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CONVERSORES
E INVERSORES
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
CONVERSORES
E INVERSORES
©2013. SENAI Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico,
mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização,
por escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI-São
Paulo, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos os
Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
ISBN 978-85-7519-784-4
CDU: 005.95
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Lista de ilustrações, quadros e tabelas
Figura 1 - Estrutura curricular do curso de Eletricista Industrial........................................................................9
Figura 2 - Modelos de soft starters .............................................................................................................................15
Figura 3 - Soft starter instalado.....................................................................................................................................16
Figura 4 - Pontos de conexão e instalação da potência do soft starter.........................................................17
Figura 5 - Entradas de controle de soft starter SSW05 plus e um exemplo de sua instalação...............18
Figura 6 - Diagrama de potência e de controle de um soft starter .................................................................19
Figura 7 - Soft start Sikostart 3RW22..........................................................................................................................21
Figura 8 - Inversores de frequência............................................................................................................................24
Figura 9 - Base com aletas metálicas e ventiladores............................................................................................25
Figura 10 - Sistema de ventilação forçada em painel de comando................................................................26
Figura 11 - Tipos de fixação de inversores de frequência...................................................................................26
Figura 12 - Conexões de entrada e saída da potência.........................................................................................27
Figura 13 - Ligação do inversor em rede 220 V monofásica ou bifásica.......................................................28
Figura 14 - Ligação do inversor em rede de alimentação contínua (CC)......................................................28
Figura 15 - Instalação de reatâncias de rede em circuito de inversor de frequência...............................30
Figura 16 - Conector dos elementos de controle do Inversor modelo CFW08 Plus.................................31
Figura 17 - Diagrama de controle em instalação elétrica de inversor de frequência...............................32
Figura 18 - Diagrama de instalação do controle e sinal de inversor de frequência..................................34
Figura 19 - Inversor com ponto de rede...................................................................................................................35
Figura 20 - Exemplos de módulos de rede para inversores de frequência..................................................36
Figura 21 - Exemplo de instalação de módulo de rede em inversores de frequência.............................37
Figura 22 - IHM do Inversor CFW08 Plus...................................................................................................................38
Figura 23 - Fixação do conversor através de parafusos em superfície plana..............................................41
Figura 24 - Recorte de conector X1 (potência) e A1 (barramento da potência)........................................42
Figura 25 - Conector X1 da eletrônica do sistema de potência.......................................................................42
Figura 26 - Conexão do motor ao barramento da potência..............................................................................43
Figura 27 - Sinais de controle do Conversor CA/CC CTW-04 ............................................................................45
Figura 28 - Conexão das entradas digitais PNP e NPN - Conversor CA/CC CTW-04.................................46
Figura 29 - Ligação das saídas analógicas e digitais.............................................................................................46
Figura 30 - Ligação das entradas analógicas e do tacogerador CC................................................................47
Figura 31 - Soft starter acionando motor de uma esteira industrial...............................................................52
Figura 32 - Exemplos de soft starters com diferentes IHMs................................................................................54
Figura 33 - Conexões elétricas e ajustes de parâmetros na IHM do soft starter
de modelo SSW05 Plus.............................................................................................................................55
Figura 34 - Ajuste de parâmetros de partida e parada com soft starter .......................................................56
Figura 35 - Gráficos de funcionamento do soft starter de modelo SSW05 Plus.........................................62
Figura 36 - Sistema de acionamento de motor com soft starter de modelo SSW05 Plus
comandado por chave de duas posições..........................................................................................65
Figura 37 - Sistema de acionamento de motor com soft starter de modelo SSW05 Plus
comandado por botões............................................................................................................................66
Figura 38 - Máquina para montagem com soft starter de modelo SSW05 Plus
sendo usado para partir o motor em dois sentidos.......................................................................68
Figura 39 - Aplicação do inversor de frequência em torno com CNC............................................................75
Figura 40 - Exemplo de inversor de frequência.....................................................................................................76
Figura 41 - Diagrama de blocos com partes que compõem o inversor de frequência...........................77
Figura 42 - Gráfico da relação entre tensão e frequência (V/F) de saída do inversor...............................77
Figura 43 - Gráfico da relação entre tensão e frequência (V/F) de saída do inversor...............................78
Figura 44 - Inversor de frequência e as funções de cada tecla de sua IHM..................................................79
Figura 45 - Reatâncias de rede e de carga................................................................................................................82
Figura 46 - Conexão do resistor de frenagem ao inversor de frequência.....................................................83
Figura 47 - Inversor de frequência - Acionamento 1 - Diagrama de potência............................................99
Figura 48 - Inversor de frequência - Acionamento 1 - Diagrama de comando....................................... 100
Figura 49 - Inversor de frequência - Acionamento 1 - Diagrama do borne
de controle do inversor......................................................................................................................... 101
Figura 50 - Inversor de frequência - Acionamento 2 - Diagrama de potência......................................... 103
Figura 51 - Inversor de frequência - acionamento 2 - Diagrama de comando........................................ 104
Figura 52 - Inversor de frequência - acionamento 2 - Diagrama do borne
de controle do inversor......................................................................................................................... 105
Figura 53 - Inversor de frequência - acionamento 3 - Diagrama de potência......................................... 107
Figura 54 - Inversor de frequência - acionamento 3 - Diagrama de comando........................................ 108
Figura 55 - Inversor de frequência - acionamento 3 - Diagrama do borne
de controle do inversor......................................................................................................................... 109
1 Introdução...........................................................................................................................................................................9
3 Soft starter..........................................................................................................................................................................51
4 Inversor de frequência..................................................................................................................................................73
Referências......................................................................................................................................................................... 111
Índice................................................................................................................................................................................... 115
Introdução
Anotações:
Instalação de acionadores eletrônicos
O soft starter é uma opção interessante e eficaz para a partida de motores elé-
tricos, pois supera com vantagens os sistemas eletromecânicos convencionais de
partida.
