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GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA


CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA O MAGISTÉRIO

DIDÁTICA 5ª QUESTÃO
O planejamento e avaliação de ensino têm sido utilizados pelos
professores, como instrumentos de trabalho, apenas, numa
1ª QUESTÃO perspectiva técnico-burocrática. No entanto, a análise das relações
“A formação profissional é um processo pedagógico intencional entre a “escola e a sociedade” alerta-nos para o cuidado que
e organizado, abrangendo, portanto, duas dimensões”. Essas devemos ter a fim de evitar que esses instrumentos pedagógicos
dimensões são: se transformem em
a) Formação técnica e instrumental. a) mecanismos de orientação da ação pedagógica.
b) Formação teórico-científica e técnico-prática. b) mecanismos de mobilização para reflexão.
c) Formação superior e continuada. c) mecanismos de controle e exclusão.
d) Formação pedagógica e específica. d) mecanismos de auto-avaliação.
e) Formação prática e conteudística. e) mecanismos de inclusão e participação.

2ª QUESTÃO
6ª QUESTÃO
As alternativas abaixo apresentam características da Pedagogia
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB no
Libertadora, EXCETO:
9394/96, em seu Artigo 24, inciso V e alínea a, determina:
a) O trabalho escolar se assenta no processo de participação ativa “V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes
dos alunos nas discussões e ações práticas sobre questões da critérios:
realidade social imediata. a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
b) A atividade escolar é centrada na discussão de temas sociais e prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
políticos. resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
c) O centro da atividade escolar é o professor, que dirige todo o finais;”
trabalho desenvolvido em sala de aula. Analise as proposições apresentadas, com base no exposto:
d) As atividades surgem de temas geradores, que podem vir a
ser sistematizados para efeito de consolidação de I. Avaliação contínua e cumulativa é a que regula a ação
conhecimentos.
pedagógica do professor e possibilita ao aluno acompanhar
e) Utilizada entre adultos, busca, por meio de debates sobre a
problemática econômica e social, a vivência da prática política. seu progresso e/ou dificuldades na aprendizagem.
II. A avaliação dos aspectos qualitativos, deve considerar, apenas,
3ª QUESTÃO o comportamento, pontualidade, assiduidade e participação.
O professor, como articulador da prática pedagógica que se III. A LDB determina que a avaliação deverá ter como
desenvolve na sala de aula, necessita explicitar os pressupostos instrumento básico, para aprovação do aluno, a prova escrita.
que subjazem a sua atividade de ensino. eoricamente refutada, a IV. No espírito da Lei, os aspectos quantitativos deverão ser
“pedagogia tradicional” continua muito presente na escola
suplantados pelos qualitativos, no processo avaliativo da
brasileira e se consubstancia como:
aprendizagem.
a) Uma proposta de educação alicerçada na participação coletiva. V. A Lei define que, na educação básica, a promoção do aluno
b) Uma proposta de educação centrada no aluno. deve ser automática, para evitar a retenção e distorção idade/
c) Uma proposta de educação que enfatiza a experiência. série.
d) Uma proposta de educação que enfatiza as transformações
sociais. São corretas apenas as proposições:
e) Uma proposta de educação centrada no professor.
a) I, II e III
b) I e IV
4ª QUESTÃO c) I, II, III e V
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) propõem a “Escola d) I, II e V
como uma construção coletiva e permanente”. e) III e IV
Nessa perspectiva, consideram essencial a vinculação da escola
com as questões sociais e com os valores democráticos.
Atentando para essas diretrizes, identifique a única alternativa 7ª QUESTÃO
NÃO condizente com a proposta nacional. O planejamento de ensino é um momento privilegiado de estudo,
troca de experiências, de reflexão, de discussão e definição de
a) A escola deve ser um local de trabalho individualizado, cujos ações concretas para a consecução dos objetivos da educação.
objetivos são uma especificidade do professor. Para que essas ações se efetivem é necessária a elaboração do
b) A elaboração da proposta pedagógica de cada instituição plano de ensino, cujos elementos básicos são:
constitui o terceiro nível de concretização curricular.
c) O projeto educativo de cada escola expressa a sua identidade a) Planejamento, conteúdo, materiais, avaliação e diagnóstico.
em um processo dinâmico de reflexão e elaboração contínua. b) Plano de aula, materiais, instrumentos de avaliação, objetivos
d) É imprescindível que cada escola discuta e construa seu projeto e ações.
político-pedagógico. c) Avaliação, conteúdo, finalidades, calendário e objetivos.
e) A escola discute e explicita os valores assumidos de forma d) Objetivos, conteúdos, metodologia, recursos materiais e
coletiva, incorporando a auto-avaliação como necessidade avaliação.
educativa. e) Métodos, técnicas, objetivos, conteúdos e bibliografia.

