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INTERPRETAÇÃO DE
ESQUEMAS
ELÉCTRICOS AUTO
ÍNDICE
INTRODUÇÃO............................................................................................................... 0.1
3.3.1 – EXTRACTO DE NORMAS DIN 40712, DIN 40713 E 40719/2, PARA A REPRESENTAÇÃO
DE ESQUEMAS ELÉCTRICOS......................................................................................3.42
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................C.1
DOCUMENTOS DE SAÍDA
PÓS-TESTE .................................................................................................................. S.1
CORRIGENDA E TABELA DE COTAÇÃO DO PÓS-TESTE ...................................... S.7
ANEXOS
EXERCÍCIOS PRÁTICOS .............................................................................................A.1
GUIA DE AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS ..............................................A.2
OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
O esquema eléctrico, dispensável talvez nas primeiras viaturas em que apenas o sistema de ignição
era eléctrico, desde há muito que é uma ferramenta indispensável, no apoio ao técnico na reparação
ou montagem.
A tecnologia evoluiu no sentido de libertar o motor a gasolina de todos os elementos com princípios
de funcionamento mecânicos de maneira que a fiabilidade de todo o aparato electrónico que rodeia
o motor faz com que a sua manutenção se faça entre períodos cada vez mais espaçados.
Nos tempos em que o uso de motores a gasolina estavam a dar os seus primeiros passos, toda a
gestão do motor, assim como a ignição, era feita mecanicamente, de tal forma que era o próprio
condutor a regular o avanço do ponto de ignição manualmente através duma alavanca colocada no
volante, à medida que o motor mudava o regime de funcionamento.
Nos dias que correm, o condutor não já não tem de se preocupar com o funcionamento do motor,
pois este já há muito que possui um papel independente, só dependendo do condutor através da
posição do pedal do acelerador.
Os avanços ou atrasos do ponto de ignição passaram das mãos do condutor para um programa
existente em memória situada no interior da unidade electrónica de comando de modo que tanto a
nível da injecção como a nível da ignição, o motor é cada vez mais uma unidade autónoma.
1 – ESQUEMA ELÉCTRICO
1.1 – DESENHO
O desenho foi talvez a primeira forma de representar a instalação eléctrica de uma viatura (quando
esta tinha apenas como componente eléctrica, o sistema de ignição). Com o incremento da electrici-
dade nas viaturas, tornou-se necessário o desenho (Fig.1.1) evoluir para uma forma mais esquemáti-
ca de modo a permitir uma representação o mais específica possível. Recorde-se aos técnicos
menos práticos nesta área, que um esquema está um pouco distante da realidade no que toca à
implantação de componentes e respectiva interligação entre eles.
Tomemos como exemplo a Fig.1.1 que representa um circuito simples composto por uma fonte de
alimentação, um interruptor e uma lâmpada, mas agora representada sob a forma de esquema eléc-
trico (Fig.1.2).
Tal como foi estudado no módulo 302-01 a corrente eléctrica (electrões) desloca-se do potencial
mais elevado (mais electrões), negativo (no sentido real) para o potencial menos elevado (menos
electrões), o positivo, sempre pelo percurso de menor resistência (a intensidade da corrente eléctri-
ca é inversamente proporcional à resistência do circuito). O sentido real é descoberto posteriormen-
te à convenção do sentido positivo para negativo. Não é fácil inverter um conceito, especialmente
pelo facto de que a grande maioria dos construtores (e hoje todos) usava o negativo como “massa”,
ou seja à carroçaria, pois sendo a mesma em metal, é mais prático (económico) usá-la como condu-
tor, diminuindo a cablagem. Para interpretar um esquema eléctrico do automóvel, é mais fácil seguir
o circuito do positivo para o negativo. Por essa razão, será este sentido, o sentido convencional o
usado neste manual.
Este mesmo circuito poderá ser representado de outra forma, o que levará o técnico a analisá-lo
pelo sentido convencional da corrente, pelo facto do seguimento do circuito ser facilitado sendo ini-
ciado no pólo positivo. Vejamos agora o mesmo circuito representado de outra forma:
Em qualquer caso, é fundamental ter presente o conceito atrás referido em relação, à circulação da
corrente, e o conhecimento da simbologia.
