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ÍNDICE:
1. INTRODUÇÃO
2. INSTRUMENTAÇÃO
3. VARIÁVEIS DE CONTROLO
4. PARÂMETROS DE CONTROLO DA MOAGEM
5. PARÂMETROS DE CONTROLO DE QUALIDADE
6. PROBLEMAS DURANTE A OPERAÇÃO DO MOINHO
7. DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS - CASOS DE ESTUDO
8. SIMULADOR DE PROCESSO “SIMULEX”
1. INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
1.1. Objectivos da moagem
OBJECTIVOS DA MOAGEM
• Mistura:
– Mistura homogénea dos diferentes materiais que constituem o cimento;
• Arrefecimento:
– Produto final à temperatura adequada para a ensilagem e expedição;
• Desidratação do gesso:
– Produto final com a proporção correcta de reguladores de presa;
OBJECTIVOS DA MOAGEM
MOAGEM DE CIMENTO
Gesso
Clínquer
Cimento
Fíler Calcário
humidade < 0,5%
Cinzas Volantes
R90 mm = 0,0 %
R45 mm = 3,8 %
Blaine = 3600 cm2/g
NOTA: Exemplo para
um determinado tipo
de cimento
humidade média (alim. moinho) 1 - 2%
REDUÇÃO DO TAMANHO DAS PARTÍCULAS
?
Maior área de contacto
Menor distância ao centro das partículas
Queima muito mais rápida
REDUÇÃO DO TAMANHO DAS PARTÍCULAS
?
Menor área de contacto Maior área de contacto
Cozedura incompleta (mal cozinhada) Cozedura completa
REDUÇÃO DO TAMANHO DAS PARTÍCULAS
Água quente
?
?
Maior área de contacto
Água contactou com
mais material
Processo rápido
REDUÇÃO DO TAMANHO DAS PARTÍCULAS
Moagem de cimento
+
Clinquer
Cimento
?
Gesso
+ Adições
REDUÇÃO DO TAMANHO DAS PARTÍCULAS
Elevada Finura
Finura Média
Baixa Finura
Maior finura = Cimento mais fino (Resíduo mais baixo e Blaine mais alto)
REDUÇÃO DO TAMANHO DAS PARTÍCULAS
Resistência
• Forças de Compressão
• Forças de Impacto
• Forças de Fricção
• MÉTODOS DIRECTOS:
– Peneiração Manual;
– Peneiração Alpine;
– Difracção raios laser;
– …
• MÉTODOS INDIRECTOS:
– Blaine (método de determinação da finura
a partir da permeabilidade de um fluido
que atravessa uma camada de partículas);
– …
MEDIÇÃO DA FINURA
Peneiração - ALPINE
Peneiração através de peneiros de secções de passagem bem definidas.
Determina-se a quantidade que fica retida (resíduo) e a quantidade que
passa pelo peneiro (passante);
As partículas que possuem um tamanho maior que a malha do peneiro
ficam retidas no peneiro, e as restantes (partículas mais pequenas), passam;
No método Alpine o peneiro é colocado sobre um jacto de ar que vai
rodando, percorrendo todo o peneiro várias vezes;
Usado para farinha e cimento.
Peneiros
MEDIÇÃO DA FINURA
Peneiração - ALPINE
Aparelho
Alpine
aspiração de ar
MEDIÇÃO DA FINURA
Peneiração - ALPINE
• EXEMPLO:
W: largura da abertura da
malha do peneiro = 45 mm
MEDIÇÃO DA FINURA
Granulómetro laser
MEDIÇÃO DA FINURA
determinação “in-line”
MEDIÇÃO DA FINURA
BLAINE
Medida da permeabilidade ao ar;
BLAINE
• Seringa A
• Mais espaços vazios entre as partículas, logo, mais facilmente o ar atravessa o
material Cimento mais grosso Blaine menor
• Quanto mais grosso é o cimento, menor é a superfície das partículas por
grama de amostra, ou seja, menor é o Blaine.