Você deve instalar os soft starters por meio de parafusos diretamente na placa
de montagem do painel de comando das máquinas industriais. Instale-os prefe-
rencialmente na posição vertical para uma fácil dissipação de calor, e distantes de
outros equipamentos eletrônicos, principalmente aqueles sensíveis a interferên-
cias eletromagnéticas ou ruídos.
Observe, na figura a seguir, um soft starter instalado em um painel de coman-
do industrial.
CONVERSORES E INVERSORES
16
entradas de
alimentação
trifásica
alimentação
da “eletrônica”
saídas para o
motor trifásico
Figura 4 - Pontos de conexão e instalação da potência do soft starter
Fonte: Weg (2014)
Alguns deles não possuem proteção eletrônica contra sobrecarga. Nesse caso,
usa-se um relé térmico na saída do soft starter para proteger o motor.
Os soft starters possuem pontos de entrada digitais - DIs (Digital Input) e pon-
tos de saída digitais - DOs (Digital Output).
CONVERSORES E INVERSORES
18
entradas
digitais
saídas
digitais
(a relé)
Figura 5 - Entradas de controle de soft starter SSW05 plus e um exemplo de sua instalação
Fonte: SENAI-SP (2013)
Nas DIs, você deve conectar os botões, chaves e sensores, e nas DOs, os relés,
contatores, sinalizadores e outras cargas de pequena potência que são controla-
das pelo equipamento.
Alguns soft starters mais sofisticados possuem saída analógica na qual você
pode conectar, por exemplo, instrumentos de medição para indicar a corrente do
motor. Outros modelos possuem entrada analógica e nela você pode conectar,
por exemplo, um sensor de temperatura do tipo PTC instalado no motor de forma
que, ao chegar a uma determinada temperatura, o soft starter desligue o motor
ou sinalize seu alarme.
Veja um exemplo de diagrama de um soft starter mostrando esses pontos de
conexão.
2 Instalação de Acionadores Eletrônicos
19
3 GOLPE DE ARÍETE Quadro 1 - Exemplo de configuração de parâmetros comuns nos soft starters
crescente 2
t (s) Os trimpots 1, 2 e 3 podem
de tensão T2
estar em qualquer posição.
CASOS E RELATOS
Golpe de aríete3
No litoral sul paulista, um prédio de 25 andares possuía um sistema de
bombeamento de água com um motor de 10 cv (dez cavalos) de potência
que funcionava com um sistema elétrico de partida estrela-triângulo. Esse
sistema apresentava problemas quando ligava e, principalmente, quando
desligava a bomba, pois a rígida tubulação trepidava bastante, ocasionan-
do vibrações, barulho nos apartamentos e frequentes vazamentos na tu-
bulação.
Para solucionar esse problema, o síndico acionou a empresa responsável
pela manutenção da bomba que, analisando a situação, propôs uma modi-
ficação na parte elétrica que substituía o sistema de partida estrela-triângu-
lo por uma partida com soft starter.
O funcionário da empresa iniciou a instalação pelos ajustes dos parâme-
tros, programou a partida do motor com uma rampa crescente de tensão
com pulso para partida (a chamada função quick start), e depois a rampa
decrescente de tensão no desligamento do motor. O síndico e os mora-
dores do prédio ficaram admirados, porque a tubulação não vibrava e não
fazia mais barulho ao ligar ou desligar a bomba.
O instalador então explicou: o problema ocorria devido a um efeito hidráu-
lico chamado golpe de aríete. A saber, no instante em que se liga ou des-
liga, a bomba provoca uma variação brusca de pressão e vazão, fazendo
com que a tubulação vibre. Com o soft starter, a bomba inicia com pequeno
torque e bombeia um volume de água menor, que aumenta na medida
em que a rampa de tensão gerada pelo soft starter vai crescendo. Quan-
do desligada, o equipamento gera uma rampa decrescente e a bomba vai
reduzindo suavemente a pressão. A mudança gradativa de pressão evita
vibração na tubulação.
CONVERSORES E INVERSORES
24
saída do saída do
fluxo de ar fluxo de ar
entrada do
entrada do
fluxo de ar
fluxo de ar
bornes de saída
para o motor
bornes da entrada
de alimentação
potência
L/L1 N/L2 L3 U V W
aterramento
entradas da
saídas para o motor
alimentação C.C.
