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1.1 INTRODUÇÃO
1.4.1 A Clínica
A empresa bicho bacana é uma clínica veterinária e hotel canino localizada na avenida
André Magi 1530 próximo ao supermercado Aurora, a empresa é de propriedade da veterinária
Priscilla Biazzi Nascimento.
No que diz respeito a espaço físico o consultório segue as normas do conselho regional
de medicina veterinária de Mato Grosso a respeito de estabelecimentos desta espécie, possuindo
então uma recepção / área de espera, sala de medicamentos, sala de consultas / área de
internação, durante o período do estágio a clínica estava passando por um processo de reforma
do centro cirúrgico, e ampliação do espaço anexo onde funciona o hotel canino.
Figura 4: A – Área de Recepção da clínica, B – Área de consultório.
A B
A B
Toda a Anamnese era realizada com o animal ainda no chão junto ao tutor, ou dentro da
caixa de transporte caso o mesmo tivesse sido levado ao consultório desta forma, o
procedimento era realizado desta forma pensando o maior conforto do animal, já que por vezes
o processo de anamnese pode vir a se estender, tendo em vista que o animal já se encontro em
um ambiente estranho e importante que se tome medidas para que o mesmo permaneça
tranquilo, a fim de que não haja alterações no parâmetros a ser analisado.
Após a Anamnese era realizado o exame clinico geral, e especifico a depender da queixa
principal apresentada pelo proprietário, os dados obtidos na anamnese e no exame clinico eram
registrados em fichas clinicas como as do modelo abaixo:
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A B
Nos dias em que haviam animais hospedados no hotel, após o atendimento dos animais
internados, seguia – se a rotina de alimentação dos animais e limpeza dos recintos do Hotel, ao
fim da tarde os animais do hotel eram levados a um passeio.
Tabela 2: Afecções acompanhadas durante o estágio na clínica Bicho Bacana de Junho a Agosto de
2018
Atendimentos realizados em Cães Atendimento Realizado em Felinos
Casuística Clinica Nº de Animais Casuística Clinica Nº de Animais
Vacinação 50 Vacinação 11
Parvovirose 9 Urolitise Vesical 3
Erliquiose 5 Insuficiência Renal 2
Leishmaniose cutânea 2 PIF 1
Cinomose 1
Urolitiase vesical 1
Atropelamento 2
Piometra 2
TVT 2
Diagnostico de Gestação 1
Otite 5
Dermatites 10
Pneumonia 1
Total 90 Total 17
Fonte: Elaborado pelo autor
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Como podemos observar na tabela acima 57% dos casos atendidos se tratavam da
realização de protocolo vacinal, destes 87,5% dos casos se tratavam de protocolo pediátrico de
imunização, 12,5% Reforço contra raiva.
As condutas clinicas adotadas em cada caso, estão descritas resumidamente na tabela
abaixo:
Tabela 2: Condutas clinicas acompanhadas durante o estágio.
Casuística Exames Complementares Tratamento Recomendado
Clinica Laboratoria Outros Internação Cirurgi Eutanási Farmacol
is a a ógico (em
domicilio
)
Erliquiose Elisa* - 3 casos 2 casos
Leishmaniose DPP®; - - 2 casos
Elisa*
Parvovirose Hemograma - 9 casos - - -
Cinomose Elisa* - - - - 1 caso
Urolitiase Urinalise* Radiografia 2 casos 1 caso* - 1 caso
Vesical Hemograma *
Ultrassom
Insuficiência Hemograma - 2 casos
Renal Bioquimico
Urinalise
Atropelamento - Radiografia 1 caso 1 caso* 1 caso
*,
Ultrassom.
