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SEGURANÇA ALIMENTAR
7ª EDIÇÃO
NORMA GLOBAL
SEGURANÇA
ALIMENTAR
Embora o BRC tenha se esforçado para garantir que as informações desta publicação sejam exatas, ele não se responsabiliza
por quaisquer danos (incluindo, entre outros, danos por prejuízo econômico absoluto, perda de negócios, perda de lucros ou
deterioração do fundo de comércio ou de algum outro tipo, conforme o caso, sejam estes diretos, indiretos ou imprevistos) ou
eventuais pedidos de indenização não previstos de qualquer natureza (independentemente da causa) decorrentes de contrato,
ato ilícito (incluindo negligência ou violação do dever legal), falsidade ideológica, restituição ou de qualquer outro tipo, em
relação a esta publicação ou qualquer informação nela contida, ou de qualquer ação ou decisão tomada como resultado da
leitura desta publicação ou de qualquer uma dessas informações.
Todas as garantias, condições e outros termos implícitos por lei ou common law, na medida em que permitido por lei, são
excluídos.
Nada exclui ou limita a responsabilidade do BRC por morte ou danos pessoais causados por negligência do BRC, fraude ou
falsidade ideológica fraudulenta ou por qualquer assunto do qual seria ilegal excluir, ou tentar excluir, sua responsabilidade.
A Norma Global de Segurança Alimentar e os termos da isenção de responsabilidade acima referidos devem ser interpretados
em conformidade com a lei inglesa e estarão sujeitos à jurisdição não exclusiva dos tribunais da Inglaterra.
DIREITOS AUTORAIS
© British Retail Consortium 2015
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser transmitida ou reproduzida em qualquer formato
(inclusive fotocópias ou armazenamento em qualquer meio eletrônico) sem a autorização por escrito do detentor dos direitos
autorais. O pedido de autorização deve ser dirigido ao Diretor Comercial de Normas Globais do British Retail Consortium (dados
para contato abaixo). Devem ser dados os créditos completos do autor e da fonte.
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Nenhuma parte desta publicação pode ser transmitida ou reproduzida em qualquer formato (inclusive fotocópias ou
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Advertência: Qualquer ato não autorizado em relação a uma obra autoral pode resultar em ação civil por danos e
processo penal.
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PARTE II REQUISITOS
Como os requisitos estão definidos 11
1 Compromisso da diretoria 12
2 Plano de segurança alimentar - APPCC 14
3 Sistema de segurança alimentar e gestão de qualidade 19
4 Normas da unidade 27
5 Controle de produto 43
6 Controle de processo 48
7 Funcionários 51
ANEXO
Anexo 1 Outras Normas Globais do BRC 96
Anexo 2 Diretrizes sobre a definição de zonas de risco de produção 97
Anexo 3 Processos equivalentes para atingir 70 ºC por 2 minutos 103
Anexo 4 Multiple sites audit protocol 104
Anexo 5 Qualificações, exigências de treinamento e experiência para auditores 107
Anexo 6 Categorias de produto 109
Anexo 7 Modelo de certificado 112
Anexo 8 Exemplo de prova de correção de não conformidades e medida preventiva 113
Anexo 9 Glossário 114
Anexo 10 Agradecimentos 120
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Esta publicação apresenta os requisitos para auditoria e certificação de fabricantes de alimentos para fins de obtenção de
certificação da Norma Global de Segurança Alimentar.
PARTE I
SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR
Fornece uma introdução e base para o desenvolvimento e os benefícios da Norma.
PARTE II
REQUISITOS
Detalha os requisitos da Norma que a empresa deve cumprir para obter a certificação.
PARTE III
PROTOCOLO DE AUDITORIA
Fornece informações sobre o processo de auditoria e as regras para a concessão de certificados. Detalha os diferentes
programas de certificação disponíveis dentro da Norma e fornece informações sobre logotipos e o Diretório de Normas Globais
do BRC.
PARTE IV
GESTÃO E GOVERNANÇA DO SISTEMA
Descreve os sistemas de gestão e de governança em vigor para a Norma e para a gestão de organismos de certificação
registrados para operar o sistema.
ANEXOS
Os anexos fornecem outras informações úteis, inclusive os requisitos de competência do auditor, categorias de produtos e um
glossário de termos.
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INTRODUÇÃO
O que há de novo na 7ª Edição? 4
Escopo da Norma Global de Segurança Alimentar 5
Legislação de segurança alimentar 5
Benefícios da Norma Global de Segurança Alimentar 5
Processo de certificação 6
Data de entrada em vigor da 7ª Edição 6
Agradecimentos: um “obrigado” do BRC 6
SISTEMA DE GESTÃO DA
SEGURANÇA ALIMENTAR
Princípios da Norma Global de Segurança Alimentar 6
O que se espera da Norma Global de Segurança
Alimentar7
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INTRODUÇÃO
Bem-vindo à sétima edição da Norma Global de Segurança Alimentar Originalmente desenvolvida e publicada em 1998, desde
então, a Norma tem sido atualizada a intervalos regulares para refletir o pensamento mais recente a respeito de segurança
alimentar e, atualmente, já é usada no mundo todo. A Norma fornece uma base para os fabricantes de produtos alimentícios, a
fim de ajudá-los na produção de produtos alimentícios seguros e de gerenciar a qualidade do produto para atender às
exigências dos clientes. A certificação fornecida pela Norma é reconhecida por muitos varejistas, empresas de serviços de
alimentação e fabricantes de todo o mundo ao avaliar as capacidades de seus fornecedores. Em resposta à demanda, a Norma
Global de Segurança Alimentar foi traduzida para muitos idiomas com o intuito de facilitar sua implementação pelas empresas de
produtos alimentícios de todo o mundo.
A Norma Global de Segurança Alimentar foi desenvolvida para especificar os critérios de segurança, qualidade e operação dos
alimentos que devem ser colocados em prática por uma empresa de produção de produtos alimentícios, a fim de que ela cumpra
as obrigações relativas à conformidade legal e à proteção do consumidor. O formato e o conteúdo da Norma permitem a
avaliação das instalações, sistemas e procedimentos operacionais de uma empresa por um terceiro competente - o organismo
de certificação - com base nos requisitos da norma.
As exigências da 7ª Edição da Norma são uma evolução de edições anteriores com ênfase constante em compromisso de
gestão, programa de segurança alimentar com base em Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle/APPC e sistema de
gestão de qualidade como apoio. O objetivo foi dirigir o foco da auditoria para a implementação de boas práticas de fabricação
dentro das áreas de produção com maior ênfase nas áreas que tradicionalmente resultam em recalls e retiradas do mercado (por
ex.: gestão de rotulagem e embalagem)
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Detalhes dos novos programas podem ser encontrados no protocolo de auditoria da Norma (consultar Parte III).
A Norma não se aplicará a produtos alimentícios que não passem por nenhum processo na unidade auditada ou a atividades
relacionadas à venda no atacado, importação, distribuição ou armazenamento fora do controle direto da empresa. O BRC
desenvolveu um conjunto de Normas Globais que estabelecem os requisitos para uma ampla gama de atividades de produção,
embalagem, armazenamento e distribuição de alimentos. O Anexo 1 fornece mais detalhes sobre os escopos das atuais Normas
Globais e a relação entre elas.
• adotem uma abordagem de APPCC ou com base em risco para a gestão de segurança alimentar
• forneçam um ambiente de processamento que garanta a minimização dos riscos de contaminação
• garantam a presença de uma especificação detalhada que seja legítima e compatível com as normas de composição e
segurança e com a boa prática de fabricação
• garantam que seus fornecedores sejam competentes para produzir o produto especificado, cumpram as exigências legais e
operem sistemas apropriados de controle de processos
• façam visitas periódicas sempre que possível para verificar a competência de seus fornecedores ou recebam o resultado de
alguma outra auditoria do sistema do fornecedor com essa finalidade
• estabeleçam e mantenham um programa de avaliação de risco para exame, testes ou análise da produção
• monitorem reclamações de clientes e tomem as medidas necessárias.
A Norma Global de Segurança Alimentar foi desenvolvida para auxiliar as empresas a cumprirem esses requisitos.
• é reconhecida internacionalmente e está em conformidade com a GFSI e fornece relatório e certificação que podem ser
adotados por clientes em substituição às suas próprias auditorias, economizando tempo e dinheiro
• fornece norma e protocolo únicos que regem uma auditoria credenciada por terceiros organismos de certificação, permitindo
uma avaliação independente e confiável dos sistemas de segurança alimentar e de qualidade de uma empresa
• permite que as empresas certificadas apareçam na parte disponível ao público do Diretório de Normas Globais do BRC,
o que permite o reconhecimento de suas conquistas, e que usem um logotipo para fins comerciais
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PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
A Norma Global de Segurança Alimentar é um sistema de certificação de processo e produto. Nesse sistema, empresas
alimentícias são certificadas mediante a realização de uma auditoria satisfatória feita por um auditor de uma empresa
independente - o organismo de certificação. O organismo de certificação, por sua vez, pode ser avaliado e julgado competente
por um organismo internacional de credenciamento.
Para que uma empresa alimentícia receba um certificado válido sobre a conclusão de uma auditoria satisfatória, a organização
deve selecionar um organismo de certificação aprovado pelo BRC. O BRC estabelece requisitos detalhados que um organismo
de certificação deve cumprir para obter aprovação e opera um programa de conformidade abrangente para garantir que
padrões elevados sejam mantidos.
Compromisso da diretoria
Em uma empresa de alimentos, a segurança alimentar deve ser considerada responsabilidade de todos e inclui atividades que
passam por muitos departamentos, usando várias habilidades e níveis de especialidade em toda a organização. A gestão eficaz
de segurança alimentar se estende além dos departamentos técnicos e deve envolver o compromisso de operações de
produção, engenharia, gestão de distribuição, aquisição de matéria-prima, comentários de clientes e atividades de recursos
humanos, como treinamento.
O ponto inicial de um plano eficaz de segurança alimentar é o compromisso da diretoria com o desenvolvimento de uma política
abrangente para orientar as atividades que, coletivamente, garantam a segurança alimentar. A Norma Global de Segurança
Alimentar atribui alta prioridade à prova clara do compromisso da diretoria.
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• Compromisso da diretoria Os recursos necessários para a demonstração de compromisso de atender aos requisitos
da Norma são detalhados na Parte II, seção 1.
• Um plano de APPCC Fornece um foco sobre os significativos riscos de segurança alimentar do produto e do processo
que exigem controle específico para garantir a segurança dos produtos ou linhas individuais de alimentos, conforme
detalhado na Parte II, seção 2.
• Um sistema de gestão de qualidade Detalhes das políticas e procedimentos organizacionais e de gestão, que
fornecem um quadro por meio do qual a organização atingirá os requisitos desta Norma, tal como consta na Parte II,
seção 3.
• Programas de pré-requisitos Condições ambientais e operacionais básicas em uma empresa do setor alimentício,
que são necessárias para a produção de produtos alimentícios seguros. Essas condições controlam os perigos em geral e
abrangem boas práticas de fabricação e boas práticas de higiene e devem ser levadas em conta no estudo de APPCC.
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COMO OS REQUISITOS
ESTÃO DEFINIDOS
Código de cores de requisitos 11
Requisitos fundamentais 11
1 COMPROMISSO DA
DIRETORIA
1.1 Compromisso da diretoria e melhoria
contínua12
1.2 Organograma, responsabilidades e
poderes da diretoria 13
2 PLANO DE SEGURANÇA
ALIMENTAR - APPCC
2.1 A equipe de segurança alimentar de
APPCC – Etapa 1 do Codex Alimentarius 14
2.2 Programas de pré-requisitos 14
2.3 Descrição do produto - Etapa 2 do
Codex Alimentarius 14
2.4 Identificação do uso pretendido -
Etapa 3 do Codex Alimentarius 15
2.5 Elaboração de um fluxograma -
Etapa 4 do Codex Alimentarius 15
2.6 Verificação do fluxograma -
Etapa 5 do Codex Alimentarius 15
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PARTE II REQUISITOS
REQUISITOS
Abaixo das declarações de intenção nas tabelas estão requisitos mais específicos e detalhados (cláusulas) que, se aplicados de
forma adequada, ajudarão a atingir o objetivo declarado do requisito. Todos os requisitos farão parte da auditoria e devem ser
respeitados para que o certificado seja emitido.
Os requisitos de auditoria dentro da Norma estão codificados por cores, orientando, assim, quais requisitos serão abrangidos
pelas auditorias de parte 1 e parte 2, conforme a opção escolhida. O código de cores também ajuda a identificar os requisitos
que normalmente são auditados, como parte da avaliação das áreas de produção e das instalações ou que fazem parte dessa
trilha de auditoria iniciada na fábrica.
REQUISITOS FUNDAMENTAIS
Dentro da Norma, determinados requisitos foram denominados requisitos “fundamentais”. Esses requisitos são marcados com a
palavra “FUNDAMENTAL” e são seguidos do símbolo . Esses requisitos se referem a sistemas que são fundamentais para a
criação e o funcionamento de uma operação eficaz de qualidade e segurança do alimento. Os requisitos considerados
fundamentais são:
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CLÁUSULA REQUISITOS
1.1.1 A empresa terá políticas documentadas que declarem a sua intenção de cumprir a obrigação de
produzir produtos de maneira segura e lícita conforme a qualidade especificada e sua
responsabilidade com seus clientes. Elas serão:
1.1.4 A unidade terá um programa comprovado de reuniões para que a diretoria tome conhecimento de
questões de segurança, legalidade e qualidade dos alimentos, ao menos uma vez por mês, e
disponha sobre a resolução de problemas que exijam ação imediata.
1.1.5 A diretoria da empresa providenciará os recursos humanos e financeiros necessários para a produção
segura de alimentos consoante os requisitos desta Norma.
1.1.6 A diretoria terá um sistema implantado para garantir que a unidade se mantenha informada e analise:
1.1.7 A empresa terá um exemplar impresso original ou a versão eletrônica disponível da atual Norma e
estará ciente de quaisquer alterações na Norma ou no protocolo que são publicadas no site do BRC.
1.1.8 Caso a empresa seja certificada pela Norma, ela providenciará para que as auditorias de recertificação
com agendamento ocorram até a data de validade da auditoria que consta do certificado.
1.1.9 O mais alto executivo de operações ou o gerente de operações da unidade participará das reuniões
de abertura e encerramento da auditoria de certificação da Norma Global de Segurança Alimentar. Os
gerentes de departamento relevantes ou seus representantes estarão disponíveis, conforme
necessário, durante o processo de auditoria.
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1.1.10 A diretoria da unidade fará com que as causas de não conformidade identificadas na auditoria anterior
em relação à Norma sejam sanadas para impedir nova ocorrência.
CLÁUSULA REQUISITOS
1.2.2 A diretoria da empresa providenciará para que todos os funcionários estejam cientes de suas
responsabilidades. Caso haja instruções de trabalho documentadas de atividades realizadas, os
funcionários relevantes terão acesso a elas para demonstrar que o trabalho foi executado conforme as
instruções.
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FUNDAMENTOS
A empresa terá um plano de segurança totalmente implementado e um plano de segurança alimentar eficaz com
base nos princípios de APPCC do Codex Alimentarius.
2.1.1 O plano de APPCC será elaborado e gerenciado por uma equipe multidisciplinar de segurança
alimentar que inclua os responsáveis pelas operações de qualidade/técnicas, de produção,
engenharia e outras funções relevantes.
O líder da equipe deverá ter um conhecimento profundo do sobre APPCC e terá de demonstrar
competência e experiência.
Os membros da equipe deverão ter conhecimento específico de APPCC e conhecimento relevante de
produto, processo e riscos associados.
Caso a unidade não tenha conhecimento interno apropriado, pode se servir de experiência externa,
mas a gestão diária do sistema de segurança alimentar permanecerá sob a responsabilidade da
empresa.