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8ª QUESTÃO LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentamos abaixo alternativas sobre as funções da avaliação.
Indique nos parênteses com a letra “D” a “avaliação diagnóstica”,
com a letra “F” a “avaliação formativa” e com a letra “S” a
“avaliação somativa”. Do Cordel ao rock´n roll

( ) “...Tem função de controle, é realizada durante todo o decorrer 01 Zé Ramalho é um artista muito além de seu
do período letivo, com o intuito de verificar se os alunos estão tempo. Ao longo dos anos, construiu uma carreira sólida,
atingindo os objetivos previstos”. que atravessa gerações e volta e meia é resgatada pela
juventude, que não se incomoda de aprender e decorar
( ) “...é a que permite identificar progressos e dificuldades dos
05 suas letras às vezes prolixas, às vezes simbólica demais.
alunos e a atuação do professor, no início, durante e no final
Isso acontece, sobretudo, porque o artista
de uma unidade, bimestre ou do ano letivo”.
paraibano construiu, através de sua música, uma obra
( ) “...classifica os resultados de aprendizagem alcançados pelos
singular em nosso cancioneiro popular. Singular em
alunos, de acordo com níveis de aproveitamento estabelecido”. todos os aspectos. Quem ousaria, por exemplo, copiar
( ) “...identifica, discrimina, compreende, caracteriza as causas 10 o seu estilo sem cair o pastiche e até mesmo no ridículo?
determinantes das dificuldades de aprendizagem, ou essas Guardadas as proporções, é verdade, é uma
dificuldades”. espécie de Augusto dos Anjos da música brasileira, com
( ) “...constata se os objetivos estabelecidos foram alcançados um estilo único, que não dá margem para seguidores.
pelos alunos, fornecendo dados para aperfeiçoar o processo Esta edição, o Correio das Artes presta uma
ensino aprendizagem”. 15 homenagem a este grande artista, através de texto
assinado por Herbert Araújo, jornalista e poeta.
A seqüência correta é: O texto é, na verdade, um passeio por todas as
referências literárias, míticas e musicais existentes na
a) D, D, S, F, D obra de Zé Ramalho. Fala da influência do rock e
b) S, S, D, F, F 20 também da forte ligação que o compositor paraibano
c) F, D, D, F, F tem com a literatura de cordel.
d) D, F, S, D, F ***
e) F, D, S, D, F Nesta edição fazemos também uma homenagem
à escritora paraibana Mercedes Cavalcanti. Ela lançou
esta semana o seu novo romance, “A volúpia dos anjos”,
9ª QUESTÃO
25 obra que terá brevemente uma segunda edição pela
Aprender e ensinar são processos intimamente relacionados, nos
editora A Girafa.
quais o planejamento tem um papel fundamental, que é
Para falar sobre a obra de Mercedes,
publicamos um texto do escritor Rinaldo de Fernandes.
a) favorecer a qualidade do trabalho docente a fim de que o aluno
Além disso, trazemos uma entrevista com a escritora,
desenvolva sua capacidade intelectual. 30 feita pelo jornalista Ricardo Anísio.
b) direcionar o desenvolvimento cognitivo e afetivo do aluno. Do Editor
c) traduzir na prática as diferentes correntes teóricas relativas (Correio das Artes. João Pessoa, 22 e 23 de outubro
ao processo ensino-aprendizagem. de 2005)
d) garantir a coerência e a unidade do trabalho docente por meio
de interligação dos elementos do processo de ensino.
e) direcionar a seleção de conteúdos que garantam o alcance Com base no texto acima, responda às questões de 11 a 14.
dos objetivos definidos pelo(a) professor(a).

11ª QUESTÃO
10ª QUESTÃO A vírgula após a palavra juventude (linha 4)
Existem vários instrumentos para avaliar o aluno: testes,
observação, trabalhos de pesquisa, provas, entre outros. Esses a) é necessária para dar “fôlego” à leitura, para evitar que a frase
instrumentos podem ser usados pelo professor, devendo, porém, fique longa demais.
cumprir certos pré-requisitos básicos, tais como, EXCETO: b) é um caso de erro de pontuação.
c) é opcional.
a) Conterem questões que privilegiem a memorização. d) possibilita deduzir que a oração adjetiva subseqüente predica
b) Serem planejados com antecedência.
apenas parte da “juventude”, restringindo-a, portanto.
c) Estarem fundamentados em objetivos explícitos de ensino.
e) permite que se interprete a oração adjetiva subseqüente como
d) Conterem instruções claras para os alunos.
predicando “a juventude” em sua totalidade.
e) Estarem pautados em critérios de avaliação bem definidos.

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12ª QUESTÃO 15ª QUESTÃO
A palavra isso, que inicia o segundo parágrafo Com base no fragmento de texto abaixo, analise as proposições
que seguem:
a) tem valor anafórico e remete para Zé Ramalho.
01 A obrigatoriedade do espanhol no currículo do
b) tem valor anafórico, sendo seu interpretante o que se declara 02 ensino médio e a falta de professores preparados para
no parágrafo anterior. 03 ensinar língua animaram nossos vizinhos latinos,
04 principalmente os argentinos. Em entrevista ao jornal
c) tem valor catafórico e remete para “o artista paraibano”.
05 La Nación, o ministro da Educação da Argentina, Daniel
d) tem valor disfórico, porque empresta um sentido pejorativo 06 Filmes, afirmou que a nova lei criou “um panorama
ao enunciado. 07 importante para os docentes argentinos que estão
08 dispostos a formar professores no Brasil”. [...]
e) tem valor anafórico, sendo seu interpretante a oração
explicativa que se segue à oração de que é o sujeito. (Revista Educação. São Paulo: Segmento, setembro de 2005, p.
16.)

