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EN-000/00-0000.00-GER-A1-PV/MA-E-002-R1 01
Emitente Projetista
Centro de Pesquisas Rodoviárias
Rodovia Geral Engelog
Documentos de Referência
MN-2.0/P-GG-000-002
Documentos Resultantes
Observações
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
MICRORREVESTIMENTO A FRIO
Nota do tradutor: Esta tradução foi realizada com o objetivo de servir de base de
treinamento dos técnicos e empresas contratadas para executar serviços dentro do grupo CCR.
Não pode, portanto ser comercializado, sendo seu uso restrito ao treinamento proposto.
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MICRORREVESTIMENTO A FRIO
E stas diretrizes foram preparadas por profissionais envolvidos nas operações de micro
revestimento a frio. Este grupo incluiu inspetores de campo, engenheiros e membros de
equipes - todos que estão envolvidos nos diferentes estágios da operação de execução do
micro revestimento. As diretrizes estão estruturadas em 2 seções - uso e qualidade assegurada
- cobrindo as seguintes áreas:
• Descrição geral e evolução do micro revestimento como um tratamento de superfície
e enchimento de trilhas de roda;
• Check-List de Providencias na Obra;
• Ensaios e verificações para assegurar a qualidade antes, durante e depois da
execução;
• Possíveis problemas com o micro revestimento e correções.
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AGRADECIMENTOS
Kelly West
Associate Research Editor, Texas Transportation Institute, Information & Technology Exchange
Center
Roger Smith
Associate Research Engineer, Texas Transportation Institute
Debbie Clark-Vanskike
Commercial Artist, Texas Transportation Institute, Information & Technology Exchange Center
Maghsoud Tahmoressi
Project Director, Materials & Tests Bituminous Engineer, Texas Department of Transportation
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ÍNDICE
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APÊNDICE
Notas
Lista de verificação (Checklist)
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Seção
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
MICRORREVESTIMENTO A FRIO
Introdução
EVOLUÇÃO
Desde sua introdução no Kansas em 1980, o micro revestimento tem sido usado por
muitos outros estados e agências locais nos Estados Unidos em rodovias com tráfego moderado
a alto. Este grupo inclui Kansas, Ohio, Oklahoma, Pennsylvania, Tenessee, Texas e Virgínia.
Desde então, os trabalhos executados têm mostrado que o micro revestimento pode ser uma
técnica de reabilitação e conservação de sucesso. Entretanto, é importante que os gerentes e
engenheiros entendam plenamente as limitações, variáveis de desempenho e aspectos de
materiais/misturas, relacionados com a estratégia de uso do micro revestimento de tal maneira
que ele seja utilizado somente quando for adequado.
PROPÓSITO
Esta seção do documento é preparada para fornecer diretrizes para a seleção e
aplicação adequada do micro revestimento. Os procedimentos de análise aqui incluídos devem
fornecer uma boa segurança de que o micro revestimento terá o desempenho desejado. Esta
seção inclui:
• Informações gerais e diretrizes para mistura e aplicação;
• O uso de micro revestimento como um tratamento de superfície;
• O uso de micro revestimento como tratamento conservação na recuperação de
trilhas de rodas;
• Informação e diretrizes sobre o tempo de abertura ao tráfego.
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DESCRIÇÃO GERAL
A MISTURA
Micro revestimento é uma mistura de:
• Emulsão de cimento asfáltico modificado com polímero,
• Agregado mineral britado bem graduado,
• Filer mineral (normalmente cimento portland),
• Água, sempre com outros aditivos (normalmente agente emulsificante).
Os componentes de micro revestimento são bastante similares àqueles usados em
concreto asfáltico (uma mistura densa com asfalto modificado por polímero). Entretanto, eles
são colocados frios permitindo a execução de uma camada muito mais fina. O projeto de
mistura fixa a quantidade de agregado mineral, emulsão de cimento asfáltico modificada por
polímero e filer mineral (cimento).
O asfalto modificado por polímero e agregado fino bem graduado e 100% britado fazem o
micro revestimento mais durável que a maioria das camadas finas com asfalto convencional. O
cimento é normalmente usado como filer mineral e também age como um acelerador do tempo
de rompimento da emulsão. Os aditivos são usados para controlar o tempo de rompimento
quando o material é espalhado nas épocas de calor.
A mistura é projetada para permitir o tráfego em aproximadamente uma hora após o
espalhamento em condições normais de temperatura ambiente. A vida útil do micro
revestimento aplicado sobre pavimento com condições adequadas varia de 5 a 7 anos para
rodovias com tráfego relativamente alto e pode ser consideravelmente aumentada para as de
tráfego baixo a moderado.
