Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
1.1. Descrição
Macroscópica
e
Microscópica
Um
sistema
poderá
ser
fisicamente
descrito
por
suas
grandezas
macroscópicas,
tais
como
temperatura,
pressão,
volume,
energia
interna,
etc.
e
essas
grandezas
macroscópicas
poderão
ser
inter-‐relacionadas
por
equações
de
estado
apropriadamente
estabelecidas.
Tais
grandezas,
variáveis
ou
propriedades
são
então
chamadas
de
variáveis
de
estado
ou
propriedades
de
estado.
Desta
forma,
na
descrição
microscópica
podemos
descrever
um
sistema
ou
uma
substância,
por
exemplo,
um
gás
contido
em
um
recipiente
detalhando
os
movimentos
de
cada
uma
das
moléculas
daquele
gás.
Isto
levaria
a
um
número
infinito
de
equações
físicas.
A
abordagem
de
descrever
um
sistema
ou
uma
substância
pela
movimentação
de
cada
uma
das
moléculas
ou
átomos
constituintes
é
chamada
de
dinâmica
molecular.
A
descrição
macroscópica
trabalha
com
as
propriedades
em
escala
muito
maior
do
que
a
escala
molecular
e
trata
da
interação
macroscópica
do
sistema
com
sua
vizinhança
como
salientado
anteriormente.
As
variáveis
de
estado
são
variáveis
que
caracterizam
o
estado
ou
a
condição
de
um
sistema
que
pode
ser
termodinâmico.
Exemplos
de
variáveis
de
estado
são
pressão,
volume,
temperatura,
energia,
etc.
Uma
variável
de
estado
muito
importante
é
o
número
de
moles
ou
mols
que
uma
substância
pode
ser
constituída.
Esta
quantidade
é
representada
pelo
símbolo
n,
denotado
por
número
de
mols.
Desta
forma
o
número
de
mols
ou
moles
de
uma
substância
é
definido
de
duas
maneiras
diferentes.
Uma
em
termos
do
número
das
moléculas
ou
átomos
da
substancia
em
relação
ao
número
de
Avogadro
e
a
outra
em
termos
da
massa
da
substancia
em
relação
à
massa
molar
da
própria
substância.
Ou
seja,
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
𝑁 𝑚
𝑛= =
(1)
𝑁! 𝑀!
Exemplo
1
A
água
tem
dois
átomos
de
hidrogénio
e
um
átomo
de
oxigénio
em
cada
molécula.
Determine:
a) a
massa
molar
da
água
A
massa
molar
do
elemento
químico
hidrogénio
é
1
g/mol.
A
massa
molar
do
elemento
químico
oxigénio
é
16
g/mol.
A
massa
molar
da
água
é
M
=
2
x
1
g/mol
+
1
x
16
g/mol
=
18
g/
mol.
b)
o
número
de
moléculas
em
uma
amostra
de
0,14
kg
de
água.
N=nNA
m 0,14 kg
n = = = 7,8 mol
M! 0,018 kg/mol
N=7,8
mol
x
6,022
x
1023
moléculas/mol=
4,7
x
1024
Moléculas
Sistemas
termodinâmicos
interagem
com
a
vizinhança
através
de
diferentes
tipos
de
paredes
entre
elas:
Sistema
Figura 1: (a) Sistema, vizinhança e paredes que determinam trocas de energia.
Quando
dois
sistemas
isolados
A
e
B
estão
separados
por
uma
parede
adiabática,
os
sistemas
também
estão
isolados
entre
si.
Assim
quando
as
variáveis
de
estado
de
um
dos
sistemas
mudam,
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
o
outro
sistema
não
é
afetado
(Figura
2a).
Por
outro
lado,
dois
sistemas
isolados
do
meio
externo
porém
interagindo-‐se
através
de
uma
parede
diatérmica
conforme
mostrado
na
(Figura
2b)
trocam
calor
entre
si,
modificando
simultaneamente
as
variáveis
de
estado
de
ambos
os
sistemas.
Como
resultado
da
interação,
as
variáveis
de
estado
irão
se
modificar
até
atingir
valores
constantes
e
temperaturas
iguais
(equilíbrio
térmico)
em
ambos
os
sistemas.
A B A B
(b)
(a)
Figura
2:
(a)
Dois
sistemas
isolados
separados
por
uma
parede
adiabática.
(b)
Dois
sistemas
isolados
separados
por
uma
parede
diatérmica.
Existem
situações
nas
quais
dois
sistemas
podem
estar
em
equilíbrio
térmico
mesmo
que
não
estejam
em
contato
direto
através
de
uma
parede
diatérmica.
A
Figura
3
mostra
uma
parede
adiabática
separando
os
sistemas
A
e
B
e
uma
parede
diatérmica
ligando
o
sistema
A
ao
sistema
C
e
o
sistema
B
ao
sistema
C.
Portanto
os
sistemas
A
e
C
atingem
o
equilíbrio
térmico,
o
mesmo
acontecendo
com
os
sistemas
B
e
C.
A
experiência
mostra
que
nesta
situação
os
sistemas
A
e
B
também
estão
ou
estarão
em
equilíbrio
térmico.
Dai
surge
a
Lei
Zero
da
Termodinâmica
que
pode
ser
anunciada
da
seguinte
forma:
Dois
sistemas
em
equilíbrio
térmico
com
um
terceiro
sistema,
estão
também
em
equilíbrio
térmico
entre
si.
