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Biografia de Paulo Freire

Paulo Reglus Neves Freire,nasceu no dia 19 de setembro de 1921, no Recife


Pernambuco, sua família era de classe média mas em 1929, período de
depressão no mundo Freire a partir daí começa a vivenciar a pobreza e pensar
sobre ela o que mais tarde refletiria em seu trabalho.

Em 1943 entra para a universidade cursando Direito, profissão que não chega
a exercer, prefere trabalhar como professor e segue para linha da linguagem.
Em 1944, casou com Elza Maia Costa de Oliveira, uma colega de trabalho.

Em 1962, trabalhando já com a alfabetização começa a realizar as as


primeiras experiências de alfabetização do conhecido Método Paulo Freire.
Seu grupo foi responsável pela alfabetização de 300 cortadores de cana em
apenas 45 dias.

Seu método chama a atenção do governo na época que organiza um Plano


Nacional de Alfabetização, que previa a formação de professores para o
trabalho com o método Paulo Freire, como alfabetizar a população de jovens e
Adultos. Infelizmente em 1964 com o Golpe Militar, Freire foi preso e exilado
por ser considerado um perigo ao Novo sistema, sendo chamado de comunista
e de traidor.

Sua principal obra, Pedagogia do Oprimido, foi lançada em 1969. Nela, Paulo
Freire detalha seu método de alfabetização de adultos, neste período foi
convidado como professor visitante em Harvard devido ao sucesso de sua obra
retornou ao Brasil no ano de 1979, após a Lei da Anistia, e em 1988 foi
nomeado secretário da educação da cidade de São Paulo., onde exerceu seu
cargo ate 1991.

Em 1991 Paulo Freire falece, devido a problemas cardíacos e em sua


homenagem no mesmo ano é criado o Instituto Paulo Freire, que divulgado
seus trabalhos e obras.
O nascimento do método Paulo Freire foi realizado através de experiências no
Recife, com um grupo de educadores que o apoiava no ano de 1962, nas
cidades de Angicos e Mossoró e a partir delas foram se expandindo em todo o
estado, onde 300 pessoas foram alfabetizadas em 45 dias .

O método Paulo iniciava-se pelo universo do aluno, pelo seu vocábulo, os


educadores do projeto se misturavam aos seus educandos por alguns dias ,
antes de realizar qualquer método de alfabetização ouvindo suas historias,
suas emoções, levantando assim o vocabulário local e expressoes.

Depois de reunir todas as palavras que serviriam de apoio ao processo de


alfabetização as palavras geradoras , que tinham um duplo objetivo de atender
uma possibilidade de leitura da realidade social, pois eram carregadas de
sentindo para o grupo , e por outro lado favorecia a leitura de mundo já
existente neles.

A alfabetização ocorria nos círculos de cultura como era chamado, se pautava


nos métodos de trabalho com as palavras geradoras, onde as palavras eram
lançadas em cartazes slides e o debate começava a respeito dos significados
da palavra lançada do que ela tinha haver com a vida desses educandos
procurando buscar a conscientização dos mesmo.

Os educadores procuravam incitar o debate com seus alunos buscando


questionamentos dos mesmos e não proporcionar respostas para eles.

Por final chegava-se a análise Lingüística da palavra ,sua decodificação onde


liam varias várias vezes com os educandos mostrando com o dedo cada
pedaço da palavra geradora.

Ex1 : Ficha com a palavra geradora

TIJOLO

Ex2: Ficha com as sílabas da palavra geradora

TI-JO-LO separadas em ordem fonéticas iam desmembrando a palavra.

Depois deste processo o educador apresentava uma nova ficha contendo a


família silábica de cada silaba da palavra, onde todos os educandos as
conheciam e repetiam em voz alta junto com o educador , e eram incentivados
a formar palavras com as silabas apresentadas.

TIJOLO

TA-TE-TI-TO-TU

JÁ-JE-JI-JO-JU

LA-LE-LI-LO-LU

Este processo era finalizado com a contextualização da palavra para a vida dos
educandos como por exemplo:

O tijolo é usado na construção , e João que é pedreiro os usa muito.