APLICAÇÃO
O agregado, filer mineral, emulsão com asfalto modificado por polímero e água são
misturados em uma usina móvel montada sobre um chassis de caminhão. A mistura é
depositada dentro de uma caixa de espalhamento montada na traseira do caminhão que a
espalha ao longo da faixa. Não é aplicada nenhuma compactação. O operador do equipamento
muda a quantidade de água para controlar a consistência da mistura e a quantidade de aditivo
para controlar o tempo no qual a emulsão rompe e o tempo no qual o tráfego pode ser aplicado
sobre a superfície acabada. Mudanças na temperatura, umidade e textura da camada existente
geralmente levam a mudanças na quantidade de aditivo necessária.
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
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UTILIZAÇÃO
O micro revestimento é geralmente usado como um processo, uma forma de
conservação ou tratamento de superfície de um pavimento flexível existente. Como tratamento
de superfície fornece um revestimento resistente à derrapagem. Como tratamento de
conservação é também usado para enchimento de trilhas de rodas. Esta técnica tem sido usada
em pavimentos rígidos e tabuleiros de ponte. Nestes casos ele é usado principalmente para
desenvolver uma superfície áspera e melhorar o desempeno.
HISTÓRIA
O micro revestimento foi desenvolvido inicialmente na Europa, onde é conhecido
genericamente como “Micro Asphalt Concrete”. Nos meados de 1970 “Screg Route”, uma
companhia francesa, projetou sua “Seal Gum”, um micro revestimento que foi
subseqüentemente melhorado pela firma alemã Raschig. Nos Estados Unidos ela comercializou
seu produto sob o nome “Ralumac” no início dos anos 80. Mais tarde, a empresa espanhola
Elsamex desenvolveu e comercializou seu micro revestimento nos Estados Unidos com o nome
“Macroseal”. Hoje, nos EUA, estão disponíveis muitos outros processos patenteados e de uso
liberado.
COMO FUNCIONA
Preservando a capacidade estrutural
A aplicação de micro revestimento não aumenta a capacidade estrutural do pavimento;
entretanto, ele ajuda a preservar a capacidade estrutural, principalmente pela redução dos
danos que o meio ambiente poderá causar no concreto asfáltico existente a partir da superfície.
O aumento da umidade provoca a deterioração dos materiais constituintes das camadas de
pavimento. A redução da infiltração de água diminui a perda de resistência do pavimento e
pode inclusive permitir sua recuperação durante os períodos secos. Preserva-se assim a
capacidade estrutural do pavimento existente, de maneira que ele pode continuar suportando
as cargas do tráfego.
A capacidade estrutural e a adequação do pavimento devem ser determinadas antes de
se selecionar o micro revestimento como um tratamento, através dos procedimentos de projeto
e análise. Na análise estrutural, sugere-se que seja utilizado um período de 7 a 10 anos para
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assegurar que o pavimento existente se manterá estruturalmente adequado durante a vida útil
esperada para o micro revestimento.
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Regra prática .
Usar o micro em vez de camadas selantes convencionais:
⇒ Na aproximação dos cruzamentos mais importantes,
⇒ Nas artérias urbanas com uma superfície de asfalto,
⇒ Nos pavimentos das rodovias interestaduais com superfície de asfalto, ou
⇒ Quando o volume de tráfego é muito alto ou onde os veículos fazem
muitas manobras ou paradas para uma camada selante convencional.
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revestimento também não o será. É necessária, então, uma “camada raspada” antes da
aplicação da camada final para criar um superfície uniforme.
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O preenchimento de trilhas de roda somente será bem sucedido se as mesmas são causadas
pela compactação mecânica da estrutura do pavimento. O preenchimento de trilhas de roda
corrige o perfil superficial, mas uma trilha é sempre um sintoma de um problema subsuperficial
do pavimento que o micro revestimento não pode corrigir.
Se a superfície do pavimento está em serviço por quinze anos e apresenta uma trilha de
rodas relativamente rasa de 12 a 18 mm (1/2 a ¾ pol) de profundidade, o preenchimento da
trilha com micro revestimento pode fornecer o perfil transversal desejado por um período
razoável.
Regra prática .
Usar o micro revestimento para enchimento de trilhas quando:
⇒ Estruturalmente o pavimento tem uma vida útil além daquela esperada para o micro-
revestimento.
⇒ As trilhas foram causadas por compactação mecânica da estrutura do pavimento.
⇒ As trilhas são planas e não profundas ou mostrando as marcas dos 2 pneus.
⇒ As trilhas são abatimentos na mistura somente e não deformações plásticas do
revestimento entre rodeiros
⇒ As trilhas não contêm trincas (couro de crocodilo) de fadiga
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Quando usado para encher trilhas de roda maiores do que 12 mm (1/2 pol) de
profundidade deve ser utilizada uma caixa de espalhamento especial (Caixa para trilha). Faz-se
uma passada em separado do equipamento para encher a trilha em cada rodeiro. Normalmente
é feita uma passada final com a caixa de espalhamento convencional para cobrir a faixa inteira.
