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Consultoria e projetos
em Refrigeração Industrial
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BELO HORIZONTE - MG
1.1- Conceito
Fluidos refrigerantes são substâncias empregadas como veículos térmicos na realização dos ciclos de
refrigeração. Em ciclos de compressão a vapor, o refrigerante é o fluido de trabalho que alternadamente
vaporiza e condensa quando absorve e libera energia térmica. Um refrigerante satisfatório deveria possuir
certas propriedades químicas, físicas e termodinâmicas que faz o seu uso seguro e econômico, no
entanto, não existe um refrigerante ideal. As largas diferenças entre as condições operacionais e as
exigências das várias aplicações fazem com que o refrigerante ideal seja uma meta impossível de se
alcançar. Então, um refrigerante só se aproxima das condições ideais somente quando suas propriedades
satisfazem as condições e exigências de uma determinada aplicação.
• Não tóxico em seu estado puro ou quando misturado com o ar e também, não deve
contaminar alimentos ou outros produtos armazenados no espaço refrigerado se
ocorrer um vazamento no sistema.
• O refrigerante deve ser compatível com os óleos lubrificantes usuais, e não devem
alterar sua efetividade com lubrificantes.
Diversas substâncias foram utilizadas como fluidos refrigerantes até que, por volta de 1930, começaram a
ser usados os CFC s (clorofluorcarbonos), como o R12. Durante muitos anos eles foram considerados a
solução ideal para a refrigeração, por suas características técnicas, flamabilidade e toxicidade zero. Mas,
décadas depois, pesquisadores mostraram que essa substância tinha impacto direto na redução da
camada de ozônio da atmosfera, responsável por filtrar a radiação solar e fundamental para a vida
terrestre. Essa descoberta levou a um acordo internacional para controlar o seu uso e estabelecer metas
para a sua eliminação gradual. Foi o Protocolo de Montreal, que resultou no fim da produção de CFC s em
todo o mundo. Com isso, começou a busca por alternativas.
Os HCFC s foram muito utilizados e hoje ainda é comum ver sistemas de refrigeração com o R22, por
exemplo. Porém, os HCFC s agridem a camada de ozônio, devido ao seu ODP (Potencial de destruição da
camada de ozônio).
Os HFC s, por sua vez, mesmo que não gerem impacto sobre a camada de ozônio, passaram a enfrentar
restrições por causa de outra característica negativa: o seu alto potencial de aquecimento global (GWP).
Os mesmos problemas valem para os diversos tipos de blends (mesclas), por serem compostos em sua
maioria por frações de HCFC s e HFC s. Pensando em refrigerantes do futuro, buscaram-se alternativas
com ODP zero e com baixo GWP. As melhores opções encontradas foram os chamados fluidos
refrigerantes naturais:
A utilização é segura ?
Basta lembrar que, em mercados exigentes como a Europa, esses dois gases (R600a e R290) são
utilizados há muitos anos, sem que se registrem acidentes provocados por eles. Deve ser destacado que a
carga de hidrocarboneto em um refrigerador é muito pequena, ficando por volta de 80 gramas para
sistemas domésticos, e até 150 g para sistemas comerciais. É só comparar: a massa de hidrocarboneto de
um refrigerador é de cerca de 1% do total existente em um botijão de gás de 13 kg, que é comumente
usado em cozinhas.
Nas operações de solda, todo o refrigerante do sistema precisa ser liberado em um ambiente bem
ventilado ou recolhido em um recipiente fechado.
A tubulação deve estar totalmente isenta de isobutano ou propano antes do uso do maçarico de solda, ou
estar lacrada com alicate de pressão para fazer a selagem do tubo de processo.
É necessário também estar atento aos dispositivos elétricos, que devem ser adequados à flamabilidade
desses fluidos.
ODP: sigla de ozone depletion potential, ou potencial de destruição da camada de ozônio. O ODP de uma
substância mostra qual é o dano que ela pode causar à camada de ozônio, em relação ao CFC -11. Esse
índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de zero, menor o impacto na camada de ozônio.
GWP: sigla de global warming potential, ou potencial de aquecimento global. É a medida que mostra
quanto uma determinada massa de um gás de efeito estufa contribui para o aquecimento global (ou qual a
sua capacidade de reter calor na atmosfera), em relação a mesma massa de gás equivalente de CO 2. O
valor do GWP é sempre calculado para um determinado período de tempo (como 20, 50 ou 100 anos). O
CO 2 é o gás de referência para o cálculo, sendo que o seu GWP é 1 por padrão. Os demais são
calculados em relação ao CO 2. Quanto maior o GWP, maior o impacto sobre o aquecimento global.