L/L1 N/L2 L3
U V W -Ud BR +Ud
Além dos dois ou três fios da rede de alimentação elétrica, é indispensável co-
nectar condutor de aterramento elétrico a todas as partes metálicas dos equipa-
mentos do sistema, para prevenir que a interferência eletromagnética produzida
pelo inversor afete outros equipamentos. No entanto, essa proteção só ocorre de
forma efetiva se a placa, o painel de comando e o inversor de frequência estive-
rem conectados a um bom aterramento elétrico.
R S T
1 3 5
SG
2 4 6
1 3 5
F1 F2 F3
2 4 6
1 3 5
K1
2 4 6
R1
inversor
U1 de
frequência
R2
U1 V1 W1
M
M1 3
Você deve instalar as reatâncias de rede nas três fases e em série, com inversor
ou com o motor.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Esse inversor CFW 08 Plus possui quatro entradas digitais de controle, destina-
das basicamente à conexão de botões, chaves e sensores.
Veja, a seguir, um diagrama para comando de inversor na configuração NPN,
para a operação de liga/desliga motor e inversão de rotação.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
S1 S2 S3
A DI-3 não está sendo utilizada. Por isso, nesse inversor ela foi conectada dire-
tamente ao ponto comum (0 V) de fonte de alimentação interna do inversor.
A configuração do modo de funcionamento NPN é aquela que conecta o 0 V
comum da fonte aos dispositivos de entrada, e é a forma padrão que vem no in-
versor CFW08 Plus. Entretanto, se o usuário necessitar da configuração PNP, deve
mudar a posição de uma chave tipo DIP internamente.
O funcionamento PNP é aquele que usa o positivo comum alimentando bo-
tões, chaves e demais dispositivos de entrada.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
P1
RPM
S1 S2 S3
de 0 V a 10 V
tecla de
programação
teclas de
deslocamento
1º rdy Pressione a tecla PROG duas vezes até aparecer o número de algum parâmetro.
2º P000 Pressione uma das teclas de deslocamento até chegar ao parâmetro P000.
5º P000 Pressione a tecla PROG para confirmar o valor e retornar à lista de parâmetros.
9º Valor Pressione a tecla PROG duas vezes até aparecer o número de algum parâmetro.
13º P000 Pressione a tecla PROG para confirmar o valor e retornar à lista de parâmetros.
In do
No P401, insira o valor (In) obtido na placa de identificação do motor para
16º motor
limitar a corrente do motor.
(A)
17º P401 Pressione a tecla PROG para confirmar o valor e retornar à lista de parâmetros.
19º Valor Pressione a tecla PROG para visualizar o valor programado no parâmetro P133.
Freq. No parâmetro 133, insira o valor da frequência mínima (Hz) que o inversor
20º Min. deve fornecer ao motor. Essa frequência é diretamente proporcional à velocida-
(Hz) de mínima na qual o motor deve rodar.
CONVERSORES E INVERSORES
40
21º P133 Pressione a tecla PROG para confirmar o valor e retornar à lista de parâmetros.
23º Valor Pressione a tecla PROG para visualizar o valor programado no parâmetro P134.
Freq. No parâmetro 134, insira o valor da frequência máxima (Hz) que o inversor
24º Máx. deve fornecer ao motor, normalmente 50 ou 60 Hz, podendo ter aplicações
(Hz) com frequências maiores.
25º P134 Pressione a tecla PROG para confirmar o valor e retornar à lista de parâmetros.
Com esses parâmetros configurados, você pode fazer os testes básicos para
validar a instalação do inversor. Porém, para o pleno funcionamento em uma
máquina, é necessária uma leitura detalhada do manual do fabricante, visando
à configuração de outros parâmetros necessários ao funcionamento correto do
conjunto inversor-motor.
No caso de o inversor trabalhar com sinais de entrada ou saída analógicos, tipo
controle de velocidade por potenciômetro ou instrumento de medição, você tem
ainda que configurar os parâmetros referentes ao tipo de sinal analógico, verifi-
cando se deve funcionar por tensão ou por corrente, e suas limitações de ganho.
B B
C
Figura 23 - Fixação do conversor através de parafusos em superfície plana
Fonte: Adaptada de WEG (2013)
TC 1 TC 2
B2 S T A1
X1
Vale lembrar que cada modelo de conversor possui uma ligação específica.
Nesse modelo, o conector “X1”, que é de conexão do sistema eletrônico de potên-
cia, a função e a ligação de cada pino são apresentadas na figura a seguir.
M2 M1
M M
1- 1-
saída de campo
dissipador da potência
X1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
PE
conexões do conector X1 conexões do aterramento
Figura 25 - Conector X1 da eletrônica do sistema de potência
Fonte: Adaptada de WEG (2013).
PINO FUNÇÃO
Aterramento do conversor
A1 B2
R S T
}
alimentação trifásica +
da armadura MCC
(220 V/380 V/440 V) -
conexões do barramento X1
Figura 26 - Conexão do motor ao barramento da potência
Fonte: Adaptada de WEG (2013)
Como você pode observar na ilustração, cada pino do barramento deve ser
ligado da seguinte forma:
• R, S e T - entrada das 3 Fases de Alimentação Trifásica CA;
• A1 - saída de tensão CC da Armadura (+) do motor; e
• B2 - saída de tensão CC da Armadura (-) do motor.
