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INVERSORES DE FREQUENCIA NA INDÚSTRIA – APLICAÇÕES

Guilherme Augusto Gonçalves Brunner da Rocha

Disciplina de Seminário
Departamento de Engenharia Elétrica - Universidade Federal do Espírito Santo
Cx. Postal 01-9011 - Vitória - ES - 29060-970 – BRASIL
guilherme.brunner@gmail.com

Resumo – Este artigo visa estudar o microeletrônica, eletrônica de potência


princípio de funcionamento dos e máquinas elétricas.
dispositivos controladores de
Com a difusão e popularidade do uso
velocidade conhecidos como
do inversor de frequência para o
inversores de frequência, bem como
controle de velocidade de máquinas
suas características e suas aplicações,
elétricas, torna-se interessante o
principalmente na indústria, com o
conhecimento deste equipamento.
objetivo de mostrar a importância desta
tecnologia que se encontra em
constante evolução. II. PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO DO INVERSOR
I. INTRODUÇÃO DE FREQUENCIA
Para entender o funcionamento de um
Com a grande e crescente demanda de
inversor de freqüência, é necessário,
motores de indução na indústria, para
antes de tudo, saber a função de cada
aplicações como bombas, ventiladores
bloco que o constitui.
e máquinas simples, surge também a
necessidade de realizar controle de Ele é ligado na rede elétrica, que pode
velocidade destas máquinas. É neste ser monofásica ou trifásica, e em sua
contexto que aparece o inversor de saída há uma carga que necessita de
freqüência. uma freqüência diferente daquela da
rede. Para tanto, o inversor tem como
O inversor, ou conversor, de freqüência
primeiro estágio, um circuito retificador,
é capaz de fornecer tensão e
responsável por transformar a tensão
frequência variáveis para motores de
alternada em contínua. Após isso,
indução, possibilitando o controle
existe um segundo estágio capaz de
escalar de tais máquinas através do
realizar o inverso, ou seja, a
controle V/f constante, ou o controle
transformação de uma tensão CC para
vetorial, dando o dinamismo necessário
uma tensão CA (conversor), e com a
para cada aplicação.
freqüência desejada pela carga.
Percebe-se que o inversor de
Na rede de entrada a freqüência é fixa,
frequência é uma grande contribuição
50 Hz ou 60 Hz, e a tensão é
para o acionamento de motores de
transformada pelo retificador de
indução, sendo ele concebido a partir
entrada em contínua pulsada
do estudo da teoria de controle,
(retificação de onda completa).
Esta tensão contínua é conectada elevação na frequência sem,
ciclicamente aos terminais de saída entretanto, promover o aumento no
pelos dispositivos semicondutores do valor da tensão aplicada. Isto faz com
inversor, transistores ou tiristores, que que haja uma redução no fluxo do
funcionam como chaves estáticas. motor, trazendo como conseqüência
uma redução no conjugado disponível.
O controle desses dispositivos
Esta região de operação é conhecida
semicondutores é feito pelo circuito de
como região de enfraquecimento de
comando, de modo a obter um sistema
campo em função da redução do fluxo
de tensão pulsada, cujas freqüências
ou campo do motor.
fundamentais estão defasadas de 120°.
A tensão é escolhida de modo que a Os inversores de frequencia podem ser
relação tensão/freqüência seja diferenciados pela forma em que é feito
constante, resultando em operação seu controle.
com fluxo constante e, por via de
No controle escalar, a lógica de
conseqüência, manutenção da máxima
controle utilizada é a manutenção da
capacidade de sobrecarga
relação V/F constante, mantendo assim
momentânea do motor.
o fluxo constante durante a operação.
Apresentam um desempenho dinâmico
limitado e usualmente são empregados
em tarefas simples, como o controle da
partida e da parada e a manutenção da
velocidade em um valor constante
(regulação).
Já no controle vetorial, a lógica de
controle empregada baseia-se em
equações dinâmicas do motor.