A B A B
C C
(a)
(b)
Figura
3:
(a)
Dois
sistemas
isolados
separados
por
uma
parede
adiabática.
(b)
Dois
sistemas
isolados
separados
por
uma
parede
diatérmica.
Existe
uma
grandeza
escalar
chamada
temperatura
que
é
uma
propriedade
de
todos
os
sistemas
termodinâmicos
em
equilíbrio
térmico.
Dois
sistemas
estão
em
equilíbrio
térmico
se
e
somente
se
suas
temperaturas
forem
iguais.
Conceito
de
temperatura
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
termômetro
terá
a
mesma
temperatura
que
o
outro
sistema.
Na
realidade,
medimos
a
temperatura
do
termômetro!
O
outro
sistema
tem
a
mesma
temperatura
porque
está
em
equilíbrio
térmico
com
o
termômetro.
Uma
vez
estabelecido
o
conceito
de
temperatura,
faz-‐se
necessário
estabelecer
meios
de
mensurá-‐
la.
Dai
surge
o
termômetro
que
é
um
dispositivo
usado
para
a
medição
de
temperatura.
Um
termômetro
pode
ser
constituído
de
qualquer
substancia
que
tenha
uma
propriedade
variável
com
a
temperatura.
Neste
caso,
a
substância
é
identificada
como
substância
termométrica
e
a
propriedade
identificada
como
propriedade
termométrica
porque
varia
com
a
variação
da
temperatura
do
meio
que
está
inserida.
Como
exemplo
de
propriedades
termométricas
temos:
o
volume
de
um
liquido
(como
no
termômetro
de
mercúrio
ou
álcool
em
bulbo
de
vidro);
a
pressão
de
um
gás
mantido
em
volume
constante
(base
para
o
termômetro
mais
importante
e
preciso
que
é
o
termômetro
de
gás
ã
volume
constante);
a
resistência
elétrica
de
um
fio
metálico
(o
termômetro
de
fio
de
platina
é
um
dos
mais
precisos
empregado
no
meio
industrial,
conhecidos
como
PT-‐
100);
as
junções
de
dois
fios
metálicos,
conhecidos
como
termopar
ou
par
termoelétrico,
amplamente
usado
no
meio
industrial
por
sua
simplicidade;
e
diversas
outras
como
variação
da
frequência
natural
com
temperatura
dos
cristais
ou
mudança
de
cor
com
a
temperatura,
etc.
Um
bom
termômetro
é
aquele
que
apresenta
uma
relação
linear
de
temperatura
com
o
sinal
de
seu
sensor
de
temperatura
na
forma:
𝑇 𝑥 = 𝑎𝑥 + 𝑏 (2)
sendo
T(x)
determinada
pelo
valor
da
propriedade
termométrica
x
e
a
e
b
constantes
determinadas
no
processo
de
calibração
do
termômetro
de
interesse.
Um
termômetro
necessita
de
uma
escala
de
temperatura
para
cumprir
sua
função.
Em
1742,
o
astrônomo
sueco
Anders
Celsius
vedou
mercúrio
em
um
pequeno
tubo
capilar
e
observou
como
ele
se
movia
para
cima
e
para
baixo
conforme
a
temperatura
mudava.
Celsius
selecionou
dois
pontos
de
calibração
para
o
seu
dispositivo:
o
ponto
de
congelamento
da
água,
definido
como
0
e
o
ponto
de
ebulição
normal
da
água
rotulado
como
100.
Na
realidade
e
historicamente
Celsius
definiu
100
como
o
ponto
de
congelamento
da
água
e
0
como
o
ponto
de
ebulição
normal
da
água.
Naturalmente,
isto
não
tira
os
méritos
de
Celsius
por
significativa
contribuição
à
Termodinâmica.
Depois
dividiu
o
comprimento
do
tubo
de
vidro
entre
estes
dois
pontos
de
calibração
em
100
intervalos
iguais.
Ao
fazer
isto
ele
inventou
a
escala
de
temperatura
Celsius
(conhecida
popularmente
como
escala
centigrada).
As
outras
temperaturas,
fora
dos
2
pontos
de
calibração,
são
deduzidas
por
interpolação
ou
extrapolação.
A
unidade
da
escala
Celsius
de
temperatura
é
o
"grau
Celsius”
que
é
abreviado
por
°C.
Observe
que
o
símbolo
°
faz
parte
da
unidade
C
e
não
do
número.
A
escala
Celsius
é
usada
em
praticamente
todos
os
países
do
mundo
e
em
todas
as
áreas
de
atividade
e
do
conhecimento
da
humanidade.
Escala Fahrenheit
A
escala
Fahrenheit
de
temperatura
(amplamente
usada
nos
Estados
Unidos
e
Reino
Unido)
é
também
originalmente
baseada
em
dois
pontos
de
calibração:
o
ponto
de
congelamento
de
uma
mistura
de
gelo
e
sal
e
a
temperatura
normal
do
corpo
humano.
Atualmente
esta
escala
define
a
temperatura
de
congelamento
da
água
como
32
°F
e
a
temperatura
do
ponto
de
ebulição
da
água
como
212
°F.