MEDIÇÃO DA FINURA
• PENEIRAÇÃO x BLAINE:
• Os métodos não são directamente comparáveis, pois a distribuição
granulométrica do produto final é afectada por diversos factores (tipo de
circuito, tipo de adições, modo de operação do circuito…)
A B
Mesma quantidade de
resíduoA = resíduoB amostra sobre o peneiro
• ESQUEMA:
Ar fresco na
entrada do
moinho
Cimento na saída
Carga moente do moinho
1. INTRODUÇÃO
1.4. Tipos de circuito (circuito aberto/circuito fechado)
TIPOS DE CIRCUITO (CIRCUITO ABERTO / CIRCUITO FECHADO)
• Circuito Aberto
Variação na humidade;
Variação na temperatura;
ESTRATÉGIA DE CONTROLO:
Objectivos de Sala de
produção e comando
qualidade Sensores
Instalação
de moagem Produto final
Laboratório
Operação da
Perturbações
instalação de moagem
no processo
1) Performance da moagem:
Para uma determinada finura, garantir a maior produtividade (t/h)
com o menor consumo energético (kWh/t)
2) Qualidade do produto:
Finura
Temperatura
SO3 e Perda ao Fogo (controlo das adições)*
m3 /h
% kW °C
%
% %
t/h t/h %
-1
cm2 /g °C
min %R Produto
% °C
%
%
l/min t/h,%
°C
mbar cm2 /g
%R
%
l/h %
°C
°C kW l/h
% % °C
dB %
INSTRUMENTAÇÃO
% °C
%
kW
% %
t/h t/h cm2 /g °C
%R
°C Produto
Produto
% %
%
l/min t/h,%
°C
mbar cm2 /g
%R
%
kW
% °C
dB Produto
INSTRUMENTAÇÃO
QUANTIDADE DE MATERIAL:
– Débito das balanças de clínquer, gesso, e adições utilizados;
– Débito total da alimentação ao moinho;
– Débito do retorno;
PRESSÕES:
– Pressão de saída do moinho;
– Pressão de entrada no moinho;
– Pressão diferencial do moinho;
– Pressão de entrada no filtro de mangas (do moinho e do separador);
– Pressão de saída do filtro de mangas (do moinho e do separador);
– Pressão diferencial do filtro de mangas (do moinho e do separador);
TEMPERATURAS:
– Temperatura do ar na saída do moinho;
– Temperatura do cimento na saída do moinho;
INSTRUMENTAÇÃO
MOINHO E ELEVADOR:
– Ouvido eléctrónico na 1ª câmara do moinho;
– Potência absorvida pelos motores do moinho;
– Potência absorvida pelo elevador de saída;
SEPARADOR DINÂMICO:
– Velocidade do separador dinâmico;
– % de abertura/fecho do registo de ar fresco ao separador;
– % de abertura/fecho do registo de recirculação para o separador;
CIRCUITO DE AR:
– Velocidade do ventilador do filtro de mangas (do moinho e do
separador) (se o ventilador for de velocidade variável) ou % de
abertura/fecho do registo deste ventilador (se o ventilador for de
registo);
– Potência absorvida pelo motor do ventilador do filtro de mangas;
EXEMPLOS
NACALA - MOINHO
EXEMPLOS
NACALA - SEPARADOR
EXEMPLOS
Produção do moinho E
5
Ouvido electrónico J
6 Filtro E
Potência do motor C Produto final
I
7 B
do moinho
Temperatura do ar F
G
8 G
na saída do moinho
Corrente do elevador A
9 H
Pressão na saída do J
K
10
moinho I K
Temperatura ar
fresco entrada do 11
H
moinho
EXERCÍCIO - SENSORES
A – Elevator
Power
D – Finura /
Blaine
Laboratório
C – Temperatura
do produto final
E – Produção do
moinho (t)
Filtro
Produto final
B – Retorno (carga
circulante)
F – Temperatura do G – Temperatura
material na saída do do ar na saída do
moinho moinho
H – Temperatura ar
fresco entrada
moinho
– VARIÁVEIS CONTROLADAS:
São variáveis nas quais o Operador não tem actuação directa. Estas
variáveis são alteradas pela acção das variáveis manipuladas:
– Pressão de saída do moinho;
– Temperatura do cimento à saída do moinho;
– Temperatura do ar à saída do moinho;
– Potência absorvida pelo motor do moinho;
– Potência absorvida pelo motor do elevador;
– Ouvido electrónico;
– Quantidade de retorno (t/h);
– Pressão na entrada / saída do filtro de mangas (do moinho e do
separador);
– …
VARIÁVEIS MANIPULADAS
Registo de dosagem
de adjuvante [%]
Registo de dosagem de
água injectada no moinho [%]
VARIÁVEIS MANIPULADAS
• VARIÁVEIS CONTROLADAS:
VARIÁVEIS CONTROLADAS
– Temperaturas [ºC]
• Entrada do moinho (quando existe):
– Para avaliar a necessidade de arrefecer
• Saída do moinho (material ou ar):
– Material: Indicação da necessidade de arrefecer. Ideal: 90 – 110 °C.
– Ar: Normalmente 5 °C mais baixa que a do material (cimento).
• Ar no separador:
– Arrefecimento do material no separador ou arrefecimento do próprio
separador.
• Produto final:
– Necessidade de arrefecimento do produto final.
– Ouvido electrónico [dB] / Grau de enchimento [%]
• Válido para indicação de tendência do enchimento do moinho;
• Varia muito com as diferentes características do material;
• É muito usado como “alarme”.
– Granulometria do cimento produzido: Blaine [cm2/g] / Resíduo [%]
VARIÁVEIS DE CONTROLO
• RESUMO:
O Operador actua directamente nos actuadores (variáveis manipuladas)
para conseguir atingir os objectivos pretendidos (variáveis controladas).