Prós
• Não destrói a Camada de Ozônio (ODP)
• Não contribui para o Aquecimento Global (GWP)
• Substância 100% natural e de reduzido tempo de vida (menos de 14 dias)
• Fonte disponível na atmosfera
• Seu custo de aquisição é baixo
• Fácil separação com o óleo
• Alto coeficiente de performance
• Excelente característica na transferência de calor
• Insensível com a umidade no sistema
• Cheiro forte (monitoramento simples de vazamentos)
• Alto calor latente de evaporação (7 vezes mais que o R22 nas condições de -
10ºC/40ºC)
• Requer menores diâmetros de tubulação / bombas de refrigerante / dispositivos de
controle
• níveis moderados de temperatura & pressão de operação;
Contras
• Alta toxidade;
• Explosiva dentro de concentrações de 15 a 28% em volume no ar;
• Alta condutibilidade elétrica;
• Compatibilidade limitada com materiais (incluindo cobre ou liga de cobre e plásticos).
Prós
• Não destrói a Camada de Ozônio (ODP);
• Fácil separação com o óleo;
• Alto coeficiente de performance;
• Boas característica na transferência de calor;
• níveis moderados de temperatura & pressão de operação.
Contras
• Contribui para o Aquecimento Global
• Alto custo de aquisição
• Sensível com umidade no sistema.
Prós
• Longa tradição em sistemas de refrigeração petro-químico;
• Não destroem a Camada de Ozônio (ODP);
• Baixo Potencial de Aquecimento Global (GWP);
• Quimicamente inativo, baixa toxidade;
• Compatibilidade favorável com os materiais;
• Boa capacidade de refrigeração e consumo de energia “equivalente” aos refrigerantes
halogenados;
• níveis moderados de temperatura & pressão de operação.
Contras
• Alta inflamabilidade e explosividade “Classe de Risco A3”
• Medidas específicas de segurança (requer normas de segurança)
• Maior custo de investimento
• Maior responsabilidade (projeto, instalação, operação & manutenção!!)
• Características de lubrificação desfavoráveis
• Maior desgaste das partes móveis & redução da vida útil
• Medidas adicionais poderão ser necessárias para grau de viscosidade do óleo,
bombas e trocadores mais resistentes.
Prós
Contras
• Necessário um nível técnico mais elevado para realização do serviço de instalação,
manutenção e operação do sistema,
• Perda potencial da eficiência do sistema em caso de uma elevação na temperatura do
estágio de alta
• Aumento da pressão CO2 em caso da parada total da instalação, podendo provocar
perda refrigerante
• Necessário utilizar controles extra de segurança (válvulas segurança, sensores CO2,
etc.)
• Amônia não destrói a camada de ozônio e, por ter um tempo de vida muito curto na
atmosfera (máximo 15 dias), também não contribui para o efeito estufa.
2.2- Imflamabilidade
• Normalmente seu odor característico e desagradável propicia amplo aviso antes que
qualquer condição perigosa exista. Pode ser detectada pelo olfato humano já a partir
de 10 ppm, mas os operadores de plantas acabam se acostumando com
concentrações de até 100 ppm sem efeitos desagradáveis.
2.4- Reatividade
• A Amônia é uma base muito forte e reage com ácidos e gases ácidos para formar sais
amoniacais. O calor resultante dessa neutralização é considerável, e as reações
podem se tornar violentas, requerendo meios imediatos de resfriamento.
• A Amônia anidra também pode causar corrosão sob tensão no aço-carbono, portanto,
é requerido o uso de chapas de aço carbono adequadas para sistemas de
refrigeração com Amônia. Em qualquer caso, a contaminação com ar, óleos, dióxido
de carbono, etc, agrava sensivelmente o problema; em compensação, a adição de
pequena quantidade de água inibe a corrosão sob tensão.
