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Vítor Campos
PROGRAMA
Tributação do Património
1. Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)
1.1 Incidência real, subjetiva e temporal no IMI
1.2 Prazos
2. Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI)
2.1 Incidência objetiva, subjetiva, temporal
2.2 Taxas
2.3 Liquidação
2.4 Isenções
2.5 Avaliação
3. Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT)
3.1 Incidência
3.2 Regras Gerais
3.3 Regras Específicas
3.4 Isenções 2
PROGRAMA
Tributação do Património
4. Imposto do Selo (IS)
4.1 Aquisições do direito de propriedade sobre imóveis - Verba 1.1
4.2 Aquisição gratuita de bens, incluindo por usucapião - Verba 1.2
4.3 Arrendamentos e subarrendamentos - Verba 2
4.4 Garantias – Verba 10
4.5 Jogos – Verba 11
4.6 Operações financeiras – Verba 17
4.7 Seguros – Verba 22
4.8 Transferências onerosas de atividades ou exploração de serviços - Verba 27
4.9 Isenções (2 exemplos)
3
1. Imposto Municipal sobre
Imóveis (IMI)
4
1.1 Incidência real, subjetiva e
temporal no IMI
5
Incidência Real
O IMI incide sobre o VPT dos prédios:
Prédios Rústicos
Artigo 3.º do CIMI
Espécies de prédios
Prédios Urbanos Artigo 4.º do CIMI urbanos
Art.º 6.º do CIMI
Exemplo 1
8
Página do manual: 18
Exemplo 2
Em 08.01.2019 uma empresa adquiriu um prédio
9
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Exemplo 3
10
1.2 Prazos
Início de tributação
a) Do ano, inclusive, em que o prédio deva ser classificado
como tal;
Exemplo 4
A não sujeição a imposto sobre o rendimento das pessoas
15
Página do manual: 27
Exemplo 5
Uma empresa, com o objeto de compra e venda de
imóveis, adquiriu em 05 de janeiro de 2019, um prédio,
com destino a revenda, o qual foi registado na classe de
inventários, na conta de compras, subconta de
mercadorias.
16
Página do manual: 27
Exemplo 5 (cont.)
Uma empresa, com o objeto de compra e venda de
imóveis, adquiriu em 05 de janeiro de 2019, um prédio,
com destino a revenda, o qual foi registado na classe de
inventários, na conta de compras, subconta de
mercadorias.
17
Página do manual: 27
Exemplo 5 (cont.)
Uma empresa, com o objeto de compra e venda de imóveis,
adquiriu em 05 de janeiro de 2019, um prédio, com
destino a revenda, o qual foi registado na classe de
inventários, na conta de compras, subconta de
mercadorias.
18
Página do manual: 27
Exemplo 5.1
Uma empresa, com o objeto de construção de prédios
para venda, adquiriu em 05 de janeiro de 2019, um
terreno para construção, com destino à construção de
prédios para venda, o qual foi registado na classe de
inventários, na conta de compras, subconta de matérias-
primas
19
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20
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22
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26
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27
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29
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Exemplo 6
Uma empresa, com o objeto de construção de
prédios para venda tem registado como ativo fixo
tangível um edifício industrial adquirido, em 05
de janeiro de 2012, e demoliu-o em 30 de
novembro de 2019, para construir outro edifício
com destino a venda.
30
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Exemplo 6 (cont.)
Uma empresa, com o objeto de construção de
prédios para venda tem registado como ativo fixo
tangível um edifício industrial adquirido, em 05
de janeiro de 2012, e demoliu-o em 30 de
novembro de 2019, para construir outro edifício
com destino a venda.
31
Página do manual: 30
Exemplo 6 (cont.)
Uma empresa, com o objeto de construção de
prédios para venda tem registado como ativo fixo
tangível um edifício industrial adquirido, em 05
de janeiro de 2012, e demoliu-o em 30 de
novembro de 2019, para construir outro edifício
com destino a venda.
33
2.1 Incidência objetiva, subjetiva,
temporal
34
Objetiva
Art.º 135º B CIMI
35
Subjetiva
Art.º 135º A CIMI
36
Página do manual: 40
Exemplo 7
A sociedade X, S.A., é proprietária em
01.01.2019., de um terreno para construção, com
o VPT de 100.000 €, classificado em inventários,
para venda.
37
Página do manual: 40
Exemplo 8
A sociedade Y, S.A., é proprietária de vários imóveis em
01.01.2019, a saber:
1. Um prédio urbano habitacional, com o VPT de 1.000.000 €,
classificado em propriedades de investimento.
2. Um prédio urbano industrial, com o VPT de 2.000.000 €,
classificado em ativos fixos tangíveis.
3. Vários prédios rústicos, com o VPT de 10.000 €, classificados
em propriedades de investimento.
4. Um terreno para construção, com o VPT de 500.000 €,
classificado em inventários e onde se encontra a construir para
venda.
39
Taxas – Pessoas Coletivas
Taxa Regra
0,40% Regra geral
Regras Específicas:
1. Quando o valor dos prédios detidos por pessoas coletivas forem afetos a uso pessoal
dos titulares do respetivo capital, dos membros dos órgãos sociais ou de quaisquer órgãos
de administração, direção, gerência ou fiscalização ou dos respetivos cônjuges,
ascendentes e descendentes (estes prédios devem ser identificados no anexo AIMI da
Modelo 22)
0,70% Taxa a aplicar a parcela do valor até 1 000 000 (euro)
Taxa marginal para a parcela do valor que exceda 1 000 000 (euro) e seja igual ou
1,00%
inferior a 2 000 000 (euro)
1,50% Taxa marginal para a parcela que exceda 2 000 000 (euro)
40
2. Para os prédios que sejam propriedade de entidades sujeitas a um regime fiscal mais
7,50%
favorável, a que se refere o n.º 1 do artigo 63.º-D da Lei Geral Tributária
Taxas – Pessoas Singulares
Taxa Regra
41
Sujeito passivo / situação Taxa
Pessoas coletivas 0,4%
Até 600 000 ---
Heranças indivisas
> 600 000 0,7%
Até 600 000 ---
> 600 000 e ≤ 1 000 000 0,7%
Tributação individual
> 1 000 000 e ≤ 2 000 000 1%
> 2 000 000 1,5%
Pessoas singulares
Até 1 200 000 ---
Opção pela tributação > 1 200 000 e ≤ 2 000 000 0,7%
conjunta > 2 000 000 e ≤ 4 000 000 1%
> 4 000 000 1,5%
Prédios detidos por pessoas coletivas afetos a uso Até 1 000 000 0,7%
pessoal dos titulares do respetivo capital, dos
membros dos órgãos sociais ou de quaisquer órgãos > 1 000 000 e ≤ 2 000 000 1%
de administração, direção, gerência ou fiscalização
ou dos respetivos cônjuges, ascendentes e > 2 000 000 1,5%
descendentes
Prédios propriedade de entidades sujeitas a um regime
fiscal mais favorável, a que se refere o n.º 1 do artigo 7,5% 42
63.º-D da LGT
Página do manual: 42
Exemplo 9
A e B são casados em comunhão de adquiridos, sendo que A é coletado para o
exercício da atividade de construção para venda. São proprietários dos
seguintes imóveis;
A e B – bens comuns:
1) Na atividade comercial tem terrenos para construção, com valor patrimonial
de 1.200.000 €, classificados em inventários, sendo que 200.000 € são não
sujeitos a IMI.
2) Um prédio urbano habitacional, com o VPT de 250.000€.
A – Bem próprio:
1) Um prédio urbano habitacional, com VPT de 100.000 €.
Resolução
→ Tributação separada
→ Tributação conjunta
44
Página do manual: 43
Exemplo 10
A viúva é cabeça de casal da herança por óbito de seu marido, onde constam
como herdeiros mais três filhos. Em nome da herança constam os seguintes
bens imóveis:
→ Na atividade de construção de prédios para venda, bens imóveis, com os
seguintes valores patrimoniais tributários, para a habitação, 3.000.000 €, para
o comércio, 2.000.000 € e para serviços 1.000.000 €.
→ A viúva é proprietária de bens imoveis, para a habitação, com o VPT de
2.500.000 €.
→ Dois dos filhos são proprietários de bens imóveis, para a habitação, em
compropriedade, no montante de 1.000.000 €.
→ O outro filho não tem bens imóveis.
Determine o adicional de IMI que a viúva e os filhos tiveram de pagar em
45
2019.