• EXEMPLO:
VARIÁVEIS MANIPULADAS:
VARIÁVEIS CONTROLADAS:
(actuação directa do Operador)
Balança calcário (%) PF do cimento
Balança gesso (%) SO3 do cimento
Alimentação fresca (t/h) Produção
Registo ar frio ao moinho (%) Temperatura do cimento
Velocidade do separador (rpm) Finura; Quantidade de retorno
%Ck, %Gesso,
B
1
%Adições (calcário,…)
Alimentação fresca D
2
Caudal de ar no moinho E
3
B C
Caudal de ar ao separador C
4
Velocidade do separador A
5
Circuito de injecção de
F
6
água E
D
F
EXERCÍCIO - ACTUADORES
A – Velocidade
do separador
B - %Clínquer,
%Gesso, % C – Caudal
Adições de ar ao
(calcário,…) separador
E – Caudal
de ar no
D– moinho
Alimentação
fresca
F – Circuito de
injecção de água
EXERCÍCIO – VARIÁVEIS DE CONTROLO
EXEMPLOS DE ACTUAÇÃO:
• Vamos considerar uma operação estável em que o operador vai actuar num
determinado actuador, individualmente, mantendo os restantes actuadores
inalterados.
Efeito Esperado no
Atuador Atuação Efetuada
Grau de Enchimento
Alimentação do Moinho ↑
Adjuvante de Moagem ↑
Rotação do Separador Dinâmico ↑
Tiragem ↑
EXEMPLOS DE ACTUAÇÃO
Efeito Esperado na
Atuador Atuação Efetuada
Potência do Motor
Alimentação do Moinho ↑
Adjuvante de Moagem ↑
Rotação do Separador Dinâmico ↑
Tiragem ↑
EXEMPLOS DE ACTUAÇÃO
Efeito Esperado na
Atuador Atuação Efetuada
Pressão de Saída*
Alimentação do Moinho ↑
Adjuvante de Moagem ↑
Rotação do Separador Dinâmico ↑
Tiragem ↑
* Como a pressão neste ponto é negativa, estamos a considerar apenas o valor absoluto.
EXEMPLOS DE ACTUAÇÃO
Efeito Esperado na
Atuador Atuação Efetuada
Temperatura de Saída
Alimentação do Moinho ↑
Adjuvante de Moagem ↑
Água Câmara 2 ↑
Rotação do Separador Dinâmico ↑
Tiragem ↑
EXEMPLOS DE ACTUAÇÃO
Efeito Esperado na
Atuador Atuação Efetuada
Potência do Elevador
Alimentação do Moinho ↑
Adjuvante de Moagem ↑
Rotação do Separador Dinâmico ↑
Tiragem ↑
EXEMPLOS DE ACTUAÇÃO
Efeito Esperado na
Atuador Atuação Efetuada
Balança Retorno
Alimentação do Moinho ↑
Adjuvante de Moagem ↑
Rotação do Separador Dinâmico ↑
Tiragem ↑
EXEMPLOS DE ACTUAÇÃO
Efeito Esperado na
Atuador Atuação Efetuada
Granulometria*
Alimentação do Moinho ↑
Rotação do Separador Dinâmico ↑
Tiragem ↑
* Aumento da granulometria Cimento mais grosso.
4. PARÂMETROS DE CONTROLO DA MOAGEM
PARÂMETROS DE CONTROLO DA MOAGEM
Relembrar….
Com a optimização da instalação da moagem de cimento pretende-se:
1) Performance de moagem:
Para uma determinada finura, garantir a maior produtividade (t/h) com o menor
consumo energético (kWh/t)
2) Qualidade do produto:
Finura
% Resíduo e Blaine Impacto directo nas resistências.
Distribuição do tamanho de partículas Afecta a necessidade de H2O.
Temperatura do cimento
Controlo da desidratação do gesso Trabalhabilidade (falsa presa).
Evitar temperatura muito elevada do cimento no silo (+ 80ºC) incrustações.
Temperatura do cimento muito elevada para a entrega (principalmente se for
ensacado).
SO3 e Perda ao Fogo (controlo das adições)*
Minimizar a % incorporação de clínquer (maximizando a % de adições),
cumprindo a Norma Maximizar o C/KK
4. PARÂMETROS DE CONTROLO DA MOAGEM
4.1. Performance de moagem
PERFORMANCE DE MOAGEM
• PERFORMANCE DE MOAGEM:
Exemplo:
Situação 1 Situação 2
Alimentação Alimentação
GE = 28% GE = ???
fresca = 30 t/h fresca = 30 t/h
Em geral:
- Para um determinado tipo de cimento, o controlo do moinho e do separador
deve ser efectuado de forma a atingir os set-points definidos para a operação.
Estes set-points são definidos com o objectivo de se atingir a produção
máxima possível.
- Não esquecer que a produção máxima objectivada pode variar,
nomeadamente devido a mudanças nas características da alimentação, por
exemplo.
• CONTROLO DA FINURA:
Velocidade do separador ?
Por exemplo:
• EXEMPLO:
A produção do moinho (alimentação fresca) é reduzida de 122 t/h para 105 t/h.
QUALIDADE DO PRODUTO - FINURA
• NOTAS:
Se esta relação ainda não é conhecida pelo Operador, o Operador deve actuar
na alimentação fresca passo a passo, e não de forma imediata, com o objectivo
de acompanhar o comportamento do sistema (evolução do retorno, finura do
produto,…). Conhecendo a evolução do sistema, mais fácil é depois para o
Operador saber qual a próxima actuação a fazer no sistema de forma a adaptar
a quantidade de material no interior do moinho.