2.1.2 O escopo de cada plano de APPCC, inclusive os produtos e processos abrangidos, será definido.
2.2 PROGRAMAS DE PRÉ-REQUISITOS
CLÁUSULA REQUISITOS
2.2.1 A empresa criará e manterá os programas ambientais e operacionais necessários para criar um
ambiente adequado à produção de produtos alimentícios de maneira segura e lícita (programas de
pré-requisitos). A título de orientação, os itens abaixo podem constar do programa, embora a lista não
seja completa:
• limpeza e desinfecção
• controle de pragas
• programas de manutenção dos equipamentos e edifícios
• requisitos de higiene pessoal
• treinamento de pessoal
• compras
• providências de transporte
• processos para evitar a contaminação cruzada
• controle de alérgenos.
As medidas de controle e os procedimentos de monitoração dos programas de pré-requisitos devem
ser claramente documentados e integrarão o desenvolvimento e as revisões do programa de APPCC.
2.3.1 Será elaborada uma descrição completa de cada produto ou grupo de produtos com as informações
relevantes sobre segurança alimentar. A título de orientação, os itens abaixo podem constar do
programa, embora a lista não seja completa:
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2.3.2 Todas as informações relevantes necessárias para conduzir a análise de risco serão coletadas,
preservadas, documentadas e atualizadas. A empresa providenciará para que o plano de APPCC
tenha por base fontes de informações abrangentes que sejam referenciadas e disponibilizadas
mediante solicitação. A título de orientação, os itens abaixo podem constar do programa, embora a
lista não seja completa:
2.4.1 O uso pretendido do produto pelo cliente e qualquer uso alternativo conhecido serão descritos,
definindo os grupos de consumidores alvo, inclusive a adequação do produto aos grupos vulneráveis
da população (por exemplo, bebês, idosos, portadores de alergia).
2.5.1 Será elaborado um fluxograma para cada produto, categoria de produto ou processo. Ele definirá
todos os aspectos da operação do processo de alimentos no escopo de APPCC, desde o
recebimento da matéria-prima até o processamento, armazenamento e distribuição. A título de
orientação, os itens abaixo podem constar do programa, embora a lista não seja completa:
2.6.1 A equipe de segurança de alimentos de APPCC verificará a precisão dos fluxogramas por meio de
uma auditoria e contestação na unidade ao menos uma vez por ano. Variações diárias e sazonais
serão consideradas e avaliadas. Devem ser mantidos registros de verificação de fluxograma.
2.7.1 A equipe de segurança de alimentos de APPCC identificará e registrará todos os perigos potenciais
que seriam de se esperar em cada etapa relativamente a produtos, processo e instalações. Isso
incluirá perigos presentes em matérias-primas, aqueles introduzidos durante o processo ou que
sobrevivem às etapas do processo e riscos de alérgenos (consulte a Cláusula 5.3). Serão também
consideradas as etapas anteriores e posteriores na cadeia de processo.
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2.7.2 A equipe de segurança alimentar de APPCC conduzirá uma análise de perigo para identificar perigos
que precisam ser impedidos, eliminados ou reduzidos a níveis aceitáveis. Serão consideradas:
2.7.3 A equipe de segurança de alimentos de APPCC considerará as medidas de controle necessárias para
impedir ou eliminar um perigo à segurança alimentar ou reduzi-lo a um nível aceitável. Caso o controle
seja alcançado através dos programas existentes de pré-requisito, isso será registrado e a adequação
do programa de controle de perigo, validada. Será considerado o uso de mais de uma medida de
controle.
2.8.1 Para cada perigo que exige controle, os pontos de controle serão analisados de modo a identificar os
que são críticos. Isso requer uma abordagem lógica que pode ser facilitada pelo uso de uma árvore de
decisão. Os pontos críticos de controle (PCC) serão os pontos de controle necessários para impedir
ou eliminar uma ameaça à segurança do alimento ou reduzi-la a um nível aceitável. Se um perigo for
identificado numa fase em que o controle é necessário para a segurança, mas o controle não existe, o
produto ou processo será modificado naquela etapa ou em uma etapa anterior, para fornecer uma
medida de controle.
2.9.1 Para cada PCC, serão definidos limites críticos para identificar claramente se o processo está ou não
fora de controle. Os limites críticos serão:
2.9.2 A equipe de segurança alimentar validará cada PCC. A prova documentada mostrará que as medidas
de controle selecionadas e os limites críticos identificados são suficientes para controlar o perigo a um
nível aceitável especificado.
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PARTE II REQUISITOS
ETAPA 9, PRINCÍPIO 4 DO CODEX ALIMENTARIUS
CLÁUSULA REQUISITOS
2.10.1 Será criado um procedimento de monitoramento para cada PCC para verificar a conformidade com os
limites críticos. O sistema de monitoramento deverá detectar perda de controle de PCCs e, quando
possível, dar as informações a tempo para que seja tomada uma medida corretiva. A título de
orientação, os itens a seguir serão considerados, embora a lista não seja completa:
2.10.2 Os registros relacionados ao monitoramento de cada PCC incluirão a data, a hora e o resultado da
medição e serão assinados pelo responsável pelo monitoramento e verificados, se apropriado, por
uma pessoa autorizada. Se os registros estiverem em formato eletrônico, deverá haver comprovação
de que foram analisados e verificados.
2.11.1 A equipe de segurança alimentar de APPCC especificará e documentará a medida corretiva tomada
quando os resultados monitorados indicarem uma falha em cumprir um limite de controle ou quando
os resultados monitorados indicarem uma tendência para a perda de controle. Isso incluirá a ação a
ser tomada pelo pessoal indicado em relação a quaisquer produtos que tenham sido fabricados
durante o período em que o processo estava fora de controle.
2.12.1 Serão criados procedimentos de verificação para verificar se o plano de APPCC, inclusive os controles
gerenciados pelos programas de pré-requisitos, são eficazes. Exemplos de atividades de verificação:
• auditorias internas
• análise dos registros onde os limites aceitáveis foram ultrapassados
• análise de reclamações por parte de autoridades encarregadas da aplicação da lei ou de
consumidores
• análise de casos de retirada de produto ou recall.
Os resultados da verificação serão registrados e comunicados à equipe de segurança alimentar de
APPCC.
2.13.1 A documentação e a escrituração serão suficientes para que a unidade verifique a existência e a
manutenção dos controles de APPCC, inclusive os controles gerenciados pelos programas
essenciais.
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2.14.1 A equipe de segurança alimentar de APPCC reverá o plano de APPCC e os programas de pré-
requisitos pelo menos uma vez por ano e antes de mudanças que possam afetar a segurança do
produto. A título de orientação, os itens abaixo podem constar do programa, embora a lista não seja
completa:
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PARTE II REQUISITOS
3.1 MANUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E QUALIDADE
Os processos e procedimentos da empresa para atender aos requisitos desta Norma serão documentados para serem
aplicados de forma consistente, facilitar o treinamento e apoiar o devido cuidado na produção de um produto seguro.
CLÁUSULA REQUISITOS
3.1.1 Procedimentos, métodos e práticas de trabalho da unidade serão compilados na forma de um manual
da qualidade impresso ou eletrônico.
3.1.2 O manual de segurança e qualidade de alimentos será implementado em sua totalidade e ficará
imediatamente disponível aos funcionários relevantes.
3.1.3 Todos os procedimentos e instruções de trabalho serão claramente legíveis, sem ambiguidades, em
linguagem adequada e suficientemente detalhados para permitir a sua correta aplicação por
funcionários apropriados. Isso incluirá o uso de fotografias, diagramas ou outras instruções pictóricas
quando a comunicação escrita não for suficiente (por exemplo, se houver problemas de alfabetização
ou idioma estrangeiro).
3.2 CONTROLE DE DOCUMENTAÇÃO
A empresa empregará um sistema de controle de documentos eficaz para garantir que apenas as versões corretas dos
documentos, inclusive formulários de registro, estejam disponíveis e em uso.
CLÁUSULA REQUISITOS
3.2.1 A empresa terá um procedimento para gerenciar documentos que fazem parte da segurança
alimentar e do sistema de qualidade. O procedimento compreenderá:
• uma lista de todos os documentos controlados indicando o número da edição mais recente
• o método para a identificação e autorização dos documentos controlados
• um registro do motivo de mudanças ou alterações de documentos
• o sistema para a substituição dos documentos existentes quando forem atualizados.
CLÁUSULA REQUISITOS
3.3.1 Os registros serão legíveis, mantidos em boas condições e acessíveis. Quaisquer alterações aos
registros precisarão ser autorizadas, e a justificativa para a alteração será registrada. Se os registros
forem em formato eletrônico, será feita cópia de segurança para evitar perdas.
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CLÁUSULA REQUISITOS
3.4.1 Haverá um cronograma de auditorias internas ao longo do ano com um escopo que abranja a
implementação do programa de APPCC, programas de pré-requisitos e procedimentos
implementados para cumprir esta Norma. O escopo e a frequência das auditorias serão definidos
conforme os riscos associados à atividade e ao desempenho na auditoria anterior; todas as atividades
serão cobertas, no mínimo, uma vez por ano.
3.4.2 As auditorias internas serão realizadas por auditores competentes e devidamente treinados. Os
auditores devem ser independentes (ou seja, não devem auditar o seu próprio trabalho).
3.4.3 O programa de auditoria interna será totalmente implementado. Os relatórios de auditoria interna
identificarão a conformidade e a não conformidade, e os resultados serão comunicados aos
funcionários responsáveis pela atividade auditada. Serão acordadas ações corretivas e o respectivo
prazo de implementação, bem como a conclusão das ações verificadas.
3.4.4 Além do programa de auditoria interna haverá um programa de inspeções documentadas para
garantir que o ambiente de fábrica e os equipamentos de processamento sejam mantidos em
condições adequadas à produção de produtos alimentícios. Estas inspeções compreenderão:
FUNDAMENTOS
A empresa terá um sistema eficaz de aprovação e monitoramento de fornecedores para garantir que os riscos
potenciais de matérias-primas (inclusive a embalagem) para a segurança, autenticidade, legalidade e qualidade
do produto final sejam compreendidos e gerenciados.
CLÁUSULA REQUISITOS
3.5.1.1 A empresa conduzirá uma avaliação de risco documentada de cada matéria-prima ou grupo de
matérias-primas para identificar riscos potenciais para a segurança, legalidade e qualidade do
produto. A avaliação considerará o potencial de:
20 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
• certificação (por exemplo, a Normas Globais do BRC ou outro sistema reconhecido pela GFSI)
• auditorias de fornecedores, com um escopo para incluir a segurança do produto, rastreabilidade,
avaliação pela APPCC e boas práticas de fabricação, realizadas por um auditor de segurança do
produto experiente e comprovadamente competente
ou, somente para fornecedores avaliados como de baixo risco, questionários de fornecedores.
Caso a aprovação se baseie em questionários, estes serão reenviados, no mínimo, a cada três anos, e
os fornecedores devem comunicar à unidade as mudanças significativas nesse intervalo.
A unidade deve ter uma lista atualizada de fornecedores aprovados.
Os controles para aceitação de matérias-primas garantirão que as matérias-primas não comprometam a segurança,
legalidade ou qualidade dos produtos e, quando apropriado, alegações de autenticidade.
CLÁUSULA REQUISITOS
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A empresa será capaz de demonstrar que, em caso de serviços terceirizados, o serviço é apropriado e todos os riscos para a
segurança dos alimentos foram avaliados para garantir a existência de controles apropriados.
CLÁUSULA REQUISITOS
• controle de pragas
• serviços de lavanderia
• limpeza terceirizada
• serviço e manutenção de equipamentos terceirizados
• transporte e distribuição
• armazenamento de ingredientes, embalagens ou produtos fora da unidade
• testes laboratoriais
• serviços de alimentação
• gestão de lixo.
3.5.3.2 Haverá contratos ou acordos formais com os prestadores de serviços que estipulem claramente as
expectativas de serviços e garantam o saneamento do potencial de riscos à segurança de alimentos
relacionados ao serviço.
Caso alguma etapa do processo na fabricação ou embalagem de um produto, incluído no escopo da certificação, seja
terceirizada ou realizada em outra unidade da empresa, ela será gerenciada para que não comprometa a segurança,
legalidade ou qualidade do produto.
CLÁUSULA REQUISITOS
3.5.4.1 A empresa deverá provar que, se parte do processo de produção ou embalagem final é terceirizada e
realizada fora da unidade, o proprietário da marca foi informado e, se necessário, a aprovação foi
concedida.
3.5.4.2 A empresa garantirá que todos os subfornecedores sejam aprovados e monitorados por meio de:
• certificação pela Norma Global de Segurança Alimentar do BRC ou outro sistema reconhecido
pela GFSI
• uma auditoria documentada da unidade com um escopo que inclua segurança do produto,
rastreabilidade, avaliação de APPCC e boas práticas de fabricação por auditor experiente de
segurança do produto e comprovadamente competente.
• serão realizadas de acordo com os contratos celebrados que definem claramente as exigências de
processamento e/ou de embalagem e especificação do produto
• manterão a rastreabilidade do produto.
3.5.4.4 A empresa criará procedimentos de inspeção e teste para produtos cuja parte do processamento ou
embalagem seja terceirizada, inclusive teste visual, químico e/ou microbiológico, dependendo da
avaliação de riscos.
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PARTE II REQUISITOS
Haverá especificações para matérias-primas, inclusive embalagem, produtos acabados e quaisquer produtos ou serviços
que afetem a integridade do produto acabado.
CLÁUSULA REQUISITOS
3.6.2 Especificações atualizadas e precisas de todos os produtos acabados estarão disponíveis. Essas
especificações incluirão dados essenciais para atender aos requisitos legais e do cliente e orientar o
usuário no uso seguro do produto.
3.6.3 A empresa buscará acordo formal com as partes relevantes quanto às especificações. Caso não haja
acordo formal quanto às especificações, a empresa deverá comprovar que tomou as providências
para um acordo formal.
3.6.4 As especificações serão revistas sempre que houver alterações nos produtos (por exemplo,
ingredientes, método de processamento) ou, no mínimo, a cada três anos. A data de revisão e a
aprovação de quaisquer mudanças serão registradas.
CLÁUSULA REQUISITOS
3.7.1 A unidade documentará o procedimento para tratar e corrigir falhas na segurança alimentar e no
sistema de qualidade.
3.7.2 Quando uma não conformidade colocar a segurança, legalidade ou qualidade dos produtos em risco,
ela será investigada e registrada de modo a incluir:
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CLÁUSULA REQUISITOS
3.8.1 Haverá procedimentos documentados para gerenciar produtos em não conformidade. Estes
procedimentos são:
3.9 RASTREABILIDADE
FUNDAMENTOS
A unidade deverá rastrear todos os lotes de matérias-primas do produto (inclusive embalagem), partindo do
fornecedor e passando por todas as etapas de processamento e envio para os clientes e vice-versa.
CLÁUSULA REQUISITOS
3.9.1 A identificação das matérias-primas, inclusive primárias, e quaisquer outras ferramentas para
embalagem e processamento, produtos intermediários/semiprocessados, materiais parcialmente
usados, produtos acabados e materiais sob investigação será adequada para garantir a
rastreabilidade.
3.9.2 A unidade testará o sistema de rastreabilidade em toda a linha de grupos de produto para garantir que
a rastreabilidade possa ser determinada, da matéria-prima, inclusive embalagem, ao produto acabado
e vice-versa, inclusive verificar quantidade/balanço de massa. Isto acontecerá com frequência
predeterminada, no mínimo, anual, e os resultados serão retidos para inspeção. A rastreabilidade
completa deve ser obtida em 4 horas.
3.9.3 A empresa providenciará para que seus fornecedores de matérias-primas tenham um sistema de
rastreabilidade eficaz. Caso um fornecedor tenha sido aprovado com base em um questionário, em
vez de certificação ou auditoria, a verificação do sistema de rastreabilidade do fornecedor será
realizada na primeira aprovação e, depois, no mínimo a cada três anos. Isso pode ser obtido por meio
de um teste de rastreabilidade. Quando uma matéria-prima é recebida diretamente de uma fazenda ou
viveiro de peixes, não é obrigatória uma verificação mais aprofundada do sistema de rastreabilidade.
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PARTE II REQUISITOS
As reclamações dos clientes serão tratadas de forma eficaz, e as informações serão utilizadas para reduzir os níveis de
reclamação recorrente
CLÁUSULA REQUISITOS
3.10.1 Todas as reclamações serão registradas, investigadas e os resultados da investigação, bem como a
causa raiz do problema, serão registrados, se a informação prestada for satisfatória. Os funcionários
especialmente treinados tomarão medidas imediatas e eficazes adequadas à gravidade e à frequência
dos problemas identificados.