Trilhas que excedem 25 mm (1 pol) de profundidade requerem múltiplas passadas da caixa de
espalhamento especial para restaurar a seção transversal original. Geralmente é necessário um
período de cura de 1 dia a uma semana entre camadas sucessivas de micro revestimento. Se a
primeira camada não está adequadamente curada, o equipamento de construção pode arrastar
a mesma de sua posição original durante a aplicação da próxima camada ou da adjacente.
Trechos com alto índice de trincamento do tipo "couro de crocodilo" não podem ser reparados
com micro revestimento.
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O TESTE DO SAPATO
A resistência à torção e a coesão podem ser verificadas, subjetivamente, com o
posicionamento de seu peso total sobre a parte plana do sapato em cima da mistura. Se a sola
do sapato colocada sobre a mistura por dois segundos não arrancar agregados, pode-se abrir a
faixa para tráfego controlado sem efeitos negativos significativos. O micro revestimento pode
ser, provavelmente, aberto ao tráfego pesado normal sem danos significativos, se uma pessoa,
com seu peso concentrado, rodar o calcanhar (aproximadamente 180o) na superfície sem
apresentar marcas e sem deslocar o agregado graúdo. Entretanto, em curvas fechadas, e
especialmente com tráfego pesado, pode-se verificar desgaste do micro revestimento por algum
tempo após a aplicação, especialmente em climas quentes.
A emulsão deve começar romper entre 30 e 45 segundos após ter sido depositado na
pista. Um estaca de madeira pode ser usada para verificar isto.
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Seção
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DIRETRIZES PARA
ASSEGURAR QUALIDADE NO
MICRO REVESTIMENTO
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Introdução
EVOLUÇÃO
A especificação – uma declaração precisa de requisitos a serem satisfeitos por um
produto, sistema ou serviço – funciona como uma conexão entre o cliente e os construtores e
fornecedores, descrevendo exatamente o que se espera de todas as partes. O ensaio para
garantir a qualidade é normalmente utilizado para verificar se o produto está sendo entregue na
qualidade desejada definida pela especificação.
O Micro revestimento, como uma mistura, parece violar muita das técnicas de inspeção
desenvolvidas através dos anos para garantir que a qualidade dos pavimentos de concretos
betuminosos usinados a quente fosse alcançada. Por exemplo, o micro revestimento requer que
a superfície seja previamente umedecida, quando o normal em misturas a quente é que a
mesma esteja seca.
Muitos dos itens de controle de qualidade estabelecidos neste documento não são
normalmente encontrados na maioria das especificações. Estes itens, tais como desvios
permitidos de medidas nas juntas, quantidade de marcas na superfície ou marcas de arraste
que são aceitáveis, e desvios de medida da linha de bordo necessitarão estar definidos na
especificação antes de serem aplicados em um projeto específico.
PROPÓSITO
Estas diretrizes foram desenvolvidas para orientar a execução dos controles e ensaios
durante a aplicação do micro revestimento, de modo a assegurar que a construtora forneça um
produto com qualidade. Estes procedimentos incluem:
• Ensaios de laboratório antes e durante a aplicação da camada,
• Verificações a serem executadas pelos inspetores de campo antes e durante a
aplicação da camada,
• Antecedentes e razões para a utilização das observações de campo para garantia da
qualidade.
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
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Agregado
O agregado mineral deve:
• Ser composto de partículas limpas, duras e duráveis de rocha britada, granito,
arenito ou outro material aprovado pelo engenheiro fiscal,
• Ser produzido por operações de britagem de uma única rocha matriz.
A tabela 1 destaca os métodos de ensaios a serem usados para garantir que os
parâmetros da especificação são atendidos pelo agregado.
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Filer mineral
• Cimento Portland, sem ar incorporado, livre de torrões ou matéria estranha que
atendam aos parâmetros da ASTM C-142.
Água
• Potável e
• Livre de sais solúveis prejudiciais
Outros aditivos
A construtora deve definir qual tipo de aditivo será usado com o micro revestimento
indicando:
• Composição química,
• Nome comercial,
• Designação do aditivo,
• Outra informação útil.
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materiais básicos. Os materiais devem estar disponíveis para o engenheiro fiscal para que os
ensaios estejam concluídos antes do início dos serviços na pista. Os ensaios de verificação do
projeto de mistura devem ser executados em laboratório indicado pelo engenheiro fiscal. Uma
vez que o projeto da mistura é aprovado, todas as aplicações devem estar dentro dos
parâmetros do projeto aprovado. A tabela 2 mostra os ensaios que devem ser executados
dentro dos procedimentos de aceitação para garantir que o projeto da mistura fornecido pelo
executor atende às especificações adotadas.
