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FACULDADE ANHANGUERA – UNIDERP

LICENCIATURA EM FILOSOFIA

ELLEN CRISTINA GONÇALVES CARDOSO

DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA IGUALDADE DE


GÊNERO NO ESPAÇO ESCOLAR

Brasília
Outubro de 2019
ELLEN CRISTINA GONÇALVES CARDOSO

DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA IGUALDADE DE GÊNERO NO ESPAÇO


ESCOLAR

Produção Textual Individual apresentada ao curso


de Licenciatura em Filosofia para as disciplinas:
Psicologia da Educação e da Aprendizagem, Ética
Política e Sociedade, Políticas Públicas da
Educação Básica, Educação e Diversidade,
Práticas Pedagógicas: Gestão da Aprendizagem e
Ed – Interpretação de Texto.

Tutor à Distância: João Valdivino Lima Ferreira

Brasília
Outubro de 2019
SUMÁRIO
1. Introdução.................................................................................................................. 4
2. ADOLESCÊNCIA .................................................................................................... 1
3. DESIGUALDADE DE GÊNERO ............................................................................ 2
4. desigualdade de gênero na escola.............................................................................. 3
4.1. Estereótipos de gênero ....................................................................................... 4
5. Como combater os estereótipos de gênero ................................................................ 6
5.1. Legislação .......................................................................................................... 7
6. Considerações finais .................................................................................................. 1
7. Referências ................................................................................................................ 2
1. INTRODUÇÃO

Este trabalho objetiva debater o percurso das mulheres na educação e


na sociedade, em específico no Brasil e os obstáculos que estas encontraram e
encontram até hoje, além de mostrar como a legislação procura protegê-las e
possibilitar que homens e mulheres percorram os mesmos caminhos sem
obstáculos impostos pelo seu gênero.

No Brasil, as mulheres só foram inclusas na escola depois de muitos


anos e muito tempo depois tentaram proibi-las até mesmo de praticarem
esportes, sempre com foco em mantê-las submissas e delicadas, dentro de um
padrão criado sem embasamento científico e perpetuado por alguns até os dias
atuais, inclusive dentro das escolas.

Isto é preocupante, pois o período da infância e adolescência é o


momento que os jovens formam seu pensamento crítico e uma criticidade
permeada de preconceitos nada mais é do que alienação. Meninos ainda são
impedidos de brincarem com bonecas ou de praticarem ballet e meninas ainda
precisam ouvir coisas como “futebol é um esporte muito agressivo para
mulheres”.

Além disso, a violência contra a mulher aumenta significativamente


todos os anos e há uma grande relação entre esse fator e os estereótipos
perpetuados. Homens são incentivados a serem agressivos e violentos e
enxergarem mulheres como seres inferiores, em contrapartida, mulheres são
criadas para se tornarem inferiores e submissas ao homens.

Por meio da apresentação de dados, fatos históricos e leis o texto a


seguir fomenta o debate sobre estereótipos de gênero e suas consequências,
além de explicitar como adultos possuem grande influência no desenvolvimento
da noção de igualdade nas crianças.
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2. ADOLESCÊNCIA

Não se sabe ao certo quando se inicia o período compreendido como a


adolescência, estima-se que este tenha início quando o indivíduo alcança a
idade entre 11 e 12 anos. Este é o momento em que os seres humanos
transitam da infância para a idade adulta e é também neste período em que se
inicia a tomada de responsabilidade e assumem-se os papéis sociais ao se
tornarem adultos.

A adolescência é o período do desenvolvimento


compreendido entre os 12 e os 18 anos, geralmente. De modo geral,
pode ser entendida como o período de transição para a idade adulta.
É um período marcado por mudanças bem delimitadas, mas também
permeado por questões culturais e sociais bastante típicas. Podem
ser identificados alguns marcadores biológicos, culturais e sociais que
determinam o entendimento sobre a adolescência. A adolescência
sinaliza o término da infância e aponta para uma gama de
experiências ricas e diversificadas que prepararão o jovem para
assumir os papéis sociais da vida adulta. (FREITAS; PINTO;
FERRONATO, pg. 127, 2016)

A fase da adolescência é permeada por mudanças neurais, hormonais e


sociais, é também neste período que os jovens passam a afirmar sua
identidade e passam a ter um grande desenvolvimento da personalidade.
Devido a isso, as situações vivenciadas pelos adolescentes podem ter grande
influência na vida adulta.

