumas
teorias, podem até estar na origem das fendas que causam a
quebra dos continentes.

1. Considera as três afirmações (I, II e III), que se referem ao contexto tectónico de Yelowwstone.
Seguidamente, seleciona a opção que as avalia corretamente.

I – Yelowstone fica situado numa placa litosférica que se move para sudoeste.
II – Na região de Yelowstone o fluxo térmico é intenso, o que explica o elevado grau geotérmico do local.
III – O reservatório de magma que se localiza sob yelowstone deverá conter materiais ricos em sílica.

(A) As afirmações I, II e III são verdadeiras.


(B) As afirmações I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) As afirmações I e III são verdadeiras; II é falsa.
(D) As afirmações II e II são verdadeiras; I é falsa.
2. Considera as três afirmações (I, II e III), que se referem a características das plumas térmicas.
Seguidamente, seleciona a opção que as avalia corretamente.

I – As plumas térmicas são colunas de magma que atravessam todo o manto e se manifestam à superfície.
II – Os hot spots oceânicos libertam magma denso, rico em ferro e magnésio.
III – Atualmente, ainda permanecem muitas dúvidas sobre o mecanismo gerador das plumas térmicas, mas
admite-se que a sua origem está relacionada com o calor libertado pelo núcleo.

(A) As afirmações I, II e III são verdadeiras.


(B) As afirmações I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) As afirmações I e III são verdadeiras; II é falsa.
(D) As afirmações II e III são verdadeiras; I é falsa.

3. Faz corresponder a cada termo da coluna A, referente a estruturas típicas de paisagens vulcânicas, a
respetiva descrição, apresentada na coluna B.
COLUNA A COLUNA B
1. Aspeto que podem adquirir as lavas muito viscosas quando consolidam dentro da
chaminé vulcânica.
(A) Caldeira
2. Abertura do cone vulcânico, geralmente de forma circular, através da qual se
liberta o magma.
(B) Agulha
3. Aspeto adquirido por lavas muito fluidas quando consolidam em contacto com a
vulcânica atmosfera.
4. Emanação contínua de água a elevada temperatura, enriquecida em minerais
(C) Fumarolas dissolvidos.
5. Depressão gerada pelo colapso do cone vulcânico, frequentemente preenchida
(D) Géiseres
por águas pluviais.
(E) Nascentes 6. Libertação de vapor de água quente, por vezes acompanhado de dióxido de
carbono ou de outros gases vulcânicos.
termais
7. Fluxo intermitente de água em ebulição e projetado sob pressão.
8. Aspeto adquirido por lavas muito fluidas quando consolidam submersas.

4. Prevê-se que a pluma térmica que se encontra sob a região de yellowstone venha a originar uma
erupção muito explosiva, contrariamente ao que acontece quando as plumas térmicas oceânicas se
manifestam. Como se explica a diferença de comportamento entre estes dois tipos de plumas térmicas?

IV
No dia 1 de Novembro de 1755, cerca das 9:30 da manhã, o terramoto fez-se sentir, resultando na
destruição quase completa da cidade de Lisboa. Foi um dos sismos mais mortíferos da História, com uma
intensidade estimada de nível X-XI na escala de Mercalli. Relatos da época afirmam que os abalos foram
sentidos durante seis minutos, a duas horas e meia, consoante o local. O sismo foi seguido de um tsunami
e de múltiplos incêndios. «Com os desmoronamentos, os sobreviventes procuraram refúgio na zona
portuária e assistiram ao recuo das águas, revelando um leito cheio de destroços de navios e cargas
perdidas. Poucos minutos depois, uma onda, que se supõe ter
atingido cerca de dez metros de altura, fez submergir o porto,
tendo as águas penetrado bem para o interior do centro da
cidade. Nas zonas que não foram afetadas pelo tsunami, o fogo
alastrou e os incêndios tomaram conta da cidade durante cinco
dias. Todos tinham fugido e não havia quem os apagasse. De uma
população de 275 mil habitantes, crê-se que 90 mil morreram».
Lisboa não foi a única cidade afetada pela catástrofe. As ondas de
choque do sismo foram sentidas por toda a Europa e norte de
África. Os maremotos, originados pela movimentação tectónica,
inundaram diversos locais, incluindo os Açores e a Madeira.
O sismo de 1755 não foi o único que ficou registado no histórico português. Cerca de 225 anos antes,
quase tanto quanto decorreu desde então até agora, no ano de 1531, e no dia 26 de janeiro, um sismo,
que em nada ficou a dever em termos de destruição ao que lhe sucedeu, ocorreu sem que o «mundo
quase desse conta». Mas se a informação sobre os danos sofridos em 1531 não é tão completa como
aquela que se dispõe, sobre o sismo de 1755, sabe-se no entanto que os impactos no interior (Ribatejo e
Alentejo) foram bastante significativos. Mais recentemente, no ano de 1909, um outro sismo, com uma
magnitude de 6.3 na escala de Richter, voltou a provocar elevados prejuízos na mesma região. Admite-se
que este sismo tenha tido origem na Falha do Vale Inferior do Tejo, uma falha intraplaca ativa que se
localiza em território continental. Já no ano de 1969, a região de Lisboa e sul do Tejo voltou a sentir um
abalo sísmico de magnitude 7.3, com epicentro localizado perto do Banco de Gorringe, aproximadamente
a 200Km a sudoeste do Cabo de S. Vicente. Desde então, foram ainda noticiados, os sismos de 2007 e de
2009, ambos provenientes de um epicentro no mar e com magnitudes de 5.8 e 6.0, respetivamente, mas
sem que fossem registados danos pessoais ou materiais.