A
conversão
de
uma
escala
para
outra
é
feita
observando-‐se
a
correspondência
entre
os
pontos
de
calibração,
ou
seja,
o
ponto
normal
de
congelamento
(0
°C
=
32
°F)
e
de
ebulição
da
água
(100
°C
=
212
°F).
Desta
forma,
a
relação
entre
as
escalas
Celsius
e
Fahrenheit
é:
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
G 30 28 20
Unidade
=
35, 2 30 1:
E55
quilíbrio
20 térmico,
Temperatura
e
Dilatação
G 930 8
=
𝑇! =5, 2𝑇! + 32
(3)
5 35
Exemplo
2 O
ganho
de
um
amplificador
a
base
de
transistor
depende
da
temperatura.
O
ganho
de
Gé
=35,2.
um
certo
amplificador
ã
20
°C
é
30,0
e
a
55,0
°C
31 ,2Se
o
ganho
variasse
linearmente
com
a
temperatura
neste
intervalo,
qual
seria
o
ganho
a
28,0
°C?
A
figura
abaixo
apresenta
em
termos
gráficos
a
situação
apresentada
no
enunciando
deste
exemplo:
Fig. 1.5 – Exemplo 3
Pela
análise
da
figura
abaixo
podemos
montar
a
seguinte
expressão:
Exemplo 4:
𝐺 − 30 28 − 20
=
35,2 − 30 55 − 20
Kelvin
escala 𝐺 − 30 8
=
5,2 35
𝐺 = 31,2
escala Kelvin
Escala
Kelvin
Desta
forma
geral,
basta
um
ponto
de
medida
para
calibrar
o
possível
termômetro
na
escala
Kelvin,
6 TERMODINÂMICA BÁSICA
𝑇
por
exemplo,
em
um
ponto
P
qualquer,
𝑎 = ! 𝑋 ,
ou
seja,
!
𝑇!
𝑇 𝑥 = 𝑋! 𝑥
(5)
Por
acordo
decorrente
das
reuniões
das
Conferencias
Internacionais
de
Pesos
e
Medidas
ficou
estabelecido
que
o
ponto
de
calibração
da
escala
Kelvin
é
o
ponto
tríplice
dá
água,
isto
é,
a
temperatura
onde
o
gelo,
a
água
e
o
vapor
de
água
coexistem
em
equilíbrio
termodinâmico
e
a
𝑇
constante
da
equação
(4)
é
estabelecida
por
𝑎 = !" 𝑋 .
Desta
forma,
por
acordo
internacional,
!"
ficou
estabelecido
que
Ttr
=273,16
K
=
0,01
°C.
Voltando
à
equação
(4)
273,16K
=
aXtr
ou
seja
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
𝑇 𝑥 = 273,16 𝑋 𝑋
(6)
!"
Xtr
é
o
valor
da
propriedade
termométrica
no
ponto
tríplice
da
água.
A
temperatura
dada
pela
equação
(6)
vale
apenas
para
uma
determinada
propriedade
termométrica
X.
Outras
propriedades
levam
à
diferentes
leituras
de
temperatura.
A
unidade
da
escala
Kelvin
é
o
“Kelvin",
abreviado
por
K.
Atualmente
não
se
usa
mais
dois
pontos
fixos
para
definir
a
escala
Celsius.
A
escala
Kelvin
é
definida
e
a
relação
entre
as
temperaturas
Tc
(Celsius)
e
Tk
(Kelvin)
é
estabelecida
pela
equação
𝑇! = 𝑇! − 273,15 (7)
Os
pontos
de
congelamento
e
ebulição
da
água
são
medidos
em
Kelvin
e
depois
convertidos
para
Celsius,
sendo
o
ponto
de
congelamento
273,15
K
ou
0,00
°C
e
o
ponto
de
ebulição
373,125
K
,
ou
seja
99,975
°C.
Exemplo
3 A
resistência
de
um
certo
fio
de
platina
aumenta
por
um
fator
de
1,392
entre
o
ponto
tríplice
e
o
ponto
normal
de
ebulição
da
água.
Ache
a
temperatura
de
ebulição
da
água
quando
se
utiliza
um
termômetro
de
resistência
de
platina
288
𝑇 𝑅 = 273,16 = 77,13 𝐾
1020
Valores
de
temperaturas
típicas
nas
escalas
Celsius,
Kelvin
e
Fahrenheit
são
mostrados
na
Tabela
1.
o
Tabela
1:
Temperaturas
de
algumas
substâncias
e
processos
nas
escalas
Celsius
( C)
,
Kelvin
(K)
e
Fahrenheit
(oF).
Substância
Temperaturas
o o
C
K
F
Ebulição
da
Água
(fervura)
100
373,125
212
Corpo
humano
37,0
310,2
98,6
Fusão
da
Água
(congelamento)
0,00
273,15
32,0
Ponto
triplo
da
água
0,01
273,16
32,0
L
Ebulição
do
Nitrogênio
-‐196
77
-‐321
Zero
absoluto
-‐273,15
0
-‐459,67
°F
=
1.8°C
+
32
K
=
°C
+
273.15
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
1.5. Termômetro
a
gás
Pela
lei
dos
gases
ideias,
que
relaciona
as
variáveis
de
estado
pressão,
volume
ocupado
pelo
gás,
número
de
partículas
do
gás
e
temperatura
mostrada
na
equação
(8),
verificamos
que
se
o
volume
do
gás
for
mantido
constante,
a
pressão
neste
termômetro
dependera
linearmente
da
temperatura.