Página do manual: 43
Resolução
→ Tributação separada
Cabeça de casal:
Valor Tributável: 1.875.000 € + 2.500.000 € = 4.375.000 €
Deduções: 600.000 €
AIMI → 400.000 € x 0,7% + 1.000.000 x 1% + 2.375.000 x 1,5%= 48.425 €
Filho 1
Valor Tributável: 375.000 € + 500.000 € = 875.000 €
Deduções: 600.000 €
AIMI: 275.000 x 0,7% = 1.925 €
Filho 2
Valor Tributável: 375.000 € + 500.000 € = 875.000 €
Deduções: 600.000 €
AIMI: 275.000 € x 0,7% = 1.925 €
Filho 3
Valor Tributável: 375.000 €
Deduções: 600.000 € 46
AIMI: 0 €
Página do manual: 43
Resolução
→ Tributação conjunta
Herança: 3.000.000 €
Dedução: 600.000 €
AIMI: 400.000 € x 0,7% + 1.000.000 € x 1% +
1.000.000 x 1,5 % = 27.800 €
47
Página do manual: 43
Exemplo 11
A, solteiro, empresário em nome individual é
proprietário em 01.01.2019., de imóveis, com o
VPT de 550.000 €.
Qual o valor a pagar de AIMI?
48
Página do manual: 44
Exemplo 11 (cont.)
A, solteiro, empresário em nome individual é
proprietário em 01.01.2019., de imóveis, com
o VPT de 700.000 €. Qual o valor a pagar de
AIMI?
49
Página do manual: 44
Exemplo 11 (cont.)
A, solteiro, empresário em nome individual é
proprietário em 01.01.2019., de imóveis, com o VPT
de 1.500.000 €. Qual o valor a pagar de AIMI?
50
Página do manual: 44
Exemplo 11 (cont.)
A, solteiro, empresário em nome individual é
proprietário em 01.01.2019., de imóveis, com o VPT de
2.500.000 €. Qual o valor a pagar de AIMI?
51
Página do manual: 44
Exemplo 11 (cont.)
A, casado, empresário em nome individual era
proprietário em 01.01.2019., de imóveis, com o
VPT de 2.500.000 €. Qual o valor a pagar de
AIMI?
52
Página do manual: 44
Resolução
Valor tributável: 2.500.000 €
→ Tributação separada:
→ Tributação conjunta:
53
2.3 Liquidação
54
Liquidação/Pagamento
O adicional ao IMI é liquidado anualmente, pela AT, no mês
de junho do ano a que o imposto respeita (n.º 4), com base
Artigo 135.º-G nos VPT’s dos prédios e em relação aos sujeitos passivos que
constem das matrizes em 1 de janeiro do ano a que o
mesmo respeita (n.º 1).
55
Página do manual: 45
Exemplo 12
A obteve rendimentos prediais de 180.000 € sujeitos a
retenção na fonte no montante de 15.000 €, no ano de
2019.
56
Página do manual: 45
Resolução
Valor tributável: 2.100.000 €
57
Página do manual: 46
Exemplo 12 (cont.)
A obteve rendimentos prediais de 180.000 € sujeitos a
retenção na fonte no montante de 15.000 €, no ano de
2019.
Todos os prédios estão arrendados e o somatório dos
valores patrimoniais tributários dos prédios totais de A é
de 3.000.000 €, sendo os habitacionais de 2.100.000 €.
Exemplo 12 (cont.)
A obteve rendimentos prediais de 180.000 € sujeitos a
retenção na fonte no montante de 15.000 €, no ano de
2019.
59
Página do manual: 46
Resolução
Tributação taxa especial – n.º 1 do Art.º 72º do CIRS
Rendimento bruto: 180.000 €
Dedução específica : 12.000 €
Rendimento líquido: 168.000 €
Coleta : 47.040 €
Dedução à coleta : 14.300 €
Imposto liquidado: 32.740 €
Retenção na fonte: 15.000 €
Imposto a pagar: 17.740 €
Exemplo 12 (cont.)
A obteve rendimentos prediais de 180.000 € sujeitos a
retenção na fonte no montante de 15.000 €, no ano de
2019.
Todos os prédios estão arrendados e o somatório dos
valores patrimoniais tributários dos prédios totais de A é
de 3.000.000 €, sendo os habitacionais de 2.100.000 €.
O IMI pago em 2018 foi de 11.000 € e em 2019 de 12.000
€ e a pagar em 2020, 13.000 €.
Exemplo 12 (cont.)
A obteve rendimentos prediais de 180.000 € sujeitos a
retenção na fonte no montante de 15.000 €, no ano de
2019.
Todos os prédios estão arrendados e o somatório dos
valores patrimoniais tributários dos prédios totais de A é
de 3.000.000 €, sendo os habitacionais de 2.100.000 €.
O IMI pago em 2018 foi de 11.000 € e em 2019 de 12.000
€ e a pagar em 2020, 13.000 €.
Exemplo 13
A sociedade Y, Lda., obteve de rendimentos prediais 380.000 € dos
seguintes três imóveis, em 2019;
Resolução
Método pela dedução à coleta
AIMI:
Prédio urbano habitacional → AIMI: 1.000.000 € x 0,4% = 4.000 €
Coleta:
15.000 € x 17 % = 2.550 €
85.000 € x 21 % = 17.850,00 €
2.550 € + 17.850 € = 20.400 €
Os rendimentos líquidos prediais dos prédios urbanos habitacionais são de
220.000 €
Limite de dedução: 220.000 € x 0,21 = 46.200 €
Dedução à coleta: 11.600 €, consequentemente deduz na totalidade na coleta. 64
Página do manual: 49
Resolução
Caso siga a regra geral da dedução ao rendimento:
65
Página do manual: 51
Exemplo 13 (cont.)
A sociedade Y, Lda., obteve de rendimentos prediais 380.000 € dos
seguintes três imóveis, em 2019;
1) De um prédio urbano habitacional, com o VPT de 1.000.000 €,
classificado em propriedades de investimento – de rendimento bruto
150.000 € e de rendimento líquido 100.000 €.
2) Um prédio urbano industrial, com o VPT de 2.000.000 € classificado
em Inventários. – 110.000 €
3) Um prédio habitacional, adquirido em sistema de locação financeira,
com o VPT de 2.500.000 €. – de rendimento bruto 200.000 € e de
rendimento líquido 120.000 €
Resolução
A dedução no IRS é obrigatória à coleta nos sócios, logo imputação do RAI
de 100.000 € é efetuada, na falta de mais elementos, na proporção de
50% a cada sócio no montante de 50.000 €. Caso não tenha mais nenhum
rendimento, cada um dos sócios, de acordo com as taxas do artigo 68.º
do CIRS estes rendimentos da categoria B teriam a seguinte liquidação:
Exemplo 13 (cont.)
A sociedade Y, Lda., obteve de rendimentos prediais 380.000 € dos
seguintes três imóveis, em 2019;
Exemplo 14
Z, Lda., tem sede num país constante da Lista Negra. Tem o seguinte
património imobiliário em Portugal, desde 2018 e até à presente data;
70
Página do manual: 52
Exemplo 15
Forma de manifestação pela opção pela tributação
conjunta, no prazo referido no Art.º 135º - D do
CIMI.
Exemplo 17
Para sujeitos passivos de IRC, é possível pedir o
reembolso do adicional do IMI e se sim em que
circunstancias concretamente?
72
2.4 Isenções
73
As isenções e outros benefícios fiscais previstos no EBF encontram-se nos
seguintes artigos:
Entidades elencadas nas diversas alíneas do n.º 1 do artigo 44.º do EBF
Prédios urbanos destinados à produção de energia a partir de fontes
renováveis (redução de taxa: 50%) – artigo 44.º-A do EBF
Prédios urbanos com eficiência enérgica (redução de taxa até 25%) – nº
1 do artigo 44.º-B do EBF
Prédios rústicos integrados em áreas classificadas que proporcionem
serviços de ecossistema não apropriáveis pelo mercado (redução de taxa
até 50%) – n.º 3 do artigo 44.º-B do EBF
Prédios urbanos objeto de reabilitação (3 anos de isenção) – artigo 45.º
do EBF
74
Página do manual: 55
Exemplo 18
Reembolso de Impostos Municipal sobre Imóveis
(IMI) sobre prédios localizados em centros
históricos, classificados pela Unesco.
75
2.5 Avaliação
76
Segunda Avaliação de prédios urbanos
O Art.º 76º do CIMI complementa a avaliação, com o contraditório das
fixações efetuadas pelos peritos locais, assente em reclamações,
designadas de pedidos de 2.ª avaliação, a efetuar no prazo de 30 dias, a
contar da data em que tenham sido notificados, pelo sujeito passivo,
chefe dos serviço de finanças ou câmara municipal e o adquirente, com
um, de dois fundamentos:
77
Página do manual: 64
Exemplo 19
Reclamação dos valores tributáveis de terrenos
para construção, para efeitos de AIMI, num sujeito
passivo que exerce a atividade de construção de
edifícios e compra e venda de imóveis.