• Qualquer pessoa que eventualmente tenha que usar estes equipamentos deve estar
totalmente treinada e conhecer suas limitações. A seguir algumas recomendações
sobre o uso de EPIs e precauções em operações de manuseio com Amônia:
• Use, sempre que for trabalhar com Amônia, máscaras com o • filtro apropriado e
dentro do prazo de validade;
• Evitar que pessoas com doenças na visão e/ou pulmões transitem pela área e muito
menos trabalhem neste local;
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• Quando houver Amônia líquida em tubulações ou vasos, esta deverá ser totalmente
evaporada antes de qualquer serviço nestes itens, deixando a área livre e demarcada
durante a operação;
• Manter quaisquer outros compostos gasosos afastados da Amônia, tais como Cloro,
GLP, ácidos, etc.
• No caso do produto ter atingido os olhos a rapidez será vital. Os olhos devem ser
lavados com solução lava-olhos ou água durante no mínimo 10 minutos. Se não
houver serviços médicos disponíveis a lavagem deve continuar por mais 20 minutos.
• No caso do produto ter atingido a pele, as roupas que tiverem entrado em contato com
o produto devem ser removidas e as partes do corpo atingidas devem ser lavadas
abundantemente.
3.1- Definição
Quantidade de calor que deve ser adicionada ou removida de um ambiente, câmara ou equipamentos
para que se controle a sua temperatura.
O tempo de resfriamento
do Produto
4.1- Calor
"Termodinamicamente, o calor é definido como energia em trânsito de um corpo para outro como
resultado de uma diferença de temperatura entre os dois corpos".
"O calor transferido entre substâncias pode produzir uma mudança na fase da substância ou uma
mudança de temperatura da mesma. Quando um calor absorvido ou cedido por um material causa a
mudança de temperatura o calor é denominado calor sensível, enquanto que a energia que causa ou
acompanha a mudança de fase é conhecida como calor latente".
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*** imagem ilustrativa
4.2-1. Condução
A condução ocorre dentro de uma substância ou entre substâncias que estão em contato físico direto.
Na condução a energia cinética dos átomos e moléculas (isto é, o calor) é transferida por colisões entre
átomos e moléculas vizinhas. O calor flui das temperaturas mais altas (moléculas com maior energia
cinética) para as temperaturas mais baixas (moléculas com menor energia cinética). A capacidade das
substâncias para conduzir calor (condutividade) varia consideravelmente. Via de regra, sólidos são
melhores condutores que líquidos e líquidos são melhores condutores que gases.
4.2-2. Convecção
A radiação consiste de ondas eletromagnéticas viajando com a velocidade da luz. Como a radiação é a
única que pode ocorrer no espaço vazio, esta é a principal forma pela qual o sistema Terra-Atmosfera
recebe energia do Sol e libera energia para o espaço.
Entalpia, por vezes referida como entalpia absoluta, é uma grandeza física definida no âmbito da
termodinâmica clássica de forma que esta meça a máxima energia de um sistema termodinâmico,
teoricamente passível de ser deste removida na forma de calor. É particularmente útil na compreensão
e descrição de processos isobáricos. A pressão constante as variações de entalpia encontram-se
diretamente associadas às energias recebidas pelo sistema na forma de calor, estas facilmente
mensuráveis em calorímetros.
4.4- Entropia
Uma dada amostra de uma substância de massa m (kg) ocupa um volume V (m³). A relação massa por
volume tem o nome de massa específica e a relação volume por massa tem o nome de volume específico
e, obviamente, uma grandeza é a inversa da outra.
4.7- Pressão
O termo pressão é utilizado em diversas áreas da ciência como uma grandeza escalar que mensura a
ação de uma ou mais forças sobre um determinado espaço, podendo este ser líquido, gasoso ou
mesmo sólido.
Pressão atmosférica é o peso que o ar exerce sobre a superfície terrestre. Sua manifestação está
diretamente relacionada à força da gravidade e à influência que essa realiza sobre as moléculas
gasosas que compõem a atmosfera. Assim, a pressão atmosférica sofre variações conforme as
altitudes e as condições de temperatura do ar.
Quanto maior a altitude de um dado relevo, isto é, quanto mais elevado ele estiver em relação ao nível
do mar, menor será a pressão atmosférica. Isso ocorre porque a força da gravidade mantém a maior
parte do ar próxima à superfície, o que explica o fato de grandes cadeias de montanhas apresentarem
um ambiente mais rarefeito.
As temperaturas, por sua vez, também são fatores decisivos sobre os níveis de intensidade da pressão
atmosférica. Quimicamente falando, quando as substâncias estão mais frias, as moléculas agrupam-se,
e quando as substâncias estão mais quentes, as moléculas afastam-se. Por isso, nas zonas da Terra
em que as temperaturas encontram-se menos elevadas, as moléculas de ar unem-se, ficando mais
densas e, portanto, mais pesadas, aumentando a pressão. Quando as temperaturas se elevam, as
partículas se afastam, o ar fica menos denso e a pressão diminui.