CONVERSORES E INVERSORES
44
n=oc
AO1
AO2
COM
A1
A1
A2
A2
nR
nR
nL
nL
+5V
R c
F c
BG
EE
J+
DI
J-
-5V
L R
BR
DEVICENET
XC2
XC4
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 1 3 5
PROFIBUS
DP XC3 IN
XC1 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 2 4 6
OUT
RS-232
ENCODER
n 100..350
I t n= A B
5 8...15V
30..100
9.. 30
n = o no
AO1
AO2
- 24 =
F no
- 24 =
R nc
R nc
COM
n
D/A
LIB
n>
n<
I>
n
n
I
R
n
n
IDENTIFICAÇÃO FUNÇÃO
Agora que você já conhece a função dos conectores de XC1, observe nas figu-
ras a seguir o diagrama de ligação das entradas digitais (DIs) de acordo com o tipo
de entrada utilizada, PNP ou NPN.
XC1 XC1
21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43
XC1 XC1
24 26 27 24 26 27
XC1 XC1
2 4 6 8 10 20 21 19 21 23 43 45 47
XC1
+ + +
20 22 24 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48
V V V
IA n DAB
- - -
conexão das saídas analógicas Pinos do Conector XC1 Referentes às saídas digitais [DO’s]
XC1 XC1
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21
10 12 14 16 18 20 21
- - - -
+ + + +
+
XC1
G
fonte de alimentação interna 18 20 21
com potenciômetro de 5kΩ -
ligação do tacogerador
Figura 30 - Ligação das entradas analógicas e do tacogerador CC
Fonte: Adaptada de WEG (2013)
De acordo com o diagrama, veja as funções dos pinos do conector XC1 utiliza-
dos na ligação de um tacogerador.
2 Instalação de Acionadores Eletrônicos
47
RECAPITULANDO
Anotações:
Soft starter
Como vimos no item anterior, a principal função do soft starter é a geração das
rampas de tensão de saída para partida e parada suave do motor. A rampa para a
partida do motor é realizada por meio do aumento gradativo da tensão e a rampa
para parada suave, pela redução gradativa da tensão. Nos casos em que a parada
suave não é desejável, existe a opção de desligamento sem rampa (posição OFF)
de desaceleração.
Esse equipamento tem três entradas de alimentação (é trifásico), três saídas
para ligação do motor e entradas digitais e/ou analógicas. Normalmente, o soft
starter também possui duas entradas para alimentação da “eletrônica” e saídas
digitais. Alguns modelos comunicam em rede de dados e são dotados de saídas
analógicas.
Quanto ao recurso de operação ou programação pelo usuário, apresenta In-
terface Homem-Máquina (IHM), que pode ser convencional ou digital. As IHMs
convencionais, também conhecidas por analógicas, possuem microchaves DIP e
controles por trimpots ajustáveis. Nas IHMs digitais, a operação e a programação
são feitas pelo uso do teclado localizado na parte frontal da própria interface.
Os soft starters podem ainda possuir LEDs para sinalização da condição de
operação e falhas.
Na figura a seguir, observe dois exemplos de soft starters e suas formas de con-
trole de operação e programação.
CONVERSORES E INVERSORES
54
Na figura a seguir, temos um soft starter com IHM convencional, com identifica-
ção dos trimpots, das proteções e dos alarmes de sinalização.
Figura 33 - Conexões elétricas e ajustes de parâmetros na IHM do soft starter de modelo SSW05 Plus
Fonte: SENAI-SP (2013)
Tensão (V)
0 t (s)
2 3
30%
Vn
1
Permite ajuste da tensão inicial da ram-
pa (tensão pedestal) de 30% a 80% da 0 t (s)
0 t (s)
80%
Tensão (V) de saída
30% (no motor)
80%
Vn
0 t (s)
conversores e Inversores
58
0 t (s)
20s
Tensão (V) de saída
(no motor)
1s
0 1s t (s)
3 soft starter
59
DECEL
TIME
3
0 t (s)
20s
OFF
In do motor × 100
Iaj (%) =
In do Soft Starter
conversores e Inversores
60
Para facilitar nosso entendimento sobre como realizar esse ajuste em função
da corrente nominal expressa na placa do motor, vejamos um exemplo prático:
sabendo que o motor da esteira transportadora apresentada no início deste capí-
tulo tem 3 cv de potência e uma corrente nominal (In) de 8,43 A em 220 V, qual é
o valor a ser ajustado no parâmetro motor current?
Para calcular o valor a ser ajustado e responder a essa pergunta, devemos sa-
ber ainda outra informação: a capacidade nominal de corrente do soft starter. De
acordo com o código do soft starter SSW05 Plus instalado na esteira, a capacidade
atende motores de até 10 A de corrente nominal.
Agora sim, com essas informações podemos fazer o cálculo para saber o valor
de corrente a ser ajustado (Iaj) e responder à pergunta: qual é o valor a ser ajustado
no parâmetro motor current?
Acompanhe o cálculo no quadro a seguir.
