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A nação de Angola, assim como todas as outras, possui e

comemora as datas festivas com entusiasmo e muita


alegria, trazendo em público suas tradições.
Se comemoração muito pouco conhecida dos iniciantes e alguns adeptos
do Candomblé, a ( Kukuana )

A Kukuana é uma festa de Angola (Olubajé – Iorubá / Zandró – Jeje)


realizada no mês de agosto em homenagem ao Nkisi Kavungo. É um ritual
com 7 dias de duração (se for dia 16, começa no dia 10). Como Kavungo
responde com 7 búzios abertos e 9 ficam fechados, para se quebrar a kisila
do 9 faz-se um balaio com comidas de Kiala, não podendo faltar 9 acarajés
para Kaiangu. Na véspera da festa todos os filhos de Kavungo devem copar
para o seu santo um bicho de pena. Nenhum filho de santo da casa poderá
faltar as rezas. Dentre todas as rezas, a principal é a Fakoti (principal de
Kavungo). Todos os filhos de santo não poderão se sentar à Roda sem que
tenham tomado seu jawá e assendido sua vela em volta do balaio de
deburu.
Não é obrigatório se fazer festa para o povo. Pode-se optar por um ritual interno sempre
acompanhado da ngudia de todos os nkisi. Se houver festa é necessários e fazer entre
10 e 16 comidas de santo para serem servidas aos convidados (essas devem ser
temperadas).

Comidas servidas:

Padê; feijão fradinho; feijão preto; batata doce; batata baroa; inhame; espiga de milho;
canjica; acaçá doce ou salgado; camarão; acarajé; peixe de escama; carne de porco;
ovos cozidos; amendoim torrado; aberém, deburu; frutas e outras comidas, fazem parte
desse banquete.

As comidas são trazidas e servidas pelos filhos de santo em folha de mamona branca.
As sobras das pessoas bem como dos alguidares não são jogadas fora. São sagradas,
levadas pelo nkisi e ficam na casa.

É um ritual lindo mas muito complexo. Aqueles que não tem o total conhecimento do
ritual não deve fazê-lo.

Esse ritual acontece, geralmente no mês de agosto, assim como o Olubajé, mas possui
suas peculiaridades, a começar pelas conotações: Olubajé homenageia Omulu/Obaluaiê
e sua família, com danças, rezas e comidas, para livrar seus seguidores das doenças,
rezas e comidas para livrar seus seguidores das doenças, mazelas e pestes.

A kukuana é a festa da terra, da fartura, da prosperidade à mesa, pois sua tradução, quer
dizer, mesa farta.

Existem, ainda, alguns barracões de Angola, regidos por antigas tradições, que durante
esse mês, fazem peregrinações, procissões, juntam alimentos para doar aos pobres e
levam comida para os cachorros (banquete).

O deburu é lançado pelo zelador nos participantes e nas instalações do barracão, para
purificar e para fazer a limpeza ritual do ambiente e das pessoas.

Um grande cesto é colocado para que se deposite as folhas de mamona em foram


servidas as comidas, a fim de serem despachadas ao final da festa.
Após o banquete, os Nkisis já aparamentados, voltam ao salão, a fim de celebrar a
grande festa, com suas danças e assim cumprimentando e abençoando todos os
convidados.

Como no Olubajé, a kukuana é uma comemoração muito bonita, infelizmente muito


pouco praticada por seus seguidores. Geralmente, na maioria dos barracões de Angola,
se fazem uma cerimônia interna. Aproveito para incentivar a todos os zeladores de
nossa querida Angola a externar nossa alegria de poder agradecer à terra, tudo de bom e
de fartura que ela nos dá.

O Olubajé é a festa anual em homenagem a Obaluaiê , onde as comidas são servidas na


folha de mamona . Rememorando umitan (mito) onde todos os Orixás para se
acertarem com Obaluaiê, por motivos de ter sido chacoteado numa festividade feita por
Xangô por sua maneira de dançar.

Nessa festividade, todos os Orixás participam, com exceção de Xangô e principalmente


Osanyin , Oxumarê , Nanã e Yewá , que são de sua família. Oyá tem papel importante
por ser ela que ajuda no ritual de limpeza e trazer para o barracão de festas a esteira ,
sobre a qual serão colocadas as comidas.