- No exemplo anterior a actuação do Operador deveria ser imediata uma vez
que se assumiu que o Operador conhecia o comportamento do sistema;
- Para o caso do Operador não conhecer o comportamento do sistema, a
actuação deveria ser, por exemplo, reduzir 8 t/h depois de 2 minutos. As
actuações posteriores deveriam ser feitas uns minutos depois, após o moinho
retornar a uma operação estável.
QUALIDADE DO PRODUTO - FINURA
• EXERCÍCIO:
Carga circulante
Produção
• Reduzir a velocidade do separador significa ter mais partículas grossas no produto final, ou
seja, menos retorno ao moinho. Se tenho menos retorno, tenho menos carga circulante
(menos quantidade de material a circular em circuito fechado).
• O ajuste na alimentação fresca foi no sentido de manter a quantidade de material no
interior do moinho, ou seja, mesmo sinal no ouvido electrónico.
QUALIDADE DO PRODUTO - FINURA
• CONCLUSÃO:
• TEMPERATURA DO CIMENTO:
90 ºC
75 ºC
Notas:
A temperatura referida acima deve ser entendida como a temperatura do material, à
saída do moinho, não do ar.
Trabalhar com 110-120 ºC à saída do moinho normalmente não é crítico, mas deve ser
testado cuidadosamente. Mas é necessário que à saída da moagem (entrada no silo)
tenha < 100 ºC!
A temperatura mínima (à saída da moagem) deve ser de 90ºC (T < 90ºC pode não haver
desidratação do gesso).
QUALIDADE DO PRODUTO – TEMPERATURA DO CIMENTO
• TEMPERATURA DO CIMENTO:
< 100 ºC
90 - 110 ºC
se é injetada água no
moinho:
100 - 110 ºC
QUALIDADE DO PRODUTO – TEMPERATURA DO CIMENTO
• TEMPERATURA DO CIMENTO:
• DESIDRATAÇÃO DO GESSO:
• DESIDRATAÇÃO DO GESSO:
Resistências (MPa)
• Classes de resistência:
QUALIDADE DO PRODUTO – CONTROLO DAS ADIÇÕES
Dosagem de gesso
Dosagem de calcário
Dosagem de calcário
• EXEMPLO 1:
% Gesso na % Calcário na
Exemplo 1 R2d (MPa) R28d (MPa)
doseadora doseadora
Tendência = =
Possível causa ?
Acção ?
• EXEMPLO 1 - SOLUÇÃO:
% Gesso na % Calcário na
Exemplo 1 R2d (MPa) R28d (MPa)
doseadora doseadora
Tendência = =
• EXEMPLO 2:
% Gesso na % Calcário na
Exemplo 2 R2d (MPa) R28d (MPa)
doseadora doseadora
Tendência = =
Possível causa ?
Acção ?
• EXEMPLO 2:
% Gesso na % Calcário na
Exemplo 2 R2d (MPa) R28d (MPa)
doseadora doseadora
Tendência = =
Possível causa ?
Acção ?
• EXEMPLO 2:
% Gesso na % Calcário na
Exemplo 2 R2d (MPa) R28d (MPa)
doseadora doseadora
Tendência = =
Possível causa ?
Acção ?
Como procederias?
QUALIDADE DO PRODUTO – CONTROLO DAS ADIÇÕES
• EXEMPLO 2 - SOLUÇÃO:
% Gesso na % Calcário na
Exemplo 2 R2d (MPa) R28d (MPa)
doseadora doseadora
Tendência = =
• VENTILAÇÃO DO MOINHO:
• VENTILAÇÃO DO MOINHO:
Alim. = 30 t/h Registo vent. Alim. = 30 t/h Registo vent.
moinho = 50% moinho = 70%
Produto final (cimento) = Prod. Final filtro separador + Prod. Final filtro moinho
Na situação B há mais arraste de material não preparado, logo, o produto final do filtro do
moinho é mais grosso, assim como o material alimentado ao separador.
VENTILAÇÃO
• VENTILAÇÃO DO MOINHO:
Na situação B, apesar do material alimentado ao separador ser mais grosso, o separador irá
separar da mesma forma o material grosso do material fino, pelo que o produto final terá
praticamente a mesma granulometria que na situação A. O caudal de retorno deve aumentar
na situação B uma vez que o material alimentado ao separador é mais grosso.
VENTILAÇÃO
• VENTILAÇÃO DO MOINHO:
• NOTA:
Uma vez que o produto final da moagem é dado pela soma de duas ou mais
correntes, é importante conhecer:
A granulometria de cada corrente
A contribuição (%) de cada corrente no produto final da moagem
(se houver uma corrente com uma granulometria muito diferente das outras
correntes, o impacto na finura do produto final pode ser muito grande!)