13ª QUESTÃO I. O uso da vírgula após “Daniel Filmes” (linha 6) constitui


O único item que não encerra falha gramatical, segundo o modelo inadequação no registro padrão escrito, pois separa seu termo
padrão, ocorre em: imediato.

a) “(...) suas letras às vezes prolixas, às vezes simbólica demais.” II. As vírgulas usadas, antes e depois de “Daniel Filmes” (linha
(linha 5). 5-6), sinalizam uma informação intercalada na oração.

b) “Ela lançou esta semana o seu novo romance ‘A volúpia dos III. A ausência da vírgula, após o termo “língua” (linha 2), impede
anjos’, obra que terá brevemente uma segunda edição pela a pausa de curta duração, quebrando a seqüência lógica do
editora A Girafa.” (linha 23-26). enunciado.

É(São) correta(s):
c) “(...) sem cair o pastiche e até mesmo no ridículo?” (linha
10). a) III, apenas
b) I, apenas
d) “Esta edição, o Correio das Artes presta uma homenagem (...)” c) II, apenas
(linha 14-15). d) II e III, apenas
e) I e III, apenas
e) “(...) presta uma homenagem a este grande artista, através de
texto assinado pelo autor Herbert Araújo, jornalista e poeta.”
(linha 14-16). 16ª QUESTÃO
Assinale a alternativa em que a segunda ocorrência da partícula
se tem uso e significado idênticos ao do quadrinho abaixo.
14ª QUESTÃO
Sobre Do Cordel ao rock´n roll é possível afirmar que

a) as falhas gramaticais (concordância, regência) não


comprometem a qualidade do texto, assim como a
variação temática, dada a sua função composicional e
social.

b) é um exemplo de não-texto, pois não há unidade nem


progressão temática, abordando diferentes assuntos.

c) é um exemplo de texto que fracassa em seus objetivos, por


falta de coesão interna entre suas partes.

d) a sua maior falha é usar um título que não se desenvolve no


corpo textual. a) Nem tudo se conquista na vida.
b) Dormia-se demais naquela casa.
e) é inaceitável que, sendo um texto veiculado por um jornal de c) Não se sabia se aquela era a versão verdadeira dos fatos.
qualidade, contenha falhas gramaticais de concordância e d) Os jogadores se abraçaram e vibraram com a vitória.
regência. e) Se o acordo fosse cumprido, toda essa desordem seria evitada.

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17ª QUESTÃO 18ª QUESTÃO
Assinale a única alternativa cujo excerto é de linguagem
exclusivamente culta, formal (Todos transcritos da revista Leitura,
Escola e Mídia ano 23, nº 01, 2005).

a) “De uma turma de vinte alunos, só restou eu.”


01 [...] Não dá aqui para deixar de falar no
Paulo Freire. A primeira grande obra dele: b) “Tem viola minha em São Paulo, no Rio, em Brasília e até no
“Educação como prática de liberdade”, onde estrangeiro.”
ele diz claramente: “é preciso fazer uma opção,
05 a gente quer a sociedade de ontem, do c) “Bem cedo, vai pro mato cortar a madeira ximbuva, sara-de-
autoritarismo, da dominação, ou a gente quer leite ou orumbeva, próprias para a fabricação.”
a sociedade do amanhã, da libertação, da
participação, da emancipação humana?” [...] d) “Depois de a viola ter virado patrimônio, as pessoas procuram
Uma tarefa importante para os jovens é mais e se interessam mais.”
10 fazer uma leitura crítica dos meios de
e) “Todos os mestres daqui são um pouco artesão e cururueiro.”
comunicação. A mídia está fazendo o papel
de vender. A escola tem que fazer o papel dela,
de motivar os alunos, possibilitar o 19ª QUESTÃO
envolvimento do aluno no processo de “O estudo de Alfredo Bosi (1977), pela sua abrangência e alto
15 educação. A mídia diz assim: “o nosso papel nível teórico, é um marco nos estudos de poesia no Brasil.” (Álvaro
não é educar, é informar”. Só que qualquer Silveira, Leitura, nº 01, 2005, p.53).
campanha que lançam, de qualquer produto,
não estão lançando simplesmente uma A expressão em destaque NÃO poderia ser substituída por:
19 informação [...]
a) haja vista
(VASCONCELOS, Celso. Mundo Jovem. Porto Alegre: Editora b) em virtude de
PUC-RS, Ano XLIII, nº 361, outubro, 2005, p. 13.)
c) devido a

Com base no fragmento textual acima, analise as proposições e d) conforme


marque a alternativa correta.
e) por
O uso de aspas do discurso atribuído a Paulo Freire (linha 4-8)
tem o propósito de
20ª QUESTÃO
I. inserir um argumento de autoridade no discurso do narrador, “Bicicleta, carrinho e lençol o dia inteiro: não têm preço”. (Veja,
corroborando a veracidade do seu ponto de vista. 19/10/2005, p. 69)

II. conferir confiabilidade ao discurso do narrador e atribuir


Os dois pontos no texto foram empregados
validade à citação.