2.1 - DIRECTO
INTERRUPTOR LÂMPADA
2.2 - INDIRECTO
2.3 - PROCESSADOR
Um esquema útil, no caso de um diagnóstico preliminar, por exemplo, quando o técnico faz uma
análise global do sistema ou sistemas potencialmente envolvidos no problema.
Com o incremento da electrónica no automóvel, o funcionamento dos componentes é algo que ape-
nas é informado com mais ou menos exaustão, pelo fabricante. Ao técnico é hoje vedada a possibili-
dade de abrir ou desarmar componentes, na perspectiva de perceber o funcionamento. Complexos
circuitos com micro-electrónica e sem esquemas, nalguns casos, módulos electrónicos de constru-
ção híbrida noutros (mais recentes), em que nem abertura é possível, fazem com que o esquema de
blocos tenham um papel importantíssimo na compreensão do sistema.
30 15
INJECTORES
MASSA DE AR
TEMPERATURA DO AR BOMBA DE
RELÉ
GASOLINA
TEMPERATURA
LIQUIDO DE
ARREFECIMENTO VÁLVULA DE PURGA
DO RESPIRO
ROTAÇÃO DO MOTOR DO DEPÓSITO
POSIÇÃO DA ACTUADOR DE
ÁRVORE DE CAMES RALENTI
POSIÇÃO DA
BOBINE
BORBOLETA DE
DE
ADMISSÃO
IGNIÇÃO
AMPLIFICADOR
VELOCIDADE DO
VEÍCULO BOBINE
DE
IGNIÇÃO
SENSOR LAMBDA EGR
31
Fig. 2.3 – Esquema de blocos por processador
Sensores
Processador
Actuadores
3 - ESQUEMAS LINEARES
EXEMPLO OPEL
EXEMPLO ROVER
EXEMPLO VOLVO
EXEMPLO RENAULT
EXEMPLO PONTIAC
EXEMPLO IZUSU
Fig.
3.6 – Esquema eléctrico ISUZU de um sistema de ar condicionado
Fig.
3.7 – Esquema eléctrico do GRUPO VOLKSWAGEN de um sistema de ar condicionado
EXEMPLO FIAT
Como se verifica, cada fabricante representa o circuito de determinada forma, usando linhas e sím-
bolos diferentes, passando-se o mesmo com outros aspectos, como interligação de sistemas e loca-
lização de componentes.
De modo a facilitar a interpretação, e até por pressão da reparação paralela, há uma tendência para
uniformizar as representações, caminhando alguns fabricantes nesse sentido, ficando outros pela
sua própria situação.
Assim:
2. Fabricantes Europeus (que não referidos no ponto 1) tais como Franceses, Italia-
nos, Ingleses, representam de forma própria.
Trataremos neste módulo, as duas formas de representação referidas nos pontos 1 e 2 (DIN e SAE).
Assim, é mostrada em seguida, a simbologia DIN nos aspectos mais relevantes como interligações,
pontos de massa, componentes, numeração, etc.
3.1 - SIMBOLOGIA
Fig. 3.10
Condutores (como na Fig. 3.2) mas com contacto eléctrico entre os dois
(a soldadura não é admitida nestes casos, apenas o cravamento) não
existindo fichas.
Fig. 3.11
Fig. 3.14
Fig. 3.15
Fig. 3.18
Massa do veículo (negativo, nos dias que correm, positivo para os veí-
culos ingleses até sensivelmente os anos 70.
Fig. 3.21
Fig. 3.22
Fig. 3.23
Fig. 3.24
Actuação térmica.
Fig. 3.25
Fig. 3.27
Fig. 3.28
Fig. 3.29
Fig. 3.30
Fig. 3.31
Fig. 3.32
Fig. 3.33
Fig. 3.34
Fig. 3.35
Fig. 3.36
Fig. 3.37
Tal como na Fig. 3.37 , mas com encravamento, ou seja, após actuado
fica nessa posição até nova acção.
Fig. 3.38
Fig. 3.39
Fig. 3.40
Fig. 3.41
Fig. 3.42
Fig. 3.43
Fig. 3.44
Fig. 3.45
Fig. 3.46
Fig. 3.47
Fig. 3.48
Fig. 3.49
Fig. 3.50
Fig. 3.51
Fig. 3.52
Fig. 3.53
Fig. 3.55
Fig. 3.56
Fig. 3.58
Resistência, em geral.