3.10.2 Os dados das reclamações serão analisados quanto a tendências significativas. Se houver um
aumento significativo de reclamações ou uma reclamação grave, será usada uma análise de causa raiz
para implementar melhorias continuadas à segurança, legalidade e qualidade de produto e evitar sua
reincidência. Esta análise será disponibilizada ao pessoal relevante.
CLÁUSULA REQUISITOS
3.11.1 A empresa terá procedimentos documentados criados para comunicar e gerenciar de maneira eficaz
os potenciais incidentes e situações de emergência que afetem a segurança, legalidade e qualidade
de produto do alimento. Entre os itens incluídos, está a consideração de planos de contingência para
manter a segurança, qualidade e legalidade do produto. Os incidentes podem ser:
• interrupção dos serviços essenciais, como água, energia, transporte, processos de refrigeração,
disponibilidade de pessoal e comunicações
• eventos, como incêndio, inundação ou desastre natural
• contaminação intencional ou sabotagem.
Caso os produtos expedidos pela unidade possam ser afetados por um incidente, deve-se considerar
a necessidade de retirada ou recall dos produtos.
3.11.2 A empresa terá um procedimento documentado de retirada e recall de produto. O procedimento deve
incluir, no mínimo:
3.11.3 Os procedimentos de recall e retirada de um produto serão testados, ao menos uma vez por ano, para
garantir sua operação eficaz. Os resultados do teste serão mantidos e incluirão horários das
atividades essenciais. Os resultados do teste e de qualquer recall serão usados para revisar o
processo e implementar melhorias, se necessário.
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3.11.4 No caso de recall de um produto, o organismo de certificação que emitiu o certificado atual para a
unidade em conformidade com esta Norma será informado no prazo de 3 dias úteis após a decisão de
emitir um recall.
CLÁUSULA REQUISITOS
3.12.1 Caso uma empresa seja solicitada a cumprir requisitos específicos de clientes, códigos de práticas,
métodos de trabalho, etc., tais requisitos serão levados ao conhecimento do pessoal relevante da
unidade e implementados.
3.12.2 Processos eficazes estarão em vigor na unidade para comunicar os requisitos específicos do cliente
aos fornecedores de matérias-primas e serviços, conforme aplicável.
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PARTE II REQUISITOS
4.1 NORMAS EXTERNAS
A unidade de produção terá tamanho, localização e construção apropriados para reduzir o risco de contaminação e facilitar
a produção de produtos acabados seguros e lícitos.
CLÁUSULA REQUISITOS
4.1.1 As atividades locais e o ambiente da unidade serão levados em conta, uma vez que podem ter
impacto negativo na integridade do produto acabado, e serão tomadas medidas para impedir a
contaminação. Se houver medidas para proteger a unidade (contra possíveis contaminantes,
inundações, etc.), elas devem ser revistas quando houver qualquer modificação.
4.1.2 As áreas externas serão mantidas em boas condições. Se os edifícios forem rodeados por áreas
gramadas ou plantadas, tais áreas receberão cuidados e manutenção regulares. As vias de tráfego
externas sob o controle da unidade serão convenientemente aplainadas e mantidas em boas
condições para evitar a contaminação do produto.
4.1.3 A estrutura do edifício passará por manutenção que minimize o potencial de contaminação de
produto (por exemplo, a eliminação de locais de permanência de pássaros, vedação de fendas em
tubos para impedir a entrada de pragas, água e outros contaminantes).
4.2 SEGURANÇA
Os sistemas de segurança garantirão a proteção dos alimentos contra roubo ou contaminação intencional enquanto
estiverem sob o controle da unidade.
CLÁUSULA REQUISITOS
4.2.1 A empresa realizará uma avaliação documentada das medidas de segurança e do potencial de risco
aos produtos decorrente de qualquer tentativa deliberada de infligir contaminação ou dano. As áreas
serão avaliadas quanto ao risco; as áreas sensíveis ou restritas serão definidas, claramente
demarcadas, monitoradas e controladas. As medidas de segurança identificadas serão
implementadas e revistas pelo menos uma vez por ano.
4.2.2 Haverá medidas em vigor para assegurar que apenas pessoas autorizadas tenham acesso à área de
produção e armazenagem; o acesso à unidade por empregados, fornecedores e visitantes será
controlado. Haverá um sistema para notificação de visitantes. Os funcionários receberão treinamento
sobre procedimentos de segurança na unidade e serão incentivados a informar sobre visitantes não
identificados ou desconhecidos.
4.2.3 Tanques de armazenamento, silos externos e qualquer tubulação de sucção com abertura externa
serão vedados.
4.2.4 Quando exigido pela legislação, a unidade será registrada junto à autoridade competente ou por ela
autorizada.
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CLÁUSULA REQUISITOS
4.3.1 Haverá uma planta da unidade indicando áreas onde o produto está com diferentes níveis de risco de
contaminação; ou seja:
4.3.4 O movimento de pessoal, matérias-primas, embalagens, retrabalho e/ou lixo não comprometerá a
segurança dos produtos. Deverá haver fluxo de processo, em conjunto com o uso de procedimentos
comprovadamente eficazes, para minimizar o risco de contaminação de matérias-primas, produtos
intermediários/semiprocessados, embalagens e produtos acabados.
4.3.5 Se áreas de alto risco integrarem a unidade de produção, deverá haver uma separação física entre
essas áreas e outras partes da unidade. A segregação levará em conta o fluxo de produto, a natureza
dos materiais (inclusive da embalagem), equipamentos, pessoal, lixo, corrente de ar, qualidade do ar e
prestação serviços públicos (inclusive esgoto). A localização dos pontos de transferência não
comprometerá a segregação entre as áreas de alto risco e outras áreas da fábrica. Haverá práticas
para minimizar o risco de contaminação do produto (por exemplo, a desinfecção de materiais na
entrada).
4.3.6 Se áreas de controle intensivo integrarem a unidade de produção, haverá uma separação física entre
essas áreas e outras partes da unidade. A segregação levará em conta o fluxo de produto, a natureza
dos materiais (inclusive da embalagem), equipamentos, pessoal, lixo, corrente de ar, qualidade do ar e
prestação serviços públicos (inclusive esgoto). Na ausência de barreiras físicas, a unidade se
submeterá a uma avaliação de risco documentada do potencial de contaminação cruzada, e deverá
haver processos eficazes e validados em vigor para proteger os produtos de contaminação.
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4.3.7 Se forem necessárias áreas de controle intensivo para produtos à temperatura ambiente, deverá haver
uma avaliação de risco documentada para determinar o risco de contaminação cruzada por patógenos.
A avaliação de risco levará em conta a possíveis fontes de contaminação microbiológica e incluirá:
• matérias-primas e produtos
• fluxo de matérias-primas, embalagens, produtos, equipamentos, pessoal e lixo
• fluxo de ar e qualidade do ar
• serviços públicos (inclusive esgoto).
Deverá haver processos eficazes para proteger o produto final dessa contaminação. Esses processos
podem incluir segregação, gestão do fluxo de processo ou outros controles.
4.3.8 As instalações fornecerão espaço de trabalho e armazenamento suficiente para permitir que todas as
operações sejam realizadas corretamente em condições seguras de higiene.
4.3.9 Estruturas provisórias construídas durante a obra ou reforma, etc. serão projetadas e localizadas de
forma a evitar refúgio de pragas e garantir a segurança e a qualidade dos produtos.
CLÁUSULA REQUISITOS
4.4.1 As paredes serão acabadas e mantidas de forma a impedir o acúmulo de sujeira, minimizar a
condensação e proliferação de mofo e facilitar a limpeza.
4.4.2 Os pisos serão adequadamente resistentes ao desgaste para atender às demandas do processo e
resistir a materiais e métodos de limpeza. Eles serão impermeáveis e mantidos em bom estado de
conservação e limpeza.
4.4.3 A drenagem, se houver, será localizada, projetada e conservada para minimizar o risco de
contaminação do produto e não comprometer a segurança do produto. O maquinário e a tubulação
serão dispostos, sempre que possível, de modo a que as águas residuais do processo sejam
drenadas diretamente. Se for usado um volume de água significativo, ou se não for viável o uso de
tubulação direta, os pisos terão declives adequados para lidar com o fluxo de água ou efluente em
direção à drenagem adequada.
4.4.4 Se a unidade tiver áreas de controle intensivo ou de alto risco, haverá um plano de drenagem para
estas áreas que mostre a direção do fluxo e a localização de equipamentos de forma a impedir o
refluxo de águas residuais. O fluxo de ralos não deve apresentar risco de contaminação da área de alto
risco/controle intensivo.
4.4.5 Os tetos e as áreas suspensas devem ser construídos, acabados e conservados para prevenir o risco
de contaminação de produto.
4.4.6 Se houver tetos suspensos ou áreas vazias nos telhados, haverá acesso adequado a esta área para
facilitar a inspeção da atividade de pragas, salvo se a área for totalmente vedada.
4.4.7 Onde houver risco ao produto, as janelas e as claraboias, que são projetadas para fins de ventilação,
serão adequadamente protegidas para impedir a entrada de pragas.
4.4.8 Se representarem um risco para o produto, janelas de vidro serão protegidas contra quebra.
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4.4.10 Haverá iluminação adequada e suficiente para a operação correta de processos, inspeção do produto
e limpeza eficaz.
4.4.13 Áreas de alto risco terão trocas adequadas de ar filtrado. A especificação de filtro usado e a frequência
de trocas de ar serão documentadas. Isso será feito com base em uma avaliação de riscos,
considerando a fonte de ar e a exigência de manter uma pressão positiva do ar em relação às áreas
circundantes.
CLÁUSULA REQUISITOS
4.5.1 Toda a água usada como matéria-prima na fabricação de alimentos processados, na preparação do
produto, ou na limpeza de equipamento ou da fábrica será fornecida na quantidade suficiente, será
potável no ponto de uso ou não apresentará risco de contaminação segundo a legislação aplicável.
A qualidade microbiológica e química da água será analisada pelo menos uma vez por ano. Os pontos
de amostragem e a frequência da análise terão por base o risco, considerando-se a fonte da água, as
instalações de distribuição e de armazenamento locais, histórico anterior e uso de amostra.
4.5.2 Será disponibilizado um diagrama atualizado do sistema de distribuição de água na unidade, inclusive
tanques de retenção, tratamento de água e reciclagem água conforme apropriado. O diagrama será
utilizado como base para a amostragem de água e a gestão da qualidade da água.
4.5.3 Caso a legislação especificamente permita o uso de água que não seja potável para a limpeza inicial
de produto (por exemplo, para o armazenamento/lavagem de peixe), a água deverá atender aos
requisitos legais indicados para esta operação.
4.5.4 Ar, outros gases e vapor utilizado em contato direto com, ou como ingrediente em, os produtos serão
monitorados para garantir que não representem um risco de contaminação. O ar comprimido utilizado
diretamente em contato com o produto será filtrado.
4.6 EQUIPAMENTO
Todo o equipamento de processamento de alimentos será adequado ao objetivo desejado e usado para minimizar o risco
da contaminação do produto.
CLÁUSULA REQUISITOS
4.6.1 Todo equipamento será fabricado com materiais adequados. O projeto e a colocação do
equipamento devem assegurar que a sua limpeza e manutenção possam ser feitas de maneira eficaz.
4.6.2 O equipamento que estiver em contato direto com o alimento será adequado para contato com
alimentos e satisfará as exigências legais, quando aplicáveis.
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PARTE II REQUISITOS
Haverá um programa de manutenção eficaz na operação da fábrica e equipamento para impedir a contaminação e reduzir o
potencial de avarias.
CLÁUSULA REQUISITOS
4.7.2 Além de qualquer programa de manutenção planejado, onde haja risco de contaminação de produto
por corpos estranhos que ocasionem dano ao equipamento, o equipamento será inspecionado em
intervalos predeterminados, os resultados da inspeção serão documentados e medidas apropriadas
serão implementadas.
4.7.3 No caso de serem realizados reparos provisórios, estes serão controlados para que a segurança ou a
legalidade do produto não seja prejudicada. Estas medidas temporárias serão permanentemente
reparadas conforme viável e no prazo definido.
4.7.4 A unidade providenciará para que a segurança ou a legalidade do produto não sejam prejudicadas
durante as operações de limpeza e subsequente manutenção. Ao trabalho de manutenção seguir-
se-á um procedimento documentado de higienização que registre a eliminação dos riscos de
contaminação de produto encontrados no maquinário e no equipamento.
4.7.5 As atividades de manutenção em áreas de alto risco e de controle intensivo respeitarão os requisitos
de segregação da área. Sempre que possível, ferramentas e equipamentos ficarão disponíveis para
uso na área e nela serão mantidos.
4.7.6 Os materiais usados para manutenção do equipamento e da fábrica e que apresentarem um risco
pelo contato direto ou indireto com a matéria-prima, produtos intermediários e acabados, como óleo
lubrificante, serão de qualidade alimentar e de estado conhecido de alérgeno.
4.7.7 As oficinas de engenharia serão mantidas limpas e arrumadas e haverá controles para impedir
transferência de aparas de engenharia para as áreas de produção e armazenamento.
CLÁUSULA REQUISITOS
4.8.1 Vestiários designados devem ser fornecidos para todas as pessoas, sejam funcionários, visitantes ou
fornecedores. Sua localização permitirá acesso direto à área de produção, embalagem ou armazéns
sem necessidade de passar por uma área externa. Onde isso não for possível, haverá uma avaliação
de riscos e serão implementados procedimentos adequados (por exemplo, instalações para limpeza
de calçados).
4.8.2 Serão disponibilizadas instalações de armazenamento com tamanho suficiente para acomodar itens
pessoais a todos os funcionários que trabalhem no manuseio de matéria-prima, preparo,
processamento, embalagem e áreas de armazenamento.
4.8.3 As roupas de uso externo e outros itens pessoais serão guardados separadamente do uniforme de
trabalho nos vestiários. Haverá instalações disponíveis para separar roupas limpas das sujas.
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4.8.4 Quando uma operação incluir área de alto risco, os funcionários entrarão por instalações
especialmente designadas para troca de roupas antes da entrada na área de alto risco. As instalações
de vestiário atenderão aos seguintes requisitos:
• Serão fornecidas instruções claras na ordem de troca de roupa protetora para impedir a
contaminação da roupa limpa.
• A roupa protetora será visualmente diferente daquela usada em outras áreas e não será usada fora
da área de risco.
• A lavagem das mãos durante o procedimento de troca de roupas será incluída para impedir a
contaminação da roupa protetora limpa (ou seja, lavagem das mãos depois da colocação de
proteção na cabeça e nos pés).
• Antes da entrada nas áreas de risco, haverá instalações para a lavagem a desinfecção das mãos
• Serão fornecidos calçados especiais para uso na área de alto risco, com um sistema eficaz de
segregação de áreas para uso de calçados de alto risco ou de outro tipo (ou seja, um sistema de
barreira ou de bancada). Em caráter de exceção, o uso de instalações para lavagem de botas é
aceitável quando tais instalações comprovadamente proporcionam o controle efetivo de calçados
para evitar a introdução de material patogênico em áreas de alto risco.
Haverá um programa de monitoramento ambiental para avaliar a eficácia dos controles de calçados.
4.8.5 Quando uma operação incluir área de controle intensivo, os funcionários entrarão por uma instalação
cuja disposição garanta que as roupas protetoras não sejam contaminadas antes de entrar na área de
controle intensivo. Essa instalação atenderá aos seguintes requisitos:
• Serão fornecidas instruções claras na ordem de troca de roupa protetora para impedir a
contaminação da roupa limpa.
• Calçados fornecidos pela unidade não serão usados fora da fábrica.
• A roupa protetora será visualmente diferente daquela usada em áreas de risco mais baixo e não
será usada fora da área de controle intensivo.
• A lavagem das mãos durante o procedimento de troca de roupas será incorporada para impedir a
contaminação da roupa protetora limpa.
• Antes da entrada nas áreas de controle intensivo, haverá instalações para a lavagem a desinfecção
das mãos.