III. introduzir no discurso um recurso lingüístico para demarcar a) antes de um esclarecimento, exercendo valor semântico para
a voz alheia. corroborar a intencionalidade discursiva do locutor.

Completa(m) corretamente o enunciado acima o(s) item(ns) b) antes de um exemplo, enfatizando o que já foi dito
anteriormente.
a) II e III, apenas
c) para indicar que o enunciado não foi concluído.
b) I e II, apenas
d) como recurso estilístico, podendo ser retirado do texto sem
c) I, II e III prejuízo semântico e sintático.

d) II, apenas e) antes de uma enumeração, funcionando como operador


discurso sem o intuito de persuadir.
e) III, apenas

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TEXTO I

Nélida Piñón
Escritora, miembro de la Academia Brasileira de Letras

Premio Príncipe de Asturias de las Letras

01 La escritora brasileña Nélida Piñon (Río de Janeiro, 1937) sostuvo ayer en


Oviedo que la creación literaria “no es una epifanía”. “Nunca hubo un mundo
perfecto, y el arte surge de la visión del mal. Nace de las asperezas, de las ausencias,
de la compasión, de la angustia y de las injusticias. La literatura no busca un
05 escenario ideal para existir porque de aguardar a un momento feliz de la humanidad,
no habría arte”, afirmó. Piñon recibirá mañana el Premio Príncipe de Asturias de
las Letras.
Nélida Piñon dice que la ficción literaria “nunca es un puro invento” porque
tras cada texto subyace la experiencia del autor, pero también la tradición en la que se inserta y de la que es
10 heredero, forjada por el devenir humano. El autor vive así entre “la imaginación” - “que se puede desarrollar”- y “el
imaginario”, que es “el conjunto de circunstancias, paisajes, idiomas, vivencias, olores...” que integran “un patrimonio
que se hereda gratis porque en la vida todo lo demás se paga y caro”. Para Piñon, además, la “literatura es
suspender la incredulidad del lector” y “hacerle creer que forma parte de la ficción”.
La escritora brasileña, de ascendencia gallega, que mañana recibirá en Oviedo el Príncipe de Asturias de las
15 Letras, concibe en todo el libro la existencia de “un propósito estético” y al tiempo un ideal, “que nunca es una sola
idea, sino un código de señales”. La obra literaria no ha de ser moralizante, opina, porque “no es un catecismo ni
un compendio de buenas maneras”, e incluso “puede exaltar la crueldad y al tiempo ser un buen libro”. Pero en toda
creación literaria “existe siempre una moral discreta, inserta dentro de una visión estética”. “La literatura”, afirma,
“tiene una inclinación natural por la bondad” porque, aun cuando haga lo contrario, “logra sutilmente que el lector
20 se oponga”.
Esa interacción plena entre autor y lector, y entre el bien y el mal, que pretende Piñon como escritora la
experimentó de niña como lectora. Dostoievski, con su Crimen y castigo, suscitó en ella uno de sus “mayores
conflictos”. “Fue un trauma, pero me aportó la gran conciencia de la condición humana, la percepción de que yo
formaba parte indisociable de la grey de la humanidad y que, a la vez, tenía la opción de elegir”.
25 Afable y muy cordial, fecunda en ideas y motivaciones, y muy expresiva en un español tamizado por la
musicalidad del portugués, Piñon aspira a ser voz de varias culturas y distintas influencias, porque todas forman
una polifonía que representa y conforma el género humano. Ella misma, hija y nieta de gallegos y a la vez brasileña
pero también con una visión latinoamericana, cree que el mismo continente en el que nació es una buena síntesis de
“la aventura humana” y que esa misma tradición y suma de culturas aflora en su obra.

30 Limpieza de sangre
“Es maravilloso porque en Latinoamérica no hemos nacido de la limpieza de sangre ni de la limpieza cultural,
sino que, al igual que ocurre con el arte y la cultura, procedemos del caos, entendido no como un desorden
incontrolado”. En su caso, esa predisposición a abrirse a todas las influencias ha marcado su vida y su obra. “Yo
he tenido siempre la opción y la felicidad de elegir entre dos culturas, y eso me ha fertilizado mucho. He disfrutado
35 de la duplicidad del imaginario. Pero, además, yo soy una enamorada de los autores clásicos griegos, del latín,
estudié en un colegio alemán, me he relacionado mucho con extranjeros. El mundo está entrelazado y esto es
maravilloso”, concluye la escritora. (EL PAÍS - Cultura - 20-10-2005)

Nélida Piñón defiende la enseñanza obligatoria del español en Brasil


La autora de Voces del desierto dijo que “es interesante que en Brasil la enseñanza del español sea obligatoria
40 porque facilitará entrar en un poderoso y rico universo lingüístico. El hecho de no hablar español ha aislado mucho
a mi país del resto de Iberoamérica” y cree que también el portugués debe ser enseñado en el resto de naciones de
42 esa área “para tener fácil acceso todos a esos dos suntuosos idiomas”.

