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Agravo em Execução – Contra Razões em Recurso do MP para impedir a

Progressão de Regime

CONTRA RAZÕES - AGRAVO EM EXECUÇÃO

Protocolo ..........................
Agravo em Execução Penal
Recorrente: .............................
Recorrido: ..................................

Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Insigne Relator,

Versa o presente recurso voluntário, sobre


a irresignação do Órgão Ministerial diante da respeitável e iluminada
decisão de fls. ......., proferida pelo Ilustre Juiz da Primeira Vara Criminal
de ................. , que rejeitou os cálculos de liquidação de penas de
fls. ............, determinando que fosse elaborado novo cálculo com as
devidas retificações orientadas naquele decisório.

O recurso é próprio e foi manejado dentro


do lapso temporal exigido por lei e pela parte sucumbente, devendo, pois
ser conhecido, porém, é carente de fundamentação fática e jurídica pelo
que este Egrégio Sodalício deve negar-lhe provimento, mantendo
incólume o decisium vergastado, em razão de ter sido editado dentro dos
princípio basilares do Direito, da Lei e da Justiça, e, face aos fatos, razões
e fundamento a seguir perfilados:
1 O Recorrido foi condenado em duas
ações penais (....................... na 1ª Vara e ........................ na 2ª Vara)
ambas por infração do art. 213 do Código Penal. Conforme, já apontado
nas razões do Recorrente, na primeira ação a condenação foi de uma
pena de ..... anos e .... meses de Reclusão – regime inicial fechado –
enquanto na segunda ação a pena imposta foi de ..... anos e .... meses no
regime integralmente fechado.

2 O Recorrido foi preso em flagrante delito


no dia .................. , em função do fato originador da ação penal que
tramitou pela 1ª Vara Criminal, como também teve sua prisão preventiva
decretada na outra ação penal em andamento pela 2ª Vara , muito embora
não tenha sido cumprido formalmente o respectivo mandado de prisão,
porém, é óbvio, que em caso relaxamento de prisão no processo da 1ª
Vara, seja a título de progressão ou livramento condicional, o mesmo
permaneceria no xadrez, vez que é praxe na Agência Prisional, efetuar
uma verificação criteriosa se por outro motivo não havia pendência de
prisão. Logo, soa até com certa infantilidade o argumento da parte
Recorrente, que até o trânsito em julgado da segunda condenação, o
Recorrido, estava preso somente pela Primeira Vara.

3 Quando ocorreu o trânsito em julgado da


1ª condenação, em ................ , o Recorrido já padecia no calabouço há ....
anos e ..... dias, e o da 2ª condenação, em .................. , totalizavam: .....
anos ..... meses e ..... dia. Neste momento haveria de ter sido efetuada a
detração penal sobre o total da pena referente a 1ª condenação. Sendo que
a partir desta data o cumprimento da pena seria detraído da 2ª
condenação, por ser a mais grave, sobrestando-se o cumprimento da
segunda. Logo, A orientação determinada pela sentença recorrida, está
correta e irrepreensível.

4 A pretensão da parte Recorrente, no


sentido de que o período após o trânsito em julgado da primeira
condenação (.................) deveria ser detraído na pena referente a segunda
condenação padece de respaldo lógico e jurídico, vez que esta, (mais
gravosa), ainda não era exeqüível naquela época, pois seu trânsito em
julgado ocorreu somente em ..................
5 O presente recurso representa única e
exclusivamente uma manobra ardilosa e tendenciosa, por parte do
Parquet, para obstruir e impedir o exercício de um direito alcançado pelo
Recorrido, pois, conforme indicam os cálculos retificados, já cumpriu o
lapso temporal da pena que lhe foi imposta pelo Poder Judiciário,
suficiente para fazer jus ao benefício do livramento condicional.

6 Assim sendo, Senhores


Desembargadores, o Ilustre Juiz, prolator da sentença recorrida, no
sublime desiderato de aplicar a Lei, ao caso concreto, in casu, usou de
forma irrepreensível de seu poder discricionário no exercício do princípio
do livre convencimento para optar, de forma sóbria, imparcial e em
perfeita observância de aos limites principológicos a ele impostos, pela
rejeição dos cálculos de liquidação de penas, deixando de homologá-los,
cuja decisão guarda estreita harmonias com os mais elevados ditames do
direito, da Lei e da Justiça, pelo que deve ser mantida em todos seus
termos negando provimento ao presente recurso.

EX POSITIS

Espera o Recorrido, sejam as presentes Contra Razões, recebidas, vez


que próprias e tempestivas, final conhecendo do recurso e negando-lhe
provimento, para manter a sentença recorrida em todos seus termos, pois
deste modo esse Egrégio Sodalício, estará assegurando o império da Lei,
do Direito e da Excelsa JUSTIÇA.

LOCAL E DATA

________________________
OAB

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