Todos os ensaios devem ser executados no ponto ótimo, ou médio dos componentes da
mistura, listados no projeto submetido pela construtora. Os valores dos resultados (como
definidos na especificação) são baseados na média dos resultados de, no mínimo, três amostras
para cada ensaio.
Todos os ensaios especificados para os materiais e ou massa devem estar definidos na
especificação ou projeto. Não se admite a utilização de ensaios de aceitação e rejeição de
mistura ou materiais não requeridos pela especificação ou projeto.
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ENSAIOS DE MATERIAIS
Os Inspetores normalmente coletam as
amostras de material no local da obra e nas
pilhas de estoque. Os ensaios de aceitação
devem ser executados nos laboratórios
designados pelo engenheiro fiscal. Qualquer
pilha ou porção de material que não atenda aos
parâmetros especificados devem ser rejeitados e
qualquer serviço feito com os mesmos deve ser
Inspetor coletando amostras de
refeito.
material das pilhas de estoque.
Agregado
• Execute os ensaios em amostras representativas, retiradas dos estoques da obra.
• Faça um ensaio completo para cada pilha de agregado preparada antes da aplicação
do micro revestimento ou para cada 1.000 toneladas de agregado liberado durante a
aplicação.
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Filer mineral
Garanta que não existe ar incorporado no cimento Portland e que atendam às especificações
ASTM C-142.
Água
Garanta que a água é proveniente de uma fonte aprovada de água potável, a não ser que
tenha alguma determinação em contrário.
Aditivos
Garanta e registre que os aditivos a serem usados são os especificados pela construtora
no projeto da mistura.
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2. Seque as amostras da massa até peso constante a 110o C, mais ou menos 6o C, antes da
determinação do teor de asfalto.
3. Determine o teor de asfalto residual da massa de acordo com método de extração
especificado ou qualquer outro ensaio aceitável (não deve variar da quantidade de projeto
por mais de 0,5%).
Limitações climáticas
Chuva na mistura, entre 15 a 30 minutos após o espalhamento, normalmente não é
prejudicial; entretanto, ela poderá ser lavada se a chuva cair antes da emulsão romper.
Temperaturas excessivamente frias também poderão danificar a camada.
Diretrizes
Espalhe o micro revestimento somente quando:
• A temperatura ambiente estiver, no mínimo, 10o C e subindo, e,
• O tempo não estiver chuvoso.
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CONDIÇÕES DO TEMPO
Temperatura mínima __________(C) Temperatura máxima __________(C)
Chuva durante a execução dos serviços Sim Não
Intensidade da chuva Leve Moderada Pesada
2,5 mm/h 2,5 a 13 mm/h > 13 mm/h
Duração da chuva durante a execução do micro revestimento (minutos) _________________
Tempo entre o paralisação dos serviços e inicio da chuva _________________
Comentários:
Figura 1
Preparação da superfície
Vegetação, carcaças de animais, agregado solto, terra e outros materiais estranhos podem
causar problemas com a qualidade da superfície acabada. Normalmente é importante que a
superfície esteja ligeiramente úmida no momento em que o micro revestimento é espalhado;
entretanto, não se deve umedecer previamente um pavimento ligeiramente exsudado.
Diretrizes
Espalhe o micro revestimento somente quando:
• A área a ser revestida estiver totalmente limpa,
• A superfície foi umedecida numa taxa tal que a água não escorra a frente da caixa
de espalhamento da massa.
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PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
Superfície limpa de toda vegetação, carcaças de animal, agregado solto, terra e corpos estranhos.
A superfície foi: Limpa Limpeza parcial Sujeira parcial Suja
Como estava distribuída a condição descrita acima em relação à superfície total (marque uma)?
Uniforme Maior parte Algumas áreas Intermitente
A superfície foi umedecida à frente da caixa Sim Não
Umidade à frente da caixa de espalhamento:
Seca Quase seca Ligeiramente úmida Úmida
Úmida com alguma áreas secas Úmida com água parada
Comentários: __________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Figura 2
MARCAS NA SUPERFÍCIE
A superfície do micro revestimento acabado deve ter uma textura uniforme livre de
excessivas marcas de arraste, rasgos ou outras irregularidades superficiais.
Diretrizes
• Marcas de arraste são consideradas excessivas se houver mais de 4 marcas iguais ou
acima de 12 mm de largura com comprimentos iguais ou acima de 150 mm para
uma área de 11 m2 ou, também, algumas de 25 mm de largura por 100 mm de
comprimento.