Fig. 3.59
Fig. 3.60
Fig. 3.61
Fig. 3.62
Fig. 3.63
Fig. 3.64
Símbolo de Voltímetro.
Fig. 3.65
Relógio.
Fig. 3.66
Fig. 3.67
Fig. 3.68
Fig. 3.69
Fig. 3.70
Fig. 3.71
Fig. 3.72
Tal como na Fig. 3.63 mas iluminado, não importando quando está liga-
do ou desligado, ou qual o circuito que alimenta a iluminação.
Fig. 3.73
Fig. 3.74
Fig. 3.76
Fig. 3.77
Fig. 3.78
Fig. 3.79
Fig. 3.80
Fig. 3.82
Fig. 3.83
Fig. 3.85
Fig. 3.86
Fig. 3.87
Fig. 3.88
Fig. 3.89
Fig. 3.93
Fig. 3.96
Fig. 3.97
Fig. 3.99
Fig. 3.100
Tal como as normas DIN, a norma SAE têm a sua simbologia, o seu conceito de representar os
componentes que compõem a instalação eléctrica do automóvel (como atrás referido).
Fig. 3.102
Fig. 3.103
Fig. 3.106
Fig. 3.107
Fig. 3.108
Fig. 3.109
Fig. 3.110
Fig. 3.111
Fig. 3.112
Fig. 3.113
Fig. 3.114
Fig. 3.115
Fig. 3.116
Fig. 3.117
Fig. 3.118
Fig. 3.119
Fig. 3.120
Fig. 3.121
Fig. 3.123
Fig. 3.124
Fig. 3.125
Fig. 3.126
Fig. 3.127
Fig. 3.128
Fig. 3.129
Fig. 3.133
Fig. 3.137
Fig. 3.138
Fig. 3.141
Fig. 3.142
Fig. 3.143
Fig. 3.144
Fig. 3.145
Fig. 3.146
Fig. 3.147
Fig. 3.149
Fig. 3.150
Fig. 3.151
Fig. 3.152
Fig. 3.153
Fig. 3.154
Fig. 3.155
Fig. 3.156
3.2.1 – DIN
Ligação ao positivo após ligada a chave de ignição na sua função mais usual. Esta
15 ligação pode conter uniões, fichas e fusíveis, e é normalmente o circuito mais
importante do sistema eléctrico do automóvel.
Ligação directa ao pólo positivo da 2ª bateria (em viaturas de duas baterias) com
30 a
relê para comutação.
Ligação directa ao negativo (massa) sem qualquer interrupção, pode existir uniões
31
ou fichas.
A Fig. 3.158, ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na
referida tabela, serão descritos nas tabelas posteriores.
1 Terminal negativo da bobine de ignição (seja qual for o sistema de ignição) terminal refe-
renciado como 1 sempre que se trate de impulsos de ignição, para módulo de sistema de
7a Resistências bases para TSZ (ignição transistorizada e HKZ) (ignição por conden-
sador de alta tensão)
15a Entrada do sistema de ignição HKZ, sistema de ligação TSZ e resistência adicional das
bobines de ignição.
A Fig. 3.159 ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na
referida tabela, encontram-se descritos ao longo das tabelas.
MOTORES ELÉCTRICOS
32 Linha de retorno.
33 Ligação principal.
INDICADORES DE DIRECÇÃO
Ligação do positivo da chave de ignição (15) do terminal positivo do intermitente do
49
indicador de direcção (entrada do intermitente).
Terminal no intermitente do indicador de direcção que liga ao comutador (saída do
49 a
intermitente).
C Piloto indicador de direcção no painel de instrumentos.
A Fig. 3.161 ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na
referida tabela, encontram-se descritos ao longo das tabelas.
A Fig. 3.161 ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na
referida tabela, encontram-se descritos ao longo das tabelas
INSTALAÇÕES DE ARRANQUE
As Figs. 3.162 e 3.163 ilustram os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não
indicados na referida tabela, encontram-se descritos ao longo das tabelas.
Fig. 3.162 – Sistema de arranque 12/24 Volts e sistema com protecção electrónica de rotação elevada
GERADORES E REGULADORES
51 e Igual a 51, mas sim em geradores de corrente alterna com bobine de inductância
para condução diurna.
59 Tensão alterna, saída do gerador de corrente alterna; entrada do interruptor de
comutação de luzes e rectificadores.