Exemplo 20
Para sujeitos passivos de IRS, qual o período e
forma de pedir a isenção de IMI. (plataforma das
finanças e ou outras e meios disponíveis)
80
3.1 Incidência
81
“O imposto municipal sobre as transmissões onerosas de
imóveis (IMT) incide sobre as transmissões de prédios
previstas nos artigos seguintes, qualquer que seja o título
porque se operem” – Artigo 1.º do CIMT
82
Número 1, do Art.º 2.º do CIMT
Exemplo 21
84
3.2 Regras Gerais
85
A incidência objetiva: concretiza-se
Artigo 2.º CIMT sobretudo nas transmissões onerosas
de direitos reais de propriedade ou
figuras parcelares desse direito,
sobre bens imóveis
86
n.º 1 do Art.º 12 CIMT
87
A iniciativa da liquidação:
Artigo 19.º CIMT Dos interessados, devendo ser promovida
oficiosamente sempre que os interessados não
o tomem nos prazos legais
88
Página do manual: 69
Exemplo 22
Em dezembro de 2019, uma sociedade comercial adquiriu
por 2.000.000 €, um imóvel para a sua sede e fábrica,
cujo valor patrimonial é de 2.300.000 €. As despesas com
os documentos de compra e venda e registos totalizam
2.000 €.
A sociedade quanto pagou de IMT?
Efetue o registo contabilístico do IMT e da operação com
renúncia à isenção de IVA.
89
Página do manual: 70
Exemplo 24
A, Lda., adquiriu onerosamente em 02.01.2019, o usufruto
de um edifício comercial por 80.000 €, a uma pessoa
singular que tinha nesta data 60 anos.
O VPT do prédio é de 100.000 €.
Calcule o IMT a pagar e indique o registo a efetuar.
90
Página do manual: 70
Exemplo 25
A, Lda., adquiriu onerosamente o direito de superfície
perpétuo por 80.000 €, num terreno para construção a B,
Lda., com o VPT de 200.000 €.
91
Página do manual: 70
Resolução
Hipótese: Perpétuo
Base legal: Artigo 13.º g) e f) CIMT
VPT – 200.000 €.
Valor do solo – 20% x 200.000 € = 40.000 €
Valor do direito de superfície = 200.000 € - 40.000 € =
160.000 €
92
3.3 Regras Específicas
93
Integram ainda o
conceito de
transmissão de bens
imóveis (n.º 2, art.º 2.º)
94
a) As promessas de aquisição e de alienação
São equiparadas as promessas de aquisição e de alienação logo que
verificada a tradição para o promitente adquirente ou este o esteja a
usufruir, exceto para habitação própria e permanente, conforme alínea
a) do n.º 2 do artigo 2.º.
Exemplo 26
Uma sociedade comercial efetuou um contrato promessa
de compra e venda de um terreno para construção, pelo
valor de 1.000.000 €, tendo sinalizado o mesmo com
100.000 €.
Exemplo 27
Uma sociedade comercial é inquilina de outra sociedade
comercial, desde janeiro de 2019.
97
Página do manual: 73
Exemplo 28
Em janeiro de 2019 decidiram duas sociedades comerciais
celebrar um contrato promessa de compra e venda de um
prédio, por 200.000 €, com o VPT de 210.000 €, tendo
sinalizado a promessa com 20.000 €.
98
b) O arrendamento com cláusula de transferência dos
bens para o arrendatário
O arrendamento com cláusula de transferência dos bens para o
arrendatário é uma transmissão de bens imóveis quando todas as
rendas forem pagas, conforme a alínea b) do n.º 2 do artigo 2.º.
99
Página do manual: 74
Exemplo 29
Duas sociedades comerciais efetuaram um contrato de
locação-venda, em 2018, estipulando que durante cinco
anos, a inquilina pagaria a renda anual de 50.000 € e
assim que paga a última renda, se obrigavam a efetuar o
respetivo contrato de compra e venda, por 250.000 €,
sendo o VPT de 230.000 €, neste momento.
100
Página do manual: 74
Exemplo 30
Uma sociedade comercial não financeira efetuou um
contrato de locação financeira de um bem imóvel, por 10
anos, com rendas mensais de 20.000 €. O prédio era de
uma pessoa singular e foi transmitido à locadora por
1.500.000 €, sendo o VPT de 1.600.000 €.
101
Página do manual: 76
Exemplo 31
Uma sociedade comercial não financeira efetuou um
contrato de locação financeira de um bem imóvel, por 10
anos, com rendas mensais de 20.000 €.
102
c) Os arrendamentos ou subarrendamentos a longo
prazo
103
Página do manual: 77
Exemplo 32
A, Lda., efetuou um contrato de arrendamento em
01.12.2019, como inquilino, por 50 anos, com rendas
anuais de 2.000 €.
O VPT do prédio é de 20.000 €.
104
Página do manual: 77
Exemplo 33
A, Lda., efetuou um contrato de arrendamento em
01.12.2008, como inquilino, por 50 anos, com rendas
anuais de 2.000 €. O VPT do prédio era nesta data de
20.000 €.
105
d) A aquisição de partes sociais ou de quotas nas
sociedades em nome coletivo, em comandita simples ou
por quotas
A aquisição ou amortização de partes sociais em sociedades
ou de quotas nas sociedades em nome coletivo, em
comandita simples ou por quotas, quando tais sociedades
possuam bens imóveis, quando por aquela aquisição, por
amortização ou quaisquer outros factos, um dos sócios fique
a dispor de pelo menos 75% do capital social, ou os sócios se
reduzam a dois, casados ou unidos de facto, conforme a
alínea d) do n.º 2 do Art.º 2.º.
106
O IMT é devido pelo sócio, por o legislador ficcionar a
aquisição de bens imóveis a seu favor, artigo 4.º,
constituindo-se obrigação do mesmo solicitar a liquidação e
pagar o IMT, com obrigação na data da aquisição, solicitar a
liquidação deste ato, conforme n.º 1, do artigo 22.º e com
pagamento na data da liquidação ou no 1º dia seguinte, n.º
1 do artigo 36.º, ambos do CIMT.
Exemplo 34
A, pessoa singular adquiriu onerosamente 80% das
ações de uma sociedade comercial por ações, que
é titular de um imóvel.
É devido IMT?
Não.
Adquiriu ações…
108
Página do manual: 79
Exemplo 35
A, pessoa singular adquiriu onerosamente 80% das
quotas de uma sociedade comercial por quotas,
que é titular de um imóvel.
É devido IMT?
Sim.
109
Página do manual: 80
Exemplo 36
A, pessoa singular adquiriu gratuitamente 80% das
quotas de uma sociedade comercial por quotas,
que é titular de um imóvel.
É devido IMT?
Não.
110
Página do manual: 80
Exemplo 37
A, pessoa singular é titular de 80% das quotas de
uma sociedade comercial por quotas, que é titular
de um imóvel e vai adquirir onerosamente mais
10% de quotas.
É devido IMT?
Sim.
111
Página do manual: 81
Exemplo 38
A e B são os únicos sócios da sociedade comercial
por quotas, que é titular de um imóvel. B vende a
C a sua quota. C é casado com A.
É devido IMT?
Sim.
112
Página do manual: 81
Exemplo 39
A e B são os únicos sócios de uma sociedade
comercial por quotas, que é titular de um imóvel,
com um capital de 5.000 €.
É devido IMT?
Sim.
113
Página do manual: 81
Exemplo 40
A, Lda. e B, Lda., são as únicas sócias da sociedade
comercial por quotas C, Lda., que tem um imóvel, prédio
urbano, no seu ativo, mensurado pelo valor líquido
contabilístico de 700.000 € e com o VPT de 800.000 €.
Exemplo 41
Duas sociedades adquiriram em conjunto as ações de uma
sociedade anónima detentora de imóveis, em que uma das
acionistas ficou a ser detentora de 74% das ações, e as
acionistas pretendem, a curto prazo transformar a
sociedade adquirida, do tipo de sociedade anónima, em
sociedade por quotas.
Exemplo 42
Uma sociedade comercial por quotas “X”, com bens
imóveis no seu ativo, tem o seu capital social, dividido em
três quotas, uma de 70%, sendo titular uma pessoa física e
mais duas quotas próprias, num total de 30%, uma de 5% e
outra de 25%.
116
e) A aquisição de unidades de participação em fundos de
investimento imobiliário fechados de subscrição particular
119
a) Celebração de contrato-promessa de aquisição e alienação
de bens imóveis, com cláusula de cedência de posição
contratual
A celebração de contrato promessa de aquisição e alienação de bens
imóveis, com cláusula de cedência de posição contratual, atribuída ao
promitente comprador, inicial ou posterior, alínea a) do n.º 3 do artigo
2.º.
São sujeitos passivos os promitentes e os sucessivos promitentes
adquirentes, conforme alínea b) e e) artigo 4.º.
Pela regra 18.ª do n.º 4 do artigo 12.º, o valor tributável incide sobre a
parte paga pelo promitente adquirente ao promitente alienante.