Haverá um controle eficaz de calçados para impedir a introdução de patógenos em áreas de controle
intensivo. Isso pode ser controlado por uma troca de calçados antes de entrar na área ou pelo uso de
instalações de lavagem de botas controladas e gerenciadas.
Haverá um programa de monitoramento ambiental para avaliar a eficácia dos controles de calçados.
4.8.6 Haverá instalações para a lavagem das mãos no acesso às áreas de produção e em outros pontos
apropriados dessas áreas. Essas instalações de lavagem das mãos terão, no mínimo:
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4.8.8 Se a legislação nacional permitir o fumo, haverá áreas controladas para fumantes, isoladas das áreas
de produção de modo que a fumaça não alcance os produtos e haverá dispositivos para extração da
fumaça e condução para o exterior do edifício. Haverá esquemas adequados para o tratamento de
lixo dos fumantes nas áreas permitidas, tanto dentro quanto fora das unidades. Não será permitido o
uso de cigarros eletrônicos ou a sua entrada em áreas de produção e armazenamento.
4.8.9 Todos os alimentos trazidos às instalações de fabricação pelos funcionários serão devidamente
armazenados de forma limpa e higiênica. Nenhum alimento deve ser levado às áreas de
armazenamento, processamento ou produção. Se for permitido comer fora da unidade durante os
intervalos, haverá áreas adequadas para esse fim com controle apropriado do lixo.
4.8.10 Se houver restaurante ou cantina na unidade, eles estarão sob controle adequado para impedir a
contaminação de produtos (por exemplo, como fonte de envenenamento de alimento ou introdução
de alérgeno na unidade).
4.9.1.1 Serão implementados processos para gerenciar o uso, armazenamento e manuseio de produtos
químicos não alimentares para impedir a contaminação química. Os processos incluirão, no mínimo:
4.9.2.1 Haverá uma política documentada para o controle do uso de instrumentos de metal afiado, como
facas, lâminas cortantes em equipamentos, agulhas e fios. Tal política incluirá um registro de inspeção
de danos e a investigação de todos os itens perdidos. Não serão usadas facas com lâmina retrátil.
4.9.2.2 A compra de ingredientes e embalagens que usam grampos ou outro corpo estranho como parte dos
materiais de embalagem deve ser evitada. Grampos, clipes de papel e agrafos, clipes e percevejos
não serão usados em áreas de produtos abertos. Se houver grampos ou outros itens como materiais
de embalagem ou fechamento, serão tomadas precauções apropriadas para minimizar o risco de
contaminação do produto.
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4.9.3.1 Vidro ou outros materiais quebradiços serão excluídos ou protegidos contra quebra em áreas onde
há manuseio de produtos abertos ou risco de contaminação de produto.
4.9.3.2 Haverá procedimentos documentados para o tratamento de vidro e outros materiais quebradiços
(que não a embalagem do produto) onde houver manuseio de produtos abertos ou risco de
contaminação de produto. Os procedimentos incluirão, no mínimo:
4.9.3.3 Serão implementados procedimentos discriminando as ações em caso de quebra de vidro ou outros
itens quebradiços considerando-se os seguintes itens:
4.9.4.2 Haverá sistemas para administrar a quebra de recipientes entre o ponto de limpeza/inspeção do
recipiente e seu fechamento. Os sistemas incluirão, no mínimo, instruções documentadas que
garantam:
• a remoção e o descarte de produtos em risco nas proximidades de onde ocorreu a quebra; isto
pode ser especificamente para equipamento ou áreas da linha de produção diferentes
• a limpeza eficaz de linha ou equipamento que possa ter sofrido contaminação por fragmentos do
recipiente; a limpeza não deverá resultar em maior dispersão de fragmentos, por exemplo, pelo uso
de água ou ar de alta pressão
• o uso de equipamento de limpeza especial, claramente identificado (por exemplo, com código de
cores) para a remoção de recipientes quebrados; esse equipamento será mantido separado dos
outros equipamentos de limpeza
• o uso de recipientes para resíduos especiais, com tampa acessível para a coleta de recipientes
danificados e fragmentos
• uma inspeção documentada de equipamentos de produção realizada após a limpeza de uma
quebra para confirmar que foram removidos quaisquer riscos de contaminação
• autorização para reiniciar a produção após a limpeza
• a área ao redor da linha livre de vidro quebrado.
4.9.4.3 Serão mantidos registros de todas as quebras de recipientes na linha. Se não ocorreram quebras
durante um período de produção, isso também será registrado. Esse registro será analisado para
identificar tendências e potenciais melhorias na linha ou recipientes.
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PARTE II REQUISITOS
CLÁUSULA REQUISITOS
4.9.5.1 Não deverá haver uso de madeira em áreas de produtos abertos, exceto quando for uma exigência do
processo (por exemplo, maturação de produtos em madeira). Se o uso de madeira não puder ser
evitado, a condição da madeira será continuamente monitorada para garantir que ela esteja em boas
condições e livre de danos ou lascas que possam contaminar os produtos.
4.10.1.1 Será realizada uma avaliação documentada associada ao estudo de APPCC em cada processo de
produção para identificar o possível uso de equipamentos para detecção ou remoção de
contaminação por corpo estranho. O equipamento a ser considerado pode conter:
• filtros
• peneiras
• detector de metais
• ímãs
• equipamento de classificação óptica
• equipamento de detecção por raio X
• outros equipamentos de separação física (por exemplo, separação por gravidade, tecnologia de
leito fluidizado).
4.10.1.2 O tipo, a localização e a sensibilidade do método de detecção e/ou remoção serão especificados
como parte do sistema de documentação da unidade. Serão aplicadas as melhores práticas do setor
em relação à natureza do ingrediente, material, produto e/ou produto embalado. A localização de
equipamento, ou qualquer outro fator que influencie a sensibilidade do equipamento, será validada e
justificada.
4.10.1.3 A unidade providenciará para que a frequência dos testes de detecção de corpo estranho e/ou
equipamento de remoção seja definida e leve em consideração:
4.10.1.4 Quando um corpo estranho for detectado ou removido pelo equipamento, a fonte do material não
previsto será investigada. As informações sobre os materiais rejeitados serão usadas para identificar
tendências e, quando possível, fomentar medida preventiva para reduzir a ocorrência de
contaminação pelo material estranho.
4.10.2.1 Os filtros e as peneiras usados para o controle de corpo estranho serão de malhagem ou bitola
especificada e concebida para proporcionar o máximo de proteção prática ao produto. O material
retido ou removido pelo sistema será analisado e registrado para identificar os riscos de
contaminação.
4.10.2.2 Os filtros e as peneiras passarão por inspeção ou testes regulares quanto a danos com uma
frequência documentada com base em risco. Serão mantidos registros das verificações. Quando
forem identificados filtros ou peneiras danificados, o fato será registrado, o potencial de contaminação
de produtos será investigado, e a medida apropriada será tomada.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 35
4.10.3.1 Haverá equipamento para detecção de metal exceto se a avaliação de riscos demonstrar que isso não
melhora a proteção de produtos acabados contra contaminação por metal. Caso não sejam usados
detectores de metal, a justificativa será documentada. A ausência de detectores de metais,
normalmente, deve basear-se apenas no uso de um método de proteção alternativo mais eficaz (por
exemplo, utilização de raios X, peneiras finas ou filtragem de produtos).
4.10.3.2 O detector de metais ou equipamento de raios X incluirá uma das seguintes opções:
• um dispositivo de rejeição automática para os sistemas em linha contínuos para desviar produtos
contaminados do fluxo do produto ou para direcioná-los para uma unidade segura com acesso
apenas a funcionários autorizados
• um sistema de parada com alarme se o produto não puder ser rejeitado automaticamente (como
por exemplo, volumes muito grandes)
• detectores em linha que identificam a localização do contaminante serão operados para permitir o
isolamento eficaz do produto afetado.
• uso de peças de teste com uma esfera de metal de diâmetro conhecido selecionado com base no
risco. marcação das peças de teste com tamanho e tipo de material de teste contido
• testes realizados usando peças de teste diferentes que contenham materiais ferrosos, aço
inoxidável e metal tipicamente não ferroso, salvo se o produto estiver em um recipiente de alumínio
• teste para verificar o funcionamento dos mecanismos de detecção e de rejeição em condições
normais de funcionamento
• verificações que testem a função de memória/configuração do detector de metal com pacotes
sucessivos de teste em toda a unidade em velocidade operacional normal
• verificações quanto a falhas dos sistemas de segurança equipados com os sistemas de detecção e
rejeição.
Além disso, se os detectores de metal forem incorporados em transportadores, a peça de teste
passará o mais próximo possível do centro da abertura do detector de metal e, sempre que possível,
isso será feito com a inserção da peça de teste em um pacote de alimentos de amostra claramente
identificado que esteja sendo produzido no momento do teste.
Se forem usados detectores de metal em linha, a peça de teste será colocada no fluxo do produto
sempre que possível e o tempo correto do sistema de rejeição para eliminar a contaminação
identificada será avaliado.
4.10.3.5 A unidade criará e implementará procedimentos de medida corretiva e relatórios caso o procedimento
de teste identifique alguma falha do detector de corpo estranho. A ação compreenderá uma
combinação de isolamento, quarentena e reinspeção de todos os produtos desde o último teste
realizado.
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PARTE II REQUISITOS
CLÁUSULA REQUISITOS
4.10.4.1 O tipo, a localização e a força dos ímãs serão devidamente documentados. Haverá procedimentos
documentados para verificações de inspeção, limpeza, testes de força e integridade. Serão mantidos
registros de todos os exames.
4.10.5.1 Cada unidade será verificada de acordo com as instruções ou recomendações do fabricante. As
verificações serão documentadas.
4.10.6.1 Com base na avaliação de risco, serão implementados procedimentos para minimizar a contaminação
de corpo estranho com origem em recipiente de embalagem (por exemplo, frascos, latas e outros
recipientes rígidos pré-formados). Tais procedimentos poderão incluir o uso de esteiras cobertas,
inversão de recipiente e retirada de corpo estranho por meio de lavagem com jatos de água ou ar.
4.10.6.2 A eficácia do equipamento de limpeza de recipiente será verificada e registrada durante cada
produção. Se o sistema incluir um sistema de rejeição de recipientes sujos ou danificados, a
verificação incluirá um teste de detecção e de rejeição efetiva do recipiente de teste.
CLÁUSULA REQUISITOS
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4.11.3 Serão definidos limites mínimos aceitáveis e inaceitáveis de desempenho em limpeza de superfícies
de contato com alimento, equipamento de processamento e áreas de controle intensivo/alto risco.
Esses limites serão baseados nos perigos potenciais (por exemplo, contaminação microbiológica,
alérgeno, corpo estranho ou contaminação de produto para produto). Os limites aceitáveis de limpeza
podem ser definidos por aparência visual, técnicas de ATP-bioluminescência (ver Glossário), teste
microbiológico ou teste químico, conforme apropriado. Se os procedimentos de limpeza fizerem parte
de um plano de pré-requisitos definido para controlar o risco de um perigo específico, os
procedimentos de limpeza e desinfecção e sua frequência serão validados e serão mantidos registros.
Os procedimentos incluirão o risco de resíduos de produtos químicos de limpeza em superfícies de
contato com alimentos.
4.11.4 Serão disponibilizados recursos para a realização da limpeza. Se for necessário o desmonte de
equipamento para limpeza ou a entrada em equipamento de grande porte para limpeza, isto será
programado e, se necessário, planejado para períodos sem produção. Os funcionários da limpeza
receberão treinamento apropriado ou apoio de engenharia se for necessário o acesso ao interior do
equipamento para limpeza.
4.11.5 A limpeza do equipamento será inspecionada antes que ele seja liberado para produção. Os
resultados das inspeções de limpeza, inclusive inspeção visual, analítica e microbiológica, serão
registrados e usados para identificar tendências em desempenho de limpeza e incentivar melhorias
onde necessárias.
4.11.7.1 Se usadas, as instalações para limpeza no local (CIP) serão monitoradas e mantidas para garantir a
eficácia da operação.
4.11.7.2 Haverá uma planta do layout do sistema CIP com circuitos da tubulação de processo. Haverá um
relatório de inspeção ou outra validação que indique que:
• os sistemas são projetados higienicamente, sem áreas mortas, interrupções limitadas dos fluxos e
boa capacidade de drenagem do sistema.
• as bombas de retorno são operadas para que não haja acúmulo de soluções de CIP nos
recipientes
• os pulverizadores giratórios são eficientes na limpeza de recipientes, pois cobrem toda a superfície,
e que são inspecionados periodicamente quanto a obstruções
• o equipamento de CIP tem separação adequada das linhas ativas de produto (por exemplo, por
meio do uso de válvulas de dois assentos, ligações de controle manual, lacunas na tubulação ou
nas conexões liga-desliga com chaves de bloqueio) para impedir a contaminação cruzada ou
proteger contra ela.
O sistema deve ser revalidado após alterações ou acréscimos ao equipamento de CIP. Será mantido
um registro de alterações no sistema CIP.
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4.12 LIXO/DESCARTE DE LIXO
O descarte de lixo será gerenciado conforme os requisitos legais e para evitar acúmulo, risco de contaminação e atração
de pragas.
CLÁUSULA REQUISITOS
4.12.1 Se for necessário licença para descarte de lixo por categoria, ele será removido por empresas
licenciadas e serão mantidos registros da remoção e disponibilizados para auditoria.
4.12.2 Os contêineres externos para lixo e o espaços que abrigam instalações para coleta de lixo serão
gerenciados para minimizar o risco. Estes serão:
• claramente identificados
• projetados para facilidade de uso e limpeza eficaz
• mantidos em boa conservação para permitir a limpeza e, quando necessário, a desinfecção
• esvaziados com frequência adequada
• cobertos ou mantidos a portas fechadas, conforme apropriado.
4.12.3 Se produtos não seguros ou abaixo do padrão comercial forem transferidos para uma empresa
terceirizada para fins de destruição ou descarte, essa empresa será especializada no descarte seguro
de produto ou lixo e fornecerá os registros com a quantidade de lixo coletada para destruição ou
descarte.
CLÁUSULA REQUISITOS
4.13.1 O excedente de produtos com a marca do cliente será descartado de acordo com os requisitos
específicos do cliente. Os nomes de marcas de clientes serão removidos dos produtos excedentes
embalados sob o controle da fábrica antes que o produto entre na cadeia de abastecimento, a menos
que autorizado de outra forma pelo cliente.
4.13.2 No caso de produtos com marca de cliente que não atendam às especificações serem vendidos a
funcionários ou repassados a instituições filantrópicas ou outras organizações, isso será feito com o
consentimento prévio do proprietário da marca. Haverá processos para garantir que todos os
produtos estejam aptos para consumo e atendam aos requisitos legais.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 39
4.14 CONTROLE DE PRAGAS
Toda unidade terá um programa de controle eficaz de prevenção de pragas para minimizar o risco de infestação e haverá
recursos disponíveis para responder rapidamente a eventuais problemas que possam ocorrer, para evitar riscos aos
produtos.
CLÁUSULA REQUISITOS
4.14.1 Se for identificada atividade de pragas, ela não representará risco de contaminação para os produtos,
matérias-primas ou embalagens.
A presença de qualquer infestação no local será identificada nos registros de controle de pragas e fará
parte de um programa de manejo de pragas eficaz para eliminar ou controlar a infestação de tal forma
que ela não represente risco para produtos, matérias-primas ou embalagens.
4.14.2 A unidade contratará os serviços de uma empresa competente de controle de pragas ou terá
funcionários especialmente treinados para inspeção e tratamento regulares da unidade para impedir
ou erradicar a infestação. A frequência das inspeções será determinada por avaliação de risco e será
documentada. Se forem usados serviços de uma empresa especializada, o contrato de prestação de
serviços será claramente definido e disporá sobre as atividades na unidade.