VENTILAÇÃO
• VENTILAÇÃO DO SEPARADOR:
• VENTILAÇÃO DO SEPARADOR:
Ar frio ao
separador
Ventilador do filtro
do separador
Ventilador de
recirculação
VENTILAÇÃO
• SEPARADOR DE 3ª GERAÇÃO:
Finos
Grossos
VENTILAÇÃO
• CONTROLO DA MOAGEM:
* Ouvido electrónico: o sinal pode ser de ruído (dB) ou de taxa de enchimento do moinho. Exemplo: se o
ouvido passar de 30% para 50% pode significar que o moinho está a encher (se o sinal do ouvido for de taxa
de enchimento do moinho) ou a esvaziar (se o sinal do ouvido for em ruído).
CONTROLO DA MOAGEM
• RESUMO:
1. Inpecção:
- Antes do arranque do moinho o Operador deve assegurar que o circuito foi
todo inspeccionado e que está pronto para arrancar.
- Todas as precauções de segurança devem ser seguidas.
ARRANQUE E PARAGEM DO MOINHO
2. Separador:
- Colocar o separador com o número de rotações (rpm) correspondente ao
objectivo de finura pretendido.
- A ventilação do separador deve estar no máximo para garantir uma boa
eficiência de separação.
3. Alimentação ao moinho:
- A ventilação ao moinho deve estar optimizada para permitir o transporte das
partículas e controlo da temperatura.
- Alimentar o moinho até atingir a quantidade de material óptima.
- Depois de atingir uma situação de equilíbrio no sistema:
- Controlar a finura do cimento ajustando a velocidade do separador.
- Corrigir a alimentação fresca ao moinho de forma a manter constante a
quantidade de material que atravessa o moinho. (ajustar ao mesmo tempo a
velocidade do separador e a alimentação fresca, passo a passo).
- Controlar a temperatura do material na saída do moinho.
ARRANQUE E PARAGEM DO MOINHO
• CONSIDERAÇÕES FINAIS:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• CONSTITUINTES DO CIMENTO:
Adições
Objectivo
Parâmetros de controlo
Amostragem
Frequência
Ensaios
PARÂMETROS DE CONTROLO DE QUALIDADE
• OBJECTIVO:
Objectivo
Objectivo para o cimento:
Frequência
Ensaios
PARÂMETROS DE CONTROLO DE QUALIDADE
• PARÂMETROS DE CONTROLO:
Injecção de água
Amostragem
Frequência
Ensaios
PARÂMETROS DE CONTROLO DE QUALIDADE
• AMOSTRAGEM:
Amostrador automático
Parâmetros de controlo
Caída de material
Caleira porosa
Interacção com processo
Amostragem manual
Amostragem
Frequência
Ensaios
PARÂMETROS DE CONTROLO DE QUALIDADE
• FREQUÊNCIA DE AMOSTRAGEM:
½ em ½ hora a 4 em 4 horas
Parâmetros de controlo
Amostragem
Frequência
Ensaios
PARÂMETROS DE CONTROLO DE QUALIDADE
• ENSAIOS:
Ensaios:
Objectivo
Constituintes:
FRX (SO3; PF); Qualidade do clínquer (na chegada
Parâmetros de controlo
à fábrica)
Análise CO2
Interacção com processo DRX (calcite, gesso)
Finura:
Amostragem
Peneiração Alpine
Granulómetro laser
Frequência Determinação do Blaine (cm2/g)
Fluorescência de raios X
A amostra (pérola ou pastilha) é irradiada por
radiação X emitida por um tubo de raios X. Os átomos
e iões dos vários elementos são excitados e emitem
uma radiação característica. A intensidade da
radiação é proporcional à concentração do elemento;
Usado para mistura, farinha, clínquer e cimento;
Normalmente, nas fábricas usa-se pastilha
prensada e nos laboratórios centrais, pérola.
Analisador de
Raios-X
Pastilhas
prensadas Peroladora
6. PROBLEMAS DURANTE A OPERAÇÃO DO MOINHO
PROBLEMAS DURANTE A OPERAÇÃO DO MOINHO
• OBJECTIVO:
O objectivo deste capítulo é formar os Operadores de moagem ajudando-os a
lidar com diferentes tipos de incidentes, perceber o que está a acontecer,
diagnosticar o problema e reagir de forma eficiente de modo a recuperar a
estabilidade na operação.
1. Aglomeração
e Coating
AGLOMERAÇÃO E COATING
• Aglomeração:
• As partículas finas tendem a aglomerar-se sobre a ação de forças
electroestáticas.
• Isto pode ser observado no caso do cimento produzido com adições que
geram facilmente muitos finos, como é o caso do calcário e do gesso.
Aglomeração Desaglomeração
AGLOMERAÇÃO E COATING
Amortecimento do impacto
Menor eficiência de moagem
AGLOMERAÇÃO E COATING
Acção do Operador:
2. Alterações na
qualidade do
clínquer
ALTERAÇÕES NA QUALIDADE DO CLÍNQUER
• Moendabilidade:
• Vamos supor que há alteração da moendabilidade do clínquer. O que
significa que a moendabilidade do clínquer diminui?
Acção do Operador:
Uma vez que o retorno aumenta, o caudal de material que entra no moinho
também aumenta na mesma proporção. Para recuperar as mesmas
condições de operação, o Operador deve ser reduzir a alimentação fresca.