Olubajé é ritual especifico para o orixá Obaluaiê , indispensável nos terreiros de


candomblé , no sentido de prolongar a vida e trazer saúde a todos os filhos e
participantes do axé . No encerramento deste rito é oferecido no mínimo nove iguarias
da culinária afro-brasileira chamada de comida ritual pertinente a vários Orixás,
simbolizando a Vida , sobre uma folha chamada “Ewe Ilará ” conhecida popularmente
como mamona, “altamente venenosa” simbolizando a Morte (iku) .

Diz uma lenda que Xangô, um Rei muito vaidoso, deu uma grande festa em seu palácio e
convidou todos os Orixás, menos Obaluaiê, pois as suas características de pobre e de
doente assustavam o rei do trovão. No meio do grande cerimonial todos os outros
Orixás começaram a notar a falta do Orixá Rei da Terra e começaram a indagar o porquê
da sua ausência, até que um deles descobriu de que ele não havia sido convidado.

Todos se revoltaram e abandonaram a festa indo a casa de Obaluaiê pedir desculpas,


Obaluaiê recusava-se a perdoar aquela ofensa até que chegou a um acordo; daria uma
vez por ano uma festa em que todos os Orixás seriam reverenciados e este ofereceria
comida a todos desde que Xangô comesse aos seus pés e ele aos pés de Xangô.

Nascia assim a cerimônia do Olubajé. Porém, existem diversas outras lendas que narram
outros motivos sobre o porquê de Xangô e Ogum não se manifestarem no Olubajé.

“O Olubajé é muito mais uma obrigação do que uma festa”


Usando essa frase, podemos entender melhor o que é o Olubajé que quer dizer : Olú :
Aquele Que; Ba : Aceita; Je : Comer. Ou seja: Aquele que come. E ele tem origem em
uma lenda que conta, que um dia houve uma festa no Orun e todos os orixás foram
convidados, todos dançaram, porém quando Omolu foi dançar, todos o ridicularizaram
pois dançava apontado suas feridas e de maneira desengonçada, e vendo todos rirem
dele, no final de sua dança, apontou para todos os orixás e sobre eles jogou uma praga e
conforme os dias foram passando, todos ficaram doentes, a terra se tornou improdutiva,
foi quando os omo-orixás pediram para que os Orixás intercedesse junto a Omolu para
que tudo voltasse ao normal e então os eles decidiram fazer um grande banquete em
homenagem a Omolu, foi então que vendo-se agradado, retirou a praga e disse que a
partir daquele momento, todos os anos deveria ser feito o Olubajé em sua homenagem e
além disso que servisse como um ebó para todos os omo-orixás.

Esse é um ritual realmente muito importante, além do que é feito em sala, existe todo um
preparo que antecede a festa, além de toda a culinária.

O Sabejé
O sabejé é o ato onde Oyá sai com o balaio de pipocas, e as pessoas vão colocando
dinheiro em troca de um punhado de pipoca. Porém o sabejé é muito mais do que isso,
ele significa a submissão e o sacrifício em nome do orixá, e nos dias de hoje muitas
pessoas não sabem que antigamente os filhos de santo no mês de Agosto, saiam
realmente as ruas para pedir dinheiro para poder fazer o olubajé.

Os pratos do Olubajé
No Olubajé são servidas todas as comidas de santo, menos as de Xangô e
são elas:

– Feijão Preto Cozido – Axoxó


– A pipoca, a banana da terra frita, além da farofa de Omolu onde vão os seus axés.
– O feijão fradinho, feijão preto e milho de galinha cozidos com ovo cozido por cima.
– Mostarda refogada – Omolokun
– O feijão fradinho, feijão preto e milho de galinha cozidos com ovo cozido por cima.

– Acaráobá – Acarajé – Ebô – Eboyá – Acaçá – Aruá

Servidos na folha de mamona (Ewèlará: folha do mundo). Em seguida. Todos os


presentes na cerimónia devem comer um pouco de cada uma das comidas, utilizando
apenas as mãos para comer, e é também obrigatório que todos dancem ao som das
músicas e cantigas que vão sendo entoadas em louvor do Orixá.

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