4.14.3 Se a empresa tiver seu próprio controle de pragas, deverá demonstrar efetivamente que:
• as operações de controle de pragas são realizadas por funcionários treinados e competentes, com
conhecimento suficiente para selecionar os produtos químicos e métodos de prova adequados
para controle de pragas e compreender as limitações de uso relevantes à biologia das pragas
relacionadas à unidade
• o pessoal da empresa que realiza as atividades de controle de pragas cumpre todas as exigências
legais de treinamento ou registro
• há recursos suficientes disponíveis para responder a qualquer problema de infestação
• há acesso imediato ao conhecimento técnico especializado quando necessário
• a legislação que rege o uso de produtos de controle de pragas é compreendida
• os pesticidas são armazenados em instalações específicas vedadas.
4.14.4 A documentação e os registros de controle de pragas serão mantidos atualizados. Tais registros e
documentação incluirão, no mínimo:
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4.14.6 Os dispositivos mata-moscas e/ou armadilhas com feromônios serão localizados e colocados em uso
da forma correta. Se houver perigo de expulsão de insetos de um dispositivo mata-moscas e de
contaminação de produto, serão usados sistemas e equipamentos alternativos.
4.14.7 Em caso de infestação, ou evidência de atividade de pragas, serão tomadas medidas imediatas para
identificar o produto em risco e minimizar o risco de contaminação do produto. Quaisquer produtos
potencialmente afetados serão submetidos ao procedimento de produto não conforme.
4.14.8 Serão mantidos registros de inspeções de controle de pragas, prevenção de pragas, recomendações
de higiene e medidas tomadas. A unidade será responsável por garantir que todas as recomendações
relevantes feitas por um especialista contratado ou interno sejam implementadas em tempo hábil.
4.14.9 Será realizado um levantamento de controle de pragas detalhado e documentado, com frequência
baseada em risco, normalmente trimestral, por um especialista em controle de pragas para analisar as
medidas de controle de pragas na unidade. O levantamento:
4.14.10 Os resultados das inspeções de controle de pragas serão regularmente avaliados e analisados quanto
a tendências mas, no mínimo:
• em caso de infestação
• anualmente.
Os resultados incluirão uma análise dos dispositivos de armadilhas para identificar áreas problemáticas.
A análise será usada como base para aprimorar os procedimentos de controle de pragas.
CLÁUSULA REQUISITOS
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4.15.5 Se houver necessidade de armazenamento externo, os itens serão protegidos contra contaminação e
deterioração. Os itens serão controlados quanto à adequação antes de serem introduzidos na fábrica.
CLÁUSULA REQUISITOS
4.16.3 Se houver necessidade de controle de temperatura, o transporte será capaz de manter a temperatura
dentro da especificação, tanto em carga máxima quanto mínima. Poderão ser usados dispositivos de
registros de dados de temperatura que possam ser consultados para confirmar as condições de
tempo/temperatura ou será usado um sistema para monitorar e registrar, a intervalos
predeterminados, a correta operação do equipamento de refrigeração, e serão mantidos registros.
4.16.4 Haverá sistemas de manutenção e procedimentos de limpeza para todos os veículos e equipamentos
usados para carga e descarga. Haverá registros das medidas tomadas.
4.16.5 A empresa terá procedimentos documentados para o transporte de produtos, que incluirão:
4.16.6 Caso a empresa use transportadora contratada, todos os requisitos especificados nesta seção serão
claramente definidos no contrato e verificados ou a empresa contratada deverá ter certificação
conforme a Norma Global para Armazenamento e Distribuição ou norma similar reconhecida
internacionalmente.
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PARTE II REQUISITOS
5.1 PROJETO/DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
Haverá procedimentos de projeto e desenvolvimento de produtos para produtos ou processos novos e alterações no
produto, processos de embalagem ou fabricação que garantam a produção segura e lícita dos produtos.
CLÁUSULA REQUISITOS
5.1.3 Serão realizados ensaios utilizando equipamentos de produção quando necessário para validar que a
formulação e os processos de fabricação do produto podem produzir um produto seguro com a
qualidade necessária.
5.1.4 Serão realizados ensaios de prazo de validade usando protocolos documentados que reflitam as
condições presentes durante o armazenamento e manuseio. Os resultados serão registrados e
mantidos e confirmarão a conformidade com os critérios microbiológicos, químicos e organolépticos
relevantes. Se não for viável realizar ensaios antes da produção, por exemplo, para alguns produtos
longa vida, será apresentada uma justificativa com base em documentação científica para o prazo de
validade designado.
5.2 ROTULAGEM DO PRODUTO
A rotulagem dos produtos cumprirá os requisitos legais adequados e conterá informações que permitam a manipulação,
visualização, armazenamento e preparação do produto na cadeia de abastecimento de alimentos ou pelo cliente.
CLÁUSULA REQUISITOS
5.2.1 Todos os produtos serão rotulados para cumprir os requisitos legais do país a que seu uso se destina
e incluirão informações de manuseio seguro, exibição, armazenamento, preparação e utilização do
produto na cadeia de abastecimento alimentar ou pelo cliente. Haverá um processo para verificar se a
rotulagem de ingredientes e alérgenos está correta com base na receita do produto e nas
especificações de ingredientes.
5.2.2 Haverá processos eficazes para garantir que as informações de rotulagem sejam revisadas sempre
que ocorrerem alterações:
• na receita do produto
• nas matérias-primas
• no fornecedor de matérias-primas
• no país de origem de matérias-primas
• na legislação.
5.2.3 Se o produto for concebido para atender a uma reivindicação de um grupo de consumidores (por
exemplo, alegação nutricional, redução de açúcar), a empresa garantirá que a formulação e o
processo de produção do produto sejam plenamente validados para atender a tal reivindicação.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 43
CLÁUSULA REQUISITOS
5.3.1 A unidade realizará uma avaliação de matérias-primas para estabelecer a presença e a probabilidade
de contaminação por alérgenos (consulte o Glossário). Essa avaliação incluirá a análise de
especificações de matérias-primas e, se necessário, a obtenção de informações adicionais de
fornecedores, por exemplo através de questionários para compreender o estado alergênico da
matéria-prima, de seus ingredientes e da fábrica em que é produzida.
5.3.2 A empresa identificará e fará uma lista dos materiais com alérgenos manuseados na unidade. A lista
incluirá matérias-primas, ferramentas de processamento, produtos intermediários e acabados e
quaisquer novos desenvolvimentos de ingredientes ou produtos.
5.3.3 Será realizada uma avaliação documentada de risco para identificar rotas de contaminação e
estabelecer políticas e procedimentos documentados para lidar com matérias-primas, produtos
intermediários e acabados a fim de impedir a contaminação cruzada. A avaliação compreenderá:
• consideração do estado físico do material alergênico (por exemplo, líquido, pó, particulados)
• identificação de potenciais pontos de contaminação cruzada durante o fluxo do processo
• avaliação do risco de contaminação cruzada por alérgeno em cada etapa do processo
• identificação de controles adequados para reduzir ou eliminar o risco de contaminação cruzada.
5.3.4 Serão criados procedimentos para garantir a gestão eficaz de materiais alergênicos a fim impedir a
contaminação cruzada de produtos que não contenham o alérgeno. Os procedimentos incluirão,
conforme apropriado:
• segregação física ou por tempo enquanto os materiais com alérgenos estiverem sendo
armazenados, processados ou embalados
• uso de traje protetor separado ou adicional durante o manuseio dos materiais alergênicos
• uso de equipamento e utensílios identificados e específicos para processamento
• programação de produção para reduzir as mudanças entre os produtos que contenham um
alérgeno e produtos que não contenham o alérgeno
• sistemas para restringir o movimento pelo ar de poeira contendo material alergênico
• manuseio de resíduos e controles de derramamento
• restrições dos alimentos introduzidos na unidade por funcionários, visitantes, fornecedores e para
serviços de alimentação.
5.3.5 Se houver retrabalho ou operações de retrabalho, serão implementados procedimentos para garantir
que o retrabalho contendo alérgenos não seja usado em produtos que ainda não contenham o
alérgeno.
5.3.6 Quando a natureza do processo de produção tornar impossível impedir a contaminação cruzada por
um alérgeno, o rótulo exibirá uma advertência. Tal advertência obedecerá a diretrizes nacionais ou
códigos de boas práticas.
5.3.7 Se houver uma alegação referente à adequação do alimento a pessoas alérgicas ou que tenham
intolerância a determinados alimentos, a empresa garantirá que o processo de produção seja
plenamente validado para atender a tal alegação. Isso será documentado.
5.3.8 Serão criados procedimentos de limpeza de equipamento ou área para remover ou reduzir a níveis
aceitáveis quaisquer possibilidades de contaminação cruzada por alérgenos. Os métodos de limpeza
serão validados para garantir que sejam eficazes, e a eficácia do procedimento será rotineiramente
verificada. Equipamentos de limpeza usados para limpar materiais alergênicos serão identificáveis e
específicos para o uso com alérgenos, descartáveis ou limpos a contento após o uso.
44 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
PARTE II REQUISITOS
Haverá sistemas para minimizar o risco de aquisição de matérias-primas alimentares fraudulentas ou adulteradas e para
garantir que todas as descrições e alegações dos produtos sejam lícitas, precisas e verificadas.
CLÁUSULA REQUISITOS
5.4.1 A empresa terá processos para acessar informações sobre ameaças históricas e em desenvolvimento
para a cadeia de abastecimento, que podem representar um risco de adulteração ou substituição de
matérias-primas. Tais informações podem vir de:
• associações comerciais
• fontes do governo
• centros de recursos privados.
5.4.2 Será realizada uma avaliação documentada da vulnerabilidade de todas as matérias-primas ou grupos
de matérias-primas alimentares para avaliar o risco potencial de adulteração ou substituição. A
avaliação levará em conta:
5.4.3 Quando houver matérias-primas identificadas como tendo risco específico de adulteração ou
substituição, haverá processos de segurança e/ou testes para reduzir o risco.
5.4.4 Se os produtos forem rotulados e se houver alegações nas embalagens finais que dependam do
estado de uma matéria-prima, incluindo:
5.4.5 Se houver alegações sobre os métodos de produção (por exemplo, orgânico, Halal, Kosher), a
unidade manterá a condição necessária de certificação para fazer tal alegação.
5.4.6 O fluxo do processo para a produção de produtos em que são feitas alegações será documentado, e
potenciais áreas de contaminação ou perda de identidade serão identificadas. Serão estabelecidos
controles adequados para garantir a integridade das alegações dos produtos.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 45
CLÁUSULA REQUISITOS
5.5.1 Ao comprar ou especificar a embalagem de contato com o alimento, o fornecedor dos materiais da
embalagem será informado das características específicas do alimento (por exemplo, alto teor de
gordura, pH ou condições de uso, como micro-ondas), que possam afetar a adequação de
embalagens. Os certificados de conformidade ou outras provas estarão disponíveis para confirmar
que a embalagem do produto mantém sua conformidade com a legislação referente à segurança de
alimentos e que ela é adequada para o uso pretendido.
5.5.2 Os revestimentos de produto e sacos adquiridos pela empresa para uso em contato direto com os
ingredientes ou produtos em fase de produção serão devidamente coloridos e resistentes à
laceração para evitar a contaminação acidental.
5.6.1.1 Haverá uma programação de testes abrangendo os produtos e o ambiente de processamento que
pode incluir testes microbiológicos, físicos, químicos e organolépticos de acordo com o risco. Os
métodos, a frequência e os limites especificados serão documentados.
5.6.1.2 Os resultados dos testes e inspeção serão registrados e analisados regulamente para identificar
tendências. A importância dos resultados de laboratórios externos será compreendida e posta
devidamente em prática. Ações apropriadas serão implementadas imediatamente para resolver
resultados ou tendências insatisfatórios.
5.6.1.3 A unidade providenciará um sistema de permanente avaliação de prazo de validade. Tal sistema terá
por base o risco e incluirá a análise sensorial, bem como os testes microbiológicos aplicáveis e os
fatores químicos relevantes, como pH e Aa. Registros e resultados de testes de prazo de validade
verificarão o prazo de validade indicado no produto.
5.6.2.1 Para os testes de patógeno será contratado um laboratório externo ou, se realizados internamente, a
unidade de laboratório será totalmente separada do local de fabricação e terá procedimentos
operacionais para impedir qualquer risco de contaminação do produto.
5.6.2.2 Se houver laboratórios de testes de rotina numa unidade de produção, eles serão localizados,
projetados e operados de forma a eliminar potenciais riscos à segurança dos produtos. Os controles
serão documentados, implementados e levarão em conta:
46 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
5.6.2.4 Haverá procedimentos para garantir a confiabilidade dos resultados laboratoriais, além dos
imprescindíveis à segurança e licitude especificados em 5.6.2.3. Os procedimentos incluirão:
CLÁUSULA REQUISITOS
5.7.1 Sempre que os produtos exigirem liberação positiva, haverá procedimentos para garantir que a
liberação não ocorra até que todos os critérios de liberação tenham sido concluídos e a liberação,
autorizada.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 47
6.1 CONTROLE DE OPERAÇÕES
FUNDAMENTOS
A unidade utilizará procedimentos documentados e/ou instruções de trabalho que garantam a produção de
produtos de forma consistentemente segura e lícita, com as características da qualidade desejada, em plena
conformidade com o plano de segurança alimentar de APPCC.
CLÁUSULA REQUISITOS
CLÁUSULA REQUISITOS
6.2.1 Haverá um processo formal para a alocação de materiais de embalagem para linhas de embalagem e
controle na área de embalagem para garantir que apenas as embalagens para uso imediato sejam
disponibilizadas às máquinas.
Quando ocorrer codificação ou impressão de materiais de embalagem fora de linha, serão realizadas
verificações para que apenas o material impresso corretamente esteja disponível nas máquinas de
embalagem.
48 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
6.2.2 Serão realizadas verificações documentadas da linha de produção antes do início da produção e após
a troca de produto. Elas verificarão se as linhas foram devidamente limpas e estão prontas para
produção. Serão realizadas verificações documentadas em caso de trocas de produtos para garantir
que todos os produtos e embalagens da produção anterior tenham sido removidos da linha antes de
passar para a próxima produção.
6.2.3 Haverá procedimentos documentados para garantir que os produtos sejam embalados na
embalagem correta e rotulados corretamente. Os procedimentos incluem verificações:
• no início da embalagem
• durante a execução da embalagem
• ao mudar lotes de materiais de embalagem
• no final de cada ciclo de produção.
As verificações também incluirão a verificação de qualquer impressão realizada na fase de
embalagem, incluindo, conforme o caso:
• código de data
• código de lote
• indicação de quantidade
• informações sobre preços
• código de barras
• país de origem.
6.2.4 Se for usado equipamento de visualização em linha para verificar os rótulos dos produtos e a
impressão, haverá procedimentos para garantir que o sistema seja configurado corretamente e capaz
de alertar ou rejeitar o produto quando as informações da embalagem estiverem fora de
especificação.
CLÁUSULA REQUISITOS
6.3.2 Caso a quantidade de produto não seja regida por requisitos legais (por exemplo, quantidade a
granel), o produto deverá estar em conformidade com as exigências do cliente e isso constará dos
registros.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 49
CLÁUSULA REQUISITOS
6.4.1 A unidade identificará e controlará o equipamento de medição usado para monitorar pontos críticos
de controle, segurança do produto e legalidade. Tais registros e documentação incluirão, no mínimo:
6.4.4 Haverá procedimentos para registrar ações tomadas quando os aparelhos de medição e
monitoramento não estiverem operando nos limites especificados. Quando a segurança ou
legalidade dos produtos se baseia em equipamentos considerados imprecisos, serão tomadas
medidas para que um produto em situação de risco não seja colocado à venda.
50 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
PARTE II REQUISITOS
7.1 TREINAMENTO: MANUSEIO, PREPARO, PROCESSAMENTO, EMBALAGEM E
ÁREAS DE ARMAZENAMENTO DE MATÉRIA-PRIMA
FUNDAMENTOS
A empresa fará com que todos os funcionários que realizem trabalho que afete a segurança, licitude e qualidade
de produto sejam comprovadamente competentes para realizar a atividade por meio de treinamento, experiência
profissional ou qualificação.
CLÁUSULA REQUISITOS
7.1.1 Todo o pessoal relevante, inclusive temporário e terceirizado, será adequadamente treinado antes de
iniciar o trabalho e supervisionado durante todo o período de trabalho.