ALTERAÇÕES NA QUALIDADE DO CLÍNQUER
Relação C3S/C2S
% SO3
Relação C3A/C4AF
• O C2S é mais difícil de moer que o C3S (devido ao formato dos cristais).
C3A + C4AF
C2S
C3S
ALTERAÇÕES NA QUALIDADE DO CLÍNQUER
• Efeito do SO3:
Acção do Operador:
• Segregação do clínquer:
Grossos
ALTERAÇÕES NA QUALIDADE DO CLÍNQUER
Acção do Operador:
3. Mudança de
tipo de cimento
MUDANÇA DE TIPO DE CIMENTO
• Como proceder?
A mudança do tipo de cimento vai, naturalmente, respeitar:
Especificação da fábrica
Parâmetros operacionais do moinho
MUDANÇA DE TIPO DE CIMENTO
4. Passagem de
material à 2ª
câmara
PASSAGEM DE MATERIAL À 2ª CÂMARA
Acção do Operador:
O sobreenchimento do moinho pode ser detectado através dos seguintes
parâmetros:
Indicação de derrames no moinho (visual);
Redução da potência do motor do moinho;
Baixo “ruído”;
Redução da potência do motor do elevador do moinho;
Aumento da depressão (pressão mais negativa) na saída do moinho
(para a mesma tiragem).
PASSAGEM DE MATERIAL À 2ª CÂMARA
5. Aumento da
humidade das
matérias- primas
AUMENTO DA HUMIDADE DAS MATÉRIAS-PRIMAS
Alimentação fresca
Tipo de circuito
Humidade máxima
Circuito aberto 2%
Circuito fechado 3%
AUMENTO DA HUMIDADE DAS MATÉRIAS-PRIMAS
Acção do Operador:
Quando o teor de humidade é demasiado elevado, as medidas correctivas
que o Operador deve tomar são (quando possível):
Reduzir ou parar a injecção de água;
Controlar a humidade das matérias-primas.
OBSTRUÇÃO DE DIVISÓRIAS E GRELHAS
6. Obstrução de
divisórias e
grelhas
OBSTRUÇÃO DE DIVISÓRIAS E GRELHAS
Grelhas desobstruídas:
• O que fazer?
Acção do Operador:
O Operador tem que controlar:
O ouvido electrónico (ruído)
A corrente do elevador de saída
A produção e a carga circulante
Para tentar evitar parar o moinho para limpar, o Operador deve tomar as
seguintes medidas correctivas:
Reduzir a alimentação fresca.
Aumentar a ventilação do moinho de modo a compensar a diminuição
do caudal de ar devido à redução da secção de passagem do ar.
No caso de humidade excessiva, reduzir ou parar a injeção de água.
A obstrução das divisórias e grelhas com pedaços de metal pode ser detectada
antecipadamente através de inspecções regulares ao interior do moinho.
DESGASTE DAS BOLAS, REVESTIMENTO E SEPARADOR
7. Desgaste das
bolas,
revestimento e
separador
DESGASTE DAS BOLAS, REVESTIMENTO E SEPARADOR
Diâmetro da bola
Tamanho do material
DESGASTE DAS BOLAS, REVESTIMENTO E SEPARADOR
28% to 34%
< 21%
4% to 7%
• Desgaste do separador:
• DESGASTE EM GERAL:
Acção do Operador:
• OBJECTIVO:
O objectivo deste capítulo é ajudar os Operadores de moagem a identificar
diferentes situações/problemas que podem ocorrer no sistema, com base na
análise gráfica do comportamento das variáveis de processo.
Caso A
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS – CASOS DE ESTUDO
• Caso A:
• Caso A:
• Caso A:
• Caso A:
Problemas de processo?
• Caso A:
• Conclusão:
Se a finura é mais elevada, significa
que há um problema no separador.
Menos partículas são capazes de
atravessar as pás seletoras devido
às seguintes causas possíveis:
• Menos caudal de ar no separador, logo
as partículas mais grossas não são
transportadas pelo ar. Esta redução do
caudal de ar pode ter sido feita
inadvertidamente pelo Operador
(redução da velocidade do ventilador
do separador) ou um problema de
colmatação no filtro.
• Aumento da velocidade do separador
inadvertidamente pelo Operador.
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS – CASOS DE ESTUDO
Caso B
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS – CASOS DE ESTUDO
• Caso B:
• Caso B:
• Caso B:
• Caso B:
Problemas de processo?
Redução da ventilação do moinho
A humidade do gesso/adições
aumentou
Tempª do clinquer mais elevada
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS – CASOS DE ESTUDO
• Caso B:
• Conclusão:
A 1ª câmara do moinho a encher e a
2ª câmara a esvaziar significa que há
um bloqueio à passagem de material
da 1ª para a 2ª câmara.
Este bloqueio deve-se à colmatação
das luzes do diafragma intermédio.
Porquê?
Devido à elevada humidade das
matérias-primas, o que causa também
uma diminuição da temperatura do
cimento (mesmo após o corte da
injeção de água).