Piometra Hemograma Ultrassom 2 caso 2
casos*
TVT - Histopatolo - - - 2 casos
gia
Otites Cultura 5 casos
Bacteriana
Dermatites Raspado de 10 casos
Pele – Luz
de Wood
Cultura
Bacteriana
Pneumonia Hemograma 1 caso
Raio X
PIF Elisa* 1 caso 1 caso*
Fonte: Elaborado pelo autor
Os exames laboratoriais apresentados na tabela acima com a utilização de um * foram
realizados pelo laboratório veterinário São Francisco, as amostras foram coletadas na clínica e
encaminhadas ao laboratório. Os procedimentos cirúrgicos indicados com * foram realizados
na clínica veterinária Pronto Vet pois a clínica Bicho Bacana não possui centro cirúrgico.
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Dos 49 animais atendidos durante o período (animais que apresentavam quadro clinico),
39 tiveram progressão do quadro favorável, 10 vieram a óbito, e 1 dos atendimentos (cão,
macho, SRD, 7 anos, quadro de cinomose canina) não retornou a clínica para acompanhamento
do tratamento, desta forma não obtivemos informação a respeito da evolução clínica do
paciente. O gráfico abaixo traz os óbitos descriminados.
PERCENTUAL DE ÓBITOS
Atropelamento Piometra
10% 10%
Leishmaniose
20%
Parvovirose
40%
Erliquiose
20%
Com relação aos óbitos, as evoluções dos quadros ocorreram da seguinte forma:
1 – Atropelamento – Um cão SRD, macho de 2 anos, foi levado a clínica apresentando
múltiplas lesões decorrentes de um atropelamento, após avaliação clínica e a realização de
exame de ultrassom foi possível diagnosticar rompimento do baço, lesão pulmonar, em vista da
gravidade do quadro do animal, em consulta ao tutor decidiu – se pela realização da eutanásia.
2 – Parvorisose – Paciente 1: Cão, fêmea SRD, 4 meses apresentando quadro grave de
diarreia sanguinolenta, foi realizada a internação do animal no mesmo dia, iniciando
imediatamente o tratamento com metoclopramida em infusão contínua, diluída na dose de 1
mg/kg, SID; fuidoterapia, ringer lactato; cefoxitina 30 mg/kg, IV, TID. O quadro evoluiu para
óbito nas primeiras 24 horas.
O paciente 2: Cão, Macho SRD, 3 meses; paciente 3: Cão, fêmea aproximadamente 2
meses, SRD, paciente 4: Cão, fêmea, aproximadamente 3 meses, os tutores recusaram a
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internação recomendada, o óbito dos mesmos foi confirmado após retornos telefônicos para
acompanhamento dos pacientes.
3 – Erliquiose: Os dois pacientes eram cães, machos, SRD, sendo que o paciente 1
possuía aproximadamente 2 anos, e o paciente 2 aproximadamente 5 anos, ambos os animais
foram diagnosticados com erliquiose e encaminhados para os domicílios com recomendações,
e prescrição do seguinte tratamento: Doxiciclina, na dose de 5mg/kg, via oral, duas vezes ao
dia durante vinte dias seguidos; vitamina B1(suplemento), na dose de 0,1ml/kg via oral, duas
vezes ao dia, durante vinte dias seguidos; vitamina C (suplemento) via oral, dose de 1 ml, duas
vezes ao dia, durante 20 dias consecutivos e sarolaner (ectoparasiticida), dose de 2mg e repetir
a aplicação a cada 35 dias para controle dos artrópodes. Após contato telefônico com os tutores,
que não retornaram para uma nova consulta fomos informados que os pacientes vieram a óbito,
não nos foi possível identificar se os animais vieram a óbito por conta de complicações da
Erliquiose ou infecções secundárias.
4 – Piometra: O paciente que veio a óbito era uma cadela, SRD com 7 anos, Com o
diagnóstico, a paciente foi internada no mesmo dia, iniciando- se imediatamente o tratamento
com fluidoterapia, Ringer lactato + Vitamina B12; Tramal 0,45ml/kg, SC, BID; Cefalexina
1,6ml/kg, IV, BID; Ranitidina 0,9ml/kg, SC, BID; Dipirona 0,5ml/kg, IV, BID. E após dois
dias foi encaminhada a outro profissional para realização de intervenção cirúrgica, já que a
clínica Bicho Bacana não possui centro cirúrgico. A cadela foi submetida a cirurgia de
ovariosalpingohisterectomia. Na intervenção cirúrgica observou-se que o caso de piometra era
mais grave, pois esta estava rompida, a qual agravou o quadro do animal. Após o procedimento
a paciente permaneceu internada. Após 3 dias internada a paciente veio a óbito, devido a
septicemia pela grande infecção causada devido ao rompimento da piometra.