7.1.5 Serão mantidos registros de todos os treinamentos. Tais registros e documentação incluirão, no
mínimo:
7.1.6 A empresa analisará regularmente as qualificações do seu pessoal. Conforme o caso, ela oferecerá o
treinamento necessário. Pode ser na forma de treinamento, cursos de reciclagem, coaching,
mentoração ou experiência prática.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 51
CLÁUSULA REQUISITOS
7.2.1 Os requisitos para a higiene pessoal serão documentados e comunicados a todos os funcionários.
Como requisitos mínimos, não será permitido:
• uso de relógios
• uso de joias, exceto aliança ou pulseira de casamento simples
• uso de piercings em partes expostas do corpo, como nariz, orelha, língua e sobrancelha.
• unhas longas das mãos, sujas e com esmalte
• uso de unhas postiças
• uso de perfume ou loção pós-barba em excesso.
A conformidade com estes requisitos será inspecionada regularmente.
7.2.2 A limpeza das mãos será feita à entrada das áreas de produção e com frequência apropriada à
minimização do risco de contaminação do produto.
7.2.3 Todos os cortes e arranhões na pele exposta serão cobertos por um de curativo de cor diferente da
cor do produto (de preferência azul) e com uma tira de metal detectável. Eles serão fornecidos e
monitorados pela empresa. Quando apropriado, além do curativo, será usada uma luva.
7.2.4 Quando for usado detector de metal, será testada uma amostra de cada lote de curativos no
equipamento e serão mantidos registros.
7.2.5 Haverá processos e instruções escritas para os funcionários, a fim de controlar o uso e
armazenamento de remédios pessoais de modo a minimizar o risco de contaminação de produto.
7.3 EXAME MÉDICO
A empresa providenciará para que os procedimentos garantam que os funcionários, funcionários de agência, terceirizados
ou visitantes não sejam uma fonte de transmissão de doenças transmitidas por alimentos aos produtos.
CLÁUSULA REQUISITOS
7.3.1 A unidade informará os funcionários dos sintomas de infecção, doença ou enfermidade que possam
impedir uma pessoa de trabalhar com alimento aberto. A empresa terá um procedimento que permita
a notificação por funcionários, inclusive temporários, de qualquer infecção, doença ou enfermidade
relevante com a qual tenham tido contato ou da qual sejam portadores.
7.3.2 Se houver risco à segurança do produto, os visitantes e contratados serão informados dos tipos de
sintomas, infecções, doença ou enfermidade que impediriam uma pessoa de visitar áreas com
alimento aberto. Quando permitido por lei, os visitantes são obrigados a responder a um questionário
de saúde ou confirmar de alguma maneira que não estão apresentando nenhum sintoma que possa
colocar em risco a segurança do produto, antes de entrar nas áreas de matéria-prima, preparação,
transformação, embalagem e armazenamento.
7.3.3 Haverá procedimentos documentados para funcionários, contratados e visitantes com relação à ação
a ser tomada se forem portadores de doença infecciosa ou se tiveram contato com ela. Será realizada
consulta a um médico, se necessário.
52 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
PARTE II REQUISITOS
PRODUÇÃO
Funcionários, contratados ou visitantes que trabalhem ou que entrem em zonas de produção usarão vestuário de proteção
fornecido pela unidade.
CLÁUSULA REQUISITOS
7.4.4 Se o traje para áreas de controle intensivo ou de alto risco for fornecido por uma lavanderia contratada
ou lavanderia interna, esta será auditada diretamente ou por terceiros. A frequência dessas auditorias
deve ser baseada em risco.
7.4.5 O traje protetor será trocado a uma frequência adequada, com base no risco. Em áreas de alto risco e
de controle intensivo, o traje será trocado no mínimo diariamente.
7.4.6 Se forem usadas luvas, elas serão substituídas regularmente. Quando apropriado, as luvas serão
adequadas para uso com alimentos, do tipo descartável, de cor diferente (azul, sempre que possível),
serão intactas e não abrigarão fibras soltas.
7.4.7 Se forem fornecidos itens de trajes protetores pessoais inadequados para lavagem (como cotas de
malha metálica, luvas e aventais), estes serão limpos e esterilizados com frequência baseada em risco.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 53
INTRODUÇÃO
1 PROTOCOLO GERAL -
PREPARAÇÃO PARA
AUDITORIA
1.1 Seleção de uma opção de auditoria 55
1.2 Autoavaliação de conformidade com a Norma 57
1.3 Seleção de um organismo de certificação 57
1.4 Acordos contratuais da empresa/
organismo de certificação 57
1.5 Taxa de registro 58
1.6 Escopo da auditoria 58
1.7 Seleção de auditores 59
2 PROTOCOLO DE
AUDITORIA COM
AGENDAMENTO
2.1 Planejamento de auditoria 59
2.2 Auditoria no local 60
2.3 Não conformidades e medida corretiva 61
2.4 Classificação da auditoria 62
2.5 Relatórios de auditoria 63
2.6 Certificação 64
2.7 Frequência contínua de auditoria e
recertificação64
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 55
3 PROTOCOLO DE 6 MÓDULOS
AUDITORIA SEM VOLUNTÁRIOS
AGENDAMENTO 6.1 Planejamento de auditoria 79
OPÇÃO 1 - AUDITORIA 6.2 Não conformidades e medida
corretiva79
COMPLETA SEM 6.3 Classificação da auditoria 80
AGENDAMENTO 6.4 Relatórios de auditoria 80
3.1 Planejamento de auditoria 65 6.5 Certificação 81
3.2 Auditoria no local 67 6.6 Frequência contínua de auditoria
3.3 Não conformidades e medida corretiva 68 e recertificação 81
3.4 Classificação da auditoria 68
3.5 Relatórios de auditoria 68 7 PROTOCOLO
3.6 Certificação 68 GERAL - APÓS
3.7 Frequência contínua de auditoria e
recertificação68 A AUDITORIA
7.1 Comunicação com os organismos
de certificação 81
4 PROTOCOLO DE 7.2 Extensão de escopo 81
AUDITORIA SEM 7.3 Retirada de certificação 82
AGENDAMENTO: 7.4 Recursos 82
OPÇÃO 2 - AUDITORIA 7.5 Vigilância de empresas certificadas 83
SEM AGENDAMENTO 7.6 Logotipos do BRC 83
4.1 Planejamento de auditoria 69
4.2 Auditoria no local 71
4.3 Não conformidades e medida corretiva 72
4.4 Classificação da auditoria 72
4.5 Relatórios de auditoria 72
4.6 Certificação 73
4.7 Frequência contínua de auditoria e recertificação 73
5 PROGRAMA DE
MERCADOS
GLOBAIS DO BRC
5.1 Planejamento de auditoria 75
5.2 Auditoria no local 76
5.3 Não conformidades e medida corretiva 77
5.4 Classificação da auditoria 78
5.5 Relatórios de auditoria 78
5.6 Reconhecimento de nível básico ou
intermediário78
5.7 Frequência contínua de auditoria e
recertificação78
56 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
INTRODUÇÃO
A Norma Global de Segurança Alimentar fornece às empresas uma série de opções para auditoria e certificação. Essa
abordagem flexível é uma resposta à demanda do mercado e permite às empresas escolherem uma opção de auditoria que
melhor se adapte às necessidades de seus clientes, às operações de fábrica e à maturidade de seus sistemas de segurança
alimentar.
O protocolo geral de auditoria descreve os requisitos de auditoria e certificação, que são aplicáveis a todos os programas de
auditoria. O protocolo deve ser lido e totalmente compreendido. O processo está resumido na Figura 1.
Cada uma das opções de auditoria tem suas próprias características particulares, que são descritas com detalhes nas seções 2 a
6 desta parte (Parte III). A Seção 7 define o processo de marketing e as oportunidades de marketing para todas as unidades após
a certificação.
Foram feitos todos os esforços para assegurar que o conteúdo deste protocolo de auditoria fosse preciso no momento da
publicação. No entanto, ele pode estar sujeito a pequenas alterações, que serão publicadas no site das Normas Globais do BRC
(www.brcglobalstandards.com), caso ocorram.
A conformidade da empresa com os requisitos da Norma Global de Segurança Alimentar e sua adequação para a concessão e
retenção contínua de certificação serão avaliadas por uma empresa de auditoria independente - o organismo de certificação. A
certificação será classificada de acordo com a opção selecionada de auditoria e com o número e tipo de não conformidades, o
que deve também influenciar a frequência das auditorias. Esta etapa descreve o processo a ser seguido por uma empresa que
pretende a certificação.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 57
●● Reunião de abertura
●● Inspeção das instalações de produção
●● Análise de documentos
Auditoria no ●● Verificação de rastreabilidade
local ●● Análise da inspeção das instalações de produção
●● Análise final dos resultados pelo auditor
●● Reunião de encerramento - análise dos resultados da auditoria e confirmação
de eventuais não conformidades
58 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
As empresas aprovadas recebem o certificado com notas AA, A, B, C ou D, conforme o número e o tipo de não conformidades
identificadas.
Mais detalhes sobre o programa de auditoria com agendamento podem ser encontrados na Parte III, Seção 2.
A realização de uma auditoria independente, sem agendamento, das instalações de produção, sistemas e procedimentos de
acordo com esse sistema oferece aos clientes da empresa maior confiança na capacidade da empresa de manter os padrões
com uniformidade. Isso pode influenciar a frequência das auditorias de clientes, quando realizadas, e outras medidas de
desempenho aplicadas pelo cliente.
Há duas opções de auditorias sem agendamento, o que permite que as empresas decidam qual a mais adequada para suas
necessidades comerciais; a classificação e os relatórios são os mesmos para ambas. Na opção 1, Toda a Norma é auditada em
uma única visita de auditoria sem agendamento, com duração de 2 a 3 dias.
Na opção 2, a auditoria é dividida em duas visitas separadas, cada uma com a duração de 1 a 2 dias. A primeira visita, que é sem
agendamento, audita predominantemente as boas práticas de fabricação, conforme destacadas pelo sistema de código de
cores nos requisitos da Norma. A segunda parte da auditoria, que é planejada, avalia predominantemente os sistemas e registros
documentados. Essa abordagem permite que as empresas coloquem gerentes apropriados para auxiliar a auditoria de
documentação.
As opções 1 e 2 do processo de auditoria sem agendamento estão resumidas na Figura 2. Mais detalhes sobre o programa de
auditoria sem agendamento podem ser encontrados na Parte III, Seções 3 e 4.
O programa também se aplica a algumas empresas muito pequenas, especialmente quando nem todos os requisitos de
certificação podem ser viáveis ou agregar valor ao negócio.
O programa permite que as empresas sejam auditadas em relação às necessidades específicas da Norma Global do BRC
identificadas como requisitos de nível básico ou intermediário de segurança alimentar e obtenham o reconhecimento de nível
básico ou intermediário antes da certificação completa. Isso permite que as empresas desenvolvam processos de gestão de
segurança de forma progressiva e demonstrem seu compromisso aos clientes.
A inscrição no programa é realizada pelo organismo de certificação junto ao BRC em nome da empresa e permite o acesso a
informações sobre as normas fornecidas pelo BRC. A auditoria no nível adequado é realizada em data acordada com o
organismo de certificação, e a obtenção de um determinado nível é reconhecida no Diretório de Normas Globais do BRC.
Mais detalhes sobre o programa de Mercados Globais do BRC podem ser encontrados na Parte III, Seção 5.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 59
Relatório de auditoria e nota de certificado emitidos com base no número e tipo de não conformidades
Nota AA+, A+, B+, C+, D+ ou Nota AA+, A+, B+, C+, D+ ou
não certificada não certificada
60 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
A Norma será lida e entendida, e a empresa deve realizar uma autoavaliação preliminar com base na Norma como preparação
para a auditoria. As áreas de não conformidades devem ser abordadas pela empresa.
Mais informações, orientação e treinamento para garantir a conformidade com a Norma, inclusive uma ferramenta de
autoavaliação para download, estão disponíveis em www.brcglobalstandards.com. O BRC também tem uma gama completa
de novas orientações e materiais de apoio disponíveis no site do BRC e por meio de assinatura do BRC Participate.
O organismo de certificação selecionado pode realizar uma pré-avaliação opcional no local como preparação para a auditoria e
com o objetivo de fornecer orientação sobre o processo de certificação à empresa. Deve-se observar, no entanto, que, de
acordo com as regras de certificação credenciada, o organismo de certificação, que mais tarde realizará a auditoria de
certificação, está impedido de prestar assessoria durante a pré-avaliação.
Unidades de produção recentemente montadas ou “encomendadas” devem garantir que os sistemas e procedimentos em vigor
estejam em conformidade antes da realização da auditoria inicial do BRC. Fica a critério da empresa agendar uma auditoria com
um organismo de certificação; no entanto, é pouco provável que o cumprimento integral possa ser satisfatoriamente
demonstrado em uma auditoria realizada menos de 3 meses após o início da operação. É provável que esta seja a situação, ainda
que a empresa a ser certificada use sistemas de qualidade desenvolvidos por outras empresas certificadas do grupo.
• Seja fornecida uma cópia do relatório de auditoria e certificados subsequentes ou resultado de auditoria ao BRC e que essa
cópia possa ser enviada ao organismo de credenciamento no formato acordado para uso da Norma Global do BRC usada.
Outros documentos relativos à auditoria serão colocados à disposição do BRC, mediante solicitação. Todos os documentos
apresentados ao BRC serão cópias de documentos originais. Os documentos entregues ao BRC serão tratados como
confidenciais.
• Os auditores possam ser acompanhados por outros profissionais para fins de treinamento, avaliação ou calibração. Essa
atividade poderá incluir:
–– treinamento de novos auditores pelo organismo de certificação
–– programas rotineiros de observação de auditorias de certificação
–– auditorias com acompanhamento por organismos de credenciamento
–– auditorias com acompanhamento pelo BRC
O BRC se reserva o direito de realizar a sua própria auditoria ou visita a uma empresa depois de certificada em resposta a queixas
ou como parte da atividade rotineira de conformidade do BRC para garantir a integridade do sistema. Essas visitas podem ser
agendadas ou não.
O BRC pode contatar a empresa diretamente em relação ao seu status de certificação ou para fins de comentários sobre o
desempenho do organismo de certificação ou para investigação de problemas relatados.
Essa publicação define os requisitos para as empresas que desejam se candidatar a auditorias da Norma e para as empresas
que receberam certificados. Os contratos celebrados entre o organismo de certificação e a empresa incluirão uma cláusula
reconhecendo essas obrigações. Esse contrato será formulado pelo órgão de certificação.
O não cumprimento de qualquer uma dessas obrigações contratuais pode afetar o status de certificação da empresa.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 61
A auditoria incluirá todos os requisitos aplicáveis da Norma e todos os processos de produção realizados para os produtos
incluídos no escopo na unidade que busca certificação.
O escopo da auditoria e quaisquer exclusões permitidas serão claramente definidos, tanto no relatório de auditoria como nos
certificados emitidos. O texto do escopo será verificado pelo auditor durante a auditoria na empresa. O texto do escopo, dos
grupos de produtos e, quando for o caso, o formato da embalagem, permitirão que um destinatário do relatório ou certificado
identifique claramente se os produtos fornecidos foram incluídos no escopo. O texto incluirá uma descrição das atividades de
processamento realizadas na unidade que se enquadram no escopo desta Norma, de modo a proporcionar mais clareza ao
usuário do relatório ou certificado (por exemplo, o fatiamento e a embalagem de carnes cozidas).
O logotipo do BRC só pode ser usado por empresas que não tenham exclusões.
A certificação de produtos deve incluir a auditoria de todo o processo, desde a matéria-prima até a expedição do produto final.
Não é possível excluir partes do processo realizadas na empresa nem partes da Norma. Em caso de aceitação de exclusões, os
auditores avaliarão todos os riscos apresentados pelas áreas ou produtos excluídos (por exemplo, riscos de a introdução de
alérgenos ou de corpo estranho e podem ser apontadas não conformidades relacionadas à área excluída, caso isso represente
um risco para os produtos incluídos no escopo da auditoria).
62 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
Uma lista de módulos voluntários está disponível no site das Normas Globais do BRC (www.brcglobalstandards.com).