𝑝𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 (8)
Temômetro
Altura (h)
Gás
Banho
térmico
Fonte de calor
𝑃 − 𝑃! = 𝜌. 𝑔. ℎ (9)
Sendo
ρ
a
densidade
do
mercúrio,
g
a
aceleração
da
gravidade.
O
bulbo
contendo
gás
é
colocado
no
banho
a
temperatura
T.
Levantando-‐se
ou
abaixando-‐se
o
reservatório
de
mercúrio,
faz-‐se
o
nível
de
mercúrio
coincidir
com
o
ponto
O,
como
já
dito.
Supondo
que
todas
as
correções
de
experimentais
sejam
feitas,
como
por
exemplo,
levar
em
conta
a
variação
do
volume
do
bulbo
e
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
que
nem
todo
o
gás
no
capilar
está
imerso
no
bulbo,
a
pressão
absoluta
P
fornecerá
a
temperatura
pela
expressão:
𝑇 𝑝 = (273,16𝐾) 𝑃 𝑃
(10)
!" !
o
índice
V
indica
a
volume
constante.
Iremos
a
seguir
fazer
uma
simulação
de
como
se
determina
a
temperatura
T
de
um
banho
usando
este
termômetro.
Suponhamos
que
no
termômetro
haja
certa
quantidade
de
gás
(por
exemplo
N2)
a
certa
pressão.
O
procedimento
de
operação
simplificada
deste
termômetro
será
descrita
a
seguir:
1. Coloca-‐se
o
termômetro
de
N2
em
água
no
ponto
triplo
e
ajusta-‐se
sua
pressão
para
80
cmHg,
isto
é
Ptr
=
80
cmHg.
Este
ajuste
de
pressão
é
feito
retirando
ou
adicionando
nitrogênio
ou
no
interior
do
termômetro.
2. A
seguir,
leva-‐se
o
termômetro
ao
banho
onde
se
quer
medir
a
temperatura
T.
Espera-‐se
o
equilíbrio
térmico
e
a
seguir
levanta-‐se
ou
abaixa-‐se
a
coluna
de
mercúrio
até
o
nível
do
mercúrio
coincidir
com
o
ponto
0,
isto
garante
o
volume
constante
do
gás
no
termômetro.
Quando
o
equilíbrio
for
atingido,
mede-‐se
a
nova
pressão.
Por
exemplo,
mede-‐se
P(Ptr
=
80
cmHg)
=
109,334
cmHg.
Assim,
pela
equação
(10)
temos:
3. Retorna-‐se
o
termômetro
em
água
no
ponto
tríplice
e
ajusta-‐se
a
pressão
à
40
cmHg
isto
é
Ptr
=
40
cmHg.
Como
anteriormente
isto
é
obtido
retirando
nitrogênio
do
interior
do
termômetro
até
o
ponto
triplo
da
água
a
pressão
atingir
40
cmHg.
4. A
seguir,
leva-‐se
o
termômetro
ao
banho
onde
a
temperatura
T
será
medida.
Espera-‐se
o
equilíbrio
térmico,
e
a
seguir
levanta-‐se
ou
abaixa-‐se
a
coluna
de
mercúrio
até
o
nível
do
mercúrio
coincidir
com
o
ponto
0,
isto
garante
o
volume
constante
do
gás
no
termômetro.
Ai
mede-‐se
a
nova
pressão,
por
exemplo,
mede-‐se
P(Ptr
=
40
cmHg)
=
54,65
cmHg.
Assim,
pela
equação
(10)
temos:
Repetindo-‐se
o
processo
para
novas
pressões,
colocando-‐se
os
pontos
em
um
gráfico
(Figura
5)
e
extrapolando
para
a
situação
onde
Ptr
=
0,
encontra-‐se
o
valor
verdadeiro
para
temperatura
T.
Neste
caso,
como
mostrado
no
gráfico,
T
=
373,15
K
(ponto
de
ebulição
da
água).
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
Fig. 1.7 - Termometro de gás à volume constante usando hidrogênio, nitrogênio ou oxigê-
Figura
5:
(a)
Termômetro
de
gás
a
volume
constante
usando
diferentes
gases
(O2,
N2
e
H2)
para
medição
da
temperatura.
a escala de temperatura de gás ideal
A
escala
de
temperatura
construída
com
ajuda
do
termômetro
de
gás
a
volume
constante
é
independente
de
qualquer
propriedade
de
qualquer
gás
em
particular,
mas
depende
das
P
= (273,16 K(8)).
propriedades
dos
gases
ideais
T (Equação
) PtrlimA
escala
termométrica
Kelvin
é
(1.9)
(V constante) independente
de
0 P
tr
qualquer
propriedade
de
qualquer
substância
particular.
Por
isso,
é
uma
escala
absoluta.
A
escala
Kelvin
e
a
escala
de
gás
ideal
são
idênticas
no
intervalo
de
temperatura
em
que
o
termômetro
de
gás
a
volume
constante
pode
ser
usado
senda
definida
por:
termô-
metros padrões.