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MARCAS NA SUPERFÍCIE
Quantidade de marcas de rasgo maiores que 12 Quantidade de marcas de rasgo maiores que 25
mm de largura e comprimento acima de 150 mm mm de largura e comprimento acima de 100 mm
numa faixa de 3,60m x 30,00 m numa faixa de 3,60m x 30,00m
Amostra 1 __________ Amostra 2 __________ Amostra 1 __________ Amostra 2 __________
Amostra 3 __________ Amostra 4 __________ Amostra 3 __________ Amostra 4 __________
Figura 3
PERDAS NA SUPERFÍCIE
Área de perdas na superfície em m2 (3,60 m x 30,00 m)
Amostra 1 _________ Amostra 2 _________ Amostra 3 ________ Amostra 4 _________
Figura 4
CORREÇÕES MANUAIS
Rasteleiro fazendo reparos
manuais com rastelo / rodo
Diretrizes
• As áreas com correções manuais devem ter uma textura uniforme, com a mesma
aparência da superfície acabada deixada pela caixa de espalhamento.
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JUNTAS / EMENDAS
As juntas transversais e longitudinais devem ter um aspecto correto e uniforme. Não
serão permitidas remontagens, áreas não cobertas, buracos e aparência feia nas juntas
transversais e longitudinais.
Diretrizes
• Coloque as juntas longitudinais alinhadas nas faixas de sinalização quando possível.
• As juntas serão consideradas aceitáveis se não houver mais de 12 mm de espaço
entre a superfície do pavimento e uma régua de 1,20 m colocada perpendicular à
junta longitudinal nem 6 mm para a junta transversal.
• Não são aceitáveis juntas com buracos ou não cobertas.
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JUNTAS / EMENDAS
Selecione qualquer seção aleatoriamente e verifique por juntas e emendas. A seção é de 30
m de extensão. Deve ser verificada no mínimo, uma seção para cada 4 horas de serviço.
Pode ser utilizada a mesma seção da avaliação das características de superfície. Em
qualquer momento que a superfície se mostre inaceitável, verifique trechos adicionais.
TODAS as juntas transversais executadas durante o período de 4 horas devem ser
verificadas.
Juntas longitudinais
As juntas longitudinais coincidem com a faixa de rolamento? Sim Não
Distância máxima entre o bordo da superfície executada e a régua de 1,20 m colocada na ponta
da junta longitudinal e o que excedeu a faixa, em mm.
1o. ponto ___________ 2o. ponto ___________ 3o. ponto ___________ 4o.ponto ________
Comprimento e largura de buracos deixados entre faixas adjacentes
1o. ponto: Comprimento ______ Largura _____ 2o. ponto: Comprimento ______ Largura ___
3o. ponto: Comprimento ______ Largura _____ 4o. ponto: Comprimento______ Largura____
Juntas transversais
Distancia máxima entre o bordo da superfície executada e a régua de 1,20 m colocada
perpendicular à junta transversal, em mm.
1o. ponto ___________ 2o. ponto ___________ 3o. ponto ___________ 4o.ponto ________
5o. ponto ___________ 6o. ponto ___________ 7o. ponto ___________ 8o. ponto _______
Comentários____________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Figura 7
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
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Meça qualquer falha entre o fio e o bordo. O bordo não deve variar ± 75 mm.
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BORDOS
Os bordos do micro revestimento devem ser uniformes e estar alinhados paralelo ao eixo
da rodovia, faixas de sinalização, acostamentos e meios-fios. Uma seção transversal uniforme é
definida como um pavimento onde o micro revestimento foi espalhado mais largo que o
pavimento e este pavimento não tem nenhum ponto com largura com mais de 12 mm que o
micro revestimento. Considera-se bordo a linha onde acaba o agregado na textura do micro
revestimento.
Diretrizes
• O bordo não deve variar mais ou menos 75 mm numa distância de 30 m em
tangente ou de um arco da curva do projeto geométrico em uma seção curva.
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BORDOS
Selecione aleatoriamente qualquer seção com 30 m de extensão e verifique os bordos. Deve ser
verificada, no mínimo, uma seção para cada 4 horas de trabalho. Uma mesma seção pode ser usada
para avaliar diferentes características de superfície. E se em qualquer momento a superfície se
mostrar inaceitável, verifique trechos adicionais.