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS – CASOS DE ESTUDO
• Caso B:
Acção do Operador:
Caso C
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS – CASOS DE ESTUDO
• Caso C:
• Caso C:
• Caso C:
Temperatura do ar e do cimento
começam a baixar e só começam
a aumentar depois de parar a
injeção de água ao moinho.
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS – CASOS DE ESTUDO
• Caso C:
Problemas no equipamento?
Problemas de processo?
• Caso C:
• Conclusão:
• Caso C:
Caso D
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS – CASOS DE ESTUDO
• Caso D:
• Caso D:
• Caso D:
Problemas de processo?
• Caso D:
• Conclusão:
A redução da ventilação é devido a uma
progressiva colmatação do filtro do
moinho. Um ventilador, registos ou um
problema elétrico também podem
causar este problema mas, neste caso, a
alteração na pressão seria imediata.
• Caso D:
• Conclusão (cont.):
Quando o filtro está completamente
colmatado, o caudal de ar é reduzido ao
mínimo. Neste momento, as pressões de
saída do moinho e do filtro do moinho
são constantes e próximas de zero.
Caso E
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS – CASOS DE ESTUDO
• Caso E:
• Caso E:
O ruído na 2ª câmara baixa e, após
• Interpretação das curvas: algum tempo baixa também na 1ª
câmara, o que significa que o moinho
está a encher: primeiro a 2ª câmara e
depois a 1ª. À medida que o moinho vai
enchendo com mais material, a
potência do motor do moinho desce.
Quando o moinho atinge um
determinado grau de enchimento, o
próprio material empurra mais material
para a saída do moinho, aumentando a
potência do elevador.
Quando este material chega ao
separador, o retorno aumenta e a
produção baixa. O retorno sobe devido
ao deficiente trabalho da moagem
(material mais grosso na saída do
moinho/alimentação do separador).
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS – CASOS DE ESTUDO
• Caso E:
O ruído na 2ª câmara baixa e, após
• Interpretação das curvas: algum tempo baixa também na 1ª
câmara, o que significa que o moinho
está a encher: primeiro a 2ª câmara e
depois a 1ª. À medida que o moinho vai
enchendo com mais material, a
potência do motor do moinho desce.
Após algum tempo, mesmo mantendo-
se a potência do elevador de saída do
moinho constante (mesma quantidade
de material alimentado ao separador),
o retorno começa a aumentar,
indicativo de um material mais grosso.
Quando o moinho atinge um
determinado grau de enchimento, o
próprio material empurra mais material
para a saída do moinho, aumentando a
potência do elevador.
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS – CASOS DE ESTUDO
• Caso E:
• Caso E:
Diafragma bloqueado
Problemas de processo?
Aumento da humidade do
gesso/adições
Tempª clinquer mais baixa
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS – CASOS DE ESTUDO
• Caso E:
• Conclusão:
• Caso E:
Acção do Operador:
Como o caudal de retorno aumentou, é necessário reestabelecer a carga
circulante correcta através da redução da alimentação fresca na mesma
quantidade.
Mas também é necessário ajustar a velocidade do separador de modo a
atingir novamente a finura objectivo.
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS – CASOS DE ESTUDO
Caso F
DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS – CASOS DE ESTUDO
• Caso F:
• Caso F:
Exemplo:
Balança gesso = 5 t/h (base húmida)
Humidade do gesso = 2% (0,1 t/h)
Gesso (entrada no sistema) = 4,9 t/h (base seca)
% SO3 = 38% (0,38 x 4,9 = 1,86 t/h)
SIMULEX
TELA PRINCIPAL
Planta
M. Cru
Forno
Resfriador
M.
Cimento
M.
Comb.
Sistema
SIMULADOR DE PROCESSO SIMULEX
SISTEMA
Início das
Simulações
Acelerador de
Simulações tempo
Standard
Simulações Salvas
SIMULADOR DE PROCESSO SIMULEX
STATUS DO GRUPO
Mostra os interbloqueios
de operação
OPÇÕES DA SEQUÊNCIA
Reconhece os alarmes
Procedimento de
arranque da sequência
Procedimento de parada
da sequência
Para o procedimento de
arranque da sequência
Fecha a janela
SIMULADOR DE PROCESSO SIMULEX
ALARMES
• Alarmes dos Grupos:
STATUS DO GRUPO
1 2 3 4
Campo 1:
Indica que está em automático (todos os equipamentos estão rodando a partir de grupo de controle),
se existir a possibilidade do grupo operar em local, isto deverá estar aqui. Cor; Preto no cinza.
Campo 2:
Start up Amarelo: Inicia todos os motores do grupo.
Running Verde: Todos os motores do grupo estão operando.
Trail Amarelo: Todos os motores do grupo estão em processo de paragem, esvaziando o circuito.
Stop Cinza: Todos os motores do grupo estão parados.
Running Partialy Amarelo: Somente alguns motores estão em operação.
Start Amarelo intermitente: Os motores estão em partida.
Campo 3:
OK Cinza: Todos os motores do grupo estão prontos para operar.
Alarm Vermelho intermitente: Um ou vários motores estão com falha que ainda não foram
reconhecidas.
Alarm A. Vermelho: Um ou vários motores estão em alamar, mas já foram reconhecidos.