Em um estudo publicado em 2017, que contou com a


cooperação de voluntários americanos, cientistas avaliaram a
personalidade dos participantes, com idades entre oito e 12 anos, e
repetiram o procedimento três, sete e dez anos depois. Em paralelo,
os voluntários registraram experiências estressantes ou adversas que
vivenciaram na adolescência.
A pesquisa mostrou que situações de adversidade que
estavam fora do controle dos participantes - como o divórcio dos pais
ou um acidente de trânsito - foram associadas ao aumento da
instabilidade emocional ao longo do tempo, tanto na adolescência
quanto na idade adulta. (JARRETT, Christian. BBC Future, 2018)
2

Estas referências mostram que a adolescência é extremamente


importante para o desenvolvimento humano, por isso, quem convive com um
adolescente deve ter cuidado redobrado para não perpetuar preconceitos como
os estereótipos de gênero.

A fase da infância e adolescência é o momento em que os jovens


passam a questionar e enxergam o mundo e suas estruturas de forma mais
crítica e um ambiente tomado de estereótipos tende a distorcer as conclusões
que os adolescentes terão.

3. DESIGUALDADE DE GÊNERO

Comumente preconceitos que associam mulheres a serviços domésticos


e homens a serviços braçais são perpetuados em diversos ambiente como a
escola e a igreja, e estes preconceitos em sua grande maioria são difundidos
devido à falta de conhecimento.

O grande problema está no fato de que esses preconceitos causam


traumas, segregação, exclusão e em caso mais extremos podem levar à morte.
De acordo com o Mapa da Violência de 2015 (PG. 27), o Brasil possui uma
taxa de 4,8 homicídios por 100 mil mulheres, ocupando a 5ª posição num grupo
de 83 países.

Esses dados refletem uma sociedade que avança em diversos quesitos,


mas ainda é tomada pela desigualdade de gênero. As mulheres continuam
sendo vítimas enquanto uma grande massa de homens continua se
enxergando como superiores.

Essa noção de superioridade tem suas raízes ainda na infância, quando


pais e professores usam de expressões como “coisa de menino e coisa de
menina” ou ainda quando classificam, por exemplo, que chorar é uma atitude
feminina, pois homens não choram ou que agressividade e impulsividade são
qualidades masculinas.

Geralmente, esses estereótipos atribuem atitudes passivas as mulheres


e atitudes ativas aos homens e perpassam uma imagem de que mulheres
3

precisam ser protegidas e por isso são inferiores e homens devem proteger,
logo são superiores.

4. DESIGUALDADE DE GÊNERO NA ESCOLA

Para falar sobre desigualdade de gênero na escola é preciso, em


primeiro lugar, analisar o processo histórico da escolarização de mulheres.
Quando os europeus chegaram ao Brasil e assumiram o controle da educação,
o principal interesse era o de formar culturalmente os homens que compunham
a elite branca e neste processo as mulheres foram excluídas do sistema
escolar, já que as principais atividades designadas à elas eram o lar e os
trabalhos domésticos.

Desde a primeira escola de ler e escrever, erguida


incipientemente lá pelos idos de 1549, pelos primeiros jesuítas aqui
aportados, a intenção da formação cultural da elite branca e
masculina foi nítida na obra jesuítica. As mulheres logo ficaram
exclusas do sistema escolar estabelecido na colônia. Podiam, quando
muito, educar-se na catequese. Estavam destinadas ao lar:
casamento e trabalhos domésticos, cantos e orações, controle de
pais e maridos.
Curiosamente, esta discriminação foi percebida pelos índios
brasileiros, que a achando injusta, foram solicitar ao Pe. Manoel da
Nóbrega a entrada também das suas filhas na escola de ler e
escrever, fato que fez o jesuíta enviar uma carta à Rainha de Portugal
solicitando a permissão necessária para o ensino das moças. [...]
Contudo, Dona Catarina, Rainha de Portugal, negou o pedido
devido às ‘conseqüências nefastas’ que o acesso das mulheres
indígenas à cultura da época pudesse representar. (STAMATTO,
Maria Inês Sucupira, 2002, pg. 2)

As mulheres portuguesas não tinham acesso às escolas, pois estas


eram destinadas aos meninos, com isso pouquíssimas mulheres eram
alfabetizadas. Sendo assim, ao chegarem ao Brasil e encontrarem mulheres
“selvagens”, os portugueses não teriam interesse em educá-las, mesmo que os
índios tenham tentando solicitar o ensino da moças.
4

No século XVI, na própria metrópole não havia escolas para


meninas. Educava-se em casa. As portuguesas eram, na sua maioria,
analfabetas. Mesmo as mulheres que viviam na Corte possuíam
pouca leitura, destinada apenas ao livro de rezas. Por que então
oferecer educação para mulheres ‘selvagens’, em uma colônia tão
distante e que só existia para o lucro português? (RIBEIRO, 2000,
p.81 apud STAMATTO, 2002, p.2)

Foi por volta de 1755 que as mulheres começaram a ser inclusas


oficialmente nas escolas, após as reformas pombalinas e um pouco depois se
abriu espaço para as mulheres no magistério.