A superfície do pavimento ou acostamento está mais larga do que o micro revestimento que está
sendo espalhado? Sim Não
Existe falha da faixa para o acostamento dentro dos limites da área que está sendo coberta pelo
micro revestimento? Sim Não
Se Sim, registre a distancia máxima da falha da faixa para o bordo do acostamento, em mm:
1o. ponto ___________ 2o. ponto ___________ 3o. ponto ___________ 4o. ponto ___________
Existe alguma falha da faixa para o acostamento maior que 25 mm dentro dos 150 mm do bordo de
fora do micro revestimento? Sim Não
Se Sim, registre a distancia máxima da falha da faixa para o bordo do acostamento, em mm:
1o. ponto ___________ 2o. ponto ___________ 3o. ponto ___________ 4o. ponto ___________
Distância máxima em mm que o bordo do micro revestimento varia numa extensão de 30 m seja em
tangente ou em relação ao arco da curva (O bordo do micro revestimento deve ser considerado
onde o bordo do agregado termina. Escorrimentos de pequena monta de líquidos deve ser esperada
ao longo dos bordos.)
1o. ponto ___________ 2o. ponto ___________ 3o. ponto ___________ 4o. ponto ___________
Observações:
Figura 9
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
MICRORREVESTIMENTO A FRIO
TRILHAS DE RODAS
Antes de se executar a camada final e quando previsto no projeto pode ser necessário um
espalhamento preliminar para preencher trilhas, remendos, depressões na camada existente.
Diretrizes
• Trilhas com profundidade de 12 mm ou maiores devem ser preenchidas
independentemente com uma caixa de enchimento de trilhas na largura máxima de
1,8m.
• Para pavimentos irregulares ou trilhas com profundidade abaixo de 12 mm, uma
passada da caixa normal na largura da faixa pode ser usada como determinado pelo
engenheiro fiscal.
• Cada trilha individualmente, usando a caixa de espalhamento de trilha deve ser
coroada para compensar a compactação pelo tráfego.
• Trilhas acima de 25 mm de profundidade necessitarão de múltiplas camadas com
caixa de enchimento de trilhas para restaurar a seção transversal original.
• A espessura máxima de micro revestimento em uma passada com a caixa de
enchimento de trilha não deve exceder a 25 mm.
• A espessura máxima de micro revestimento em uma passada com a caixa normal, na
largura total, não deve exceder 25 mm em qualquer ponto da camada.
• Ao final da execução, a seção transversal não deve mostrar nenhuma trilha nos
rodeiros e em nenhum ponto flechas maiores que 6mm além do perfil desejado.
Trilhas
Selecione qualquer seção aleatoriamente e verifique as trilhas. A seção é uma faixa de largura por
30 m de extensão. No mínimo uma seção deve ser verificada para cada 4 horas de trabalho. Se em
qualquer momento a superfície se mostrar inaceitável, verifique trechos adicionais.
Meça, em mm, a profundidade no ponto mais profundo após a aplicação do micro revestimento
usando uma régua de 1,2 m colocada transversalmente à trilha de rodas da pista (Se a altura da
superfície estiver acima da altura prevista, registrar como valor negativo.)
1o. ponto ___________ 2o. ponto ___________ 3o. ponto ___________ 4o. ponto ___________
5o. ponto ___________ 6o. ponto ___________ 7o. ponto ___________ 8o. ponto ___________
Comentários: ______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Figura 10
Trilhas causadas por pavimentos deteriorados ou com deformações plásticas não deverão
ser corrigidas por microrrevestimento. Micro revestimento somente retardará por algum
tempo a falência deste tipo de pavimento.
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
MICRORREVESTIMENTO A FRIO
ABERTURA AO TRÁFEGO
O micro revestimento deve estar pronto para o tráfego dentro do tempo especificado. Nas
interseções, o cruzamento de veículos pode ser permitido antes do material estar curado, desde
que seja espalhada uma fina camada de areia ou agregado usado na massa para sua proteção.
Diretrizes
• A ação do tráfego não deve
alterar significativamente a
superfície.
• Se uma pessoa apoiar seu
peso num sapato por cerca de
2 segundos sem que nenhum
agregado grude no mesmo
quando levantado, então Quando possível, não deve ser permitido
poderá ser liberado o tráfego tráfego de carros sobre a camada até que a
mesma esteja curada, a menos que uma
controlado sem efeitos
camada fina de areia seja espalhada para
danosos significativos à
proteção.
superfície.
• Se uma pessoa apoiar o calcanhar sobre o micro revestimento e o girar 180o
deslocar nenhum agregado graúdo, a rodovia poderá ser liberada sem problema.
Figura 11
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
MICRORREVESTIMENTO A FRIO
Seção
Possíveis Problemas:
Prevenção e Correção
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
MICRORREVESTIMENTO A FRIO
Introdução
Esta seção foi incluída em razão do micro revestimento ser um processo novo de
conservação para muitos inspetores de obra, que podem não estar familiarizados com os
problemas potenciais que podem ocorrer na obra. Não pretendemos que o inspetor tome
decisões para a construtora baseado nas informações apresentadas. Mais exatamente, o
material é fornecido para que o inspetor possa reconhecer quando o construtor está, ou não,
fazendo modificações razoáveis no seu trabalho para prevenir ou evitar problemas. A seção
fornece também uma diretriz de como proceder se o construtor não é capaz de fazê-las.
