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TESTES DE MÁQUINAS

OPERATRIZES

Flávio de Marco / José Stockler


Introdução
O controle de M.Opt. consiste na realização de uma série de
testes padronizados, com o objetivo de verificar se esta é
capaz de usinar peças com: a qualidade de trabalho (IT), a
rugosidade e com os desvios geométricos, dentro de limites
toleráveis.

Os testes devem ser executados periodicamente pelos


departamentos de Controle de Qualidade, de Manutenção, ou
pelo próprio operador.
Fatores que afetam a precisão das máquinas
O grau de precisão de trabalho de uma M.Opt. depende,
além das características da própria máquina, dos
seguintes fatores:

•Tipo de ferramenta e condições de corte (ângulos,


excentricidade, etc.);
•Material a ser usinado (dureza e resistência mecânica);
•Geometria da peça (forma, tamanho e rigidez);
•Fixação da peça e da ferramenta (rigidez dos dispositivos);
•Capacitação técnica do operador (habilidade).

Portanto, as tolerâncias das peças produzidas não


dependem apenas do estado da máquina. Assim os
manuais incam sempre um FAIXA de valores de
tolerâncias dimensionais ou rugosidade, que podem ser
obtidos por cada processo de fabricação.
Faixa de rugosidade para diferentes processos
0.012 0.025 0.05 0.1 0.2 0.4 0.8 1.6 3.2 6.3 12.5 25 50 100
Ra [μm]
0.5 1.0 2.0 4.0 8.0 16 32 63 125 250 500 1000 2000 400
Ra [μ-in] 0

Processo de Campo de Aplicação


Fabricação
Aplainamento

Fundição em
coquilha
Furação

Fresamento

Torneamento

Alargamento

Retificação
Método de Ensaio - Procedimentos
Os testes devem verificar os movimentos e superfícies das
máquinas que irão garantir as tolerâncias geométricas ou
dimensionais das peças. Fatores normalmente avaliados são:

•Tolerâncias de posicionamento dos elementos da


máquina => localização (alinhamento), paralelismo, e
perpendicularidade entre eixos e/ou superfícies;

•Tolerâncias geométrica das superfícies =>


(perpendicularidade, planicidade, rugosidade e etc).

Os procedimentos de verificação (medidas) devem ser


executados apenas com a máquina livre de qualquer carga.
Somente quando isso não for possível, a verificação das
condições da máquina deverá ser efetuada de forma indireta
por meio da verificação da qualidade do trabalho realizado
nela.
Método de Ensaio – Tolerâncias para os
desvios de forma e posição das partes da
máquina.

A precisão requerida nas diversas medidas da máquina é


especificada nas normas brasileiras e as medidas devem ser
executadas de acordo com as recomendações descritas na
MF-A5-00.00 do IPT.

Estes valores podem também ser encontrados nos manuais


das máquina.
Método de Ensaio – Instrumentos de medida
utilizados.

Relógios Comparadores

Base Magnética
Método de Ensaio – Instrumentos de medida
utilizados.

Nível
Método de Ensaio – Qualidade dos resultados

Para a realização dos testes é necessário o conhecimento de


teoria de erros e técnicas de medição.

Todo ensaio deve ser repetido um número de vezes para que se


possa aplicar técnicas de estatística, e com isso, garantir a
validade dos resultados.
Método de Ensaio – Apresentação dos
resultados
FOLHA DE TESTES
MÁQUINA:
FABRICANTE: DATA: __/__/__
MODELO: SÉRIE: NÚMERO:
DESVIO [ mm ]
o
N TIPO DE ENSAIO
MEDIDO MEDIA ADMISSÍVEL

01

02

03

04

05
EXEMPLO – Testes em Torno
1 2 3 4 5 6

10

1 - Placa Universal de 3 Castanhas 6 - Cabeçote Movel ou Mangote


2 - Barramento ou Guias 7 - Bandeja
3 - Fuso 8 - Base
4 - Carro Porta-Ferramentas 9 - Painel de Comandos
5 - Porta-Ferramentas 10 - Estrutura
Testes em Torno– Nível do barramento

Esquema Comprovação Tolerâncias [mm].


Admissível Verificada
Barramento plano na 0,02
direção longitudinal em
verificado com o nível 1000
posição “A”
IDEM com o nível 0,02
posição “B” em
1000
Barramento plano na ±0,02*
direção transversal em
verificado com o nível 1000
posição “C”
Testes em Torno – Nível do Barramento

Posição B Posição C
Testes em Torno – Paralelismo do barramento

Esquema Comprovação Tolerâncias [mm].


Admissível Verificada
Paralelismo entre o 0,02
prisma do cabeçote em
móvel e o movimento 1000
da mesa
Testes em Torno – Cabeçote Móvel

Esquema Comprovação Tolerâncias [mm].


Admissível Verificada
Paralelismo entre o eixo 0,02
do cabeçote móvel e o em
movimento longitudinal 100
da mesa verificado num
plano vertical com o
relógio posição “A”.
IDEM num plano 0,01
horizontal com o relógio em
posição “B”. 100
Testes em Torno – Cabeçote Móvel

Posição B

Posição A
Testes em Torno – Batida da Placa Universal

Esquema Comprovação Tolerâncias [mm].


Admissível Verificada

Batida da placa 0,08


Ajustes nas Máquinas

Quando o resultado das avaliações de uma máquina diferem


dos valores esperados, é uma indicação de que o seu
desempenho não será satisfatório.

As tolerâncias dimensionais ou geométricas das peças usinadas


podem ficar fora da faixa esperada, exigir o seu retrabalho, ou
pior, refugo.

O problema pode ser resolvido por meio do ajuste das partes da


máquina. Estes ajustes podem ser por meio de parafusos para
reduzir folgas ou modificar a posição das partes.
Torneamento entre Pontas – Centragem do
Cabeçote Móvel

Parafuso de ajuste

Para a efetuar o torneamento entre pontas é preciso que a contra-


ponta esteja posicionada de forma coaxial com a placa universal.
Aplainamento – Movimento linear do torpedo

Parafusos de ajuste

Para o aplainamento é preciso que o eixo do movimento do torpedo


seja paralelo à superfície da mesa.
FIM

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