A velha lenda de que se aprende com erro não é verdadeira. É mito que esconde a verdade de que, os controladores de plantão, os proprietários do panópticon, desejam seu poderzinho, e, ‘lutam’ de todas as formas para garantir chibata e chicote nas mãos. Enquanto filhos-da-puta-cunhas e bastardos-felicianos ocuparem palanque e mídia as sombras de 70 nublarão tudo aquilo que chamamos de Liberdade. Mas que sombras? As políticas e as que pretendem coibir pensamentos palavras e obras na base da martelada. Mas, 60/70 é um mutirão flower-power sempre em favor da paz. 60/70 é núcleo de produção da contra cultura e do pensamento livre. Se isso sobreviveu? Sim. Alguns desistiram, outros foram obsorvidos, outros foram absolvidos. As gerações atuais se favorecem de Floyd e Chico e, não é à toa. As obras Leminsquianas e as Caetanizadas perduram em fragmentos de outra obras atuais mesmo que tais autores nem percebam. Pra que me importar se tenho mangue-beat? Perigo? Sim... a ditadura da mídia estrangeira é presente. Ela é cabeça de ataque do capital da metrópole. E explico como: - Se há uma ditadura ela é econômica e financeira - como sempre desde o Egito – ou seja, o hino da internacional é atual, apesar de ser um dos textos mais mal traduzidos da atualidade. Ninguém, porém, discorda que aquele que tem fome deve ficar de pé e rebelar-se. Se tiver fome pegue o que desejar. Qualquer tipo de fome. A metrópole quer espaço para despejar seus lixos e isso também começou em 70. Criminosos como Cunha e Feliciano – que Molok os tenha – são seguidores Daquele Que Nos Engana. Usam pele de cordeiro jesuzinho. Eles desejam poder e controlar e, shiitas – no sentido de merda mesmo, shit all the time – desejam impor cultura e sabedoria e livro único para governar seus povos e seguidores insanos. Esquizofrênicos se alçam a representantes da Divindade - dessas que têm conta na Suíça – e, não contentes com o dinheiro alheio ainda querem as almas de seus fiéis seguidores. Ora, quem deseja comprar almas é Shaitan e asseclas. Nem todos são congressistas. São esses os vendilhões do templo, fariseus, sepulcros caiados. Traduzem templo como país. Mas, graças, é Ainda 70, então há campo para a revolta e para das flores se falar, caminhando e cantando. Há quem suma? Há quem desapareça? Sim. Isso acontece. E, isso acontece, pois, os jovens e jovens velhos dessas épocas remanescentes de 70 travam a luta em um tanto de romantismo e poesia misturados à ingenuidade romântica de sempre. Carregamos flores, palavras e imagens, e, não carregamos armas, como já dito. Na verdade, somos os heróis. Terminando, cito Cecilia Meirelles em seu Romanceiro da Inconfidência: ‘Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.’ Enquanto os totalitários têm, das coisas, certeza absoluta, sabendo de coisa alguma, é bem possível que libertários não tenham nenhuma certeza de nada, por saberem, e, fazerem de tudo um pouco. Renascentistas do século XXI. Ainda 70 é marco.