O organismo de certificação, os auditores e empresa deverão estar cientes da necessidade de evitar conflitos de interesses
quando destacar auditores para a visita à empresa. A empresa pode recusar os serviços de um auditor específico oferecido pelo
organismo de certificação. Um mesmo auditor não pode realizar auditorias mais de três vezes consecutivas na mesma empresa.
Caso a auditoria não esteja sendo realizada por auditores na língua nativa do local, será providenciado um tradutor com
conhecimento dos termos técnicos usados durante a auditoria.
Há uma exigência sobre o local a ser preparado para a auditoria: disponibilizar a documentação adequada para avaliação dos
auditores e pessoal adequado durante toda a auditoria no local.
A empresa assegurará que o programa de produção no momento da auditoria abranja produtos do escopo pretendido da
certificação. Sempre que possível, a maior variedade desses produtos estará em produção para avaliação dos auditores.
Quando a gama de produtos for grande ou diversificada, o auditor terá o poder de continuar a auditoria até que esteja
suficientemente convencido de que o escopo de certificação foi avaliado. Se um processo de produção significativo for
realizado apenas durante um período do ano diferente do da auditoria, será necessária uma auditoria independente para avaliar
tal método de produção.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 63
• número de empregados - empregados equivalentes a tempo integral por turno principal, incluindo os trabalhadores sazonais
• tamanho da unidade de produção - incluindo instalações de armazenamento no local
• número de estudos de APPCC incluídos no escopo - um estudo de APPCC corresponde a uma família de produtos com
perigos e tecnologia de produção semelhantes para fins do cálculo.
Reconhece-se que outros fatores também podem influenciar o cálculo, mas são considerados menos importantes e, portanto,
não influenciam a duração da auditoria em mais de 30% do tempo total calculado. Esses fatores incluem:
Caso a auditoria da Norma inclua módulos voluntários do BRC ou se pretenda a combinação com outras normas de auditoria, o
tempo total de auditoria será prolongado da forma adequada. Detalhes das auditorias combinadas serão especificados no
relatório de auditoria.
O cálculo da duração da auditoria determinará a quantidade de tempo prevista para a realização da auditoria na unidade. Será
necessário tempo adicional para a análise de qualquer prova documental fornecida e para a conclusão do relatório final da
auditoria.
Desvio do prazo calculado para a auditoria deverá ser justificado e especificado no relatório de auditoria.
A empresa dará plena assistência aos auditores durante todo o tempo. Espera-se que, nas reuniões de abertura e encerramento,
os participantes em nome da empresa sejam membros da alta diretoria com autoridade competente para assegurar que a
medida corretiva avance, caso tenham sido encontradas não conformidades. O gerente de operações de nível mais elevado
presente no local por ocasião da auditoria ou um substituto indicado estará disponível na auditoria e participará das reuniões de
abertura e encerramento.
64 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
Durante a auditoria, serão feitas observações detalhadas em relação a conformidades e não conformidades da empresa com a
norma, que serão utilizadas como base para o relatório de auditoria. Os auditores avaliarão a natureza e a gravidade de qualquer
não conformidade e discutirão esse assunto com o gerente que os estiver acompanhando no momento.
Na reunião de encerramento, os auditores apresentarão suas conclusões e confirmarão todas as não conformidades
identificadas durante a auditoria, mas não farão comentários sobre o resultado provável do processo de certificação. Serão
fornecidas informações sobre o processo e os prazos para a empresa fornecer provas da medida corretiva aos auditores para
encerrar não conformidades. Um resumo escrito das não conformidades discutidas na reunião de encerramento será
documentado pelos auditores na reunião de encerramento ou no prazo de um dia útil após a conclusão da auditoria.
Na reunião de encerramento, os auditores apresentarão à empresa uma explicação do Diretório de Normas Globais do BRC, que
permita o acesso seguro aos dados de auditoria tanto para o cliente como para os clientes que ele indicar, juntamente com os
sistemas de comentários disponíveis para a comunicação com o organismo de certificação e com o BRC.
A decisão de concessão da certificação e da nota do certificado será determinada de forma independente pela gerência do
organismo de certificação, após uma análise técnica do relatório de auditoria e o encerramento de não conformidades no prazo
adequado. A empresa será informada da decisão de certificação após essa análise.
• Crítico Quando há uma falha crítica no cumprimento da segurança alimentar ou uma questão jurídica.
• Maior Quando há uma falha substancial no atendimento às exigências de uma “declaração de intenções” ou de alguma
cláusula da Norma ou for identificada uma situação que, com base na prova objetiva disponível, levante dúvida significativa
quanto à conformidade do produto que está sendo fornecido.
• Menor Quando uma cláusula não foi totalmente atendida, mas, com base em provas objetivas, a conformidade do produto
não está em dúvida.
O objetivo da auditoria é proporcionar um verdadeiro reflexo do padrão operacional e do nível de conformidade com a Norma
Global de Segurança Alimentar. Por conseguinte, deve-se considerar uma única não conformidade maior quando não
conformidades menores com uma cláusula específica da Norma forem encontradas repetidas vezes. Não é permitido que um
número significativo de não conformidades menores em relação uma cláusula seja registrado como uma única não
conformidade menor. O organismo de certificação justificará um alto número (mais de 20) de não conformidades menores,
quando não houver mais de uma não conformidade maior. Isso deve ser detalhado no relatório de auditoria.
O processo de “encerramento” de não conformidades depende do nível da não conformidade e do número de não
conformidades identificadas.
Não conformidades críticas ou uma combinação de não conformidades, que resultam em não certificação
Em algumas circunstâncias, o número ou a gravidade das não conformidades encontradas na auditoria impede que a empresa
seja certificada após a auditoria. Este será o caso quando:
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Devido à natureza e número de não conformidades, é improvável que essas não conformidades possam ser abordadas e que
melhorias totalmente eficazes possam ser implementadas e estabelecidas no período de 28 dias - embora possa haver algumas
exceções. Portanto, a reauditoria não ocorrerá antes de 28 dias a partir da data da auditoria.
Se isso ocorrer em uma empresa certificada, a certificação deverá ser retirada imediatamente.
É uma exigência de alguns clientes que eles sejam informados caso seus fornecedores tenham uma não conformidade crítica
identificada ou deixem de obter a certificação. Em tais circunstâncias, a empresa comunicará imediatamente seus clientes,
tornando-os plenamente cientes das circunstâncias. Informações sobre as ações corretivas a serem tomadas a fim de resolver
as não conformidades também serão fornecidas aos clientes sempre que necessário.
Para cada não conformidade encontrada, a empresa, além de realizar a medida corretiva imediata necessária, procederá a uma
análise da causa subjacente (causa raiz) da não conformidade. A causa raiz será identificada e será fornecido um plano de ação
para corrigir o problema, inclusive com prazo, ao organismo de certificação. A medida preventiva proposta será incluída no
relatório de auditoria.
O encerramento de não conformidades pode ser obtido com a apresentação de provas objetivas ao organismo de certificação,
como procedimentos atualizados, registros, fotografias ou notas fiscais do trabalho realizado, ou com outra visita do organismo
de certificação ao local. O Anexo 8 traz um exemplo de provas de correção de não conformidade.
Caso o número e o nível de não conformidades identificadas na auditoria resultem em uma nota D ou D+, o encerramento das
não conformidades será feito por meio de outra visita ao local para avaliar as medidas tomadas. Essa visita será no prazo de 28
dias a contar da auditoria caso o certificado venha a ser emitido.
Se não houver apresentação de prova satisfatória no prazo de 28 dias corridos após a auditoria, a certificação não será
concedida. A empresa precisará de uma nova auditoria completa, a fim de ser considerada para a certificação.
As não conformidades da auditoria serão analisadas na próxima auditoria da empresa, quando será verificado o efetivo
encerramento das não conformidades e da sua causa raiz. Se a correção tiver sido ineficaz, será acusada uma não conformidade
em relação à cláusula 1.1.10.
O organismo de certificação analisará a prova objetiva das ações corretivas concluídas antes da concessão de um certificado.
66 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
O relatório de auditoria fornecerá à empresa e aos clientes ou potenciais clientes um perfil da empresa e um resumo preciso do
seu desempenho com base nos requisitos da Norma.
O relatório de auditoria será enviado para o Diretório de Normas Globais do BRC em tempo hábil, independentemente da
emissão de certificado. O proprietário do relatório de auditoria pode facultar o acesso ao relatório de auditoria a clientes ou
outras partes no diretório.
O relatório de auditoria e a respectiva documentação, inclusive observações do auditor, serão armazenados de forma segura por
um período de cinco anos pelo organismo de certificação.
2.6 CERTIFICAÇÃO
Após uma análise do relatório de auditoria e a apresentação de provas documentais relativas às não conformidades
identificadas, a decisão de certificação será tomada pelo gerente de certificação independente designado. Se for emitido
certificado, isso será feito pelo organismo de certificação no prazo de 42 dias corridos a contar da auditoria. O certificado será de
acordo com o formato indicado no anexo 7. Os logotipos utilizados em certificados (por exemplo, logotipos do BRC e
organismos de credenciamento) respeitarão as respectivas regras de uso.
O certificado detalhará:
Embora o certificado seja emitido para a empresa, ele permanece propriedade do organismo de certificação, que controla sua
posse, uso e exibição.
A data da auditoria seguinte será calculada a partir da data da auditoria inicial, independentemente de novas visitas para verificar
a medida corretiva decorrente da auditoria inicial, e não a partir da data de emissão do certificado.
A subsequente auditoria com agendamento será programada para ocorrer no período de 28 dias que antecede a data da
próxima auditoria. Esse prazo será suficiente para a medida corretiva em caso de eventuais não conformidades terem sido
encontradas, sem prejuízo da continuidade da certificação.
É responsabilidade da empresa manter a certificação. O fato de uma auditoria ser adiada para depois da data devida, salvo em
circunstâncias justificáveis, resultará em uma não conformidade maior que será atribuída na próxima auditoria. As circunstâncias
justificáveis serão documentadas no relatório de auditoria.
• situada em um país específico ou em uma área de um determinado país, cuja visita não seja recomendada pelo governo e que
não disponha de auditores locais qualificados
• situada em uma zona de exclusão legal que possa comprometer a segurança dos alimentos ou o bem-estar animal
• situada em uma área que tenha sofrido um desastre natural ou não natural, que impeça a empresa de produzir ou a visita do
auditor
• situada em uma área afetada por condições que não permitam o acesso à empresa ou que tornem a passagem restrita (por
exemplo, neve pesada)
• produzindo produtos sazonais e a produção seja adiada por atraso das estações do ano (por exemplo, devido ao clima ou
disponibilidade de produto)
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O fato de as empresas não estarem em plena produção não constitui razão justificável para atrasar auditorias; no entanto, as
auditorias devem ser realizadas quando houver produtos sendo produzidos.
Se a renovação do certificado for impedida devido a essas circunstâncias excepcionais, o cliente ainda poderá optar por
produzir produtos naquela unidade durante um prazo acordado, uma vez que os clientes ainda podem demonstrar a
conformidade legal por outros meios, como registros de avaliação de risco e reclamações, para mostrar que a empresa ainda é
competente para continuar produzindo até que outra auditoria possa ser agendada.
Em algumas circunstâncias, é possível realizar a auditoria antes das datas devidas, por exemplo, redefinir as datas de auditoria
para permitir auditorias combinadas com outro sistema ou para incluir um produto produzido em uma estação diferente do ano.
Quando uma data de auditoria é antecipada as seguintes regras se aplicam:
Uma empresa que fique aberta 12 meses do ano pode processar produtos em diferentes estações do ano, mas não seria
classificada como uma empresa de produção sazonal, uma vez que opera durante todo o ano. Se o escopo contiver produtos
sazonais específicos, pode ser o caso de visitar a empresa mais de uma vez por ano.
Para as verdadeiras empresas de produção sazonal, pode haver circunstâncias em que a frequência das auditorias ultrapasse 12
meses. A data de auditoria no local será determinada pela safra do produto, que pode ser afetada pelo clima. As datas de
validade do certificado, nessas circunstâncias, serão controladas pela data de auditoria real em vez da data de aniversário da
auditoria inicial. A justificativa precisa ser incluída no relatório de auditoria.
O sucesso em uma auditoria sem agendamento depende da capacidade da empresa de compartilhar informações e
conhecimentos internamente, da disponibilidade de substitutos qualificados para suprir a ausência de determinado gerente e do
compartilhamento de responsabilidade na equipe administrativa em relação à segurança alimentar e à conformidade com a Norma.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 69
Como a auditoria será sem agendamento, é provável que o organismo de certificação também exija informações adicionais para
planejar a logística do processo de auditoria. Essas informações podem incluir:
Os dias em que a fábrica não estiver funcionando (por exemplo, fins de semana, feriados, paralisações programadas devido a
feriados locais ou manutenção) não estão incluídos nesses 15 dias. Esses dias de não produção serão comunicados ao
organismo de certificação quando da opção pelo sistema sem agendamento.
É uma condição do sistema sem agendamento que o auditor tenha acesso à empresa ao chegar para a auditoria. Se o acesso for
negado, a empresa será responsável pelos custos do auditor e terá seu sistema de auditoria convertido para auditoria com
agendamento. A critério do organismo de certificação, o certificado existente também poderá ser suspenso ou revogado.
A duração normal de uma auditoria é de 2 a 3 dias (8 horas/dia) no local. Foi desenvolvido um método de cálculo para avaliar o
tempo necessário à realização da auditoria de qualquer empresa de modo a garantir a uniformidade, e ele será usado para
calcular a duração total da auditoria. Os detalhes completos estão disponíveis no website das Normas Globais do BRC
(www.brcglobalstandards.com).
• número de empregados - empregados equivalentes a tempo integral por turno principal, incluindo os trabalhadores sazonais
• tamanho da unidade de produção - incluindo instalações de armazenamento no local
• número de estudos de APPCC incluídos no escopo - um estudo de APPCC corresponde a uma família de produtos com
perigos e tecnologia de produção semelhantes para fins de cálculo.
Reconhece-se que outros fatores também podem influenciar o cálculo, mas são considerados menos importantes e, portanto,
não influenciam a duração da auditoria em mais de 30% do tempo total calculado. Esses fatores incluem:
70 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
Caso a auditoria da Norma inclua módulos voluntários do BRC ou pretenda a combinação com outras normas de auditoria, o
tempo total de auditoria será prolongado da forma adequada. Detalhes das auditorias combinadas serão especificados no
relatório de auditoria.
O cálculo de duração da auditoria determinará a quantidade de tempo prevista para a realização da auditoria na unidade. Será
necessário tempo adicional para a análise de qualquer prova documental fornecida e para a conclusão do relatório final da auditoria.
Desvios do prazo calculado para a auditoria deverão ser justificados e especificados no relatório de auditoria.
A duração prevista da auditoria será comunicada à empresa pelo organismo de certificação antes da auditoria.
A empresa dará plena assistência aos auditores durante todo o tempo. Espera-se que, nas reuniões de abertura e encerramento,
os participantes em nome da empresa sejam membros da alta diretoria com autoridade competente para assegurar que a
medida corretiva avance, caso tenham sido encontradas não conformidades. O gerente de operações de nível mais elevado ou
um substituto indicado estará disponível na auditoria e participará das reuniões de abertura e encerramento.
O processo de auditoria enfatiza a aplicação prática dos procedimentos de segurança alimentar e as boas práticas de fabricação
em geral. Espera-se que aproximadamente 50% da auditoria sejam dedicados à produção e às instalações, entrevistas com
empregados, observação de processos e análise da documentação nas áreas de produção com o pessoal relevante.
Durante a auditoria, serão feitas observações detalhadas em relação a conformidades e não conformidades da empresa com a
Norma, que serão utilizadas como base para o relatório de auditoria. Os auditores avaliarão a natureza e a gravidade de qualquer
não conformidade e discutirão esse assunto com o gerente que os estiver acompanhando no momento.
Na reunião de encerramento, os auditores apresentarão suas conclusões e confirmarão todas as não conformidades
identificadas durante a auditoria, mas não farão comentários sobre o resultado provável do processo de certificação. Serão
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 71
Na reunião de encerramento, os auditores apresentarão à empresa uma explicação do Diretório de Normas Globais do BRC, que
permita o acesso seguro aos dados de auditoria tanto para o cliente como para os clientes que ele indicar, juntamente com os
sistemas de comentários disponíveis para a comunicação com o organismo de certificação e com o BRC.