59 a Bobine de carga.
O tipo de sistemas mencionados na tabela anterior são antigos (< 80). O técnico não irá necessitar
da consulta, a não ser para diagnóstico e reparação em clássicos.
Mp Borne central.
Ligação do positivo da bateria, não sendo usual uniões ou fichas, mas é possível a sua
B+ existência. Não existindo de forma alguma interrupções ou fusíveis. (placa de diodos de
potência).
B- Negativo do alternador.
A Fig. 3.164 ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na
referida tabela, encontram-se descritos ao longo das tabelas.
Fig. 3.164 – Esquema eléctrico de sistema de carga por alternador com regulador de tensão e
protecção de sobre voltagem
A Fig. 3.165 ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Nos enrolamentos referenciados
em a as pontas x, y e z, não são referidos na tabela (e na legenda) pelo facto de não aparecem nos
esquemas eléctricos.
INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO
54 Luzes de travagem (STOP).
55 Faróis de nevoeiro.
56 d Sinal de luzes.
57 a Luz de estacionamento.
83 a Saída, Posição 1.
83 G Saída, Posição 2.
Terminais com ligação ao positivo da bateria, com ou sem uniões ou fichas, sem-
75
pre protegidos com fusíveis, para o rádio ou isqueiro.
3.2.2 – S.A.E.
Letra
Tipo de Aparelho Exemplo
característica
C Condensadores Condensadores de todo o tipo
R Resistências em geral
S Interruptores em geral
V Semicondutores
X Fichas em geral
Cor Cor
De A
Base Característica
Fusível Piloto de faróis de máximos branco
Código Cor
bl azul
br castanho
ge amarelo
gr cinzento
or laranja
rs rosa
rt vermelho
sw preto
tk turquesa
vi violeta
ws branco
Fig. 3.167 – Identificação de condutores
A COR BASE é a cor predominante e portanto a mais visível. Em cablagens com acesso mais difi-
cultado, e por isso de visibilidade mais reduzida, poderá o técnico errar na identificação do condutor
por não ver a COR CARACTERÍSTICA, pois trata-se de uma parte bastante menor.
Código Cor
BLK preto
BLU azul
BRN castanho
CLR transparente
GRN verde
GRY cinzento
ORG laranja
PNK rosa
PPL púrpura
RED vermelho
VIO violeta
DHT branco
YEL amarelo
As fichas de ligação constituem parte importante de uma cablagem. A sua implantação, identificação
e distribuição dos terminais nela contidos deverão ser do conhecimento do técnico no diagnóstico.
3.5.1 – DIN
Como exemplo apresentamos parte de uma tabela de localização, bem como algumas fichas para
identificação da distribuição dos terminais que a constituem.
FICHAS DE CABLAGEM
Seguidamente é mostrada a forma de interpretar a informação dada pelas figuras das fichas (Figs:
Nºs 3.170, 3.171 e 3.172).
A Fig. 3.173 mostra a forma de identificar o número do pino e o tipo de terminal (macho ou fêmea)
da linha a analisar num esquema eléctrico, não indicando, no entanto, o tipo de terminal relativa-
mente à sua configuração (universal, agulheta, largura ou comprimento, etc.).
3.5.2 – S.A.E.
Como exemplo apresentamos parte de uma tabela de localização, bem como algumas fichas para
identificação da distribuição dos terminais que a constituem.
FICHAS DE CABLAGEM
A Pnk/Blk 39
B Ppl 865
C Tan/Wht 33
D Orn/Blk 17
E Gry 1061
F Pnk/Blk 397
G Red 750
H Brn 381
Fig. 3.174 – Ficha de ligação e identificação
J Pnk/Wht 86 dos pinos
K Wht 350
** - Pinos não listados não são utilizados (não é o caso da Fig. 3.174, mas poderíamos estar em pre-
sença de uma listagem de pinos inferior ao número de cavidades na ficha).
P Wht 839
Como referido nos pré-requisitos para interpretar um esquema eléctrico é fundamental saber electri-
cidade de modo a seguir um circuito eléctrico e entender o percurso da corrente ao longo do circuito
representado. Neste princípio e conhecendo a simbologia, resta ao técnico conhecer os princípios
de funcionamento do sistema em causa. Tal como nos capítulos anteriores, existem diferenças na
representação e interpretação entre as Normas DIN e S.A.E..