Termômetro
de
gás
a
volume
constante,
mesmo
com
uma
pequena
quantidade
de
gás
em
seu
interior,
indicam
a
temperatura
do
sistema
com
o
qual
estão
em
equilíbrio
térmico
com
grande
precisão
e,
por
disto,
são
escolhidos
como
termômetros
de
referência
.
Para
se
medir
temperaturas
muito
baixas,
digamos
da
ordem
1
K
é
preciso
usar
o
hélio
como
gás
de
trabalho
porque
o
hélio
é
o
único
gás
que
1.3. permanece
Dilatação na
forma
térmica gasosa
em
baixa
pressão
nesta
temperatura,
estabelecendo
assim
o
limite
no
qual
o
termômetro
gás
a
volume
constante
pode
operar.
A
dilatação
térmica
pode
ser
compreendida,
analisando
a
estrutura
atômica
de
um
sólido
cristalino.
Em
um
sólido,
os
átomos
são
mantidos
juntos
em
um
arranjo
regular
por
forças
elétricas.
As
propriedades
deste
arranjo
são
semelhantes
às
de
uma
rede
composta
de
massas
e
molas
mostrada
na
Figura
6a.
Existem
da
ordem
de
1023
átomos
e
molas
em
1
cm3
de
um
sólido.
Os
átomos
de
uma
estrutura
sólida
cristalina
como
esta
vibram
com
frequência
. de
1013
Hz
e
-‐11
amplitude
da
ordem
de
10
m,
que
é
aproximadamente
um
décimo
do
diâmetro
do
átomo
(o
raio
atômico
é
da
ordem
de
10-‐10
m).
Quando
a
temperatura
do
sólido
aumenta,
os
átomos
vibram
com
amplitudes
maiores
e
sua
distancia
média
aumenta
(Figura
6b).
Isto
leva
a
uma
dilatação
de
todo
o
sólido.
A
variação
de
qualquer
dimensão
linear
do
sólido,
como
comprimento,
largura
ou
espessura
20 é
chamada
dBÁSICA
TERMODINÂMICA e
dilatação
linear.
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
Figura
6:
(a)
Podemos
visualizar
as
forças
entre
átomos
vizinhos
em
um
sólido
imaginando-‐os
ligados
por
molas
que
apresentam
constantes
elásticas
distintas
para
a
compressão
e
para
o
alongamento.
É
mais
fácil
dilatar
um
sólido
que
comprimi-‐lo.
(b)
Gráfico
da
energia
potencial
pela
distância
entre
dois
átomos
vizinho,
mostrando
que
as
forças
não
são
simétricas.
E3
>
E2
>
E1
e
portanto
T3
>
T2
>
T1.
Por
experimentação
observa-‐se
que
a
dilatação
linear
de
um
corpo,
caracterizada
pela
variação
ΔL
no
seu
comprimento
Lo
é
diretamente
proporcional
ao
próprio
comprimento
Lo
como
também
à
variação
de
temperatura
ΔT
correspondente
conforme
mostrado
na
Figura
7.
Figura
7:
Como
o
comprimento
de
uma
barra
de
comporta
com
a
variação
da
temperatura.
As
variações
de
comprimento
foram
exageradas
para
facilitar
a
visibilidade.
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
∆𝐿 = 𝛼𝐿! ∆𝑇
(12)
𝐿 = 𝐿! (1 + 𝛼∆𝑇)
sendo
α
o
coeficiente
de
dilatação
linear,
uma
caracteristica
própria
de
cada
material.
O
coeficiente
de
dilatação
linear
se
representa
por
-‐6
o
Substância
α × 10 (1/ C)
Chumbo
29
Alumínio
23
Latão
19
Cobre
17
Aço
11
Vidro
9
Exemplo
5 Uma
barra
feita
com
uma
liga
de
alumínio
mede
10
cm
a
20
°C
e
10,015
cm
no
ponto
de
ebulição
da
água.
(a)
Qual
seu
comprimento
no
ponto
de
congelamento
da
água?
(b)
Qual
sua
temperatura,
se
seu
comprimento
final
for
10,009
cm?
Determinaremos
inicialmente
o
valor
de
α
∆𝐿
𝐿 (10,015 − 10)
𝛼 = ! = = 1,88 × 10!! °𝐶 !!
∆𝑇 100 − 20
(a)
no
ponto
de
congelamento
T
=
0
oC
𝐿 = 𝐿! (1 + 𝛼∆𝑇)
𝐿 − 𝐿! = 𝐿! 𝛼∆𝑇
𝑇! = 67.9 °𝐶
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
Usando
a
mesma
metodologia
de
dedução
da
equação
(13)
para
um
corpo
isotrópico
(situação
em
que
suas
grandezas
físicas
variam
igualmente
em
qualquer
direção),
a
variação
da
área
em
função
da
variação
da
temperatura
é
dada
por:
∆𝐴 = 𝛾𝐴! ∆𝑇
(14)
𝐴 = 𝐴! 1 + 𝛾∆𝑇 , 𝛾 = 2𝛼
A
variação
do
volume
para
um
corpo
isotrópico
em
função
da
variação
da
temperatura
é
dada
por:
∆𝑉 = 𝛽𝐴𝑉! ∆𝑇
(15)
𝑉 = 𝑉! 1 + 𝛽∆𝑇 , 𝛽 = 3𝛼
o
qual
corresponde
à
variação
fracionária
do
volume
por
variação
de
intervalo
de
temperatura
na
escala
adotada
à
pressão
(P)
constante.