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
MICRORREVESTIMENTO A FRIO
PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
ACABAMENTO DA SUPERFÍCIE
PREVENÇÃO: Com o aumento da temperatura deve ser utilizado mais aditivo ou então a
emulsão deve ser reformulada para se conseguir o tempo de rompimento desejado. Algumas
vezes, o tipo de aditivo deve ser mudado para se controlar o rompimento. Um máximo de 0,5
porcento de aditivo é normalmente suficiente para controlar o rompimento, de modo a permitir
tráfego sobre o micro revestimento sem problemas dentro do tempo especificado considerando
as restrições de clima. Se for necessário maior quantidade, a emulsão deve ser reformulada
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
MICRORREVESTIMENTO A FRIO
O cimento é usado na massa como um filer mineral para controlar o tempo de ruptura. Em
taxas normais, variando de 0,25 a 2,0 porcento, o cimento atua também como um acelerador
de ruptura. O projeto da mistura normalmente estabelece o teor de cimento que produzirá o
rompimento e o ganho de resistência necessário, baseado nas condições de laboratório.
Entretanto, quando a temperatura aumenta, o rompimento da emulsão pode ser muito rápido,
e o construtor deve adicionar um aditivo especial (geralmente maior quantidade de agente
emulsificante) para aumentar o tempo de rompimento da emulsão. Quando as condições
atmosféricas mudam, varia-se a quantidade de aditivo para controlar o ponto de rompimento.
CORREÇÃO: Se a mistura rompe muito rápido devido a altas temperaturas ou problemas com
a água, o construtor deve paralisar os serviços. Estes não devem ser reiniciados até que seja
desenvolvido um novo projeto que atenda às especificações.
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
MICRORREVESTIMENTO A FRIO
Regra prática .
A causa primária de marcas de arraste e rasgos são:
⇒ Tentar espalhar a massa em uma camada muito fina
⇒ Agregado com tamanho maior que o máximo especificado
⇒ Aditivo em quantidade menor que a necessária para temperatura alta
⇒ Falta de limpeza na caixa de espalhamento
O agregado deve ser manuseado e estocado com cuidado para garantir que não haja
sobre-tamanhos na mistura espalhada. Se as marcas de arraste causadas por sobre-tamanho
de agregado configuram problemas, muitas das atuais especificações, requerem o uso de uma
peneira de escalpe na linha de alimentação do agregado para retirar o agregado acima do
especificado, antes que o mesmo entre no caminhão que alimenta o equipamento de aplicação.
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
MICRORREVESTIMENTO A FRIO
Depois que a emulsão romper, a mistura não pode ser reparada sem que a superfície
fique com defeitos. Reparos excessivos poderão deixar a superfície defeituosa e manchada.
Após a secagem de uma área danificada, não deve ser permitido a execução de remendos
localizados. Todos os reparos completados após o rompimento da mistura deve ser executados
utilizando-se a usina na largura total da faixa. Estes reparos devem ser suficientemente
extensos para cobrir toda a área danificada.
Se as características desejadas da superfície não são conseguidas na ocasião, o
construtor deve reparar os pontos defeituosos com uma camada cobrindo toda a largura
afetada e executada com a usina. Se não se obtém a superfície desejada dentro do processo
normal, o construtor deve paralisar os serviços. Estes não devem ser reiniciados até que o
construtor demonstre que pode obter a superfície especificada em uma pista experimental
aprovada pelo engenheiro fiscal.
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
MICRORREVESTIMENTO A FRIO
JUNTAS / EMENDAS
PREVENÇÃO: Não são permitidos grumos, áreas sem cobertura, ou defeitos de aparência.
Quando possível, as juntas longitudinais devem estar localizadas no alinhamento da sinalização.
Não devem ser permitidas superposições excessivas (maiores que 50 mm) a menos que a
largura do pavimento seja tal que estas sejam necessárias para manter a caixa de
espalhamento sobre o pavimento existente. Não deve haver mais do que 12 mm de espaço
entre a superfície do pavimento e um régua com 1,20m colocada na junta longitudinal,
perpendicular à junta. Estes espaços podem geralmente ser controlados se o motorista é
cuidadoso com a direção do equipamento de aplicação.
As especificações podem requerer a utilização
de equipamento com controles de direção dos dois
lados, de maneira que o motorista possa seguir as
linhas de marcação. Marcas de bordo existentes,
linhas de arame ou nylon e o micro revestimento já
espalhado na faixa ao lado podem ser usados para o
alinhamento. Quando o bordo do pavimento não é
uniforme e a largura do micro revestimento é igual
ou menor que a largura do pavimento, o motorista
deve seguir aquele bordo o mais próximo possível
sem permitir que a caixa de espalhamento saia do
Péssimas juntas longitudinais.
pavimento.
