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31 August 2017
Visão Geral
Importância do Tema
Programa do curso
fazer?
• Padronização de procedimentos e
práticas de trabalho
• Definir a documentação adequada
• Mapear e desenvolver plano
de mitigação
Objetivos
Compreender o que são as fraudes em alimentos e como elas se enquadram no
panorama global de riscos para as indústrias de alimentos e de bebidas;
Visão geral sobre fraude em alimentos em normas de certificação;
Identificar os pontos principais dentro da legislação;
Compreender sobre atividades de mitigação de riscos, incluindo:
Avaliação da vulnerabilidade e outras metodologias de avaliação de risco;
Medidas de controle / Garantia de controles.
Cadeia de O aumento da
Tempos de desafios pressão por
abastecimento fornecedor sem
econômicos
alimentar escrúpulos para
cometer fraudes
alimentares
Abastecimento de alimentos
é global !!!
EU CHAFEA Conference on Food Fraud 2014 – Threats & Impacts: The Industry’s response - YVES Rey, GFSI
http://ec.europa.eu/chafea/food/food-fraud-conference_en.html
Portaria 46/1998:
MAPA define que o HACCP pode ser usado contra perigos físicos, químicos, qualidade e fraude
em alimentos.
HACCP:
É um sistema de análise que identifica perigos específicos e medidas preventivas para seu
controle, objetivando a segurança do alimento, e contempla para a aplicação, nas indústrias
sob SIF, também os aspectos de garantia da qualidade e integridade econômica.
Perigo:
Causas potenciais de danos inaceitáveis que possam tornar um alimento impróprio
ao consumo e afetar a saúde do consumidor, ocasionar a perda da qualidade e da
integridade econômica dos produtos. Genericamente, o perigo é qualquer uma
das seguintes situações:
...
- não conformidade com o Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ) ou
Regulamento Técnico estabelecido para cada produto.
Exemplo de Riscos:
c) para a integridade econômica:
- adição de água, soro, leitelho, etc.;
- supressão de um ou mais elementos e/ou
substituição/adição de outros. Visando ao
aumento de volume ou de peso, em detrimento
de sua composição normal ou do valor nutritivo
intrínseco.
Existe a probabilidade de encontrarmos resíduos de adulterantes que podem ser
introduzidos no leite por indução voluntária fraudulenta, para prolongar a durabilidade do
leite ou por via indireta oriunda do tratamento terapeutico de vacas em lactação e a
utilização do leite destes animais para consumo humano antes do término do período de
carência necessário. Pode ser utilizado pelo produtor. Essas substâncias são eliminadas
pelo leite durante seus períodos de carência, sendo necessário o descarte dessa
produção. Há um trabalho de orientação aos produtores para separar os animais que
Leite Cru Fraudes Alcalinos e Presenca de
estão sendo tratados e punimos em caso de detecção. São realizados testes de
M1P Integral P18 Conservantes Q adulteração / fraude substancias
adulterantes nos caminhões tanques recebidos na empresa para utilização em produtos.
(Próprio) quimicas toxicas
Pelo histórico das análises a probabilidade de ocorrência é considerada 2 (raro) conforme
histórico de outras unidades lácteas e análises de leite de origem, de acordo com os
critérios estabelecidos no procedimento. Nível aceitável e severidade justificada na
planilha D.
Medida de Controle:
PPR Gestão de Fornecedores e PPR Gestão de MP e ME
A melamina não tem uso alimentar aprovado, nem existem nenhumas recomendações
no Codex Alimentarius. Esta substância tem sido ilegalmente adicionada a produtos
alimentares com o objectivo de aumentar o conteúdo aparente de proteína, o que tem
Contaminação por
levado a problemas de saúde. A adição de 1 g de melamina a 1L de leite aumenta
Leite Cru meio de fraudes com
Substância falsamente o teor em proteínas em 0,4 %. É possível dissolver 3,1 g de melamina por
M1P Integral P19 Melamina Q o objetivo de
química tóxica Litro de água á temperatura ambiente sem que haja formação de precipitado o que
(Próprio) aumentar o teor de
levará a um falso aumento de 1,2% no teor de proteínas.
proteína do leite
Controlado através de PPR de Gestão de Fornecedores e plano de monitoramento da
matéria-prima (QMS). Risco baixo devido histórico de outras unidades lácteas.
Severidade e nível aceitável ver planilha D.
Spink, J. and Moyer, D.C. 2011b. Backgrounder: Defining the Public Health threat of Food Fraud, in Research Grants.
National Center for Food Protection and Defense (NCFPD) http://www.ncfpd.umn.edu. Minneapolis, MN. p. 7.
Análises “não-alvo”
Medição-determinação isotópica para
saber se o etanol, vinagre e aromas são
naturais ou sintéticos
Metabolômica-Maturação e shelf life
Testes proteômicos para porco e
aditivos de carne em frangos, produtos
de confeitaria e sobremesas.
DNA
Prever contaminantes é muito mais difícil porque estes podem ocorrer por
condições precárias de fabricação.
Premissa:
Um incidente específico pode nunca ter ocorrido
antes e pode nunca ocorrer outra vez, porque há um
número quase infinito de fraudadores e um número
quase infinito de tipos de fraude.
Resultado:
Concentrar em reduzir as vulnerabilidades e não na
detecção de cada incidente de fraude dos alimentos.
Avaliação de Vulnerabilidade
Preços fixos para os fornecedores de acordo com preços de mercado, no âmbito da relação de
longo prazo;
Com base nos resultados das atividades de verificação, as equipes competentes são designadas a
começar sistematicamente as ações corretivas necessárias, que são implementadas e verificadas de
acordo com um plano documentado.
Cadeia de suprimentos
Estratégias de Auditoria
Relacionamento com fornecedores
Histórico de problemas de qualidade e segurança do fornecedor
Frequência de testes
Susceptibilidade dos métodos Qualidade Assegurada
Considerações Geopolíticas
Histórico de fraudes
Anomalias econômicas
Resultados:
• As estatísticas:
- 89% dos fabricantes declararam não estar familiarizados com casos de fraudes
envolvendo as matérias-primas por eles utilizadas, ou conheciam alguns poucos casos;
- 88% dos fabricantes relataram não ter implementado qualquer método de detecção
de fraudes, ou somente realizam análises reativas, conforme ocorre algum caso, sem
planejamento;
- 42% dos fornecedores destes fabricantes não possuem sistemas de gestão da
segurança de alimentos implementados ou possuem sistemas em estágio muito
básico ou limitado.
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