Exemplo
6 Um
cubo
de
latão
(α
latão
=
1,9
x
10-‐5
°C-‐1)
tem
aresta
de
30
cm.
Qual
o
acréscimo
em
sua
área,
se
a
temperatura
subir
de
20
para
75
°C?
∆𝐴 = 𝛾𝐴! ∆𝑇 = 2𝛼𝐴! ∆𝑇
∆𝐴 = 2 ∙ 1,9 × 10!! ∙ 0,3 ×0,3 ∙ 75 − 20
∆𝐴 = 2,0 × 10!! 𝑚 !
Se
uma
aresta
aumenta
sua
área
de
2,0
×10-‐4
m2
o
cubo
(6
faces)
aumentará
sua
área
de
12
×10-‐4
m2
A
maioria
dos
materiais
sofre
dilatação
quando
aquecidos
e
sofre
contração
quando
resfriados.
A
exceção
mais
notável
esta
regra
é
a
água.
Conforme
mostrado
na
Figura
8,
acima
de
4
°C
a
água
se
dilata
e
no
intervalo
de
4
°C
para
0
°C
(no
sentido
de
4
°C
para
0
°C)
a
água
também
se
expande,
caracterizando
assim
a
anomalia
da
dilatação
térmica
da
água.
Esta
característica
tem
consequências
importantes.
As
temperaturas
acima
de
4
°C,
a
água
se
torna
mais
densa
enquanto
é
resfriada
e,
portanto
afunda.
Porém,
ao
ser
resfriada
abaixo
de
4
°C,
ela
se
torna
menos
densa
e
sobe
a
superfície.
Esta
é
a
razão
pelo
qual
o
gelo
se
forma
primeiro
na
superfície
de
um
lago
ou
rio.
A
água
também
se
expande
quando
congela.
Como
o
gelo
é
menos
denso
do
que
a
água
liquida,
ele
permanece
na
superfície
e
atua
como
uma
camada
isolante
para
a
água
que
está
abaixo.
Se
a
água
se
comportasse
como
a
maioria
das
substâncias
e
contraísse
enquanto
congela,
então
o
gelo
afundaria
e
deixaria
mais
água
exposta
na
superfície,
para
ser
congelada.
Os
lagos
se
encheriam
de
gelo
do
fundo
para
cima
e
seria
muito
provável
que
congelassem
completamente
no
inverno
principalmente
no
extremos
dos
hemisférios
norte
e
sul
da
Terra.
Obviamente
o
congelamento
completo
de
lagos
e
rios,
poderia
inviabilizar
a
vida
em
sistema
aquosos
nestas
latitudes.
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
Figura
8:
O
volume
de
um
grama
de
água
aumenta
de
1,000
cm3
a
0
oC
para
1,034
cm3
a
100
oC.
Entretanto
1
g
de
água
atinge
seu
menor
volume
e
portanto
maior
densidade
a
4
oC
.
Observe
que
entre
a
0
e
4
oC
o
volume
da
água
não
varia
linearmente
com
a
temperatura.
Existe
um
grande
interesse
tecnológico
nas
áreas
de
engenharia,
fotônica,
eletrônica
e
aplicações
estruturais
por
materiais
que
apresentam
coeficiente
de
dilatação
térmica
negativos.
Por
exemplo,
se
alguém
misturando
um
material
de
dilatação
térmica
negativa
com
um
material
"normal",
que
se
expande
com
o
aquecimento,
seria
possível
fazer
um
material
compósito
de
expansão
térmica
nula.
Como
a
expansão
térmica
causa
muitos
problemas
na
engenharia,
e
de
fato
na
vida
cotidiana,
Há
muitas
aplicações
potenciais
para
materiais
apresentando
expansão
térmica
controlada,.
Um
exemplo
simples
de
um
problema
de
expansão
térmica
é
a
tendência
de
obturação
dentária
para
expandir
por
uma
quantidade
diferente
dos
dentes,
por
exemplo,
quando
a
beber
uma
bebida
quente,
causando
dor
de
dentes.
Se
obturações
dentárias
foram
feitas
de
um
material
compósito
contendo
uma
mistura
de
materiais
com
expansão
térmica
positiva
e
negativa,
em
seguida,
a
expansão
global
pode
ser
precisamente
adaptada
à
do
esmalte
do
dente.
Um
dos
materiais
mais
estudados
por
exibir
expansão
térmica
negativa
é
o
Tungstato
de
Zircônio
(ZrW2O8).
Este
compostos
se
contraem
continuamente
em
intervalo
de
temperatura
entre
0,3-‐
1050
K
(a
temperaturas
mais
elevadas
o
material
decompõe-‐se).
Outros
materiais
que
exibem
este
comportamento
incluem:
outros
membros
da
família
AM2O8
de
materiais
(em
que
A
=
Zr
ou
Hf,
M
=
Mo
ou
W)
e
ZrV2O7.
Sistemas
do
tipo
A2(MO4)3
também
apresentam
expansão
térmica
negativa
controlável.
Gelo
comum
apresenta
dilatação
térmica
negativos
em
suas
fases
hexagonal
e
cúbica
em
temperaturas
muito
baixas
(abaixo
de
-‐200
°
C).