(EDICIÓN IMPRESA, Oviedo, 20/10/2005 | document.write(getNameById(‘106’)); Cultura y TV)

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• Conteste las cuestiones de 21 a 30 de acuerdo con 25ª QUESTÃO


el TEXTO I. Complete las ideas de la izquierda numerando correctamente las
alternativas a la derecha, de acuerdo con el TEXTO I:
21ª QUESTÃO
El TEXTO I es (1) Nélida Piñón ( ) nace de la visión del mal.
(2) Una obra literária ( ) desciende de españoles de Galicia.
a) una descripción, pues Nélida rechaza episodios de su vida (3) El desconocimiento ( ) puede traumatizar a uno.
que influyeron en su obra. del español ( ) suele aislar a Brasil.
b) una narrativa, puesto que detalla el procedimiento narrativo
de la escritora.
c) un artículo, en que también se observa el estilo literario de La secuencia correcta es:
Nélida.
d) una disertación, porque cuenta la biografía de Nélida Piñón. a) 1233
e) una ficción, ya que se expresa a través de representaciones b) 1322
del imaginario. c) 2331
d) 2123
22ª QUESTÃO e) 3123
Según Nélida Piñón,
26ª QUESTÃO
I. tras cada texto literario subyace la experiencia del autor, la Según el texto, la expresión “un español tamizado” (línea 25)
tradición y la creatividad. sugiere que Nélida habla un español
II. aunque la literatura no sea una epifanía y tampoco resulte de
la búsqueda de un ideal, revela una tendencia para la bondad. a) fluido, como una nativa.
III. al lector le aburre la obra que contiene una moral disimulada. b) de una sencillez guasa.
IV. a ella le saca de quicio el hecho de que la cultura brasileña c) mezclado con vocablos extranjeros.
involucre el desorden caótico. d) afectado y cursi.
e) con acento portugués.
Está correcta sólo la opción:

a) I y II 27ª QUESTÃO
b) II En el primer párrafo, la expresión – de aguardar – (línea 05)
c) I mantiene el mismo sentido al ser reemplazada por
d) III y IV
e) II, III y IV a) jamás aguardando.
b) no aguardar.
c) si se aguardara.
23ª QUESTÃO
d) como no aguardase.
Acerca de la enseñanza de lenguas extranjeras, Nélida sostiene
e) aguarda.
que

a) a los brasileños sólo se les debería obligar el aprendizaje del 28ª QUESTÃO
español si los hispánicos igualmente estudiaran el portugués. En el párrafo titulado Limpieza de sangre, (líneas 35 y 36) Nélida
b) si no se prioriza la búsqueda de la duplicidad del imaginario, Piñón dijo que ella ____________ una enamorada de los autores
no se puede pretender la adquisición de un nuevo idioma. clásicos griegos, del latín, _____________ en un colegio alemán,
c) el idioma español es más rico lingüísticamente que el ____________ mucho con extranjeros.
portugués.
d) es importante que los brasileños aprendan el español para La secuencia que completa correctamente los huecos de la frase
interactuar con los demás países iberoamericanos. arriba es:
e) aun sin hablar el portugués, el brasileño logra comunicarse
perfectamente con el resto de iberoamérica. a) había sido / estudió / se relacionó
b) fue / estudiaba / se ha relacionado
c) era / había estudiado / se había relacionado
24ª QUESTÃO
d) es / estudió / se había relacionado
La opción en que la expresión subrayada está gramaticalmente
e) es / ha estudiado / se ha relacionado
incorrecta es:

a) Uno de los ejes de la novela es el desmontaje del poder 29ª QUESTÃO


patriarcal. La opción en que los verbos retirados del texto pertenecen al
b) Nélida sintió mucho pronto el gusanillo de la literatura. mismo tiempo y modo verbal es
c) La crítica ha destacado su capacidad de expresar literariamente
los sueños de la gran familia iberoamericana. a) sea / logra / oponga
d) Lo primero que se impone es reconocer la hospitalidad de su b) haga / hereda / concibe
obra, donde concurren la tradición y la actualidad. c) sostuvo / hubo / estudié
e) Otro buen libro de Nélida es “La República de los Sueños”. d) fue / dice / subyace
e) habría / formaba /tenía

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30ª QUESTÃO TEXTO II
Elija la opción en que haya una correspondencia adecuada entre
el enlace retirado del TEXTO I y su definición.