Na aplicação das taxas temos de observar o disposto no n.º 5 do artigo
17.º.
A liquidação do IMT precede a celebração do contrato, n.º 1 do artigo
22.º, sem prejuízo da sua reformulação posterior, pelo n.º 3 e na
cobrança segue o n.º 1 do artigo 36.º.
120
Página do manual: 85
Exemplo 43
A, Lda., celebrou como promitente vendedor, um contrato
promessa de compra e venda com A, em 02 de dezembro
de 2019, de um prédio urbano destinado exclusivamente à
habitação, com o VPT de 180.000 €, pelo preço de
200.000 €, com cláusula de cedência de posição
contratual (contratos para pessoa a nomear) mediante o
pagamento de um sinal de 50.000 €.
121
Página do manual: 85
Exemplo 44
A, Lda., celebrou como promitente vendedor, um contrato
promessa de compra e venda com B, Lda., em 02 de
dezembro de 2019, de um prédio urbano destinado
exclusivamente à habitação, com o VPT de 180.000 €,
pelo preço de 200.000 €, com cláusula de contratos para
pessoa a nomear mediante o pagamento de um sinal de
50.000 €.
Sendo devido IMT, diga quanto terá de pagar B, Lda.?
Registe-o.
122
Exemplo 42 (cont.)
A, Lda., celebrou como promitente vendedor, um contrato
promessa de compra e venda com B, Lda., em 02 de
dezembro de 2019, de um prédio urbano destinado
exclusivamente à habitação, com o VPT de 180.000 €, pelo
preço de 200.000 €, com cláusula de contratos para pessoa a
nomear mediante o pagamento de um sinal de 50.000 €.
126
Página do manual: 91
Exemplo 45
A, Lda., em 02 de dezembro de 2019 outorgou com B,
uma procuração, com poderes de alienação de um prédio
que possuía no seu ativo, com o VPT de 150.000 €.
Sendo devido IMT, diga quanto terá de pagar B?
127
Página do manual: 91
Exemplo 46
128
e) Cedência de posição contratual ou ajuste de
revenda
A cedência de posição contratual ou ajuste de revenda, por parte
do promitente adquirente num contrato promessa de aquisição e
alienação, vindo o contrato definitivo a ser celebrado entre o
primitivo alienante e o terceiro é sujeito a IMT, conforme alínea e)
do n.º 3 do artigo 2.º.
Segundo o n.º 4, não é aplicável sempre que o contrato definitivo
seja celebrado com terceiro nomeado ou com sociedade em fase
de constituição no momento em que o contrato promessa é
celebrado e que venha a adquirir o imóvel, desde que o promitente
adquirente seja titular do seu capital social.
129
Página do manual: 93
Exemplo 47
A, Lda., celebrou com B, Lda., contrato promessa de
compra e venda de um prédio, por 200.000 €, com sinal
de 50.000 €, com VPT de 180.000 €, cláusula de pessoa
nomeada. No 5º dia seguinte à celebração do contrato A,
Lda., contraente originário, compareceu no serviço de
finanças, onde apresentou declaração escrita com a
identificação completa do terceiro para quem contratou e
que não houve lugar ao pagamento ou recebimento de
qualquer valor para além do sinal.
130
Página do manual: 93
Exemplo 48
A, Lda., celebrou em novembro de 2018, contrato
promessa de compra e venda de um prédio, por 200.000
€, com VPT de 180.000 €, com B e recebeu de sinal a
importância de 20.000 €. B posteriormente constituiu a
sociedade comercial, A, Unipessoal, Lda., para onde
pretende transmitir a sua posição contratual.
131
São sujeitas a IMT,
também
(n.º 5, art.º 2.º)
132
São sujeitas a IMT também
Conforme n.º 5 do artigo 2.º, em virtude do disposto no n.º 1, é
sujeito a IMT:
134
Página do manual: 95
Exemplo 49
A efetuou um contrato de permuta com B, entregando
o prédio 1, e recebendo em troca o prédio 2, que
avaliaram em 190.000 € e 200.000 €,
respetivamente.
Exemplo 49 (cont.)
A efetuou um contrato de permuta com B,
entregando o prédio 1, e recebendo em troca o
prédio 2, que avaliaram em 190.000 € e 200.000
€, respetivamente.
136
Página do manual: 96
Exemplo 50
A, Lda., efetuou um contrato de permuta com B,
Lda., entregando o prédio 1, e recebendo em
troca o prédio 2, que avaliaram em 200.000 € e
190.000 €. Os valores patrimoniais dos prédios
são de 190.000 € e 205.000 €.
137
Página do manual: 96
Exemplo 51
A, Lda., efetuou um contrato promessa de
permuta com B, Lda., entregando o prédio 1, e
recebendo em troca o prédio 2, que avaliaram em
200.000 € e 190.000 €. Os valores patrimoniais
dos prédios são de 190.000 € e 205.000 €.
É sujeito a IMT?
138
Página do manual: 96
Exemplo 52
A, Lda., efetuou um contrato promessa de permuta com
B, Lda., entregando o prédio 1, e recebendo em troca o
prédio 2, que avaliaram em 200.000 € e 190.000 €,
recebendo de imediato A, Lda., a importância a que
tinha direito. Os valores patrimoniais dos prédios são de
190.000 € e 195.000 €. A, Lda., tomou de imediato
posse do prédio 2.
Exemplo 53
A, Lda., efetuou um contrato de permuta com B, Lda.,
entregando um terreno para construção, e recebendo em
troca duas frações autónomas, a construir, tendo atribuído
ao terreno para construção, o montante de 1.000.000 € e
sabe-se que o VPT é de 1.100.000 € e das duas frações o
valor de 500.000 €, a cada uma.
140
c) Excesso de quota-parte
141
Página do manual: 100
Exemplo 54
Em 01.08.2019, A faleceu e deixou como
herdeiros, o cônjuge B e seu filho. Ambos, os
herdeiros decidiram em 02.12.2019., partilhar o
único bem comum herdado, um prédio, a favor do
filho.
142
Página do manual: 101
Exemplo 55
Em 01.08.2019, A faleceu e deixou como herdeiros,
quatro filhos. Todos, os herdeiros decidiram em
02.12.2019., partilhar os prédios, do seguinte modo.
Nesta partilha, existe lugar a IMT?
144
e) As entradas dos sócios com bens imóveis para a realização
do capital, as entregas de bens imóveis na participação de
fundos, adjudicação dos bens imóveis aos sócios na liquidação
de sociedades ou no reembolso decorrentes de fundo de
investimento imobiliário
Exemplo 56
A sociedade A, Lda., com atividade de compra e venda de
prédios para revenda e construção de prédios para venda,
vai aumentar o capital social, com a entrada de três novos
sócios,
o sócio A, com imóveis com o VPT de 2.000.000 €, que
entrarão para a sociedade, pelo valor de 2.100.000 €, e
com destino à construção,
o sócio B, com imóveis com o VPT de 1.500.000 €, que
entrarão para a sociedade por 1.800.000 €, e com destino
a venda
e o sócio C, em dinheiro, no montante de 1.500.000 €.
Há lugar a IMT?
146
f) Entradas dos sócios com bens imóveis para a
realização do capital nas restantes sociedades civis
147
g) Transmissão de bens imóveis por fusão ou
cisão
A transmissão de bens imóveis por fusão ou cisão das sociedades
comerciais ou civis sob a forma comercial ou das sociedades civis a que
tenha sido legalmente reconhecida personalidade jurídica, ou por fusão
de tais sociedades entre si ou com sociedade civil, bem como por fusão
de fundos de investimento imobiliário fechados de subscrição particular,
alínea g) do n.º 5 do artigo 2.º.
O sujeito passivo é a incorporante, seguindo a regra gral do artigo 4.º.
Relativamente ao valor tributável, o valor patrimonial tributário de
todas as sociedades ou dos fundos de investimento objetos de fusão ou
cisão, ou sobre o valor por que esses bens entrarem para o ativo das
sociedades, ou dos fundos de investimento, se for superior, de acordo
com regra 14.ª do n.º 4 do Art.º 12.º.
148
No artigo 60.º do EBF, temos um regime de neutralidade fiscal, aplicado às
operações em que intervenham, como beneficiárias:
1) empresas com sede, direção efetiva ou domicílio em território português
(fiscalidade nacional);
152
Obrigações acessórias
Para ser emitido o documento único de cobrança, a zero, pelo serviço
de finanças, a sociedade beneficiária tem de apresentar-lhe,
documentação que permita aferir o tipo de operação de reestruturação,
nomeadamente se cai ou não na alçada do n.º 6 do artigo 60.º, com
identificação da contribuidora e projeto de reestruturação.
154
Divulgação:
Estas reestruturações ou acordos de cooperação devem ser
divulgados, por exigência da Estrutura Concetual, do Sistema
de Normalização Contabilística.