A partir de frases como esta eram perguntado aos alunos que mais se poderia
usar numa construção , o que precisaria, como é feita uma construção,
levantando outras palavras a serem estudadas.

Infelizmente com o Golpe Militar o método não continuou e foi modificado para
o método Mobral que nada tinha de conscientizador, libertário e político.

Porque não há docência sem discencia?

O professor deve possuir saberes necessários em sua pratica pedagógica para


que ela não se caia num ensino tradicionalista, e um deles e de fator principal é
que ele não é alguém que transfere conhecimentos, mas cria possibilidades
para a produção e construção de conhecimentos em seus alunos.

Docente e dicente não são objetos um do outro, o docente não sabe mais que
seu dicente , apenas possui alguns conhecimentos sobre determinadas áreas
que o aluno por ora não sabe mas que nele devera ser instigado o aprender,
valorizando seus conhecimentos de mundo, seus conhecimentos previso sobre
o assunto e trabalhando isto em seu processo de ensino aprendizagem .

Um depende do outro o professor não é senhor de toda a verdade, pois desde


o começo dos tempos quando se houve a necessidade de se ensinar e
aprender, neste processo o ensinar teve que aprender a ensinar, ou seja, o
professor depende do aluno para melhorar sua pratica e seus conhecimentos
sempre, assim como o aluno depende do professor para construir os
conhecimentos que necessita e prosseguir sua aprendizagem adiante

Como acontece a aprendizagem para o autor?

Paulo Freire considerada cada aluno independente de sua classe social de


suas limitações, seres capazes de aprender , porque como mostra seu método
de alfabetização o conteúdo e partido das experiências de vida dos alunos, de
sua leitura de mundo.

A leitura de mundo é a base para que a alfabetização aconteça e ate mesmo o


processo de aprendizagem, todos somos carregados de significados que não
podem ser abafados , e desconsiderar essas significações, e promover uma
educação bancaria, tornando o aluno alienado e dando o ensino um caráter
reprodutivo onde este aluno apenas reproduz as informações recolhidas pelo
seu mestre, e não participa ativamente do processo de ensino aprendizagem.

Considerar que o aluno é parte integrante do processo de ensino e


aprendizagem e oportunizar que este aprenda de forma critica,
conscientizadora e libertadora, fazendo com que se sinta útil neste processo,
vendo que o ensino depende também dele.

Ensinar exige rigorosidade metódica

Ao analisar a pequena frase acima, parece ate destoante dos pensamentos do


mestre Paulo Freire, dando alusão que este concorda com um sistema de
ensino bancário

A rigorosidade que Paulo Freire prega neste capitulo tem haver com o fato de
que o educador deve dentro de sua metodologia de ensino sempre reforçar a
capacidade crítica do educando, sua curiosidade , sua insubmissão

O educando não é um ser esgotável de conhecimentos, ninguém , o educador


peca com seu currículo diário em apenas transferir certos conhecimentos, não
tenho a ousadia de ariscar com seus educandos novos saberes, de instiga-los
de permitir que sua curiosidade aflore.
Outro fator é a questão do se ler mecanicamente que muito acontece, e o
professor e alunos devem se atentar para isto como o autor cita neste capitulo
muito se lê, se sabe sobre o pais, a cidade, fala-se bonito mas infelizmente
pensa-se mecanicamente

O professor deve ensinar a ler criticamente e aprender a ler criticamente não


ser reprodutor das verdades que encontra no mundo, mas deve se perguntar
também sobre as coisas a sua volta para não ser objeto também do que julga
ter como saber.

Incitar a leitura de mundo a ler criticamente, promover no aluno o espírito


curioso de ler incessantemente mas da forma correta onde contextualize com o
mundo, onde a leitura não domestique mas crie no educando e educador
espírito critico.