a) pero (línea 09)Æ pronombre empleado para oponer una cosa


01 “...Me atrevería
a otra.
b) además (línea 12) Æ adverbio de intensidad que sustrae a sugerir ante esta
elementos del discurso. sabia audiencia que
c) aun (línea 19) Æ conectivo que, seguido de la preposición simplifiquemos la
“cuando”, transmite una idea concesiva. 05 gramática antes que la
d) ni (línea 16) Æ preposición que lleva a una adición de ideas gramática termine por
negativas. simplificarnos a
e) sino (línea 16) Æ marcador argumentativo que niega una n o s o t r o s .
información y propone otra en su lugar. Humanicemos sus
10 leyes, aprendamos de
Ilustración I las lenguas indígenas,
a las que tanto
debemos, lo mucho
que tienen todavía que
15 enseñarnos y enriquecernos, asimilemos pronto y bien
los neologismos técnicos y científicos antes de que se
nos infiltren sin digerir, negociemos de buen corazón
con los gerundios bárbaros, los que endémicos, el
dequeísmo parasitario, y devolvamos al subjuntivo
20 presente el esplendor de sus esdrújulas: váyamos en vez
de vayamos, cántemos en lugar de cantemos, o el
armonioso muéramos en vez del siniestro muramos.
Jubilemos la ortografía, terror del ser humano desde la
cuna: enterremos las haches rupestres, firmemos un
25 tratado de límites entre la ge y la jota, y pongamos más
uso de razón en los acentos escritos, que al fin y al cabo
(www.idi.no/espanol/propuesta/08-2) nadie ha de leer lagrima donde diga lágrima, ni
confundirá revolver con revólver. ¿Y qué de nuestra be
31ª QUESTÃO de burro y nuestra ve de vaca, que los abuelos españoles
La ilustración I explica que 30 nos trajeron como si fueran dos y siempre sobra una?”
I. lo más importante en nuestro mundo es la creación de teorías.
Tanto revuelo originaron estas palabras de
II. hay que aceptar que las cosas son como son, sin cuestionarlas.
III. el aprendizaje se adquiere gradualmente, en etapas.
Gabriel García Márquez, que se vio obligado a aclararlas
en una entrevista con Joaquín Estefanía, en el diario El
Está correcta sólo la opción País, de Madrid. He aquí algunas de sus frases:
a) I y II
35 “Mi ortografía me la corrigen los correctores de
b) III
c) II
pruebas. Si fuera un hombre de mala fe diría que ésta es
d) I una demostración más de que la gramática no sirve para
e) II y III nada. Sin embargo, la justicia es otra: si cometo pocos
errores gramaticales es porque he aprendido a escribir
32ª QUESTÃO 40 leyendo al derecho y al revés a los autores que inventaron
Observe las frases que siguen y marque correcto ( C ) o incorrecto la literatura española y a los que siguen inventándola
( I ), según el uso del posesivo: porque aprendieron con aquéllos. No hay otra manera
( ) Yo experimento mi mundo no el tuyo. de aprender a escribir.”
( ) Tú reflexionas tuya experiencia y yo la mía.
( ) Agustín integra y sintetiza su realidad. Gabriel García Márquez se ha ganado con sus
( ) Ellos y yo ponemos a prueba suyas teorías. 45 novelas el título de escritor más fascinante de cuantos
han empleado el idioma español en el siglo XX. Y aún
La secuencia correcta es: le queda el XXI. Pero seguramente muchos no han
a) C-C-I-I entendido sus digresiones lingüísticas tan bien como su
b) C-I-C-I 49 obra literaria.
c) I-I -I-C (Álex Grijelmo Defensa Apasionada del Idioma Español.
d) C-I-I -I Madrid, Taurus, 1998.)
e) I-C-I-C

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xConteste las cuestiones de 33 a 38 de acuerdo con Ilustración II
el TEXTO II.
33ª QUESTÃO
De acuerdo con el primer párrafo, para García Márquez

a) las reglas gramaticales simplifican nuestras vidas.


b) los extranjerismos deben ser rechazados.
c) las palabras esdrújulas son más interesantes que las agudas.
d) debemos tener una actitud nihilista con relación a la
gramática.
e) la acentuación gráfica es determinante en la escrita.

34ª QUESTÃO
Marque verdadero (V) o falso (F).
Para García Márquez

( ) la “b” y la “v” se pronuncian de la misma manera.


( ) la “h” es seguramente indispensable.
( ) la “g” y la “j” muchas veces se confunden. (www.uco.es...revistageniosN7N7.htm4)
La secuencia correcta es

a) VFV 39ª QUESTÃO


b) VFF De acuerdo con la ilustración II, no se debe aceptar en una clase
c) FVV
d) VVV a) el desarrollo.
e) FFF b) el ahorro.
c) la minusvalía.
35ª QUESTÃO
d) el prejuicio.
Está en subjuntivo presente la siguiente opción
e) la dicha.
a) ... que los abuelos españoles nos trajeron...
b) ... como si fueran dos...
c) ... Humanicemos sus leyes... 40ª QUESTÃO
d) ...lo mucho que tienen todavía... Elija la(s) alternativa(s) en que el imperativo que corresponde al
e) ... nadie ha de leer lagrima... deseo de la maestra está correcto:

36ª QUESTÃO La maestra pide a


La expresión “al fin y al cabo” (línea 26) que aparece en el texto
I. todos que se laven las manos. Æ Laváoslas.
a) cercena las ideas precedentes y ulteriores.
II. Pablo que no se vaya al patio. Æ No te vais.
b) realiza una acción que se opone a otra.
c) introduce una afirmación en apoyo de algo que se acaba de III. Carmen que salga.Æ Sal.
decir. IV. Juan que le dé el ejercicio a Lola. Æ Dáselo.
d) presenta la disposición de ánimo necesaria para la toma de
decisiones. Está correcta sólo la opción
e) expresa lo que voluntariamente se oculta.
a) I y II
37ª QUESTÃO b) I, III y IV
Según el texto, leer “al derecho y al revés” (línea 40) significa
c) II y III
hacer una lectura
d) III y IV
a) somera e) II, III y IV
b) rauda
c) crítica
d) creativa 41ª QUESTÃO
e) a fondo Marque la opción en que aparecen solamente objetos que los
párvulos suelen utilizar en una clase sin hacerles daño.
38ª QUESTÃO
En la frase “Y aún le queda el XXI” (líneas 46 y 47) el verbo a) pizarra, alfiler, libro, chincheta, enchufe.
quedar presenta el mismo sentido que en:
b) silla, taladradora, destornillador, regla, goma.
a) Todavía quedan entradas para el cine. c) estuche, clavo, cajón, grapadora, tijeras.
b) Quedamos para el sábado 21. d) bolígrafo, sacapuntas, cuchilla, tiza, escritorio.
c) Este pantalón me queda muy bien. e) carpeta, juguetes, pupitre, borrador, rotulador.
d) Él se queda siempre en casa.
e) La estación queda a unos diez minutos.
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TEXTO III

Crecimiento y nueva dimensión

01 La amenaza que algunos ven planear sobre el español no se justifica por la vitalidad que la lengua
demuestra. Malformaciones y defectos abundan en su empleo, pero por lamentables que sean no empañan
la capacidad expansiva del idioma común de españoles y americanos. Una mirada hacia tras suele llevar al
nostálgico a sentir que cualquier tiempo pasado fue mejor; el ojo del historiador niega, sin embargo, que
05 haya sido así en este caso.
El lenguaje popular del alto Ebro, puesto por escrito por primera vez hace un milenio, no ha dejado
desde entonces de ser empleado por un número creciente de hablantes, prueba de una ductilidad para la
comunicación que pocas lenguas tienen. En el inevitable proceso de simplificación del mapa lingüístico del
mundo, el español no figura entre sus víctimas. Este idioma, relativamente joven, no ha sido arrinconado o
10 descartado por contactos con otros. En vez de quedar relegado ha ido ocupando el lugar de otras lenguas.
En su primer medio milenio de existencia, el castellano se difundió por buena parte del solar ibérico.
A la vez que se distanciaba de su matriz latina. A pesar de ganar en uso, personalidad y prestigio a medida
que pasaba el tiempo, nunca logró dejar de compartir funciones con el latín. En la Edad Media, y hasta más
tarde, éste siguió gozando del reconocimiento como lengua formal y culta en especial para la comunicación
15 escrita del derecho, la religión y el pensamiento.
En el segundo medio milenio, la lengua de Castilla aceleró su difusión y ahondó su implantación en
etapas sucesivas. Primero, en el siglo XVI, se propaló Atlántico por medio y en los archipiélagos de
Filipinas y Micronesia. Los expulsados de España por razones religiosas lo llevaron asimismo consigo al
norte de África y Mediterráneo oriental, y allí lo perpetuaron dentro de núcleos cerrados. El que mucho
20 abarca poco aprieta. Su difusión rápida no pudo traducirse, en un primer momento, en una penetración
social profunda. Dentro del espacio que abrazó, el español pasó a ser una lengua ante todo urbana y
minoritaria. Tanto en América como en otros continentes fue el medio de expresión de las capas sociales
superiores de origen hispano, de su administración y cultura, mientras que las masas rurales continuaron
haciendo uso de la variedad de lenguas indígenas propias. A la par que se difundía geográficamente y
25 pasaba a ser conocido cada vez más como español; el habla vernácula de Castilla cobró dignidad, al punto
de convertirse en lengua internacional para la cultura, los negocios y la relación. Es la época en la que los
embajadores de España hablaban en su idioma en las cortes extranjeras.
El auge del español en campos que había restado al latín se cuenta por decenios y no por siglos.
Durante los siglos XVIII y XIX su brillo se atenuó por efecto de la pérdida del poderío económico y
30 político de España y de la consiguiente menor influencia en el orden cultural. Su debilitamiento relativo no
supuso, sin embargo, una contracción. El español preservó el ámbito ocupado antes; su implantación, en
cambio, se intensificó. Abarcó lo mismo, pero apretó más, siguiendo los términos del dicho citado. El
incremento que la población experimentó entonces, en particular en el Nuevo Mundo, se volcó espontánea
y mayormente a favor de este idioma, mientras éste ganaba terreno en las capas rurales que lo habían
35 ignorado antes. La construcción de las nuevas nacionalidades después de la emancipación forzó a las
masas indígenas a integrarse en la cultura urbana. Uno de los vehículos, la educación básica, contribuyó a
generalizar el español.
Un hecho que pasa por lo general desapercibido es que los hispanohablantes fueron muchos más un
siglo después de la independencia que en el momento de la ruptura con la antigua metrópoli, y que lo
40 fueron no sólo en cifras absolutas, lo que se explica por la inercia del simple incremento demográfico, sino
también en proporción a la población total de las nuevas naciones. En el siglo XIX, el idioma español caló
42 más en América bajo la égida de los criollos emancipados que en tres siglos de dominación colonial.