Time OVERFL. Amarelo: Tempo excedido para arranque do grupo.
Campo 4:
Locked: O grupo pode ser iniciado se todas as pré-condições estão OK.
SIMULADOR DE PROCESSO SIMULEX
MENU INFERIOR
Informações
Navegação Gráficos Menu Trainer Modo Atual
Servidor
entre telas
Data e Hora
Imprimir Ajuda
Local
SIMULADOR DE PROCESSO SIMULEX
ACTUADORES
ACTUADORES AUTO
ACTUADORES MANUAL
Pequenos incrementos na
variável Máximo ou mínimo da
variável
Incrementos maiores
SIMULADOR DE PROCESSO SIMULEX
CARACTERÍSTICAS DO CIRCUITO
• 3 silos de clínquer, sendo 1 destes para clínquer não conforme (cal livre > 2,5%);
• 3 tremonhas de matérias-primas: clínquer, gesso e outra adição;
• 3 silos de cimento;
• Moinho de bolas com duas câmaras;
• Injecção de água na câmara 2;
• Separador Dinâmico (ajuste de rotação) com entrada de ar frio;
• Circuito do separador com recirculação de gases.
SIMULADOR DE PROCESSO SIMULEX
ACTUADORES
Circuito de moagem:
• F533.01: Alimentação total do moinho;
• Válvula de água injectada na 2ª Câmara do Moinho;
• S534.01: Rotação do Separador Dinâmico;
• G536.03: Posição do Registo a Entrada do Ventilador da Moagem;
• G536.02: Posição do Registo de Recirculação de Gases;
• G536.01: Posição do Registo na Chaminé da Moagem;
• G533.17: Posição do Registo de Ar Frio para o Separador Dinâmico;
• G533.01: Posição do Registo de Entrada do Separador Dinâmico;
Expedição de cimento:
• Z535.05: Válvula de desvio para silo 1 ou silo 2/3;
• Z535.12: Válvula de desvio para silo 2 ou silo 3.
Extracção de clinquer:
• Z511.01: Sistema de extração do silo 1 ou silo 2;
• Z511.03: Sistema de extração do silo 3 (clinquer não conforme).
SIMULADOR DE PROCESSO SIMULEX
CONTROLO EM AUTOMÁTICO
SEQUÊNCIAS
SIMULEX - EXERCÍCIOS
• Objectivos de operação:
– Produção: 140 t/h;
– Blaine Produto Final: 3200 cm2/g;
– Temperatura de Saída do Material do Moinho: 100 ºC;
• Dicas:
- Em situação normal, nunca reaja de forma brusca. Os atuadores devem ser manipulados de
forma suave e passo a passo, de forma a não perturbar o sistema mais que o necessário.
- A curva de alimentação do moinho é assintótica, ou seja, no início deve-se fornecer
incrementos de alimentação maiores e com mais frequência e ir diminuindo os incrementos e a
frequência ao longo do tempo.
Alimentação
Curva
Assintótica
Tempo
SIMULEX - EXERCÍCIOS
• Dicas:
Performance de Moagem
- Quanto mais perto do limite, mais
suave deve ser a operação;
- Todo o moinho possui um grau de Ponto Óptimo
enchimento óptimo, onde
demonstra a melhor performance
de moagem. Este valor deve ser
ajustado observando o
comportamento do mesmo
através das curvas de alimentação
e grau de enchimento. Grau de Enchimento
SIMULEX - EXERCÍCIOS
• Dicas:
Blaine
- Para se alterar a granulometria do
produto final deve-se alterar a rotação
do separador dinâmico; 3700
- Esta alteração faz com que mais
3200
material retorne ao moinho,
aumentando a alimentação efectiva;
- Portanto deve-se agir preventivamente
diminuindo a alimentação fresca. Alimentação
SIMULEX - EXERCÍCIOS
• Dicas:
- De modo semelhante ao exercício anterior, a produção da moagem é proporcional à
granulometria e moendabilidade das matérias-primas alimentadas. Ao alterar a receita do
cimento, estamos a alterar essas propriedades, refletindo no processo e na operação do moinho.
SIMULEX - EXERCÍCIOS
Grau de Enchimento
SIMULEX - EXERCÍCIOS
• Dicas:
- Grande parte da energia térmica do moinho (calor) é reintroduzida no sistema através da
carga circulante, que apresenta temperatura mais elevada que a alimentação fresca.
SIMULEX - EXERCÍCIOS
SITUAÇÃO INICIAL
SIMULEX - EXERCÍCIOS
• Dicas:
- Em muitas moagens não existe a informação do grau de enchimento do moinho, nem da
balança de retorno. Sendo assim, as variáveis Corrente do Motor do Elevador de saída do
moinho (I533.01), Potência do Motor do Moinho (J533.01) e Pressão de Saída do Moinho
(P533.04) se tornam fundamentais para a operação do moinho.
GRUPO 1: 3 a 7 OUTUBRO 2016
GRUPO 1: 3 a 7 OUTUBRO 2016
GRUPO 2: 10 a 14 OUTUBRO 2016
GRUPO 2: 10 a 14 OUTUBRO 2016
OBRIGADO!