Para ser útil, a informação tem de ser relevante para a tomada da decisão. A
informação tem a qualidade da relevância quando influencia as decisões
económicas dos utentes ao ajudá-los a avaliar acontecimentos passados,
presentes ou futuros ou confirmar, ou corrigir, as suas avaliações passadas, §
26.
155
A relevância da informação é afetada pela sua natureza e
materialidade. Nalguns casos, a natureza da informação é por si
suficiente para determinar a sua relevância, § 29.
156
Página do manual: 110
Exemplo 57
A, Lda., com o objeto de compra e venda de bens imóveis
pretende fundir-se com B, Lda., (fusão por incorporação de
B, Lda. em A, Lda.) com o mesmo objeto e ambas têm
prédios no seu ativo.
Há lugar a IMT?
157
Página do manual: 110
Exemplo 58
A, Lda., com o objeto de compra e venda de bens imóveis
pretende fundir-se com B, Lda. (fusão por incorporação de
A, Lda. em B, Lda.), com o objeto de construção de
prédios para venda e ambas têm prédios no seu ativo.
Objetos diferentes.
Há lugar a IMT?
158
Página do manual: 111
Exemplo 61
A, Lda., com o objeto de compra e venda de bens
imóveis pretende cindir-se em B, Lda., (cisão por
destaque de património imobiliário de A, Lda. em
B, Lda.) com o mesmo objeto e ambas têm
prédios no seu ativo.
Há lugar a IMT?
159
Página do manual: 111
Exemplo 62
A é uma sucursal em Portugal, de A, Lda., de
direito francês, e vai entrar com o
estabelecimento a funcionar em Portugal, onde
consta um imóvel, onde exerce a sua atividade
empresarial, para a constituição da sociedade
comercial unipessoal, por quotas, A, Unipessoal,
Lda. (subsidiária), de direito português.
160
Página do manual: 114
Exemplo 63
A fusão de dois fundos de investimento imobiliário
detidos a 100% pela mesma entidade podem
beneficiar dos benefícios fiscais previstos no Art.º
60º do EBF?
161
Página do manual: 115
Exemplo 64
A, Lda. tem por sócia B, Lda. e B, Lda. tem por
sócia C, Lda.
Consequências em IMT?
162
3.4 Isenções
163
Isenções automáticas
Estão isentos de IMT, automaticamente, pelo n.º 8 do artigo 10.º:
O Estado, as Regiões Autónomas, as autarquias locais e as associações
e federações de municípios públicos, Art.º 6º, alínea a);
As constantes de acordo entre o Estado e quaisquer pessoas, de
direito público ou privado, que são mantidos na respetiva lei, alínea
c) do artigo 6.º;
As pessoas coletivas de utilidade pública administrativa e de mera
utilidade pública, e IPSS, quanto aos bens destinados, direta e
imediatamente, à realização dos fins estatutários, alínea d) e e) do
artigo 6.º. Esta isenção caduca, se os imóveis forem alienados ou lhes
for dado outro destino sem autorização prévia do Ministro das
Finanças, n.º 1 do artigo 11.º;
As aquisições de prédios individualmente classificados como de
interesse nacional, de interesse público ou de interesse municipal nos
termos da legislação aplicável, alínea g) do artigo 6.º.
164
Isenções – Artigo 7º
As aquisições de prédios para revenda, podem ser isentas,
pelo n.º 2 do artigo 7.º, onde está estabelecido como
regime regra, o de liquidação e pagamento do imposto, e
como exceção, na parte final, os casos em que o
adquirente exerce normal e habitualmente a atividade
de comprador de prédios para revenda.
O que se considera, quando o adquirente comprove o seu
exercício no ano anterior mediante documento único de
cobrança a zero, o que certifica que foi adquirido para
revenda ou revendido algum prédio antes adquirido para
esse fim, conforme n.º 3, do mesmo diploma.
165
Como requisitos, temos, com liquidação e reembolso a final:
1. Que a aquisição do imóvel tenha como finalidade ou destino, a sua
revenda;
2. Que no documento da aquisição fique expresso que o imóvel se destina
a revenda;
3. Que a revenda se concretize no prazo de 3 anos, contado da data da
aquisição;
4. Que antes da aquisição tenha sido apresentada a declaração prevista
nos artigos 112.º do CIRS ou 118.º do CIRC;
5. Que na revenda a efetuar, a entidade adquirente não destine o imóvel a
revenda;
6. Que ao bem não tenha sido dado destino diferente;
7. Contabilização da aquisição e até à revenda em ativos correntes,
inventários, mercadorias;
8. Inexistência de dívidas ao Estado, Segurança Social, Câmara Municipal,
ou se reclamadas ou impugnadas que se encontre assegurado o 166
pagamento.
Caducidade da isenção – Artigo 11º
167
Caducidade da isenção – Artigo 11º
Acontecendo um dos factos descritos, a empresa que
beneficiou da isenção de IMT por aquisição de prédios
para revenda e logo que ocorra o primeiro, deve solicitar
à Autoridade Tributária no prazo de 30 dias a liquidação
do imposto devido, conforme determina o n.º 1 do artigo
34.º do CIMT.
Esta regra especial, de obrigação de liquidação e
pagamento do imposto é determinante para a contagem
do início do prazo de caducidade da liquidação (oito
anos), do n.º 1 do artigo 35.º e do prazo de prescrição
(oito anos), do n.º 1 do artigo 40.º, ambos do CIMT.
168
Página do manual: 126
Exemplo 65
A, Lda., constituída em 2019, adquiriu posteriormente um
imóvel, prédio urbano, por 1.000.000 €, com VPT de
1.100.000 €, é coletada pelo exercício da atividade de
compra, venda e revenda de imóveis, declarou no
documento de aquisição que o mesmo se destinava a
revenda, não tem dívidas fiscais e registou a aquisição em
ativos não correntes, inventários, sob o título de
mercadorias.
Exemplo 66
A, Lda., constituída em 2018, adquiriu posteriormente
ainda um imóvel, prédio urbano, por 1.000.000 €, com
VPT de 1.100.000 €, é coletada pelo exercício da
atividade de compra, venda e revenda de imóveis,
declarou no documento de aquisição que o mesmo se
destinava a revenda, não tem dívidas fiscais e registou a
aquisição em ativos não correntes, inventários, sob o
título de mercadorias, tendo pago o IMT. Em 2019
revendeu o imóvel por 1.200.000 €, sem ser novamente
para revenda, mantendo-se o VPT.
Resolução
No Quadro 07, da declaração modelo 22, de 2018, abate o ativo
por imposto diferido, criado: 100.000 x 0,21 = 21.000 €.
171
Página do manual: 127
Exemplo 67
A, Lda., constituída em 2018, adquiriu posteriormente em
2018 um imóvel, prédio urbano, por 1.000.000 €, com
VPT de 1.100.000 €, é coletada pelo exercício da
atividade de compra, venda e revenda de imóveis,
declarou no documento de aquisição que o mesmo se
destinava a revenda, não tem dívidas fiscais e registou a
aquisição em ativos não correntes, inventários, sob o
título de mercadorias, tendo pago o IMT. Em 2019
revendeu o imóvel por 1.200.000 €, novamente para
revenda, mantendo-se o VPT.
Resolução
173
Página do manual: 128
Exemplo 68
A, Lda., constituída em 2019, adquiriu posteriormente,
ainda em 2019, ainda um imóvel, prédio urbano, por
1.000.000 €, com VPT de 1.100.000 €, é coletada pelo
exercício da atividade de compra, venda e revenda de
imóveis, declarou no documento de aquisição que o
mesmo se destinava a revenda, não tem dívidas fiscais e
registou a aquisição em ativos não correntes, inventários,
sob o título de mercadorias, tendo pago o IMT. Em 2019
alterou a classificação contabilística, para trabalhos e
obras em curso.
Exemplo 69
A, Lda., constituída em 2018, adquiriu posteriormente em
2019 um imóvel, prédio urbano, por 1.000.000 €, com
VPT de 1.100.000 €, tinha exercido no ano anterior a
atividade de compra de e venda prédios para revenda, é
coletada pelo exercício da atividade de compra, venda e
revenda de imóveis, declarou no documento de aquisição
que o mesmo se destinava a revenda, não tem dívidas
“fiscais” e registou a aquisição em ativos não correntes,
inventários, sob o título de mercadorias.
175
Página do manual: 130
Exemplo 70
A, Lda., constituída em 2018, adquiriu posteriormente em
2019 um imóvel, prédio urbano, por 1.000.000 €, com VPT
de 1.100.000 €, tinha exercido no ano anterior a atividade
de compra de e venda prédios para revenda, é coletada pelo
exercício da atividade de compra, venda e revenda de
imóveis, declarou no documento de aquisição que o mesmo
se destinava a revenda, não tem dívidas fiscais e registou a
aquisição em ativos não correntes, inventários, sob o título
de mercadorias.