(GONZÁLEZ, María Luisa Coronado et all. A Fondo. Madrid, SGEL, 2002)

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• Conteste las cuestiones de 42 a 50 de acuerdo con 46ª QUESTÃO


el TEXTO III. En el texto, la frase “abarcó lo mismo, pero apretó más” (línea
32) sugiere que el español

42ª QUESTÃO a) logró expandirse, a pesar del acoso de otros idiomas.


Se puede decir que el abordaje del TEXTO II es b) no extendió el espacio conquistado, sino que fortaleció su uso.
c) se expandió con la misma potencia, pero también con más
a) chistoso. dificultad.
b) vergonzoso. d) se estableció con la eficacia de siempre, pese a sufrir una gran
c) destemplado. opresión.
d) insostenible. e) mantuvo igual crecimiento, aunque haya sufrido más
e) periodístico. presiones.

47ª QUESTÃO
43ª QUESTÃO El idioma español se difundió con más fuerza
Según el texto, el idioma español
a) en el momento de la ruptura con la metrópoli que después.
I. sufrió un deterioro que perjudica enormemente su capacidad b) durante la dominación colonial, perdiendo su impulso tras la
comunicativa en los días actuales, aunque no impide su independencia.
expansión en el mundo. c) con la educación de las masas indígenas, en la época del
II. no pudo evitar la reducción de su espacio en el mapa descubrimiento.
lingüístico mundial, pero sigue reconocido como una lengua d) cien años después de la independencia, a través de los criollos
de gran poder comunicativo. emancipados.
III. emergió del embate con otras lenguas en una situación e) en el siglo XIX, cuando nuevas naciones fueron descubiertas
ventajosa pues, mientras algunas terminaron desapareciendo, por España.
el español ocupó los espacios dejados por aquellas.

Está correcta solo la opción: 48ª QUESTÃO


En el penúltimo párrafo, la expresión “dicho citado” (línea 32)
a) I. se refiere a
b) II
c) I y II a) “su implantación, en cambio, se intensificó”.
d) III b) “abarcó lo mismo, pero apretó más”.
e) II y III c) “el incremento que la población experimentó entonces”.
d) “el que mucho abarca poco aprieta”.
e) “la construcción de las nuevas nacionalidades”.
44ª QUESTÃO
Numere las ideas según el orden en que aparecen en el texto con 49ª QUESTÃO
relación a la lengua española: Observando las frases que siguen se concluye que la partícula
por tiene función apasivadora en la alternativa:
( ) superó con dificultad su uso como lengua de cultura al latín.
( ) se difundió aceleradamente en el siglo XVI. a) Malformaciones y defectos abundan en su empleo, pero por
( ) su mal uso no enturbia su capacidad de expansión. lamentables que sean no empañan la capacidad expansiva del
( ) no se implantó de forma extensiva en el norte de África. idioma.
b) Un hecho que pasa por lo general desapercibido.
La secuencia correcta es c) En su primer medio milenio de existencia, el castellano se
difundió por buena parte del solar ibérico.
a) 2, 3, 1, 4 d) El auge del español en campos que había restado al latín se
b) 1, 4, 2, 3 cuenta por decenios.
c) 3, 2, 4, 1 e) El lenguaje popular del alto Ebro no ha dejado de ser empleado
d) 4, 1, 3, 2 por un número creciente de hablantes.
e) 1, 3, 4, 2

50ª QUESTÃO
45ª QUESTÃO El cuarto párrafo está sobre todo en el pretérito
Según el texto, el castellano
a) indefinido, pues se refiere a episodios que pertenecen a un
a) se deriva del español. pasado que terminó.
b) es una lengua muy antigua, ya muerta. b) perfecto, porque relata hechos ocurridos que perduran en el
c) viene del latín, al contrario del español. presente.
d) es el habla vernácula de Castilla, que originó el español actual. c) imperfecto, por el hecho de hablar de las costumbres de antaño.
e) tiene una historia propia, es un idioma totalmente distinto d) pluscuamperfecto, ya que aborda el desarrollo del español a
del español. traves del tiempo.
e) perfecto, debido a que todo lo que se narra está finalizado.

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