5 – Leishmaniose – Os animais foram levados a clínica veterinária apresentando,
emagrecimento progressivo, pelos com aspectos opaco e quebradiço, formação de crostas, e
crescimento exagerado das unhas, com base na anamnese e nos sintomas clínicos os animais
foram colhidas amostras de sangue dos animais e encaminhadas para laboratório com a suspeita
clinica leishmaniose, foi realizado o exame DPP® recomendado pelo MS como forma de
triagem e após o resultado positivo, realizou – se a prova Elisa como confirmatório, após novo
positivo, os tutores foram informados e realizou – se a Eutanásia como recomendado pelo
ministério da Saúde.
Durante a realização do estágio os casos que me chamaram atenção foram os dois
diagnósticos positivos para Leishmaniose, após o resultado dos exames, quando os tutores
foram chamados ao consultório a veterinária explicou aos mesmos, que existem estudos que
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2. CAPÍTULO 2: LEISHMANIOSES
2.1.1 Etiologias
A leishmaniose visceral também pode ser chamada de calazar e é causada por um
protozoário do gênero Leishmania. Feitosa et al. (2000) afirmaram que as leishmanias fazem
parte de dois grandes grupos: o grupo que causa a leishmaniose tegumentar (leishmaniose
cutânea, mucocutânea e cutânea difusa) e, o grupo que causa a leishmaniose visceral. O grupo
da leishmaniose visceral é composto pelas leishmanias do complexo Leishmania donovani, que
compreende a Leishmania donovani, a Leishmania infantum e a Leishmania chagasi. Nas
Américas, o agente etiológico é a L. chagasi, enquanto que na Europa, Ásia e África, os agentes
responsáveis são a L. infantum e a L. donovani. No Brasil, a L. chagasi, espécie e a L. infantum
são os principais agentes da Leishmaniose Visceral tanto nos cães quanto nos humanos
(CAMARGO et al., 2007).
Tabela 3 – Espécies de Leishmania encontradas na américa descritas em Humanos e Animais e formas
de apresentação clínica da doença no Brasil.
Espécies de Leishmania Formas clinicas de apresentação
Humanos Caninos
Leishmania Chagasi Visceral Visceral
(sinônimo L. infantum)
Leishmania Amanzonensis Cutânea localizada e cutânea difusa
Leishmania (viannia) Brasilienses Cutânea localiza, cutânea disseminada, Cutânea
Cutaneomucosa
Leishmania Panamensis Cutânea localizada Cutânea
Leishmania peruviana Cutânea localizada Cutânea
Leishmania guyanensis Cutânea Localizada
Leishmania lainsoni Cutânea localizada
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2.1.2 Epidemiologias
Esse grupo de doenças é transmitido pela picada do inseto vetor, dípteros da família
Psychodidae, subfamília Phlebotominae (LAISON e SHAW,1978 apud ANDRADE e FARIA,
2012). Elas constituem doenças endêmicas em países tropicais, subtropicais e temperados,
ocorrendo em 88 países do mundo (LANGONI, 2018). Segundo o índice DALY (Disability-
Adjusted Life Years), que foi desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para
avaliar a relevância de cada doença, são perdidos 2 milhões de anos de vida devido às
leishmanioses. Esse índice reflete o tempo perdido de vida devido a doença debilitante ou
devido a morte prematura (SHCARMM, 2004). Ultimamente tem ocorrido uma expansão das
áreas endêmicas, o que acarreta aumento no número de casos registrados da doença.