Para diminuir a temperatura é necessário retirar energia térmica de determinado corpo ou meio. Através
de um ciclo termodinâmico, calor é extraído do ambiente a ser refrigerado e é enviado para o ambiente
externo. A refrigeração não destrói o calor, que é uma forma de energia. Ela apenas o move de um
lugar não desejado para outro que não faz diferença.
Figura 01
Recebendo um trabalho externo, o compressor aumenta a pressão do gás, que se condensa pela troca
de calor com o ambiente. Ao chegar à válvula de expansão, o gás está na fase líquida e a perda de
carga devido ao estrangulamento reduz a pressão e o líquido é evaporado, retirando calor do meio que
se deseja refrigerar e reiniciando o ciclo ao retornar para o compressor.
Figura 02
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A linha de líquido saturado marca o início da vaporização, ou seja, nela ainda há 100% de líquido e 0%
de vapor. E pontos à sua esquerda significam líquidos abaixo da temperatura de vaporização ou sub-
resfriados. A linha de vapor saturado marca o fim da vaporização e nela há 100% de vapor e 0% de
líquido. Pontos à direita são vapores acima da temperatura de evaporação, ou vapores superaquecidos.
Entre as duas linhas, há misturas de líquido e vapor e as proporções de cada são tanto maiores quanto
mais próximas das respectivas linhas de saturação. Considerando o vapor, as linhas verdes indicam
proporções constantes (a da esquerda, 10% de vapor e a da direita, 90% de vapor).
Notar que as linhas de temperatura constante são diferentes de acordo com a região do diagrama. Na
área do líquido, é uma reta praticamente vertical, devido à sua incompressibilidade. Na vaporização (ou
no processo inverso da condensação), é uma linha horizontal, uma vez que, sob pressão constante, há
somente troca de calor latente. Na parte gasosa, uma curva próxima do formato indicado.
Figura 03
A condensação é isobarica (pressão constante) ocorre sob temperatura constante, com redução da
entalpia do fluido pela troca de calor com o ambiente.
A expansão é isentálpica (entalpia constante), com redução da pressão do fluido, que passa para a
região líquido + vapor (ponto D). Na evaporação isotérmica (temperatura constante) e isobárica, o
aumento de entalpia corresponde ao calor removido do refrigerador.
A Figura 04 deste tópico contém o mesmo ciclo anterior, sem a representação gráfica dos dispositivos.
Desde que é um processo de fluxo contínuo, os valores de entalpia são específicos, isto é, por unidade
de massa de fluido (kJ/kg, kcal/kg, etc).
Efeito de refrigeração = hA − hD
Trabalho do compressor = hB − hA
hA − hD
Coeficiente de eficiência =
hB − hA
Figura 04
Os ciclos reais, é claro, são um pouco diferente dos ideais. Além do sub-resfriamento do líquido (C'C), o
vapor na entrada do compressor está superaquecido, isto é, o ponto A não está exatamente na linha de
saturação. E os processos de condensação e evaporação não são perfeitamente isotérmicos, ou seja,
as linhas BC e DA são ligeiramente inclinadas.
Figura 05
Figura 06
6.1- Evaporador
A evaporação é a etapa onde o fluido refrigerante entra na serpentina como uma mistura
predominantemente líquida, e absorverá calor do ar forçado pelo ventilador que passa entre os tubos
aletados. Ao receber calor, o fluido refrigerante saturado vaporiza-se, absorvendo calor latente e calor
sensível.
Imagem ilustrativa
Imagem ilustrativa
6.9- Manômetro
A pressão manométrica é a medição da pressão em
relação à pressão atmosférica existente no local,
podendo ser positiva ou negativa.
Onde:
Pabs = Pressão absoluta
Pm = Pressão manométrica
Pa = Pressão atmosférica
Imagem ilustrativa
• Função: Funciona tanto como válvula de bloqueio quanto como retenção para
prevenir contra-fluxo.
6.13- Filtro
válvula de retenção
Bóia eletromagnética
• Função: Utilizada para controlar o nível do fluido refrigerante dentro dos separadores
e resfriadores intermediários.
Válvula solenóide