Subsequentemente A, Lda., arrendou o imóvel, pelo período
de 2 anos.
Considera-se destino diferente e com consequente
liquidação de IMT?
176
Página do manual: 130
Exemplo 71
A, Lda., constituída em 2018, adquiriu posteriormente em 2019 um
imóvel, prédio urbano em propriedade indivisa, por 1.000.000 €, com
VPT de 1.100.000 €, tinha exercido no ano anterior a atividade de
compra de e venda prédios para revenda, é coletada pelo exercício da
atividade de compra, venda e revenda de imóveis, declarou no
documento de aquisição que o mesmo se destinava a revenda, não
tem dívidas fiscais e registou a aquisição em ativos não correntes,
inventários, sob o título de mercadorias.
Subsequentemente A, Lda., constitui propriedade horizontal no
prédio.
Considera-se destino diferente e com consequente liquidação de IMT?
177
Página do manual: 131
Exemplo 72
A, Lda., constituída em 2018, adquiriu posteriormente em 2019 um
imóvel, prédio urbano em propriedade indivisa, por 1.000.000 €, com
VPT de 1.100.000 €, tinha exercido no ano anterior a atividade de
compra de e venda prédios para revenda, é coletada pelo exercício da
atividade de compra, venda e revenda de imóveis, declarou no
documento de aquisição que o mesmo se destinava a revenda, não
tem dívidas fiscais e registou a aquisição em ativos não correntes,
inventários, sob o título de mercadorias.
Subsequentemente constitui propriedade horizontal no prédio depois
de efetuar obras?
Considera-se destino diferente e com consequente liquidação de IMT?
178
Página do manual: 131
Exemplo 72 (cont.)
A, Lda., constituída em 2018, adquiriu posteriormente em 2019 um
imóvel, prédio urbano em propriedade indivisa, por 1.000.000 €, com
VPT de 1.100.000 €, tinha exercido no ano anterior a atividade de
compra de e venda prédios para revenda, é coletada pelo exercício da
atividade de compra, venda e revenda de imóveis, declarou no
documento de aquisição que o mesmo se destinava a revenda, não tem
dívidas fiscais e registou a aquisição em ativos não correntes,
inventários, sob o título de mercadorias.
Subsequentemente constitui propriedade horizontal no prédio depois
de efetuar obras, tendo o VPT do prédio passado a ser de 1.120.000 €.
Qual o valor de aquisição a considerar para efeitos de IRC?
179
Página do manual: 132
Exemplo 73
A, Lda., constituída em 2018, adquiriu posteriormente em
2019 um imóvel, prédio urbano em propriedade indivisa, por
1.000.000 €, com VPT de 1.100.000 €, tinha exercido no ano
anterior a atividade de compra e venda prédios para revenda, é
coletada pelo exercício da atividade de compra, venda e
revenda de imóveis, declarou no documento de aquisição que o
mesmo se destinava a revenda, não tem dívidas fiscais e
registou a aquisição em ativos não correntes, inventários, sob o
título de mercadorias.
Subsequentemente A, Lda., reclassificou o prédio para ativo
fixo tangível?
Considera-se destino diferente e com consequente liquidação
de IMT?
180
Página do manual: 132
Exemplo 74
A, Lda., constituída em 2018, adquiriu posteriormente em
2019 um terreno rústico, por 1.000.000 €, com VPT de 100.000
€, tinha exercido no ano anterior a atividade de compra e
venda prédios para revenda, é coletada pelo exercício da
atividade de compra, venda e revenda de imóveis, declarou no
documento de aquisição que o mesmo se destinava a revenda,
não tem dívidas fiscais e registou a aquisição em ativos não
correntes, inventários, sob o título de mercadorias.
Aprovou projeto de loteamento, ainda em 2019, tendo cedido,
para domínio público, 30%, da área total do prédio rústico.
Considera-se destino diferente a cedência para domínio público
e com consequente liquidação de IMT?
181
Página do manual: 133
Exemplo 75
A, Lda., constituída em 2015, adquiriu posteriormente em
01.12.2016 um terreno rústico, por 1.000.000 €, com VPT de
100.000 €, tinha exercido no ano anterior a atividade de
compra de e venda prédios para revenda, é coletada pelo
exercício da atividade de compra, venda e revenda de imóveis,
declarou no documento de aquisição que o mesmo se destinava
a revenda, não tem dívidas fiscais e registou a aquisição em
ativos não correntes, inventários, sob o título de mercadorias.
Aprovou projeto de loteamento, ainda em 01.06.2017, tendo
cedido, para domínio público, 30%, da área total do prédio
rústico.
Vendeu, até ao final do mês de Novembro de 2019, lotes
representativos de 40% da área total do prédio rústico.
Que obrigações tem a sociedade e quais os registos a efetuar,
quanto ao IMT?
182
Página do manual: 134
Exemplo 76
A, Lda., constituída em 2018, adquiriu posteriormente em
2019 um imóvel, prédio urbano em propriedade indivisa, por
1.000.000 €, com VPT de 1.100.000 €, tinha exercido no ano
anterior a atividade de compra e venda de prédios para
revenda, é coletada pelo exercício da atividade de compra,
venda e revenda de imóveis, declarou no documento de
aquisição que o mesmo se destinava a revenda, não tem dívidas
fiscais e registou a aquisição em ativos não correntes,
inventários, sob o título de mercadorias.
Subsequentemente A, Lda., em 02.12.2019, revendeu-o,
novamente para revenda.
Considera-se destino diferente e com consequente liquidação
de IMT?
183
Página do manual: 134
Exemplo 77
A, Lda., constituída em 2018, adquiriu posteriormente em
2019 um imóvel, prédio urbano, por 1.000.000 €, com VPT de
1.100.000 €, tinha exercido no ano anterior a atividade de
compra e venda de prédios para revenda, é coletada pelo
exercício da atividade de compra, venda e revenda de imóveis,
declarou no documento de aquisição que o mesmo se destinava
a revenda, não tem dívidas fiscais e registou a aquisição em
ativos não correntes, inventários, sob o título de mercadorias.
Subsequentemente A, Lda., mobiliou-o e colocou-o em
alojamento local.
Considera-se destino diferente e com consequente liquidação
de IMT?
184
Página do manual: 135
Exemplo 78
A emitiu, a favor de A, Lda., na pessoa dos gerentes, em
01.04. 2019, uma procuração irrevogável, para venda,
pelo valor de 1.000.000 €, de um imóvel destinado a fins
habitacionais, com o VPT de 1.100.000 €. Em
01.12.2019., A, Lda., que exerce a atividade de compra
de prédios para revenda e reúne os requisitos de isenção
do Art.º 7º, os gerentes efetuaram contrato de compra e
venda com a sociedade.
185
Página do manual: 135
Exemplo 79
B, pessoa singular, emitiu, a favor de A, Lda., na pessoa
dos gerentes, C e D, em 01.04.2016, uma procuração
irrevogável, para venda, pelo valor de 1.000.000 €, de um
imóvel destinado a fins habitacionais, com o VPT de
1.100.000 €. Em 01.12.2016., A, Lda., que exerce a
atividade de compra de prédios para revenda e reúne os
requisitos de isenção do Art.º 7.º, adquiriram o direito
imobiliário com base na procuração.
Até 01.12.2019. a sociedade não revendeu o imóvel tendo
o revendido em 11.12.2019.
187
4.1 Aquisições do direito de
propriedade sobre imóveis
- Verba 1.1
188
Factos sujeitos à verba:
Taxa:
0,8% - sobre o valor da aquisição
190
Liquidação: (art.º 23º, nº 4 e nº 5)
▶ Aquisição onerosa
1) Pessoa singular
Aplicam-se as regras do art.º 25º
→ Depois do ato, conjuntamente com a
verba 1.2
Exemplo 80
A doou a seu filho um imóvel, com o VPT de 500.000 €,
que o último afetou à sua habitação própria e
permanente.
Esta doação é sujeita a Imposto do Selo? Quanto paga?
192
Página do manual: 141
Exemplo 81
A doou à sociedade A, Lª., da qual é sócio um imóvel, pelo
valor declarado de 480.000 €, com o VPT de 500.000 €.
Esta doação é sujeita a Imposto do Selo? Quanto paga?
Efetue o registo.
193
Página do manual: 142
Exemplo 82
A adquiriu por usucapião, documento de justificação de
02.12.2019., um imóvel, que lhe tinha sido transmitido
gratuitamente por seus pais, sem título.
194
Página do manual: 142
Exemplo 83
A sociedade A, Lª., construiu as suas instalações num
terreno, então rústico, que tinha adquirido desde há mais
de 20 anos e efetuou o registo predial, por documento de
justificação de usucapião, onde constou o valor declarado
de 48.000 €, tendo o prédio construído o VPT de 500.000 €.