Esta situação paulatinamente foi se modificando com a


permissão para a freqüência às salas de aula para as meninas, desde
as reformas pombalinas; a abertura e instalação de escolas régias
para o público feminino, embora o ensino fosse feito separadamente
por sexo, ou seja, somente professoras mulheres podiam dar aulas
às meninas e professores homens aos meninos e nunca as meninas
estariam ao lado dos meninos na mesma sala de aula.
Com Pombal, ao menos oficialmente, as meninas entram na
escola e abre-se um mercado de trabalho para as mulheres: o
magistério público. (STAMATTO, Maria Inês Sucupira, 2002, pg. 3)

Atualmente a constituição federal (1988) assegura que “todos são iguais


perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, mas ainda é possível ver
discriminações transfiguradas de costumes que são utilizados para diferenciar
homens e mulheres ou meninas e meninos. Como quando se afirma que
futebol é um esporte de menino e que meninas não deveriam praticá-lo ou
ainda optarem por um esporte ‘mais feminino’. Esse é só um exemplo que
mostra que muitos ainda enxergam a mulher como um ser delicado e até
mesmo inferior ao homem.

4.1. Estereótipos de gênero


O espaço escolar é permeado de preconceitos e estes se reforçam até
mesmo nos conteúdos apresentados. Lins, Machado e Escoura (2016)
apontam um excelente exemplo disto, a forma como a reprodução humana é
apresentada pela biologia na escola:
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Nas aulas de biologia, por exemplo, aprendemos que a


reprodução humana acontece a partir da corrida dos
espermatozóides até o óvulo. Pesquisas na área da reprodução,
contudo, mostram que a imagem do óvulo à espera da fecundação
pelos espermatozóides está muito mais relacionada aos estereótipos
de feminilidade (passiva) e masculinidade (ativa) do que ao processo
biológico de fecundação. (LINS; MACHADO; ESCOURA, p. 18,
2016)

Alves (2014) explica como ocorre realmente o processo de fecundação


do óvulo e ainda levanta um excelente questionamento: por que esse processo
é ensinado da maneira como ele é ensinado? Porque os padrões de gênero
ainda se perpetuam e são utilizados como base para a realidade.

Alves argumenta que segundo artigos científicos, o espermatozóide não


possui força suficiente para penetrar no óvulo. Para que ocorra a fecundação
as superfícies do óvulo e do espermatozóide se grudam e com isso ocorre um
“trabalho em conjunto”. Uma realidade um pouco diferente do que é
apresentado em biologia durante o ensino fundamental e médio.

Entretanto, comportamentos baseados em estereótipos não se


restringem apenas ao conteúdo das aulas, mas também à forma como os
alunos e alunas são abordados por professores, educadores e coordenadores.
Por mais que pensamentos como “futebol vai contra a natureza feminina”
sejam ultrapassados e representem a década de 40, é comum que ainda hoje
pensem que mulheres e meninas não sejam capazes de montar times de
esportes considerados violentos ou ainda que exijam uso da força.

Segundo Lopes (2019), durante a Era Vargas mulheres foram proibidas


de praticarem diversos esportes – dentre eles o futebol -, pois estes eram
considerados atividades masculinas e que iam contra o que era natural da
mulher. E essa proibição foi respaldada por um Decreto:

Art. 54. Às mulheres não se permitirá a prática de desportos


incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este
efeito, o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias
instruções às entidades desportivas do país. (DECRETO-LEI Nº
3.199, ART. 54)
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Embora quarenta anos depois tenha acontecido a regulamentação do


futebol feminino, as consequências deste decreto se refletem até hoje e se
estendem até o âmbito escolar. Meninas recebem pouco ou nenhum incentivo
para a prática de determinados desportos, são desencorajadas a seguirem
seus sonhos no caminho esportivo e quando perpassam esses obstáculos
recebem julgamentos por praticarem algo considerado masculino e enfrentam
um ambiente tomado por homens e com pouquíssima representatividade
feminina.