Na
sua
forma
líquida,
a
água
também
exibe
expansividade
térmica
negativa
abaixo
3,984
°
C.
Borracha
apresenta
dilatação
térmica
negativos
temperaturas
normais,
mas
a
razão
para
o
efeito
é
bastante
diferente
do
que
na
maioria
dos
outros
materiais.
Simplificando,
à
medida
que
as
longas
cadeias
de
polímero
absorvem
a
energia
elas
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
adoptam
uma
configuração
mais
contorcida,
reduzindo
o
volume
do
material.
Quartzo
e
uma
série
de
zeólitas
também
apresenta
dilatação
térmica
negativos
sobre
certas
faixas
de
temperatura.
Silício
puro
apresenta
coeficiente
dilatação
térmica
negativos
de
expansão
térmica
negativa
para
temperaturas
entre
cerca
de
18
K
e
120
K.
I ..
r
0 0.3
* 0.2-
ffi 0.1 .
x
00
> -0.1
-0.2 -<
-04 ,
-0.4
0 200 400 600 800 1000 1200
Temperature (K)
Fig. 1. Plot of percentage relative expansion versus
Figura
9:
Variação
relativa
do
volume
do
ZrW2O
com
o
aumento
da
temperatura.
temperature for ZrW208. Open circles are dilatom-
eter(ScF
O
trifloreto
de
escândio
data; solid circles are neutron diffraction data.
3)
tem
dilatação
térmica
negativo
entre
10
K
e
1100K
explicado
pela
oscilação
dos
íons
de
fluoreto.
A
energia
armazenada
na
tensão
torsional
os
íons
de
fluoreto
é
proporcional
à
quarta
potência
do
ângulo
de
deslocamento,
ao
contrário
da
maioria
dos
outros
compound ZrW208 is evidently only ther-
materiais
onde
é
proporcional
ao
quadrado
do
deslocamento.
Um
átomo
de
flúor
está
ligado
a
dois
modynamically stable between 1380 and
átomos
de
escândio,
e
como
a
temperatura
aumenta
o
flúor
oscila
perpendicularmente
às
suas
1530 K ( 1). It must be rapidly cooled from
ligações.
Isto
contribui
par
a
atração
dos
átomos
escândio
em
todo
o
material
resultando
na
contração.
[10]
SCF3
exibe
esta
propriedade
a
partir
de
10K
para
1100K
acima
do
qual
ele
mostra
a
high temperature to avoid decomposition Fig.
expansão
térmica
positiva
normal.
of the ZrW20 2. Section
into ZrO2 and W03. Once formed, howev-
1.7. Atividades
er,para
compound
thisauto
avaliação
has a high degree of
kinetic stability at temperatures below change in the coordinat
DESCRIÇÕES MACROSCÓPICA E MICROSCÓPICA DA TERMODINÂMICA
about 1050 K. Thus, heating ZrW208 above and Hf from 8 to 7 wit
1.7.1 (a) Imagine 1050 K results
um balão cheio deingás. decomposition
Como seriam asinto ZrO2 macroscópica
descrições perature.e No such coo
microscópica do andgásW03,dentrowhich deste react
balão? to Esses ZrW208
(b)reform dois tipos ifde descrição in ZrW208. The
occurs são
the temperature is increased to 1380entre
independentes um do outro ou deve haver alguma relação K. The tance beyond the 2.1 A
eles? Por quê?
ordering that occurs below 430 K lowers the dination -sphere (Table
1.7.2 (a) Quais são as principais características da Termodinâmica? (b) Ela trabalha com
free energy of this system; however, this is both 0.3 and 700 K. W
grandezas macroscópicas ou microscópicas?
presumably not an equilibrium phase. If the from consideration any
ALCANCE DA TERMODINÂMICAsystem were to achieve equilibrium, ZrW208 perature of the Zr-O o
would decompose into ZrO2 and W03. This tances. Structure refin
1.7.3 Qual o significado do termo "sistema" em termodinâmica?
decomposition reaction is frustrated by its at 12 temperatures from
1.7.4 O que é estado highde um activation
sistema? energy. The system is no decreases in these d
TEMPERATURA X trapped CALOR in a high-energy state, and this phe- creasing temperature.
nomenon may be related to the unusual cause of differences in
1.7.5 Qual é a diferençathermalentre expansion
temperatura e calor? Negative ther-
properties. bonding in isostructural
mal expansion also occurs in AgI, but only in the temperature of the t
______
the metastable cubic form (12). Negative oclinic phase transition
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
in
thermal expansion cubic AgI is confined pounds differs by about
to a region no wider than 200°C, the ther- trast, in ZrW208 as comp
mal expansion at 100 K being positive. there is no detectable d
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
1.7.6 Como medir temperatura? Como medir calor? Explique!
1.7.7 Seria correto afirmar em um dia quente que “está fazendo calor” ?
1.7.12 macroscópicos?
(a) Se alguém medisse a sua temperatura com a mão e lhe dissesse que você está
1.4.11 O que diz a Lei Zero? Como ela se relaciona com a utilização de um termômetro para
com febre, você tomaria ou não um anti-térmico? (b) Como você mediria a temperatura
medir temperatura?
de um corpo?