195
4.2 Aquisição gratuita de bens,
incluindo por usucapião - Verba
1.2
196
Factos sujeitos a imposto:
• Aquisição gratuita de
quaisquer bens por doação,
herança ou usucapião
Sujeito passivo:
197
Encargo do imposto:
198
Isenção de Imposto do Selo:
199
REGRA GERAL
Valor Tributável
200
REGRAS ESPECÍFICAS – BENS IMÓVEIS
Valor Tributável
Valor Tributável
202
Página do manual: 151
Exemplo 84
A, faleceu e deixou um sobrinho como seu
herdeiro. Do acervo da herança consta a
participação social de 100% na sociedade
comercial unipessoal, por quotas A, Unipessoal,
Lda.
O capital próprio da sociedade era de 100.000 €,
no último balanço aprovado, em 31.03.2019, sem
entrar em conta com impostos diferidos.
Determine o capital próprio corrigido, para
efeitos de imposto do selo, de acordo com a
informação seguinte:
203
Página do manual: 152
Exemplo 84 (cont.)
1) No ativo, consta uma máquina adquirida em 2016, por
100.000 €, com taxas de depreciação no Decreto
Regulamentar 25/2009, de 14.09., de 12,5% e que vem
sendo depreciada na base da taxa de 15%.
204
Página do manual: 152
Exemplo 84 (cont.)
2) No ativo consta igualmente uma viatura ligeira de
passageiros adquirido em 2017, com o valor de aquisição
de 50.000 € e que vem sendo depreciada com base na
taxa de 10%.
205
Página do manual: 152
Exemplo 84 (cont.)
3) No passivo consta uma provisão judicial para processo
judicial em curso, constituída, da exigência efetuada por
um empregado, de uma indemnização de 30.000 €, por
despedimento, por a sociedade ter sido citada em
15.01.2019.
Exemplo 84 (cont.)
4) A sociedade tem nos ativos fixos tangíveis, a fábrica
registada pelo valor líquido contabilístico de 250.000 €,
mas o VPT do prédio é de 290.000 €.
A diferença entre o VPT e o valor do ativo líquido constitui fiscalmente
uma reserva potencial, de 40.000 €, deduzida do efeito fiscal, inerente à
diferença temporária, dos impostos sobre o rendimento, de 8.400 €
(40.000 € x 21 %).
Para aumentar a fiabilidade, o que não fizemos, na estimativa do imposto
diferido, podíamos introduzir no cálculo do valor líquido contabilístico, o
coeficiente de desvalorização monetário.
Resolução
Valor tributável autónomo: ((Valor de aquisição de viatura de turismo x
1,23) - (1-Depreciação acumulada)) calculada com referência a
31.12.2018.
210
Página do manual: 153
Exemplo 86
Numa herança, consta uma quota, de uma pessoa singular,
numa sociedade por quotas, em transparência fiscal, que
nos últimos três anos tem tido uma matéria coletável
constante, de 200.000 €. O autor da herança desde à
muito, que não tinha rendimentos imputados, sujeitos a
IRS. A sede social, da sociedade é numa zona de
coeficiente de localização 3 e o seu funcionamento em
escritórios, numa zona de coeficiente de localização 1,5.
Exemplo 87
212
4.3 Arrendamentos e
subarrendamentos - Verba 2
213
Factos sujeitos a imposto:
▶ O contrato
▶ Os contratos-promessa com entrega do bem locado
▶ Os aumentos de renda por revisão do contrato
214
Sujeito passivo:
▶ Locador e Sublocador - art.º 2º, nº 1, al. g)
Em caso de pluralidade de locadores - aquele que proceder à apresentação da
declaração prevista no art.º 60º do CIS ou o primeiro locador ou sublocador
identificado na referida declaração, quando apresentada por terceiro autorizado - art.º
2º, nº 5, al. a)
215
Encargo do imposto:
Momento da obrigação:
216
Liquidação e pagamento
217
Valor tributável:
Taxa:
▶ 10% - sobre a renda/seu aumento
correspondentes a um mês/ou ao período da
sua duração, se inferior a um mês e sem
possibilidade de renovação ou prorrogação
218
Página do manual: 155
Exemplo 88
A, Lda., efetuou 01 de dezembro de 2019 com B, Lda.,
um contrato de arrendamento de um estabelecimento
comercial, com duração de 2 anos, pelo valor mensal de
1.000 €, no 1º ano e que seria aumentada para 1.500 €,
no 2º ano.
1.500 € x 10 % = 150 €
219
Página do manual: 155
Exemplo 89
A, Lda., efetuou 01 de dezembro de 2017 com B, Lda.,
um contrato de arrendamento de um estabelecimento
comercial, com duração de 2 anos, pelo valor mensal de
1.000 €, no 1º ano e que seria aumentada para 1.500 €,
no 2º ano.
220
Página do manual: 156
Exemplo 90
Qual a posição de um Contabilista Certificado
quando nos seus “clientes” verifica a falta de
comunicação dos contratos de arrendamento,
subarrendamento e respetivas promessas, bem
como as suas alterações e cessação?
221
Página do manual: 156
Exemplo 91
222
Página do manual: 156
Exemplo 92
Imposto de selo em contrato de cedência de
espaço em parque de estacionamento, um de
arrendamento e outro de cedência de espaço
publicitário?
223
4.4 Garantias – Verba 10
224
Factos não sujeitos à
verba:
Factos sujeitos à verba:
▶ Garantias
▶ Garantias das materialmente
obrigações, qualquer acessórias de contratos
que seja a sua natureza especialmente
ou forma tributados na Tabela e
que sejam constituídas
▶ Prorrogação do prazo da em simultâneo com a
obrigação garantida,
garantia
ainda que em
instrumento ou título
▶ Substituição da garantia diferente
- renovação do
contrato através da
▶ Reforço da garantia
substituição do objeto
da garantia ▶ -desde que não exista
aumento do valor
garantido
225
Sujeito passivo:
Encargo do imposto:
▶ Cabe à entidade obrigada à sua apresentação - art.º 3º, nº 1 e nº 3, al. e)
226
Momento da obrigação:
▶ No momento da sua emissão - art.º 5º al. l)
Taxas
▶ Garantias de prazo inferior a um ano - por cada mês ou fração…...0,04%
▶ Garantias de prazo igual ou superior a um ano ………………...…………..0,5%
▶ Garantias sem prazo ou de prazo igual ou superior a cinco anos..….0,6%
227
Página do manual: 158
Exemplo 93
A sociedade comercial A, Lda., adquiriu as suas instalações
industriais em 02.12.2019, pelo valor de 1.500.000 €,
tendo recorrido a um financiamento bancário. Na mesma
data e em simultâneo, constitui hipoteca, para cobrir as
responsabilidades do referido contrato de mútuo.
228
Página do manual: 158
Exemplo 94
A sociedade comercial A, Lda., celebrou ainda na mesma
data um contrato de financiamento bancário, no montante
de 2.000.000 €, com o mesmo banco, constituindo em
simultâneo uma hipoteca sobre alguns bens imóveis, para
garantir este financiamento e as outras responsabilidades
presentes e futuras até ao montante de 3.000.000 €.
Esta garantia é sujeita a imposto do selo? Registe-a no
apresentante.
229
4.5 Jogos – Verba 11
230
Página do manual: 159
Exemplo 95
A, Lda., organizou um concurso para os seus
clientes, em que se habilitam a ganhar um
automóvel, no valor de 50.000 €, através de
cartões a sortear.
Qual o valor do imposto se selo a pagar? Registe o
facto.
O automóvel tem de ser anunciado pelo seu valor líquido do imposto.
Valor ilíquido do prémio = 50.000 € ÷ (100%-45%) = 90.909,09 €
Valor do imposto = 90.909,09 x 0,45 = 40.909,09 €
231
Página do manual: 159
Exemplo 95 (cont.)
A, Lda., organizou um concurso para os seus clientes, em
que se habilitam a ganhar um automóvel, no valor de
50.000 €, através de cartões a sortear.
Registe o facto
232
Página do manual: 160
Exemplo 96
Uma escola privada reconhecida pelo Ministério da
Educação (CAE 85520) realizará um concurso dentro da
sua área de atividade e pretende atribuir 3 prémios entre
1500 e 5000 € e questiona se os prémios estão sujeitos a
imposto do selo e respetivo enquadramento.
