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NORMATÉCNICA
Procedimento
Origem: NB-566/1986
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:009.27 - Comissão de Estudo de Projetos de Sistemas de Esgoto
Sanitário
Copyright © 1986, NBR 9648 - Study of conception of sanitary drainage systems - Procedure
ABNT–Associação Brasileira Descriptors: Drainage system. Sanitary drainage
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Estudo. Sistema. Esgoto sanitário 5 páginas
Todos os direitos reservados
Esta Norma fixa as condições exigíveis no estudo de con- Despejo líquido constituído de esgotos doméstico e indus-
cepção de sistemas de esgoto sanitário do tipo separador, trial, água de infiltração e a contribuição pluvial parasitária.
com amplitude suficiente para permitir o desenvolvimento
do projeto de todas ou qualquer das partes que o consti- 2.5 Esgoto doméstico
tuem, observada a regulamentação específica das enti-
dades responsáveis pelo planejamento e desenvolvi- Despejo líquido resultante do uso da água para higiene e
mento do sistema de esgoto sanitário. necessidades fisiológicas humanas.
2 Definições
2.6 Esgoto industrial
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
de 2.1 a 2.27. Despejo líquido resultante dos processos industriais, res-
peitados os padrões de lançamento estabelecidos.
2.1 Estudo de concepção
2.7 Água e infiltração
Estudo de arranjos das diferentes partes de um sistema,
organizadas de modo a formarem um todo integrado e Toda água, proveniente do subsolo, indesejável ao siste-
que devem ser qualitativa e quantitativamente compará- ma separador e que penetra nas canalizações.
veis entre si para a escolha da concepção básica.
2.8 Contribuição singular
2.2 Concepção básica
Vazão de esgoto concentrada em um ponto da rede cole-
Melhor opção de arranjo, sob os pontos de vista técnico,
tora, significativamente maior que o produto da taxa de
econômico, financeiro e social.
contribuição por superfície esgotada, pela área respon-
2.3 Sistema de esgoto sanitário separador sável por esse lançamento.
- séries históricas dos cursos d’água da região, d) informações sobre a disposição do esgoto nas
suas vazões de estiagem, e informações locais áreas não servidas pelo sistema existente.
sobre os níveis das enchentes;
3.1.11 Administração do sistema existente:
e) corpos receptores existentes e prováveis
a) características do concessionário do serviço
- informações fundamentadas para avaliação dos
efeitos do esgoto sanitário; - organograma;
c) tensão, potência, freqüência; - evolução das ligações prediais nos últimos três
anos, segundo as classes de consumo;
d) evolução nos últimos anos das ligações às econo-
mias segundo as classes residencial, comercial, - consumos unitários conhecidos ou estimados;
industrial e pública;
- população abastecida e sua distribuição espa-
e) custo da tarifa de consumo e demanda, e eventuais cial;
descontos.
- volumes medidos (produzido e efetivamente con-
3.1.10 Cadastro do sistema existente: sumido), segundo as classes de consumo nos
últimos três anos;
a) plantas e detalhes;
- avaliação das perdas;
b) principais dimensões e níveis em relação à refe-
rência de nível do projeto; - planta com indicação da área abastecida;
Cópia não autorizada
4 NBR 9648/1986
a) plano diretor e projetos de urbanização aprovados; 3.2.7.2 Avaliação da capacidade autodepuradora do corpo
receptor, da necessidade de tratamento do esgoto e das
b) evolução dos loteamentos aprovados; eficiências requeridas; indicação das conseqüências aos
usos da água e padrões de qualidade.
c) tipo de ocupação prevista (residencial, industrial,
comercial, pública e institucional); 3.2.7.3 Avaliação do impacto ambiental relativo a cada
concepção, quando julgado conveniente.
d) evolução nos últimos três anos de licenciamento
de construções. 3.2.8 Avaliação ano a ano das vazões a considerar no es-
tudo das concepções; verificação do regime de lançamen-
3.1.14 Desenvolvimento sócio-econômico: to do esgoto industrial e de contribuições singulares.
3.1.16 Estudos de projetos de sistemas de abastecimento 3.2.12 Fixação dos critérios para estimativa de custos de
de água, de esgoto sanitário e de esgoto pluvial. operação, manutenção e reparação (ver 2.25) e de custos
de energia elétrica (ver 2.26) para as concepções.
3.1.17 Interferências superficiais e subterrâneas que pos-
sam influir na concepção do sistema. 3.2.13 Estabelecimento das etapas de implantação, consi-
derados a variação de vazão na área de planejamento, a
3.2 Atividades taxa de desconto e o fator de escala das obras previstas.
3.2.1 Obtenção dos elementos citados em 3.1 indicando 3.2.14 Estimativa de valores de investimento e de despe-
as fontes. sas de exploração de cada uma das concepção em estu-
do, avaliados ano a ano e o custo total.
3.2.2 Delimitação da área para a qual deve ser planejado
o sistema. 3.2.15 No estudo técnico-econômico comparativo das con-
cepções, o alcance do plano deve abranger, pelo menos,
3.2.3 Fixação do alcance do plano e do ano de início de os anos cujos valores presentes dos custos sejam signi-
operação do sistema. ficativos. A taxa de desconto deve ser a taxa de oportu-
nidade do capital, fixada por entidade competente.
3.2.4 Estimativa das populações a considerar no estudo
de concepção, avaliadas ano a ano. 3.2.16 Descrição da concepção básica, localizando seus
componentes em plantas topográficas. Apresentação de
3.2.5 Delimitação das bacias de esgotamento contidas concepção básica numa única planta em escala conve-
na área de planejamento. niente.
4.2 A delimitação da área de planejamento, bem como b) análise dos planos de desenvolvimento e urba-
de suas bacias contribuintes, deve obedecer às condi- nização e seus efeitos sobre a distribuição espacial
ções naturais do terreno, desconsiderando a divisão polí- da população;
tico-administrativa.
c) estimativa das densidades populacionais para ca-
4.3 A estimativa das populações e sua distribuição espa- da zona de ocupação homogênea, compatível com
cial deve ser feita com base em dados censitários e infor- a avaliação do crescimento global para área de
mações locais e regionais. planejamento.
4.3.1 Para início de plano, devem ser determinadas as 4.4 Para avaliação das vazões pode ser utilizada a sua
densidades populacionais das zonas de ocupação homo- correlação com as áreas edificadas.
gêneas, segundo as classes residencial, comercial, indus-
trial e pública. 4.4.1 Para início de plano, as áreas edificadas das zonas
de ocupação homogênea podem ser determinadas por
4.3.2 Para fim de plano, o procedimento compreende: amostragem.
a) análise dos diversos usos do solo urbano e defi- 4.4.2 Para fim de plano deve ser considerada a saturação
nição de sua vocação; urbanística, incluídas as zonas de expansão.