Figura 2.1 - Configuração básica de um Assim, embora a programação de


Inversor de Freqüência controle seja mais complexa do que
aquela correspondente ao controle
escalar, o desempenho dinâmico é
III. DIFERENÇA DE CONTROLE: bem superior a este. A idéia central é
ESCALAR X VETORIAL promover o desacoplamento entre o
controle do fluxo e o controle da
O inversor de freqüência possibilita o
velocidade por meio de transformações
controle do movimento do motor CA
de variáveis. Com esta técnica de
pela variação da freqüência elétrica.
controle, os inversores podem ser
Entretanto, também realiza a variação
empregados em tarefas complexas,
da tensão de saída para que seja
que exijam grande precisão e
respeitada a característica V/F
dinâmicas rápidas do ponto de vista de
(Tensão/Freqüência) do motor, não
controle.
produzindo aquecimento excessivo
quando o motor opera em baixas Os conversores de freqüência com
rotações. controle vetorial podem ser divididos
em duas categorias: aqueles que
Em freqüências de operação acima da
utilizam a realimentação física da
nominal, o acionamento se dá com
velocidade, obtida de dispositivos
perda de torque. O inversor promove a
transdutores, e aqueles que não uma resposta dinâmica bem mais lenta,
empregam a realimentação física da demorando mais para reagir a qualquer
velocidade, fazendo uso de alteração de velocidade ocorrida ou
estimadores de velocidade. A solicitada.
realimentação ou "Feedback", permite
"enxergar" o movimento do eixo do
motor, possibilitando controlar a
velocidade e o torque com alta precisão
mesmo em velocidades muito
pequenas, próximas de zero. A
realimentação da velocidade é
realizada utilizando um gerador de
pulsos, conhecido como "Encoder".
Alguns equipamentos permitem a
utilização dos dois modos, sendo
necessária uma placa opcional para a
operação de malha fechada.
A operação sem a realimentação da
velocidade é também conhecida como Figura 3.1 – Típico inversor de freqüência
"Sensorless". Nesse caso, o algoritmo (Fabricante: WEG)
de controle torna-se mais complexo,
pois o inversor deve calcular através de
artifícios matemáticos a velocidade do
motor. A operação sem realimentação
possui desempenho inferior à operação
com realimentação.
Os Inversores Vetoriais necessitam da
programação de todos os parâmetros
do motor como, resistências elétricas,
indutâncias, correntes nominais do
rotor e estator, dados esses
normalmente não encontrados com
facilidade. Para facilitar o set-up,
Figura 3.2 – Inversor de Média Tensão
alguns inversores dispõem de sistemas (Fabricante: WEG)
de ajustes automáticos também
conhecidos como "Auto-tunning", não
sendo necessária a pesquisa de dados IV. USO E APLICAÇÕES
sobre o motor.
Destinados inicialmente a aplicações
Em linhas gerais a principal diferença mais simples, os inversores de
entre os inversores escalares e os freqüência são atualmente encontrados
vetoriais deve-se a capacidade dos nos mais diversos usos, desde o
inversores vetoriais imporem o torque acionamento de bombas até complexos
necessário ao motor, de forma precisa sistemas de automação industrial.
e rápida permitindo uma elevada
Grande parte das aplicações como
velocidade de resposta dinâmica a
bombas, ventiladores e máquinas
variações bruscas de carga, enquanto
simples, necessitam apenas de
os inversores escalares apresentam
variação de velocidade e partidas
suaves, sendo atendidas plenamente
com o uso de inversores com
tecnologia de Controle Escalar ou V/F.
Algumas aplicações, entretanto, como
elevadores, guinchos, bobinadeiras e
máquinas operatrizes necessitam além
da variação de velocidade o controle de
torque, operações em baixíssimas
rotações e alta velocidade de resposta,
sendo atendidas por inversores com
tecnologia de controle vetorial.
Das aplicações mais comuns podemos
Figura 4.1 – VLT Aqua Drive:
citar também o uso do inversor de
utilizado em aplicações com água e esgoto
frequencia para aplicações onde (Fabricante: Danfoss)
velocidade variável é desejada para
controlar a vazão de fluídos, como
água, esgoto e o próprio ar, através de V. CONCLUSÃO
ventiladores e ar condicionado neste
Diante destas pequenas discussões
último.
sobre o inversor de frequencia, das
Além das características de controle de quais incluem desde seu princípio de
torque e velocidade fornecidos pelos funcionamento até suas possíveis
conversores de frequencia, outro fator aplicações, é possível concluir que tais
positivo é a suavização do sistema equipamentos têm um papel muito
elétrico e a economia de energia, uma importante no que diz respeito ao
vez que os inversores reduzem a acionamento de máquinas elétricas,
corrente de partida dos motores uma vez que o grande número de
elétricos e melhoram o fator de benefícios trazidos pelo seu uso além
potência nas instalações quando se de seu dinamismo torna imensa sua
aplica conversores de frequencia do aplicabilidade, sem contar que tal
tipo PWM, além de alguns Inversores tecnologia domina o estado da arte do
serem capazes de realizar a chamada acionamento de máquinas elétricas,
frenagem regenerativa, devolvendo composto pela integralização de todo
energia para o sistema e conhecimento nas áreas de máquinas
consequentemente economizando elétricas, microeletrônica, eletrônica de
energia. Porém deve-se ter em mente potência e teoria de controle já
que pelo fato de o conversor ser desenvolvidos pelo homem até hoje.
composto por elementos eletrônicos, o
surgimento de harmônicos na rede
elétrica é inevitável. VI. REFERÊNCIAS
Vale ainda lembrar que muitos 1. ARAÚJO, José Mário. Estado
inversores podem ser integrados a da arte do acionamento de
CLP’s, além de serem compatíveis com máquinas elétricas.
praticamente todos os protocolos de Disponível em:
<http://www.cefetba.br/Eventos/
rede existentes.
Palestras/downloads/acinament
os_de_maquinas_eletricas.pdf>
Acesso em: 3 de maio de 2010
2. Inversores de Frequencia,
Disponível em:
<http://www.ufsm.br/desp/luizcar
los/aula2of2.pdf>
Acesso em: 3 de maio de 2010
3. Aplicação de Conversores de
Frequencia,
Disponível em:
<http://www.tritec.com.br/pdf/Dri
ves/AplicacaoConversoresdeFre
quencia.pdf>
Acesso em: 3 de maio de 2010
4. Guia de Aplicação de Inversores
de Frequência WEG.

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