Quadro 10 - Ajuste de corrente nominal do motor no
soft starter de modelo SSW05 Plus
In do motor × 100
Iaj (%) =
MOTOR In do Soft Starter
CURRENT 8, 43 A × 100
=Iaj = 84,3%
10 A
t (s)
Tensão de saída
(V~) para o motor
Motor a plena tensão
Rampa de Rampa de
aceleração desaceleração
t (s)
t (s)
t (s)
ALARME SIGNIFICADO
Quando o soft starter desligar e sinalizar algum alarme, ou seja, quando o LED
estiver piscando, significa que ocorreu alguma anomalia. Nesse caso, precisamos
verificar qual alarme está sendo indicado e resolver o problema ocorrido no mo-
tor, na máquina ou na instalação elétrica.
Para colocar o motor novamente em funcionamento, devemos efetuar reset no
soft starter. Isso pode ser feito das seguintes maneiras:
a) desenergizar e energizar a alimentação da “eletrônica” (A1 e A2);
b) aplicar um pulso de tensão na entrada digital 2 (DI-2);
c) pressionar o botão de reset embutido no interior do painel frontal.
CONVERSORES E INVERSORES
64
O modelo SSW05 Plus e a grande parte dos soft starters controlam somente
duas das três fases da rede. Há modelos, porém, que controlam as três fases que
vão para o motor e exercem um melhor controle sobre ele. Entretanto, o custo
desses equipamentos, com melhor controle, é mais alto.
Os soft starters convencionais, apesar de toda a tecnologia empregada, não
realizam um perfeito controle do motor, pois controlam simplesmente a tensão e
limitam a corrente fornecida ao motor.
No entanto, encontramos soft starters mais sofisticados que controlam ainda
outras grandezas elétricas, o que os tornam capazes de controlarem diretamente
o conjugado do motor. Chamados de “com controle de conjugado”, esse tipo de
soft starter tem tecnologia Torque Control System (TCS), ou seja, sistema de con-
trole de torque, e exerce um controle melhor e mais efetivo do motor.
A vantagem dos soft starters com controle de conjugado é que podem ser
instalados em máquinas e em processos com conjugado de partida mais eleva-
dos, como conjugado variável de sistemas com bombas ou ventiladores. Também
podem ser aplicados a cargas com conjugado constante, como centrífugas, serras
de fita, trituradores e compressores.
Vejamos agora como funciona um sistema com soft starter.
A forma mais comum de instalação de soft starter é aquela usada para partida
de um motor em um único sentido de giro, como podemos ver no diagrama da
figura a seguir.
3 Soft starter
65
L1
L2
L3
1
3
5
Q1
V
2
4
6
F1
F2 3
L1/1L1
L2/3L2
L3/5L3
S1
4
A2 A1
DI-1
Soft Start
DI-2
13 14 23 24
U/2T1
V/4T2
W/6T3
M
M1
3~
Figura 36 - Sistema de acionamento de motor com soft starter de modelo SSW05 Plus comandado por chave de duas posições
Fonte: SENAI-SP (2013)
Observe que o soft starter é alimentado pela rede elétrica trifásica e protegido
por disjuntor-motor. Além disso, o motor é conectado diretamente à saída do soft
starter. A alimentação da “eletrônica”, A1 e A2, é protegida por fusíveis.
Na entrada DI-1, temos a alimentação controlada pela chave S1 de duas posi-
ções fixas: aberta ou fechada.
As saídas a relé, 13-14/23-24 e a entrada digital DI-2 não são utilizadas nessa
configuração.
O funcionamento desse circuito é simples. Para fazer a partida suave do motor,
o usuário movimenta a chave S1, que fecha o contato e energiza a entrada digital
DI-1. Quando a DI-1 recebe tensão, o soft starter aciona o motor, fornecendo-lhe
uma tensão que aumenta a cada instante e fazendo a rampa de aceleração, con-
forme ajustado nos trimpots ou nos parâmetros da IHM. Decorrido o tempo de
rampa, o motor recebe plena tensão da rede por meio do relé by pass, presente no
interior do soft starter. Nesse momento, o motor já se encontra em plena rotação.
Para fazer a parada suave do motor, o usuário movimenta a chave S1 para abrir
o circuito e, ao desenergizar a DI-1, o soft starter inicia a rampa de desaceleração,
reduzindo gradativamente a aceleração do motor até ser desenergizado total-
mente e parar.
CONVERSORES E INVERSORES
66
Se o soft starter estiver programado OFF no ajuste DECEL TIME, não realizará a
rampa de desaceleração. Assim, ao movimentar a chave S1, o motor será desliga-
do no mesmo instante.
Outra forma de fazer essa mesma partida é usar botões e comando da saída a
relé. Observe a forma de instalação desses botões no diagrama da figura a seguir.
L1
L2
L3
1
3
5
Q1
V
V
2
4
6
F1
1
F2 S0
L1/1L1
L2/3L2
L3/5L3
2
3
S1
A2 A1 4
DI-1
Soft Start
DI-2
13 14 23 24
U/2T1
V/4T2
W/6T3
M
M1
3~
Figura 37 - Sistema de acionamento de motor com soft starter de modelo SSW05 Plus comandado por botões
Fonte: SENAI-SP (2013)
CASOS E RELATOS
2 1 Motor da esteira
3
Esteira transportadora
Sequência do processo:
1- entrada das peças para montagem;
2- deslocamento suave da bandeja até o box de montagem de produtos;
3- execução da montagem das peças, gerando o produto pronto;
4- deslocamento da bandeja até a posição de saída de produtos;
5- saída de produto pronto.
