“[2] completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma
coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. [3] Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo” Filipenses 2:2-3
É quase um consenso entre os estudiosos que um dos temas
predominantes da Carta de Paulo aos Filipenses é a alegria. Existem ordens expressas para que os cristãos filipenses se alegrassem, como por exemplo, quando o apóstolo faz uso da expressão “alegrai-vos no Senhor”, como aparece em Filipenses 3:1 e 4:4.
Embora o apóstolo Paulo estivesse submetido ao regime de
prisão romana nos dias em que escreveu esta Carta, e, portanto, poderia estar afundado em angústias e desespero por ser um prisioneiro, ainda assim é possível percebermos que ele era uma pessoa dominada por um especial estado de alegria. A vida do apóstolo Paulo é, portanto, um testemunho vivo de que a alegria superou as circunstâncias exteriores que poderiam trazer-lhe tristeza e desgosto.
Paulo, no entanto, estava plenamente convencido de que,
por mais que estivesse envolvido num estado de intensa alegria, ainda assim seria possível ampliá-la, intensificá-la e expandi-la. Muito provavelmente tenha sido esta a razão pela qual, conforme Filipenses 2:2-3, ele ordenou aos filipenses que completassem a sua alegria. O conteúdo destes versículos, portanto, constitui o que podemos denominar de Condutas Comunitárias que Intensificam a Alegria. Este será o conteúdo das próximas publicações deste Blog no que se refere à análise do texto de Filipenses 2:2-3. A. M. Cunha