O epicentro do sismo de 1755 ainda não é conhecido com precisão. Diversos sismólogos foram propondo
locais distintos, ainda que todos convergissem para um ponto no mar, entre 150 a 500Km a sudoeste de
Lisboa. Contudo, descobertas recentes permitiram apontar numa direção mais exata, uma fossa oceânica
que se está a desenvolver ao largo de Portugal. Segundo os
investigadores, «a atividade sísmica da região só poderia
estar relacionada com movimentos tectónicos convergentes
e, pela primeira vez, tinham-se encontrado provas de que
esse é o caso». A génese desta fossa oceânica, que terá
iniciado há cerca de 20 M.a., poderá representar uma nova
fase da vida geológica do planeta, com o encerramento do
Atlântico e o retorno à junção dos continentes. O processo
ainda vai durar cerca de 200M.a., mas fica bem claro que os
sismos vão voltar a acontecer. Esta conclusão deverá implicar
a revisão do nível de perigosidade sísmica da região
portuguesa e a adoção de um plano de prevenção mais eficaz.

1. Classifica, de verdadeira (V) ou falsa (F), cada uma das seguintes afirmações, relativas ao texto:
(A) O sismo de Lisboa atingiu o nível de intensidade máxima na escala de Mercalli.
(B) Na época em que ocorreu o sismo de 1755 não teria sido possível determinar a sua magnitude.
(C) Poucos minutos antes do tsunami ter invadido a cidade de Lisboa, observaram-se sinais que faziam
prever o acontecimento.
(D) O tsunami que sucedeu o sismo deverá ter aumentado de velocidade ao entrar na plataforma
continental portuguesa.
(E) A oeste do sul de Portugal existe um limite conservativo, associado a uma falha de desligamento.
(F) Tendo em conta que o epicentro do sismo de 1755 se localizou no mar, então as únicas ondas
internas que atingiram a cidade foram ondas P, visto que as S não se propagam no meio líquido.
(G) Se o sismo de 1755 estiver relacionado com uma fossa oceânica, cuja formação se iniciou há cerca de
20 M.a., então será pouco provável que o foco sísmico tenha sido muito profundo.
(H) Em cada local que recebe ondas sísmicas, a amplitude de vibração das partículas, depende apenas da
distância desse local ao epicentro, mas não das características dos materiais que constituem o terreno.

2. Admite-se que o Atlântico, que sempre manifestou uma tendência expansiva, esteja agora a começar
uma nova fase de evolução. Neste contexto, como se explica a origem da nova falha tectónica ao largo
de Portugal e de que forma este acontecimento marca uma nova fase de evolução do Atlântico?

3. Considera o sismograma, seguidamente apresentado, relativo a um dos sismos que ocorreu


recentemente em Portugal. Utilizando os gráficos (I e II) disponibilizados:
(A) Determina a distância da estação sismográfica ao epicentro do sismo.
(B) Averigua a magnitude desse sismo.
SISMOGRAMA

Seg.

GRÁFICO I GRÁFICO II

4. Seguidamente, descobre se este novo sismograma corresponde ao mesmo sismo, mas registado numa
estação sismográfica diferente, ou se corresponde a um outro sismo. Demonstra a tua resposta.

Seg.

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