CONVERSORES E INVERSORES
68
L1 L2 L3
Q1 1 3 5
V
2 4 6
F1
F2
1
R/1L1
S/3L2
T/5L3
S0
2
A2 A1
DI-1 33 33 3 13 3 13
Soft Start K10 K20 S1 K10 S2 K20
34 34 4 14 4 14
DI-2
13 14 23 24
1 1
U/2T1
V/4T2
W/6T3
S2 S1
2 2
21 21
K20 K10
22 22
1 3 5 1 3 5 A1 A1
K10 K20 K10 K20
2 4 6 2 4 6 A2 A2
M
M1
3~
Figura 38 - Máquina para montagem com soft starter de modelo SSW05 Plus
sendo usado para partir o motor em dois sentidos
Fonte: SENAI-SP (2013)
Passemos agora ao item que nos explicará como realizar manutenção em sis-
temas de partida de motor com soft starter.
Rotação oscila. Verificar existência de conexões frouxas, soltas ou com mau contato.
CONVERSORES E INVERSORES
70
Entrada digital em curto- Desenergizar, medir resistência ôhmica da entrada digital 1 (DI-1) em
circuito. relação ao terminal A2 da alimentação para verificar se há curto-circuito.
Entrada digital aberta Colocar soft starter para funcionar, aplicar tensão na DI-1. Medir tensão
(interrompida). da DI-1 em relação ao terminal A2 de alimentação.
Sinalização de proteção
Seguir procedimentos indicados no manual do fabricante.
atuada (LEDs piscando).
3 Soft starter
71
RECAPITULANDO
Agora, como será possível variar a frequência, já que a recebemos com um va-
lor fixo na rede elétrica? Será que o inversor controla apenas a frequência? Vamos
conferir.
CONVERSORES E INVERSORES
76
2 PWM
L1 M
Retificador Filtro Inversor
L2 3
(ponte/diodos) (capacitores) (IGBTs)
L3 ~
Tensão contínua
(Link DC) PWM
V Tensão na saída
v
L1 U M t
L2 V
W 3
L3 ~ Corrente na saída
l
-
V
Circuito de
controle
t
Frequência fixa
de rede (60 Hz)
Figura 42 - Gráfico da relação entre tensão e frequência (V/F) de saída do inversor
Fonte: SENAI-SP (2013)
Tensão
(V)
Un
(motor)
Fn
(motor) Frequência
30 60 (Hz)
Figura 43 - Gráfico da relação entre tensão e frequência (V/F) de saída do inversor
Fonte: SENAI-SP (2013)
de sinais elétricos de baixa intensidade. Isso acontece para obter informações das
características elétricas do motor, como resistência ôhmica e impedância dos en-
rolamentos. Essas informações do motor são processadas pelo circuito eletrônico
de controle e, assim, o inversor obtém o modelamento matemático do motor, o
que possibilita conhecê-lo e controlá-lo com maior eficiência e precisão.
Encontramos no mercado inversores vetoriais que não possuem sensor do
tipo encoder para identificar a velocidade do motor. Eles possuem sensores inter-
nos de corrente, conhecidos por sensorless, que permitem ao circuito de controle,
juntamente com os dados de sondagem do motor, identificar qual a parcela da
corrente está sendo efetivamente utilizada para realizar rotação no motor. Com
isso, o controle pode estimar, com certa precisão, a velocidade do motor. Os inver-
sores vetoriais equipados com sensor encoder são mais precisos se comparados
aos que possuem sistema sensorless.
Alguns inversores oferecem a possibilidade de trabalhar como escalar ou ve-
torial, podendo ser escolhidos a critério do projeto ou, em alguns casos, do profis-
sional que estiver parametrizando o equipamento.
Observe na figura a seguir um exemplo de inversor e os detalhes de sua IHM
digital.
3 PID A IHM é a porta de acesso aos parâmetros do inversor. No quadro a seguir te-
mos um exemplo da função de cada tecla da IHM.
PID (Proporcional Integral
e Derivativo): técnica muito Quadro 13 - Exemplo das funções de uma IHM
utilizada em controle de
processos, em que um
controlador compara um COMANDO/CONTROLE OBJETO FUNÇÃO
valor medido com um valor
de referência e a diferença
Apresenta números, valores dos parâmetros,
entre esses valores gera um Visor (display)
erro, calculado e corrigido abreviações e códigos de erros no inversor.
por um controlador.
Reatância de rede
Reatância de carga
L1 L2 L3 U V W PE W V U
PE PE
PE
L1 V
L2 V
L3 V
Rede Blindagem
seccionadora
Figura 45 - Reatâncias de rede e de carga
Fonte: SENAI-SP (2013)
Proteção do
resistor de frenagem
Contator
L1 U
L2 V Motor
Rede de L3 W
alimentação
BR +UD
Resistor de
Relé frenagem
térmico
Alimentação
de comando Termostato
Oscilação da veloci- fixação dos cabos de potência e comando. Se houver, efetuar reaperto.
dade do motor. Se estiver utilizando acionamento por meio de potenciômetro, checar se ele
não está com defeito, efetuando medição de resistência.