Ensinar exige pesquisa

O mal de muitos educadores e professores é sempre que se formam e se


graduam não terem o interesse por aprender métodos novos, dar continuidade
nos estudos, acham que podem sempre se pautar nos livros e reproduzir sem
ao menos estudar com criticidade o conteúdo e buscar novos nortes para ele.

Não há ensino sem pesquisa como cita o autor, é como o professor ensinar
sobre o Brasil, passar um texto informativo, geográfico, com dados e falar isto é
Brasil para seus alunos e não incentivar a pesquisa, sobre em que continente
esta, a economia, agricultura, estados, e cada vez mais ir se aprofundando
sobre o assunto.

Infelizmente isto nas escolas em grande maioria não acontece pois é mais fácil
ficar sem pesquisar do que pesquisar, pois exige tempo, dedicação e
interrogação sobre os assuntos, e muitos preferem cair nas praticas antigas de
ensino devido aos baixos salários, ao tempo que não vai a favor.

Como respeitar os saberes dos educandos?

A escola e seus professores devem conceber que os alunos não são depósitos
de conhecimentos, não vem pra escola desligado da sua realidade de vida que
vive fora dela.
Cada aluno dentro da sala de aula é um ser diferente, com necessidades,
historias, com uma bagagem e uma leitura de mundo e ate mesmo
conhecimentos prévios e opiniões sobre determinados assuntos que por hora
estaria sendo trabalhado no currículo.

O mal do professor como já foi muito explicitado acima é além de se considerar


em alguns casos senhor de tudo e de toda sabedoria, não saber ouvir seus
alunos, oportunizar momentos para que o dialogo acontece por meio das
aprendizagens propostas.

As classes sociais baixas, quando chegam a escola já tem como outras


saberes socialmente construídos , e trazer isto para dentro da escola discutir
com os alunos esses saberes construídos socialmente é aproveitar sua
experiência para transformá-la em aprendizagem .

O que é estética e a ética no ensino ?

A educação, segundo o autor, visa à libertação, à transformação radical da


realidade, para melhorá-la, para torná-la mais humana, para permitir que
homens e mulheres sejam reconhecidos como sujeitos de sua história e não
como objetos. É dentro desta perspectiva mais ampla do processo educativo,
que Freire afirma que “Assumirmo-nos como sujeitos e objetos da História nos
torna seres da decisão, da ruptura. Seres éticos”

A formação ética e estética acontece na educação, mais precisamente na sala


de aula, quando a sociedade, a escola, professor e aluno lutam por uma
educação transformadora, dialógica e conscientizadora.

Quando não a um censo em comum para que isto aconteça não existe ética e
nem estética no ensino, não adianta fingir que se preocupa com seus alunos e
não dar oportunidade do dialogo, não adianta também alunos e professores
quererem exercer suas pesquisas, sua criticidade seu movimento contestador a
favor de coisas positivas e novas e a escola não oportunizar o espaço para a
construção do conhecimento, é podar o aluno de toda estética educacional
rompê-la de algo ideal que seria uma educação plural e igualitária para todos
no ambiente escolar .
Ensinar exige risco aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de
discriminação

Geralmente somo narcisistas, egocêntricos, crescemos e afirmamos que as


crianças são assim, mas quantos professores são intolerantes ou ate mesmo
tolerantes com as realidades que se deparam em sala de aula.

Aceitar o desafio do novo, conhecer o novo, se mudar para aceitar isso é muito
complicado exige visão de mundo. É mais fácil lidar com aquilo é mais fácil,
que é parecido conosco.

Uma sala de aula é um pólo de diversidade, ali se tem alunos de vários credos,
filosofias, ideologias, raças, tolerar alunos negros, indígenas , não significa, que
o educador esteja aceitando o novo.

O professor não esta para tolerar seus alunos plurais, mas esta na sala de aula
para aceita-los e encarar a realidade promovendo os saberes necessários que
este precisem respeitando seus conhecimentos, sua leitura de mundo, seus
questionamentos , principalmente valorizando-os fazendo se sentir melhores e
capazes de mudar sua realidade, lutando por um futuro melhor.

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