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TEORIA DE MAX PLANCK

Max Planck buscou uma explicação para as características especiais da luz emitida por
corpos aquecidos (ou aquilo que os físicos chamam de radiação de corpo negro).

Buscando explicar a natureza da luz, o cientista escocês James Clerk Maxwell (1831-1879)
propôs a teoria de que a luz seria constituída por ondas eletromagnéticas. Assim, as
diferentes radiações visíveis (cores) e invisíveis (raios gama, raios X, ultravioleta,
infravermelho, micro-ondas e ondas de rádio) distinguir-se-iam por possuírem comprimentos
de onda e frequências diferentes.

O comprimento de onda é a distância de dois picos consecutivos em uma onda e é


representado pela letra grega lambda “λ”. Já a frequência (f) é o número de oscilações da
onda eletromagnética por segundo. Essas duas grandezas são inversamente proporcionais,
quanto menor o comprimento de onda, maior a frequência e a energia da radiação.

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Essa maneira de estudar e entender a luz explicava muitos fenômenos, como o modo de
sua propagação.

No entanto, havia alguns aspectos que essa teoria não explicava, sendo que o principal
tratava-se da cor que determinados objetos emitiam quando eram aquecidos. Todo objeto
que se encontra em temperatura ambiente é visualizado porque reflete radiação em
determinada frequência e em determinado comprimento de onda que corresponde à sua cor
(luz visível). No entanto, no caso de objetos que estão em temperaturas altíssimas, eles não
refletem alguma luz que incidiu sobre eles, mas sim emitem luz própria em intensidade
suficiente para visualizarmos.

Por exemplo, o ferro muda de cor à medida que sua temperatura aumenta. Ele primeiro fica
vermelho, depois amarelo, posteriormente branco e, em temperaturas extremamente
elevadas, o branco fica ligeiramente azul.

Ao estudar esse fenômeno, os cientistas mediam a intensidade da radiação em cada


comprimento de onda e repetiam as medidas para uma variedade de temperaturas
diferentes. O físico alemão Gustav Robert Kirchhoff (1824-1887) descobriu que essa
radiação emitida só dependia da temperatura, e não do material.

Um objeto que age dessa forma passou a ser denominado pelos cientistas como corpo
negro. Ele não é chamado assim por causa de sua cor, pois ele não é necessariamente
escuro, pelo contrário, muitas vezes resplandece na cor branca. Esse nome vem do fato de
que o objeto não favorece a absorção ou a emissão de um comprimento de onda, pois
enquanto o branco reflete todas as cores (radiações visíveis em vários comprimentos de
onda), o preto não reflete nenhuma cor. O corpo negro absorve toda a radiação que incide
sobre ele.
Então, quando os cientistas buscavam explicar as leis da radiação do corpo negro, os
dados obtidos experimentalmente se mostravam imcompatíveis com a teoria ondulatória de
Maxwell. Pior do que isso, os resultados apontavam para uma situação catastrófica, que
ficou conhecida como a catástrofe do ultravioleta. A Física clássica dizia que qualquer corpo
negro a qualquer temperatura não nula deveria emitir uma radiação ultravioleta muito
intensa, o que quer dizer que o aquecimento de qualquer objeto levaria a uma devastação
ao seu redor por meio da emissão de radiações com altas frequências. Inclusive um corpo
humano com a temperatura de 37º C brilharia no escuro!

Mas sabemos que isso não acontece no cotidiano, então, o que estaria errado?

A explicação correta veio em 1900 pelo físico e matemático alemão Max Karl Ernest Ludwig
Planck (1858-1947), que disse que a energia não seria contínua, como se pensava
anteriormente. Sua teoria dizia basicamente o seguinte:

“A radiação é absorvida ou emitida por um corpo aquecido não sob a forma de ondas, mas
por meio de pequenos “pacotes” de energia.”

Físico alemão Max Planck por volta de 1930


Físico alemão Max Planck por volta de 1930

A esses pequenos “pacotes” de energia Max Planck deu o nome de quantum (seu plural é
quanta), que vem do latim e significa “quantidade”, literalmente “quanto?”, passando a ideia
de unidade míni​ma, indivisível; já que o quantum seria uma unidade definida de energia
proporcional à frequência da radiação. Foi a partir daí que surgiu a expressão teoria
quântica.

Atualmente um quantum é chamado de fóton.

Além disso, esse cientista forneceu uma função que permitia determinar a radiação das
partículas oscilantes que emitem radiação em um corpo negro:

E=n.h.v

Sendo que:

n = número inteiro positivo;


h = constante de Planck (6,626 . 10-34 J . s - valor muito pequeno se comparado à energia
que se requer para realizar mudanças físicas ou químicas dos materiais do cotidiano. Isso
nos mostra que “h” remete-se a um mundo muito pequeno, o mundo quântico);
v = frequência da radiação emitida.

Selo impresso na Alemanha (1994) que mostra a descoberta da teoria quântica de Max
Planck[2]
Selo impresso na Alemanha (1994) que mostra a descoberta da teoria quântica de Max
Planck[2]
A constante de Planck é uma das mais importantes constantes no mundo quântico, pois ela
é fundamental para o entendimento de vários conceitos e interpretações físicas e químicas.

Essa teoria mostra que a radiação de frequência “v” pode ser regenerada somente se um
oscilador de tal frequência tiver adquirido a energia mínima necessária para iniciar a
oscilação. Em baixas temperaturas, não há energia suficiente disponível para induzir as
oscilações de altas frequências; dessa maneira, o objeto não regenera radiação ultravioleta,
acabando com a catástrofe do ultravioleta.

Albert Einstein usou essa hipótese de Max Planck para explicar os resultados obtidos em
seus trabalhos sobre o efeito fotoelé​trico em 1905.

Max Planck é considerado o pai da teoria quântica, o que lhe valeu o Prêmio Nobel de
Física em 1918.

Assim, é importante salientar que atualmente se adota o modelo da dualidade


onda-partícula da matéria. Isso significa que as duas teorias são usadas para explicar a
natureza da luz: a ondulatória e a corpuscular.

A teoria ondulatória explica alguns fenômenos da luz e pode ser demonstrada por
determinados experimentos, enquanto a teoria de que a luz é composta por minúsculas
partículas de energia explica outros fenômenos e pode ser comprovada por outros
experimentos. Não há nenhum experimento que demonstre as duas naturezas da luz ao
mesmo tempo.

Portanto, as duas teorias são utilizadas, de acordo com o fenômeno que está sendo
estudado.

A luz possui característica de onda-partícula

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