CORREÇÃO: Pequenas falhas e sobreposições podem ser corrigidas entre faixas adjacentes
com rastelo e rodos pela equipe na parte traseira da usina durante o espalhamento.
Se as juntas e emendas conformes às especificações não são obtidas durante a
execução, o construtor deve corrigi-las com o espalhamento de uma camada na seção
transversal toda da área afetada com a usina de micro revestimento. Se as juntas e emendas
conformes não são conseguidas normalmente, o construtor deve paralisar os serviços. Estes
não devem ser reiniciados até que o construtor demonstre que as juntas e emendas podem ser
construídas adequadamente numa pista experimental aceitável pelo engenheiro fiscal.
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
MICRORREVESTIMENTO A FRIO
PREVENÇÃO: Não são permitidos grumos de massa, áreas sem cobertura, ou defeitos de
aparência. Não se deve haver mais de 6 mm livre entre a superfície do pavimento e uma régua
de 1,20m colocada na junta transversal, perpendicular à junta nos rodeiros. Alguns construtores
colocam uma chapa de aço no micro revestimento existente quando iniciam uma nova camada
para assegurar uma junta plana sem nenhum ressalto. Toda junta apresenta algum ressalto
que é notado de alguma maneira; mas que deve ser minimizado o máximo possível.
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BORDOS
PROBLEMA: Os bordos do micro revestimento não estão uniformes e alinhados ao longo dos
eixo da rodovia, alinhamento das faixas e linhas dos acostamentos e meios-fios, quando
executados em um pavimento com seção transversal uniforme.
Bordo inaceitável
pistas coroadas, com grande inclinação. Fluxo excessivo indica excesso de água na mistura.
Quando o pavimento é mais largo que o micro revestimento que está sendo espalhado,
e o pavimento não apresenta falhas maiores que 12 mm perto do bordo, o bordo não deve
variar mais do que 75 mm para mais ou menos numa linha de 30 metros numa seção em
tangente ou no arco da curva projetada nas seções curvas. Este limite pode ser controlado,
geralmente, se o motorista dirige o equipamento de aplicação cuidadosamente. Marcas
existente nos bordos, linhas e o micro revestimento previamente lançado podem ser usados
como alinhamento.
CORREÇÃO: Bordos não conformes devem ser reparados com uma nova camada na largura
total de espalhamento da superfície afetada usando o equipamento normal de aplicação. Se isto
ocorrer constantemente o construtor deve paralisar os serviços. Estes não poderão ser
reiniciados até que o construtor prove, numa pista experimental, que os bordos apresentam
uma textura aceitável pelo engenheiro fiscal.
TRILHAS DE RODAS
CORREÇÃO: Perfis transversais não conformes devem ser reparados com uma nova camada
na largura total de espalhamento da superfície afetada usando o equipamento normal de
aplicação. Se isto ocorrer constantemente o construtor deve paralisar os serviços. Estes não
poderão ser reiniciados até que o construtor prove, numa pista experimental, que os bordos
apresentam uma textura aceitável pelo engenheiro fiscal.
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
MICRORREVESTIMENTO A FRIO
ABERTURA AO TRÁFEGO
O fornecedor de asfalto pode ser obrigado a reformular a emulsão para que a mesma
rompa mais rápido num clima úmido e frio. Para algumas misturas, a quantidade de cimento
normalmente usada pode ser aumentada para reduzir o tempo de rompimento. Este aumento
no cimento deve ser baseado nas informações emanadas do projeto de mistura. Se for
adicionado muito cimento, a emulsão no micro revestimento pode romper dentro da câmara de
mistura ou na caixa de espalhamento. Normalmente são feitos aumentos por tentativa, em
incrementos de 0,5% baseado no peso seco dos agregados até que o tempo de rompimento
adequado seja atingido. Geralmente, não mais do que 2,5% de cimento deve ser adicionado à
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QUALIDADE ASSEGURADA E DIRETRIZES PARA USO DO
MICRORREVESTIMENTO A FRIO
PROBLEMA: Tráfego lento ou com paradas constantes solta o micro revestimento, fazendo-o
aderir nos pneus dos veículos.
PREVENÇÃO: Quando o tempo está extremamente quente e/ou úmido, o prazo para
abertura do tráfego pode ir além de uma hora normal de espera. É necessário permitir que o
micro revestimento tenha uma coesão adequada.
CORREÇÃO: Se uma quantidade excessiva de material da superfície do micro revestimento é
removida pelo tráfego, o construtor deve reparar a área com o espalhamento de uma nova
camada na largura total da faixa com a usina padrão.
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