Motor com velocida- Checar se os parâmetros de limites de frequência mínima ou máxima estão
de alta ou baixa. de acordo com o desejado.
Muitas vezes, quando ocorre uma falha interna no inversor e não é viável o seu
conserto, precisamos substitui-lo e, dependendo da aplicação, isso deve ser feito
rapidamente.
Dessa forma, após a fixação do inversor e a conexão dos cabos do novo inver-
sor, precisamos parametrizá-lo e, nesse caso, a maioria dos fabricantes de inversor
disponibiliza uma função chamada COPIAR ou COPY, em inglês. Essa função per-
mite transferir de uma só vez todos os parâmetros do inversor com problema para
outro inversor. Imagine ter que inserir todos esses parâmetros um a um no novo
inversor. Demandaria muito trabalho e tempo, não é?
Pois bem, vejamos a seguir um exemplo de como seria o procedimento para a
transferência de parâmetros de um inversor A para B. Apresentaremos um proce-
dimento genérico, pois ele varia de acordo com o fabricante.
a) Conectar a IHM no inversor A, do qual se deseja copiar os parâmetros.
b) Inserir o parâmetro correspondente à função COPY, nomenclatura que va-
ria para cada fabricante. Nesse momento, devemos aguardar, pois os parâ-
metros são transferidos para uma memória não volátil da IHM.
c) Desconectar a IHM do inversor A e conectá-la no inversor B, para o qual se
deseja enviar os parâmetros quando a cópia for concluída.
d) Inserir o parâmetro correspondente à função COLAR ou PASTE, em inglês;
essa nomenclatura também depende de cada fabricante. Nesse parâmetro,
o inversor B irá receber todo o conteúdo que foi copiado para a IHM, ou
seja, agora o inversor B estará carregado com os mesmos parâmetros pre-
sentes no inversor A.
Normalmente, esse recurso de cópia só funciona em inversores do mesmo mo-
delo, com os mesmos valores de tensão e corrente e versões de software compa-
tíveis.
Algumas ações bem simples de manutenção são recomendadas para que mi-
nimizemos o risco de falhas no inversor ou até mesmo aumentemos a vida útil.
Vejamos.
Quadro 16 - Recomendações de manutenção
preventiva no inversor de frequência
COMPONENTE MANUTENÇÃO
CASOS E RELATOS
O problema foi que Luiz começou a fazer isso diversas vezes e não procurou
entender o que estava ocasionando a falha. Com isso, depois de algumas
semanas, ao tentar efetuar o reset novamente, o inversor não voltou a fun-
cionar e a carga que estava sendo transportada ficou presa no elevador, o
que gerou atrasos nas atividades do terminal portuário.
Após essa parada, Luiz teve que checar com detalhes a falha ocorrida. Po-
rém, já era um pouco tarde, pois o inversor apresentava internamente chei-
ro de queimado e não funcionava mais. Era necessário trocá-lo. Antes disso,
Luiz ainda detectou que na saída do inversor havia um cabo com defeito
na isolação, o qual encostava na estrutura metálica, provavelmente a causa
das falhas.
Depois de consertar o cabo, Luiz fez a substituição do inversor com proble-
ma e finalizou o serviço com a cópia dos parâmetros por meio da IHM. Con-
cluída a inserção de parâmetros, o mantenedor realizou testes do elevador,
monitorando os valores de corrente do motor pela IHM, e tudo transcorreu
sem mais falhas.
Podemos concluir que se Luiz estivesse checado a falha quando ela ocor-
reu na primeira vez, provavelmente o inversor não teria queimado. Faltou
iniciativa ao profissional, mesmo possuindo um bom conhecimento sobre
o inversor.
RECAPITULANDO
Observação
O ajuste de um tempo de aceleração igual a 0,0 s pode ocasionar uma falha por
sobrecorrente. Do mesmo modo, um tempo de desaceleração igual a 0,0 s pode
ocasionar uma falha de sobretensão no circuito intermediário.
Referência de JOG
A referência é uma frequência qualquer que deve ser ajustada entre os valores
de frequência mínima e máxima, e só pode ser acionada se o motor estiver para-
do.
Normalmente, ela é utilizada com baixos valores de frequência, por exemplo:
para realizar o posicionamento do motor na condição inicial ao término de um
ciclo de trabalho.
Referência multivelocidade
Corrente de sobrecarga
Tipo de controle
O tipo de controle pode ser definido como escalar ou vetorial. Esse parâmetro
está disponível em alguns modelos de inversores.
O controle escalar é aplicado em situações nas quais há a necessidade de man-
ter constante o fluxo magnético em baixa frequência, em aproximadamente 3 Hz.
Já o controle vetorial é aplicado em situações de precisão no controle de baixas
rotações com alto torque.
Ajuste de fábrica
Tipo de acionamento
Os inversores podem ter o seu acionamento feito através das teclas da IHM
(que é o chamado modo local) ou ainda serem acionados de forma à distância
(que é o chamado modo remoto).