4.1 – DIN
Sobre as linhas horizontais paralelas, a superior com o símbolo + e a inferior com o símbolo – tra-
çam-se linhas verticais imaginárias que se denominam linhas de corrente ou de localização. Cada
uma destas linhas verticais é identificada com um número de ordem situado abaixo na linha horizon-
tal inferior à qual corresponde o negativo.
Mostra-se de seguida um exemplo de uma variante DIN de uma representação de esquema eléctri-
co, usando a identificação de terminais e a simbologia já anteriormente tratada.
Analisando o esquema eléctrico da Fig.4.2, de cima para baixo e usando o sentido convencional da
corrente, para além de aspectos relevantes já tratados nos capítulos de simbologia, código de cores
e identificação de terminais, assinalamos especialmente os pontos de massa numerados para pos-
terior localização e ao longo da linha 31 (massa) a numeração que identifica as linhas de corrente ou
linhas de localização.
Os esquemas de cablagem (Fig. 4.3) são um complemento dos esquemas eléctricos. Com eles apa-
recem representados todos os maços de cabos que formam a instalação eléctrica. Dividem-se nor-
malmente em dois grupos e representam os maços de cabos a partir do tablier para o habitáculo do
motor e os que se dirigem do interior do veículo até ao mesmo tablier.
As fichas de ligação (Fig. 4.4) encontram-se sinalizadas tanto nos sistemas de corrente como nos
esquemas de maço de cabos. Os números adicionalmente relacionados nos esquemas de circuitos
de corrente junto à ficha, designam o respectivo contacto tanto no terminal macho como no terminal
fêmea.
Há circuitos em que um componente eléctrico é utilizado em diferentes partes (Fig. 4.5), por exemplo
um fusível. Com o fim de evitar linhas cruzadas que dificultem a leitura do esquema é indicada a
interligação dos circuitos por meio de rectângulos em cujo interior aparece escrita a linha de corrente
ou localização do destino desse ponto. Desta maneira pode-se indicar um mesmo componente em
duas ou mais páginas de um esquema eléctrico.
Existe a necessidade de mencionar restrições para diferentes equipamentos, extras, opções e moto-
rizações. Estas restrições são mencionadas nas linhas de corrente na parte inferior do esquema
eléctrico.
De seguida dá-se um exemplo onde são assinaladas as restrições em função do equipamento (Fig.
4.5).
Um componente eléctrico pode conter dois ou mais mecanismos ou seja, um interruptor de luzes,
por exemplo, pode conter o circuito de mínimos, faróis e luz interior de cortesia e estar representado
em zonas diferentes do esquema eléctrico (Fig. 4.6). Estes elementos identificam-se, primeiro de
uma forma geral e cada circuito, de maneira particular.
No esquema que mostramos em seguida, o interruptor geral de luzes aparece identificado no esque-
ma como S2 sendo S2.1 o interruptor de luzes e o S2.2 o interruptor de luz interior de cortesia.
4.2 – S. A. E.
Tal como nas representações segundo as Normas DIN, para uma interpretação de circuitos eléctri-
cos utilizando representações segundo as Normas S.A.E. são necessariamente imprescindíveis os
conhecimentos referidos.
5 – IMPLANTAÇÃO DE COMPONENTES
Como já foi referido, para além do domínio dos pré-requisitos deste módulo são necessários
conhecimentos da simbologia, da interpretação do esquema, e da mesma forma importante a
informação sobre a localização ou implantação dos componentes do sistema, tendo em vista
a facilidade na reparação e a optimização do tempo de mão-de-obra no diagnóstico e repara-
ção.
5.1 – DIN
No caso de componentes de pequena dimensão, é necessário uma localização com mais por-
menor, daí o complemento da informação retirada da tabela da Fig. 5.3, referida no ponto 3
(folha, figura e posição).
Na Fig. 5.5 é-nos dada a cor do componente (Relé K 44) e o seu número para identificação na Fig.
5.6..
Temos assim concluída a localização de um componente como exemplo e usando uma das muitas
variantes utilizadas para o efeito.
5.2 – S. A. E.
Tal como no capítulo anterior, esta representação localiza os componentes, fichas de união, passa
fios e pontos de massa, com texto e imagem.
BIBLIOGRAFIA