Considerando que em poucos países a notificação é compulsória, estima-se que a
incidência das leishmanioses seja subestimada, de acordo com a OMS, estima-se que entre 1,5
e 2 milhões de novos casos ocorram anualmente (LANGONI, 2018).
São vários os reservatórios para a Leishmaniose visceral, na área urbana, o cão (canis
familiaris) é a fonte de infecção mais importante. Tem – se verificado que a enzootia canina
precede a ocorrência da doença nos humanos, em regiões com grande número de casos em cães,
têm – se observado ocorrência elevada da doença em humanos (LANGONI, 2018).
O parasita pode se manter abrigado naturalmente também em animais silvestres, como
os carnívoros das espécies Lycalopex vetulus (raposa-do-mato) e Cerdocyon thous (cachorro-
do-mato) e nos gambás da espécie Didelphis albiventris. Além destes, equídeos e roedores
também têm sido identificados como reservatórios. Eventualmente, a leishmaniose visceral
pode acometer o gato. Os gatos são suscetíveis tanto para a leishmaniose visceral quanto para
a leishmaniose tegumentar (SCHIMING, 2012).
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matéria orgânica e de baixa densidade luminosa (FEITOSA et al., 2000; CAMARGO et al.,
2007).
Durante o repasto sanguíneo em um hospedeiro vertebrado infectado, o flebotomídeo
ingere macrófagos parasitados por formas amastigotas de Leishmania sp. Estas sofrem divisão
binária, multiplicação e diferenciação em formas paramastigotas, as quais colonizam o esôfago
e a faringe do vetor, onde permanecem aderidas ao epitélio pelo flagelo. Diferenciam-se em
formas promastigotas metacíclicas, que são as formas infectantes. O ciclo biológico completa-
se com a picada do flebótomo infectado e subsequente inoculação de formas promastigotas do
parasita na corrente sanguínea de um novo hospedeiro vertebrado (IKEDA-GARCIA e
MARCONDES, 2007).
2.1.4 Patogenia
As formas infectantes do protozoário são liberadas pelo vetor na epiderme do
hospedeiro e fagocitadas por células do sistema mononuclear fagocitário. No interior dos
macrófagos diferenciam-se em formas amastigotas, que se multiplicam intensamente por
divisão binária. Os macrófagos, repletos de amastigotas, tornam-se desvitalizados e rompem-
se liberando essas formas, que serão fagocitadas por novos macrófagos em um processo
contínuo. Ocorre então a disseminação hematogênica e linfática para outros tecidos ricos em
células do sistema mononuclear fagocitário (IKEDA-GARCIA e MARCONDES, 2007).
Com a inoculação do protozoário (forma promastigota) na pele do caõ , promove-se
inicialmente uma resposta inflamatória local e a fagocitose do parasito por macrófagos, no
interior dos quais perdem o flagelo e se transformam em amastigotas, que se multiplicam por
divisão binária no interior dessas células, podendo rompê-las e serem fagocitadas por outros
macrófagos, até a sua disseminação, nos animais suscetíveis, para qualquer órgaõ , tecido ou
fluido corporal, mas particularmente para órgaõ s linfóides (linfonodos, medula óssea, baço e
fiǵ ado) (FARIA e ANDRADE, 2012).
Na LVC, a resposta imune é basicamente mediada por células T auxiliares, sendo que a
resposta celular (Th1) está normalmente associada à capacidade do hospedeiro em controlar a
infecção pela produção de citocinas pró inflamatórias (interleucinas IL-2, IL-6 e IL-12, fator de
necrose tumoral - TNF-α, e interferon gama - IFN-γ), e a resposta humoral (Th2) está
correlacionada com a progressão da doença pela produção de citocinas anti-inflamatórias (IL-
4, IL-5, IL-6, IL-10 e IL-13, e fator transformador do crescimento beta - TGF-β), cuja
quantidade de anticorpos produzidos e imunocomplexos formados podem gerar desde um
quadro subcliń ico até́ múltiplas manifestações clínicas, e cujo período de incubação pode ser
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Foi atendido na Clínica Bicho Bacana, no dia 08-07-2018, o cão THOR, sem raça
definida, de três anos de idade, com peso corporal de 10 kg. A queixa principal era que o animal
apresentava emagrecimento progressivo. A pele estava com aspecto descamativo
principalmente em axilas, virilha, membros anteriores e posteriores, queda de pelos ao redor do
olho e cauda.