O tipo de acionamento do inversor é definido a partir da sua interferência no
processo. Na maioria dos processos, os inversores são utilizados com acionamen-
to remoto, pois assim é possível uma atuação de forma automática com o proces-
so, enquanto que o modo local torna-se uma aplicação manual.
Frenagem
Os parâmetros do motor são inseridos no inversor de modo que ele opere den-
tro de suas especificações.
Os dados mais comuns a serem inseridos são: tensão, corrente, velocidade,
frequência, potência e fator de potência.
Esses dados são extraídos da placa do motor.
Alguns inversores possuem um parâmetro de autoajuste. Esse parâmetro a ser
acessado aplica tensão ao estator e realiza um ajuste automático dos parâmetros
do inversor para, assim, manter o funcionamento adequado do motor.
A seguir, são apresentados alguns exemplos de montagem de comandos elé-
tricos com a utilização de inversores de frequência modelo CFW-08, com suas res-
pectivas parametrizações.
CONVERSORES E INVERSORES
98
Acionamento 1
Acionamento 2
Acionamento 3
ABNT. NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão. 2ª ed. Rio de Janeiro, 2004.
ABNT. NBR 7195:1995 – Cores para segurança. Rio de Janeiro, 1995.
ABNT. NBR 12523 – Símbolos gráficos de equipamentos de manobra e controle de dispositivos
de proteção. Rio de Janeiro,1992.
ABNT. NBR IEC 60947-1 - Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão. Parte 1: Regras
Gerais. Rio de Janeiro, 2006.
ABNT. NBR IEC 60947-6-1 - Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão. Parte 6-1:
Dispositivos multifuncionais – Equipamento de comutação de transferência automática. Rio
de Janeiro, 2005.
ABNT. NBR 60947-2: Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão. Parte 2-1:
Disjuntores. Rio de Janeiro, 1998.
ABNT. NBR 60947-4: Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão. Parte 4-1:
Contatores e partidas de motores eletromecânicos. Rio de Janeiro, 2008.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego NR 10 – Segurança em instalações e serviços em
eletricidade. Brasília, 2004.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego NR 26 – Sinalização de segurança. Brasília, 2011.
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FRANCHI, Claiton Moro. Inversores de frequência: teoria e aplicações. 2. ed. São Paulo: Érica,
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FRANCHI, Claiton Moro. Acionamentos Elétricos. 4. ed. São Paulo: Érica, 2008.
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE SÃO PAULO (FIESP); FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO (FRM).
Automação. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2009 (Novo Telecurso Profissionalizante de
Mecânica).
IEC 60617 – DB-12M - Graphical symbols for diagrams. parts 2 to 13. Geneva, Switzerland. Pub.
05/2012.
IEC 81346-2 - Industrial systems, installations and equipment and industrial products -
Structuring principles and reference designations - Part 2: Classification of objects and codes
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de estruturação e designação de referências – Parte 2: Classificação de objetos e códigos para as
classes. – ed. 1.0. Pub. 07/2009
SCHNEIDER ELETRIC. Esquemateca: tecnologia do controle e automação industrial. São Paulo:
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SENAI/SP. Transformadores. (Eletrônica básica – Teoria). São Paulo, 2003. (apostila)
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SIMONE, Giglio Aluisio. Transformadores. São Paulo: Érica,1998.
WEG. Manual Weg Módulo 1 Comando e proteção. Weg Industrias SA - Centro de treinamento de
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WEG. Manual Weg de motores elétricos. Jaraguá do Sul – SC: Publicação WEG indústrias S.A –
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WEG. Manual de instalação e operação SSW-05. Rev. 10/2001. Jaraguá do Sul – SC: Weg
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WEG. Manual do Inversor de Frequência CFW-08. Rev. 04/2006. Jaraguá do Sul – SC: Weg
Automação S.A.
WEG. Manual do Conversor CA/CC CTW-04. Rev. 03/2006. Weg Automação S.A: Jaraguá do Sul –
SC, 2006.
C
Curto-circuito 17, 54, 70
D
Diagrama 10, 18, 32, 34, 45, 47, 61, 64, 66, 67, 77
E
Equipamento tiristorizado 52
G
Golpe de aríete 23, 52
I
IGBT 52, 76, 77, 84, 89
Interface Homem-Máquina 20, 29, 38, 53
P
PWM 77, 87
S
Sobrecarga 17, 54, 63, 81, 83, 84, 93, 94, 95, 98, 102, 106
T
Tacogerador 44, 45, 46, 47
Tensão de saída 53, 92
Tensão nominal 22, 57, 94
Torque 14, 20, 23, 37, 62, 64, 75, 76, 78, 89, 95
Trimpots 20, 21, 22, 53, 54, 55, 56, 65
V
Valor 59, 60, 63, 70, 75, 76, 80, 81, 83, 84, 86, 88
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
i-Comunicação
Projeto Gráfico
Observação:
Este livro contém conteúdos extraídos e adaptados de:
SENAI-DN e SENAI-SP. Instalação de Sistemas Eletroeletrônicos Industriais. SENAI-DN: Brasília,
2013 (Série Eletroeletrônica).
SENAI-DN e SENAI-SP. Manutenção de Sistemas Eletroeletrônicos Industriais. SENAI-DN: Brasí-
lia, 2013 (Série Eletroeletrônica).