Apesar de que as mulheres ainda são as mais afetadas por esses


estereótipos, elas não são as únicas. Por vezes homens são obrigados a
anular seus sentimentos e impõe-se a eles uma falsa masculinidade. Enquanto
as meninas precisam ser vistas como frágeis, os meninos precisam ser fortes e
viris, e por vezes acreditam que todos os meninos já nascem sabendo jogar
futebol, por exemplo, ou ainda que nenhum menino deveria praticar dança.

5. COMO COMBATER OS ESTEREÓTIPOS DE GÊNERO

Os estereótipos de gênero desencadeiam em machismo, sexismo e


homofobia, pessoas que não atendem expectativas de gênero da sociedade
são designadas como homossexuais, e estes são visto como inferiores assim
como as mulheres, resultando em mais violência e agressão. Logo, é preciso
buscar a melhor forma de combater o preconceito e uma das formas mais
eficientes de alcançar a equidade é por meio do diálogo.

Por meio do diálogo transmite-se conhecimento e esta é a maior arma


para erradicar o preconceito. E a conversa deve começar dentro de casa, entre
pais, responsáveis, crianças e adolescentes. E se estender para o ambiente
escolar aonde professores, tutores e coordenadores podem promover rodas de
conversas, eventos e seminários que propiciem a oportunidade de ter contato
com a diversidade e enxergá-la como algo normal.
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Pais e professores podem sentir-se desconfortáveis e perdidos ao


tentarem abordar o tema sobre desigualdade de gênero com as crianças. Para
facilitar o momento de conversa podem-se usar livros, vídeos e jogos que falem
sobre o tema. O curta “Minha vida de João”, por exemplo, ilustra de forma
divertida como ocorre a construção da masculinidade de um garoto e pode
ajudar a levantar o debate e questionamento sobre as imposições sociais que
ocorrem sobre os seres humanos desde a infância.

Entretanto, o caminho para erradicação completa dos preconceitos é


longo e é preciso garantir a segurança das minorias durante esse processo, por
isso faz-se necessária a criação de políticas públicas que visem os grupos
minoritários como mulheres, homossexuais e negros.

5.1. Legislação
Todavia, os esforços do governo para debater sobre gênero e outras
questões e eliminar preconceitos e estereótipos da escola não surgiram
recentemente. Em 2006 o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o
projeto “Gênero e Diversidade na Escola”. Uma oficina ofertada para
professores e coordenadores da rede pública que promovia a discussão e
possibilitava a quebra de preconceitos.

O Plano Nacional de Educação – PNE (2014) em seu Art. 2º apresenta


como diretriz a universalização do atendimento escolar e a erradicação de
qualquer forma de discriminação. O mesmo documento apresenta como meta –
dentre outras – a alfabetização plena de todas as crianças até o terceiro ano do
ensino fundamental. Tendo em vista isto, cabe-se a interpretação de que
preconceitos (incluso os de gênero) não devem ser tolerados no ambiente
escolar.

A Agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da


ONU objetiva combater até 2030 as desigualdades dentro dos países, dentre
elas a desigualdade de gênero além de buscar promover o empoderamento de
mulheres e meninas em todos os espaços.
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Alcançar o potencial humano e do desenvolvimento


sustentável não é possível se para metade da humanidade continuam
a ser negados seus plenos direitos humanos e oportunidades.
Mulheres e meninas devem gozar de igualdade de acesso à
educação de qualidade, recursos econômicos e participação política,
bem como a igualdade de oportunidades com os homens e meninos
em termos de emprego, liderança e tomada de decisões em todos os
níveis. (Assembleia Geral da ONU, 2015)

Como referenciado até aqui, a legislação tem implementado medidas


para a erradicação do preconceito contra mulheres e meninas e cabe aos pais
e professores dar continuidade na luta contra o machismo e o preconceito de
gênero. Há muito tempo a mulher vem sendo inferiorizada, controlada, punida e
morta apenas por ser mulher e esta realidade tende a se estender por muitos
anos e a única forma de combater totalmente essa desigualdade social é por
meio da união entre justiça e sociedade.

É necessário continuar implementando políticas públicas que permitam e


incentivem o acesso da mulher a espaços de grande visibilidade, como o meio
político. Além de incentivar o empoderamento da mulher, para que desde
pequenas elas entendam que podem e merecem alcançar os mesmos espaços
que os homens.

Promover atividades que permitam e incentivem que meninas e meninos


assumam as mesmas responsabilidades e as mesmas posições é um auxílio
para criar uma base sólida para a igualdade de gênero. Cabe também aos
educadores e responsáveis se policiar para não reproduzir frases como “coisa
de menino” ou “faz algo como uma menina”, pois essas pequenas atitudes
constroem um caminho cada vez mais desigual para homens e mulheres.