Figura 7: Imagens do paciente
Tabela 4: Perfil Hematológico do cão Thor, 3 anos de idade, atendido na clínica veterinária Bicho
Bacana, exame realizado no dia 09-07-2018.
Após o resultado dos exames que confirmaram a infecção por leishmania spp. O caso
foi discutido com o proprietário se explicou a respeito do potencial zoonotico da enfermidade,
e que a recomendação do ministério da saúde e que em casos positivos seja realizada a eutanásia
do animal.
Entretanto desde 2013 o tratamento contra a leishmaniose visceral em cães foi
autorizado no país, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em um processo sobre o
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2.2.1 DISCUSSÃO
O estado de MT é considerado área endêmica para Leishmaniose pelo Ministério da
Saúde, no ano de 2007 a secretária de saúde do estado emitiu alerta devido aos casos de
leishmaniose humana que haviam sido registrados naquele ano. Durante muito tempo se
reproduziu a máxima de que os casos de Leishmaniose ocorriam apenas em localidades rurais,
entretanto o animal do presente relato assim como outros casos evidenciados por diversas
pesquisas residiam em zona urbana.
No caso deste relato o animal tinha acesso à rua e residia próximo a área de mata, essas
circunstâncias aumentaram o risco de infecção, pois a transmissão ocorre por meio da picada
do flebotomíneo que é atraído principalmente por ambientes onde se encontra matéria orgânica
(WERNECK et al., 2002), em 2017 o escrito regional de saúde de sinop, realizou um estudo
que consistia num levantamento sorológico de Leishmaniose canina nos 5 municípios
pertencentes a regional de Sinop, neste estudo foi descrito a captura da espécie Lutzomyia cruzi
em Sinop (THIES, 2018).
O paciente deste relato apresentou sintomatologia clínica com lesões cutâneas como
alopecia periocular, em ponta de orelha, onicogrifose, e emagrecimento progressivo mesmo
com aumento de apetite, os sinais clínicos eram compatíveis com os descritos por Langoni
(2018) como característicos da leishmaniose, desta forma a presença desta sintomatologia era
um forte indicio de que o mesmo havia sido acometido por leshimania, entretanto por se tratar
de uma enfermidade complexa, cujo diagnostico positivo deve ser informado as autoridades
sanitárias do município, foram realizados dois exames para a confirmação.
Para determinação dos exames a ser realizados, se levou em consideração a
recomendação do ministério da saúde, assim como estudos que têm referido que os testes
imunológicos são os mais sensíveis e seguros para o diagnóstico do que os parasitológicos
(LANGONI, 2018).
A amostra de sangue coletada do animal foi submetida a princípio ao teste rápido Dual
Path Plataform (DPP®) sendo o resultado positivo, entretanto mesmo este sendo o teste
recomendado pelo Ministério da saúde diversos estudos questionam a sensibilidade do DPP
29
40
30
23
20
14
10
1 3
0
2014 2015 2016 2017 2018
Atualmente, sabe-se que o ambiente ideal para o desenvolvimento dessa doença, são
regiões com baixo nível socioeconômico, com acentuada pobreza e promiscuidade, situações
comuns em áreas rurais, principalmente no Sudeste e Centro-oeste, onde a doença já está
urbanizada.
Em relação aos casos de Leishmaniose Tegumentar, nos últimos anos o número de
notificações vêm se mantendo abaixo dos registros realizados em 2003, entretanto segundo a
secretária de saúde do estado, o número ainda é expressivo, necessitando – se de intensificação
das medidas de prevenção.
Gráfico 5: Registro de casos notificados de Leishmaniose Tegumentar no estado de MT 2016 a 2018.
1500
1000
500
0 59
2016 2017 2018