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John Byrne

Ao contrário do que muitos pensam, o prestigiado desenhista e roterista John Byrne não é
americano ou canadense. O temperamental astro dos quadrinhos nasceu em West
Bromwich, na Inglaterra, em 06 de julho de 1950, com o nome de John Lindley Byrne. Aos
8 anos, imigrou com os pais para o Canadá, onde passou boa parte de sua juventude.
Byrne se interessou por desenho desde a infância e começou a copiar as artes que via em
suas revistas em quadrinhos. No início dos anos 1970, enquanto cursava a Faculdade de
Arte e Design de Calgary, criou algumas tiras em quadrinhos para o jornal da instituição.
Após se formar, em 1973, o rapaz buscou ativamente uma carreira nos quadrinhos e
conseguiu trabalho junto a editoras independentes como a Skywald Publications e a
Charlton Comics. Seu primeiro trabalho para a Marvel foram os desenhos em uma história
curta de terror, publicada na revista Giant-Size Dracula 5, de junho de 1975. Quem se
tornou fã do trabalho de Byrne foi o roteirista Chris Claremont, que se tornava conhecido
na Marvel à época por seu trabalho em diversas séries. Claremont fez campanha para que
Byrne fosse contratado para desenhar a série do herói de artes marciais, Punho de Ferro,
que ele escrevia. A dupla trabalharia muito em parceria nos anos seguintes.
Byrne era um desenhista rápido e conseguia fazer mais que uma revista por mês, o que o
levou a realizar diversos trabalhos simultâneos para a Marvel após o cancelamento da
revista do Punho de Ferro em 1977. Entre esses trabalhos, estava a série Os
Campeões, sobre um grupo de heróis formado por heróis do segundo escalão como
Hércules, Motoqueiro Fantasma, Viúva Negra, Anjo e Homem de Gelo; além de várias
edições da revista Marvel Team-Up, na qual o Homem-Aranha se unia a um herói diferente
a cada número. Mas a sorte de Byrne logo mudaria e, novamente, graças a Chris
Claremont.
Claremont trabalhava ao lado do desenhista Dave Cockrum na revista dos heróis mutantes
X-Men, que haviam ficado anos no limbo e voltaram com grande sucesso em 1975.
Quando Cockrum resolveu sair do título, Claremont trouxe Byrne a bordo da revista como
desenhista a partir da edição 108. Não demorou para que Byrne, além de desenhar,
começasse a dar sugestões para as histórias, até tornar-se coroteirista da série. Enquanto
se tornou desenhista dos mutantes, Byrne ainda achou tempo para desenhar várias
edições de Os Vingadores e nove números de Capitão América, ao lado do roteirsta Roger
Stern, que se tornaram clássicas.
A parceira entre Claremont e Byrne rendeu histórias geniais na revista dos X-Men, como A
Morte da Fênix Negra e Dias de um Futuro Esquecido e transformou a revista no maior
sucesso de vendas da Marvel. Porém, todo esse sucesso não impediu que a dupla tivesse
desentendimentos entre si, o que levou Byrne a abandonar os X-Men em 1981 para
assumir o título do Quarteto Fantástico. Byrne ficou durante seis anos na revista,
escrevendo e desenhando, e criou algumas das melhores histórias da equipe desde sua
criação pelas mãos de Jack Kirby e Stan Lee. Nesse período, Byrne ainda achou tempo
para criar, desenhar e escrever a revista da Tropa Alfa; desenhar os dois primeiros
números da revista de Indiana Jones; e assumir, por seis edições, a revista do Hulk.
Em 1986, Byrne trocou a Marvel pela DC e cuidou do relançamento do Superman, primeiro
com a minissérie O Homem de Aço e, em seguida, escreveu e desenhou simultaneamente
as revistas Superman e Action Comics e ainda roteirizou The Adventures of
Superman. Apesar do sucesso trazido ao personagem pelo trabalho de Byrne, o astro dos
quadrinhos abandonou o herói em 1989 e voltou à Marvel, onde trabalhou em diversos
títulos: escreveu e desenhou Vingadores da Costa Oeste, Mulher-Hulk e Namor e
roteirizou a revista Homem de Ferro.
Em 1992, Byrne decidiu seguir o caminho das criações autorais e transferiu-se para a Dark
Horse, onde criou séries próprias como Next Men, Babe e Danger Unlimited (que, segundo
alguns críticos, seriam apenas versões de personagens com os quais o autor trabalhara no
passado: X-Men, Mulher-Hulk e Quarteto Fantástico).
A partir de 1995, Byrne abandonou suas criações e passou a realizar serviços paralelos
para a Marvel e a DC. Para a primeira, produziu séries como Homem-Aranha: Gênese; X-
Men: Anos Incríveis e Marvel: The Lost Generation. Para a segunda, trabalhou em Mulher-
Maravilha, Novos Deuses, Patrulha do Destino, LJA, Elektron e em algumas edições
de Action Comics, na condição de desenhista.
Desde 2008, John Byrne tem realizado apenas trabalhos para editoras menores. A maior
parte tem sido para a editora IDW, em Star Trek, Angel e Jurassic Park; além de alguns
projetos autorais como FX e Cold War. Uma de suas especialiadades no momento é
desenhar artes encomendadas por fãs. (Maurício Muniz)

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