Os adultos são vistos como “espelhos” para as crianças e por vezes elas
desejam ser como aquele adulto que admiram, por isso a mudança deve
começar dentro de cada indivíduo, independente da sua idade. Atitudes que
incentivem meninas a correrem atrás dos seus sonhos e meninos a
respeitarem e enxergarem as meninas como um indivíduo em sua plenitude
propiciarão um mundo mais igualitário e melhor para todos.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os estereótipos de gênero são perpetuados há décadas e mesmo com os


esforços da legislação em tentar promover igualdade entre meninos e meninas o
caminho ainda é longo, entretanto nunca é tarde para buscar a equidade de gênero.
O ambiente escolar é propício para iniciar essa revolução, isto porque é a fase em
que as crianças e os adolescentes estão formando a base dos pensamentos que
terão durante toda a vida. É por isso que pais e professores devem primeiramente
livrar-se de preconceitos, pois os adultos são as maiores inspirações das crianças e
adolescentes e a melhor forma de acabar com os estereótipos é por meio da
informação e do conhecimento. Todos os argumentos e referências aqui
apresentados mostram que – embora não seja de conhecimento de todos – homens
e mulheres podem sim ocuparem os mesmo espaços, seja no futebol ou na dança e
é extremamente injusto acabar com um sonho devido à ignorância. Devemos
almejar um mundo igualitário e esta mudança deve começar dentro de casa e da
sala de aula, para que assim não percamos mais um excelente dançarino ou uma
exímia jogadora.
7. REFERÊNCIAS

JARRETT, Christian. Como a adolescência molda a nossa personalidade. BBC


News Brasil, 2018. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-
45090342>. Acesso em: 09 de out. 2019.

WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da violência 2015: homicídio de mulheres no


Brasil. 1ª. ed. Brasília DF: Flacso Brasil, 2015. 83 p. Disponível em:
<http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf>.
Acesso em: 9 de out. 2019.

STAMATTO, Maria Inês Sucupira. Um olhar na historia: a mulher na escola.


(BRASIL: 1549 – 1910). Programa de Pós-Graduação em Educação - UFRN, Rio
Grande do Norte, 2002. Disponível em:
<http://www.sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe2/pdfs/Tema5/0539.pdf> Acesso em:
9 out. 2019.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do


Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988 .

ALVES, Luíza. Sobre verdades e óvulos. PECEP, 2014. Disponível em:


<https://pecep.wordpress.com/2014/04/21/sobre-verdades-e-ovulos/>. Acesso em:
09 de out. 2019.

LOPES, Larissa. Mulheres passaram 40 anos proibidas por lei de jogar futebol
no Brasil. Jornal da USP, 13 de Junho de 2019. Disponível em:
<https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/mulheres-passaram-40-anos-sem-
poder-jogar-futebol-no-brasil/>. Acesso em: 14 de out. de 2019.

BRASIL. Lei-Decreto Nº 3.199, 14 de Abril de 1941, Estabelece as bases de


organização dos desportos em todo o país. Portal da câmara dos deputados.
Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-
3199-14-abril-1941-413238-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 14 de out. de
2019.
FREITAS, Márcia de Fátima Rabello Lovisi de; PINTO, Rosângela de Oliveira;
FERRONATO, Raquel Franco. Psicologia da educação e aprendizagem.
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2016.

BIANCO, Reginaldo. Minha vida de João. Instituto Promundo, ECOS, Instituto


PAPAI, Salud y Género. 2017. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=43iadIjzLLI>. Acesso em 14 de out. 2019.

BRASIL. Lei Nº 13.005, 2014, Aprova o plano nacional de educação - PNE e dá


outras providências. Portal do PNE – MEC. Disponível em:
<http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-
educacao-lei-n-13-005-2014>. Acesso em: 15 de out. 2019.

BASTOS, Cristiano. Projeto gênero e diversidade na escola faz sucesso ao


enfrentar tabus. Ministério da Educação, 2006. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/202-264937351/7344-sp-1974577936>.
Acesso em: 15 de out. 2019.

ONU, Assembleia Geral das Nações Unidas. Transformando nosso mundo: a


agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, 2015. Disponível em: <
https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. Acesso em: 15 de out. 2019.

LINS, Beatriz Accioly; MACHADO, Bernardo Fonseca; ESCOURA, Michele.


Diferentes, não desiguais: a questão de gênero na escola. 1ªed. São Paulo:
Editora Reviravolta, 2016.

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