233
4.6 Operações financeiras
– Verba 17
234
Verba Factos sujeitos a imposto Exemplos
235
Factos não sujeitos (exemplos):
▶Cartões de crédito [não está sujeita a
utilização do crédito dentro do período
contratualmente fixado para o pagamento de
bens e serviços adquiridos]
236
Factos sujeitos, mas isentos de imposto
(exemplos)
▶ Operações Financeiras, incluindo os respetivos juros, por
prazo não superior a um ano, exclusivamente destinadas a
cobrir carências de tesouraria [ isenções art.º 7º, nº 1, al.
g) e h) ]
▶ Empréstimos com caraterísticas de suprimentos, incluindo
os respetivos juros [ isenção art.º 7º, nº 1, al. i) ]
▶ Transferência, entre IC’s, de empréstimos para habitação
[ isenção art.º 7º, nº 1, al. j) ]
▶ Juros de empréstimos para habitação própria [ isenção
art.º 7º, nº 1, al. l) ]
237
Utilização do crédito
Valor Tributável (Verba 17.1 e 17.2)
▶ Crédito utilizado
▶ Crédito de prazo inferior a um ano - 0,04% e 0,07% - por cada mês ou fração
▶ Crédito sem prazo ou em conta corrente - 0,04% e 0,07% - sobre a média mensal
▶ Valor cobrado
▶ Juros - 4%
Exemplo 97
Uma sociedade comercial por quotas emprestou dinheiro a
um sócio no montante de 200.000 €, em 02.12.2019. No
contrato de mútuo ficou estabelecido que o prazo é de um
ano e vence juro à taxa de 3%.
Quais as implicações em imposto do selo? Registe o facto.
240
Página do manual: 162
Exemplo 98
Em A, Lda., são normalmente efetuadas as seguintes
operações financeiras:
241
Página do manual: 163
Exemplo 98 (cont.)
Em A, Lda., são normalmente efetuadas as
seguintes operações financeiras:
Registe o facto.
242
Página do manual: 163
Exemplo 99
A conta corrente que a sociedade Y, Lda., possui com o seu sócio A,
apresenta os seguintes movimentos em novembro de 2019:
Saldo
Data Movimentos Débito Crédito Saldo credor
devedor
01.11 Saldo inicial 100.000 €
transferência
06.11 200.000 € 100.000 €
bancária
transferência
12.11 200.000 € 100.000 €
bancária
243
Página do manual: 164
Exemplo 100
Y, Lda., é acionista única de A, S.A., ambas residentes em Portugal.
A conta corrente que a sociedade Y, Lda., possui com a sua acionista
A, S.A., apresenta os seguintes movimentos em novembro de 2019:
Exemplo 101
Y. Lda, é acionista única de A, S.A., sendo a primeira residente em
Portugal e a segunda na Alemanha.
A conta corrente que a sociedade Y, Lda. possui com a sua acionista A,
S.A., apresenta os seguintes movimentos em novembro de 2019:
Saldo
Data Movimentos Débito Crédito Saldo credor
devedor
01.11 Saldo inicial 100.000 €
transferência
06.11 200.000 € 100.000 €
bancária
transferência
12.11 200.000 € 100.000 €
bancária
245
Página do manual: 165
Exemplo 102
Y, Lda., residente em Portugal é detida pela sócia única B, Lda., residente
em Espanha e esta é detida por A, S.A., residente na Alemanha.
A conta corrente que a sociedade Y, Lda., possui com a parte relacionada A,
S.A., apresenta os seguintes movimentos em novembro de 2019:
Saldo
Data Movimentos Débito Crédito Saldo credor
devedor
01.11 Saldo inicial 100.000 €
transferência
06.11 200.000 € 100.000 €
bancária
transferência
12.11 200.000 € 100.000 €
bancária
Exemplo 103
Em novembro de 2019 venceu-se o empréstimo de
1.000.000 €, que B, S.A. tinha efetuado em novembro de
2015, a C, S.A., entidades relacionadas e decidiram
efetuar a prorrogação do empréstimo por igual período.
Ambas as sociedades são residentes em território
português.
247
Página do manual: 167
Exemplo 104
B, S.A., participa com 10 % no capital social de C, S.A.
248
Página do manual: 167
Exemplo 105
B, S.A., participa com 80% no capital social de C, S.A.
249
Página do manual: 168
Exemplo 106
Uma sociedade (mãe) concede a uma outra sociedade
(filha) um empréstimo, isento do imposto do selo, pela
alínea i) do n.º 1 do Art.º 7º do CIS e existiu reembolso no
período de um ano.
250
Página do manual: 168
Exemplo 107
Uma sociedade (mãe) concede a uma outra sociedade
(filha) um empréstimo, isento do imposto do selo, pela
alínea h), do n.º 1 do Art.º 7º do CIS e não existiu
reembolso no período de um ano.
251
Página do manual: 168
Exemplo 108
Constituição de prestações suplementares e isenção em
imposto do selo?
252
Página do manual: 169
Exemplo 109
Cessão de crédito e o imposto do selo.
253
Página do manual: 170
Exemplo 110
Faturação de comissões de gestão do fundo, por
uma sociedade de capital de risco a um Fundo de
Capital de Risco?
Existindo isenção em imposto sobre o valor acrescentado, n.º 27 do Art.º
9.º do CIVA, condição “sine qua non” para a incidência do imposto do
selo, conforme n.º 2 do Art.º 1.º do CIS, diremos como resulta da
previsão na Verba 17.3.4 da Tabela Geral do Imposto de Selo, que sujeita
a tributação “Outras comissões e contraprestações por serviços
financeiros (…)” e da verba 17.3 “(…) e quaisquer outras instituições
financeiras”, que estão reunidas as condições objetivas e subjetivas para
a sujeição em imposto do selo, o qual segundo a parte final da verba
17.3, é devido sobre o valor cobrado
254
Página do manual: 170
Exemplo 111
Imposto do selo sobre juros em operações
financeiras entre sociedades comerciais
associadas.
É sujeito a imposto do selo, se as sociedades
comerciais associadas forem instituições de crédito,
sociedades financeiras ou outras entidades a elas
legalmente equiparadas ou quaisquer outras
instituições financeiras, podendo nestas hipóteses,
beneficiar das isenções previstas nas alíneas e), g),
h) e i) do Art.º 7.º do CIS.
255
4.7 Seguros – Verba 22
256
Apólices de seguros
Nas apólices de seguros a taxa incide sobre o valor tributável constituído “sobre a
soma do prémio do seguro, do custo da apólice e de quaisquer outras importâncias que
constituem receita das empresas seguradoras, cobradas conjuntamente com esse
prémio ou em documento separado”, existindo diversas taxas, consoante o tipo de
seguro:
Verba Tipo de seguro Taxa
258
Facto Sujeito a Imposto: Mediação de Seguros
Sujeito passivo:
▶ Empresas seguradoras, alínea e), do n.º 1, do Artigo
2.º.
Encargo do imposto:
▶ Nas atividades de mediação, o mediador, alínea o), do
n.º1, do Artigo 3.º.
259
Momento da Obrigação:
Valor tributável:
260
Página do manual: 172
Exemplo 112
“Serviços de Gestão e intermediação” faturados
por um mediador de seguros ao tomador do
seguro (segurado)?
261
Página do manual: 173
Exemplo 113
Imposto do selo nos serviços de intermediação do
mediador?
262
Página do manual: 173
Exemplo 114
Uma mediadora de seguros com residência em Portugal
recebe comissões de seguros não vida por contratos de
seguros com risco no território nacional, efetuados noutro
estado membro da União Europeia, através de corretora
de seguros noutro Estado da União Europeia?
Exemplo 115
Caso a mediadora de seguros, seja solidariamente
responsável pela entrega do imposto de selo, quais os
procedimentos declarativos para o cumprimento da
obrigação?
264
4.8 Transferências onerosas de
atividades ou exploração de serviços
- Verba 27
265
Factos sujeitos a imposto:
266
Sujeito passivo:
▶ O trespassante, nos trespasses de estabelecimento comercial,
industrial ou agrícola - art.º 2º, nº 1, al. q)
Encargo do imposto:
▶ Os adquirentes daqueles direitos - art.º 3º, nº 1 e nº 3, al. v)
267
Momento da Obrigação:
Valor tributável:
268
Página do manual: 175
Exemplo 116
Em 02.12.2019, A, Lda., celebrou um contrato de
trespasse de estabelecimento comercial com B, Lda., pelo
montante de 150.000 € (com toda a mercadoria,
equipamento e direito ao arrendamento).
IS = 150.000 € x 5 % = 7.500 €
269
Página do manual: 175
Exemplo 117
Sujeição a Imposto do Selo por um contrato de
trespasse, sem contrato de arrendamento, da
sociedade “C”, para a sociedade “A” e por o
prédio ser de “B”?
270
4.9 Isenções (2 exemplos)
271
Página do manual: 176
Exemplo 118
Isenção do imposto de selo nas instituições religiosas
(94910 Atividades de Organizações Religiosas)?
272
Página do manual: 178
Exemplo 119
Isenção de imposto do selo, quando constitua
encargo de associações sindicais?
273
Obrigado
pela atenção !