TERMOMETRIA
1.7.13 (b) O que é propriedade termométrica? (b) Quais características tornam uma certa
1.4.12 (a) Se alguém medisse a sua temperatura com a mão e lhe dissesse que você está
propriedade termométrica
com febre, você apropriada
tomaria ou não para(b)a Como
um anti-térmico? utilização em um
você mediria termômetro
a temperatura de prático?
1.7.14 um
Qual
corpo?é a diferença entre as temperaturas medidas pelas escalas Celsius,
1.4.13 (b) O que é propriedade termométrica? (b) Quais características tornam uma certa
Fahrenheit e Kelvin?
propriedade termométrica apropriada para a utilização em um termômetro prático?
1.7.15 (a) Há alguma temperatura na qual coincidem as medidas feitas na escala Kelvin e
1.4.14 Qual é a diferença entre as temperaturas medidas pelas escalas Celsius, Fahrenheit e
na Kelvin?
escala Celsius? (b) E entre a escala Kelvin e a escala Fahrenheit? (c) E entre a
1.4.15
escala(a)Fahrenheit
Há alguma temperatura
e a escalana Celsius?
qual coincidem as medidas feitas na escala Kelvin e na
escala Celsius? (b) E entre a escala Kelvin e a escala Fahrenheit? (c) E entre a escala
TERMÔMETRO DE
Fahrenheit e a GÁS
escala A VOLUME CONSTANTE
Celsius?
______
______
Fundamentos de Termodinâmica - 10/05/15
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
Responda:
(a) Que valor será obtido para a temperatura do ponto de ebulição da água se for
usado um termômetro de gás a volume constante que utiliza ar e que contém ar
suficiente para que Ptr = 80cmHg? Esse valor corresponde à temperatura
absoluta?
(b) Qual seria a leitura do termômetro se fosse retirado um pouco de ar, de forma que
Ptr = 20cmHg?
1.7.17 Qual o valor da temperatura absoluta do ponto de ebulição da água?
1.7.18 Por que um termômetro de gás a volume constante permite a definição de uma
escala termométrica absoluta?
DILATAÇÃO TÉRMICA
1.7.19 Explique, em termos microscópicos, por que os materiais podem sofrer dilatação
quando sua temperatura é variada?
1.7.20 A equação ΔL = αLΔT
expressa a variação do comprimento com a temperatura.
Obtenha as equações ΔA = 2αAΔT e ΔV = 3αVΔT
que descrevem a variação da
área e do volume com a temperatura, respectivamente.
1.7.21 O que é dilatação aparente?
1.7.22 O que existe de peculiar e importante na dilatação térmica da água?
F
1.7.23 Explique
a
expressão
para
a
tensão
térmica
= −YαΔT ,
onde
F
é
a
tensão
da
barra,
A
é
A
a
área
da
seção
reta,
α
é
o
coeficiente
de
dilatação
linear
e
Y
é
o
módulo
de
Young.
1.7.24 Pode
existir
coeficiente
de
dilatação
negativo?
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
1.8.5 Os trilhos de uma estrada de ferro são fixados quando a temperatura é de -5,0º C.
Uma seção padrão de trilho tem 12,0m de comprimento. Qual deve ser o espaçamento
entre as seções para que não haja compressão quando a temperatura subir até 42º C?
1.8.6 Mostre que se α depende da temperatura T, então
⎡ T ⎤
L ≅ L0 ⎢1 + ∫ α (T )dT ⎥
⎢⎣ T0 ⎥⎦
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
1.8.8 O avião supersônico Concorde possui um comprimento igual a 62,1 m quando está
em repouso no solo em um dia típico (a 15ºC). Ele é basicamente feito de alumínio.
Quando ele está voando com uma velocidade igual ao dobro da velocidade do som, o
atrito com o ar aquece a parte externa do Concorde e produz uma dilatação de 25 cm
no comprimento do avião. O compartimento dos passageiros está apoiado em
rolamentos, e o avião se expande em torno dos passageiros. Qual é a temperatura da
parte externa do Concorde durante o vôo?
1.8.9 Determine o coeficiente de dilatação volumétrica da água à uma temperatura de
9ºC. Utiliza a afigura do problema que descreve a variação do volume da água em
função da temperatura.
1.8.10 Uma barra de latão possui comprimento igual a 185 cm e diâmetro igual a 1,60
cm. Qual é a força que deve ser aplicada a cada extremidade da barra para impedir
que ela se contraia quando for esfriada de 120ºC para 10ºC? O módulo de Young do
latão vale 9 x1010 N/m2.
1.9. Problemas
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15
Unidade
1:
Equilíbrio
térmico,
Temperatura
e
Dilatação
1.9.1 À uma temperatura T0, a aresta de um cubo é igual a L0 e ele possui densidade
igual a ρ0. O material constituinte do cubo possui coeficiente de dilatação volumétrica
igual a β.
(a) Mostre que quando a temperatura cresce de T0+∆T, a densidade do cubo passa a
ser dada aproximadamente por ρ ≈ ρ 0 (1 − βΔT ) . (Sugestão: Use a expressão
F ⎛ ΔL ⎞
= Y ⎜⎜ − αΔT ⎟⎟
A ⎝ L0 ⎠
Onde F é a tensão da barra, L0 é o comprimento original da barra, A é a área da seção
reta, α é o coeficiente de dilatação linear e Y é o módulo de Young.
______
Fundamentos
de
Termodinâmica
-‐
25/10/15