A decisão de concessão da certificação e da nota do certificado será determinada de forma independente pela gerência do
organismo de certificação, após uma análise técnica do relatório de auditoria e o encerramento de não conformidades no prazo
adequado. A empresa será informada da decisão de certificação após essa análise.
3.6 CERTIFICAÇÃO
Os requisitos de certificação são os mesmos do sistema de auditoria com agendamento (ver seção 2.6). No entanto, o relatório
indicará “Opção 1 sem agendamento”.
Este certificado substituirá o certificado existente. O certificado será emitido no prazo de 42 dias após a auditoria e terá um prazo
de validade com base na data do vencimento do certificado anterior mais 12 meses, desde que a empresa permaneça no
sistema de auditoria sem agendamento. Se a empresa decidir voltar para o programa de auditoria com agendamento, a data de
validade do certificado será seis ou 12 meses após a data da auditoria sem agendamento.
Isso garante que, se a auditoria ocorrer antes do vencimento do certificado atual e a empresa permanecer no sistema sem
agendamento, ela não seja prejudicada por um período de validade mais curto do certificado e pelo aumento da frequência das
auditorias.
É responsabilidade do organismo de certificação garantir que a auditoria seja realizada dentro do período de certificação, e a
cláusula de não conformidade da última auditoria (1.1.8) não se aplicará.
Se a empresa optar por passar para o programa da opção 2 sem agendamento, serão aplicadas as regras desse programa e a
auditoria dos sistemas com agendamento ocorrerá no período de 28 dias a contar da data da auditoria inicial.
72 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
• Esses dias de não produção serão comunicados ao organismo de certificação quando da opção pelo sistema sem
agendamento.
• Nenhuma data poderá ser excluída durante a época de produção.
As datas de auditoria de algumas empresas que produzem produtos sazonais podem ocorrer no início da estação do produto, o
que pode limitar as datas disponíveis para a realização das auditorias sem agendamento antes do fim do período de reauditoria.
Portanto, no primeiro ano em que a empresa estiver no sistema da opção 1, o período de auditoria será ampliado para permitir
que a auditoria sem agendamento seja realizada até seis meses após a data devida da auditoria. Não haverá penalidade para
auditorias atrasadas.
A data de vencimento da auditoria subsequente e a data de vencimento do certificado (42 dias depois) serão de acordo com a
data de encerramento da estação acordada entre a empresa e o organismo de certificação. Na prática, isto significará a emissão
de um certificado com duração superior a um ano em algumas ocasiões.
Auditorias sem agendamento no ano 2 poderão, então, ocorrer em qualquer data durante a estação e cumprirão as regras
normais de certificação.
Os requisitos da Norma são codificados por cores para identificar os requisitos que serão auditados durante as diferentes visitas
de auditoria.
A auditoria planejada de 2ª parte permite a combinação com outras auditorias planejadas de certificação, de modo a reduzir os
custos de auditoria.
A auditoria de 1ª parte sem agendamento ocorrerá em qualquer ocasião entre os meses seis e 10 meses do ciclo de auditoria (ou
seja, dois a seis meses antes da data devida da auditoria). Isso permite que as empresas corrijam eventuais não conformidades
identificadas na auditoria para possibilitar que elas sejam analisadas na auditoria de 2ª parte.
A auditoria de 2ª parte, que analisa documentos e registros, será planejada para ocorrer no prazo de 28 dias que antecedem a
data de aniversário da última auditoria, inclusive (ou seja, no mesmo intervalo de tempo da auditoria com agendamento). A
empresa não será avisada com antecedência da data da auditoria.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 73
A empresa assegurará que o programa de produção no momento da auditoria abranja produtos do escopo pretendido da
certificação. Sempre que possível, a maior variedade possível desses produtos estará em produção para avaliação dos auditores.
Quando um tipo de produto ou método de processamento do produto não estiver em produção no momento da auditoria de 1ª
parte sem agendamento, deverão ser feitos todos os esforços para garantir que ele esteja em produção na auditoria de 2ª parte.
Se um processo de produção significativo for realizado apenas durante um período do ano diferente do período da auditoria,
será necessária uma auditoria independente para avaliar tal método de produção.
Os dias em que a fábrica não estiver funcionando (por exemplo, fins de semana, feriados, paralisações programadas devido a
feriados locais ou manutenção) não estarão incluídos nesses 10 dias. Esses dias de não produção serão comunicados ao
organismo de certificação quando da opção pelo sistema sem agendamento.
É uma condição do sistema sem agendamento que o auditor tenha acesso à empresa ao chegar para a auditoria. Se o acesso for
negado, a empresa se responsabilizará pelos custos do auditor e terá seu sistema de auditoria convertido para auditoria com
agendamento. A critério do organismo de certificação, o certificado existente também poderá ser suspenso ou revogado.
A duração normal de uma auditoria é de 2 a 3 dias (8 horas/dia) no local com o tempo distribuído igualmente entre as auditorias
de 1ª e 2ª partes. Foi desenvolvido um método de cálculo para avaliar o tempo necessário à realização da auditoria de empresas
de modo a garantir a uniformidade, e ele será usado para calcular a duração total da auditoria. Os detalhes completos estão
disponíveis no website das Normas Globais do BRC (www.brcglobalstandards.com).
• número de empregados - empregados equivalentes a tempo integral por turno principal, incluindo os trabalhadores
sazonais
• tamanho da unidade de produção - incluindo instalações de armazenamento no local
• número de estudos de APPCC incluídos no escopo - um estudo de APPCC corresponde a uma família de produtos com
perigos e tecnologia de produção semelhantes para fins de cálculo.
Reconhece-se que outros fatores também podem influenciar o cálculo, mas são considerados menos importantes e, portanto,
não influenciam a duração da auditoria em mais de 30% do tempo total calculado. Esses fatores incluem:
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Caso a auditoria inclua módulos voluntários do BRC ou pretenda a combinação com outras normas de auditoria, o tempo total de
auditoria será prolongado da forma adequada. Módulos voluntários serão auditados, como parte da auditoria de 2ª parte e será
alocado tempo adicional para esta parte da auditoria. Detalhes das auditorias combinadas serão especificados no relatório de
auditoria.
O cálculo de duração da auditoria determinará a quantidade de tempo prevista para a realização da auditoria na unidade. Será
necessário tempo adicional para a análise das provas documentais fornecidas e para a conclusão do relatório final da auditoria.
Desvios do prazo calculado para a auditoria deverão ser justificados e especificados no relatório de auditoria.
A duração prevista da auditoria será comunicada à empresa pelo organismo de certificação antes da auditoria.
A auditoria de 1ª parte sem agendamento se concentrará amplamente nas cláusulas identificadas com o seguinte código de
cores da Norma:
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A empresa dará plena assistência aos auditores durante todo o tempo. Espera-se que, nas reuniões de abertura e encerramento,
os participantes em nome da empresa sejam membros da alta diretoria com autoridade competente para assegurar que a
medida corretiva avance, caso tenham sido encontradas não conformidades. O gerente de operações de nível mais elevado ou
um substituto indicado estará disponível na auditoria e participará das reuniões de abertura e encerramento.
Durante ambas as partes da auditoria, serão feitas observações detalhadas em relação a conformidades e não conformidades
da empresa com a Norma, que servirão de base para o relatório de auditoria. Os auditores avaliarão a natureza e a gravidade de
qualquer não conformidade.
Nas reuniões de encerramento, os auditores apresentarão suas conclusões e confirmarão todas as não conformidades
identificadas durante a auditoria, mas não farão comentários sobre o resultado provável do processo de certificação. Serão
fornecidas informações sobre o processo e os prazos para a empresa fornecer provas da medida corretiva aos auditores, a fim
de encerrar não conformidades Um resumo escrito das não conformidades discutidas na reunião de encerramento será
documentado pelos auditores na reunião de encerramento ou no prazo de um dia útil após a conclusão da auditoria.
Na reunião de encerramento, os auditores apresentarão à empresa uma explicação do Diretório de Normas Globais do BRC, que
permita o acesso seguro aos dados de auditoria tanto para o cliente como para os clientes que ele indicar, juntamente com os
sistemas de comentários disponíveis para a comunicação com o organismo de certificação e com o BRC.
A decisão de concessão da certificação e da nota do certificado será determinada de forma independente pela gerência do
organismo de certificação, após uma análise técnica do relatório de auditoria e o encerramento de não conformidades no prazo
adequado. A empresa será informada da decisão de certificação após essa análise.
Provas das medidas tomadas para corrigir as não conformidades identificadas na auditoria de 1ª parte serão apresentadas ao
organismo de certificação no prazo de 28 dias da auditoria de 1ª parte, e elas serão submetidas a novo exame na auditoria de 2ª
parte.
Se uma não conformidade crítica e/ou o número e o nível de não conformidades identificadas na auditoria de 1ª parte resultar na
impossibilidade de obter um certificado, o certificado existente da empresa será imediatamente retirado.
A nota atribuída depois da certificação será baseada no número e nível das não conformidades, conforme descrito na Tabela 1.
Note-se que a nota será acrescida de um símbolo de adição (ou seja, AA+, A+, B+, C+ e D+).
A nota atribuída é baseada na combinação de não conformidades identificadas nas auditorias de 1ª e 2ª partes. Embora as não
conformidades identificadas na auditoria de 1ª parte devam ser corrigidas antes da auditoria de 2ª parte, elas serão incluídas no
cálculo da nota.
O relatório de auditoria completo incluirá informações e não conformidades identificadas em ambas as auditorias, ou seja, de 1ª
e 2ª partes. O relatório final não será apresentado até a conclusão da auditoria de 2ª parte.
76 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
Este certificado substituirá o certificado existente. O certificado será emitido no prazo de 42 dias após a auditoria de 2ª parte e
terá um prazo de validade com base na data de vencimento do certificado anterior mais 12 meses, desde que a empresa
permaneça no sistema de auditoria sem agendamento. Se a empresa decidir voltar para o programa de auditoria com
agendamento, a data de validade do certificado será seis ou 12 meses dependendo da nota obtida.
Se a empresa optar por passar para o programa da opção 1 sem agendamento, serão aplicadas as regras desse programa e a
auditoria completa sem agendamento ocorrerá entre 3 e 12 meses após a data da auditoria inicial.
Se a empresa desejar retirar-se do programa de auditoria sem agendamento, a próxima auditoria será programada para ocorrer
no prazo de 28 dias anteriores à data de vencimento da auditoria indicada no certificado.
É responsabilidade do organismo de certificação garantir que a auditoria de 1ª parte sem agendamento seja realizada dentro do
período de auditoria. É responsabilidade do organismo de certificação garantir que a auditoria seja realizada dentro do período
de certificação, e a cláusula de não conformidade da última auditoria (1.1.8) não se aplicará.
• As datas previstas de produção sazonal serão comunicadas ao organismo de certificação quando da opção pelo sistema
sem agendamento.
• Nenhuma data poderá ser excluída durante a época de produção.
• Se for escolhido o sistema de opção 2, a auditoria de documentação e sistemas será realizada pela primeira vez em uma data
pré-estabelecida pelo menos 28 dias antes do início previsto da estação do ano para permitir a conclusão de eventuais ações
corretivas. A auditoria de 1ª parte de boas práticas de fabricação será realizada como uma auditoria sem agendamento
durante a estação.
As datas de vencimento de auditoria de algumas empresas que produzem produtos sazonais podem ocorrer no início da
estação do produto, o que pode limitar as datas disponíveis para a realização das auditorias sem agendamento antes do fim do
período de reauditoria. Portanto, no primeiro ano em que a empresa estiver no sistema sem agendamento, o período de auditoria
será ampliado para permitir que a auditoria sem agendamento seja realizada até seis meses após a data de vencimento da
auditoria. Não haverá penalidade para auditorias atrasadas.
A data de vencimento da auditoria subsequente e a data de vencimento do certificado (42 dias depois) serão de acordo com a
data de encerramento da estação acordada entre a empresa e o organismo de certificação. Na prática, isso significará a emissão
de um certificado com duração superior a um ano em algumas ocasiões.
Auditorias sem agendamento no ano 2 poderão, então, ocorrer em qualquer data durante a estação e cumprirão as regras
normais de certificação.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 77
Registrar-se em um
organismo de certificação aprovado pelo
BRC e analisar os requisitos da Norma
disponíveis em
www.brcglobalstandards.com(site em inglês)
Preparação
Cópias da lista
de verificação, Realizar avaliação interna com base no
orientações e guias nível escolhido (básico ou intermediário)
de informação e fazer melhorias para se preparar para
disponíveis no site uma auditoria
BRC Participate
Relatório de auditoria produzido incluindo análise de ações corretivas. Decisão tomada sobre
reconhecimento no nível auditado
Reauditoria devida 12 meses após a auditoria anterior ou mudança para uma auditoria com base
em certificação anterior de nível intermediário ou completo se preparados
78 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
O programa é baseado nos princípios do programa de Mercados Globais do GFSI. Foram identificados requisitos da Norma
Global de Segurança Alimentar do BRC completa que formam os requisitos de auditoria nos níveis básicos e intermediários,
antes da progressão para a certificação completa. Isso permite uma auditoria e o reconhecimento de conformidade nos dois
níveis de certificação completa do BRC (ou seja, os níveis intermediários e básicos):
• Requisitos básicos - abrangem as necessidades mínimas da Norma do BRC para permitir a produção de alimentos seguros e
lícitos.
• Requisitos intermediários - incorporam as necessidades básicas, mas incluem também sistemas mais robustos de segurança
alimentar e gestão de qualidade de produto da Norma completa.
A orientação completa sobre o sistema juntamente com os detalhes dos requisitos de cada nível e as listas de verificação de
auditoria apropriadas estão disponíveis no site das Normas Globais do BRC e no serviço de assinatura BRC Participate.
Auditorias do programa de Mercados Globais do BRC devem ser realizadas por organismos de certificação reconhecidos pelo
BRC. Aplicam-se as regras do escopo e exclusões do escopo do protocolo geral (Parte III, seção 1.6). O programa de Mercados
Globais do BRC está resumido na Figura 3.
Há uma exigência para a preparação da unidade a ser auditada: disponibilizar a documentação adequada para avaliação dos
auditores e pessoal adequado durante toda a auditoria no local.
A empresa assegurará que o programa de produção, no momento da auditoria, abranja produtos do escopo que pretendem a
certificação. Sempre que viável, a maior variedade possível desses produtos estará em produção para avaliação dos auditores.
Quando a gama de produtos for grande ou diversificada, o auditor terá o poder de continuar a auditoria até que esteja
suficientemente convencido de que o escopo de certificação foi avaliado. Se um processo de produção significativo for
realizado apenas durante um período diferente do ano da auditoria, será necessária uma auditoria independente para avaliar tal
método de produção.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 79
O cálculo de duração da auditoria determinará a quantidade de tempo prevista para a realização da auditoria na unidade. Será
necessário tempo adicional para a análise das provas documentais fornecidas e para a conclusão do relatório final da auditoria.
A empresa dará plena assistência aos auditores durante todo o tempo. Espera-se que, nas reuniões de abertura e encerramento,
os participantes em nome da empresa sejam membros da alta diretoria com autoridade competente para assegurar que a
medida corretiva avance, caso tenham sido encontradas não conformidades. O gerente de operações de nível mais elevado ou
um substituto indicado estará disponível na auditoria e participará das reuniões de abertura e encerramento.
O processo de auditoria enfatiza a aplicação prática dos procedimentos de segurança alimentar e as boas práticas de fabricação
em geral. Espera-se que aproximadamente 50% da auditoria sejam dedicados à produção e às instalações, entrevistas com
empregados, observação de processos e análise da documentação nas áreas de produção com o pessoal relevante.
Durante a auditoria, serão feitas observações detalhadas em relação a conformidades e não conformidades da empresa com a
Norma, que serão utilizadas como base para o relatório de auditoria. Os auditores avaliarão a natureza e a gravidade de qualquer
não conformidade e discutirão esse assunto com o gerente que os estiver acompanhando no momento.
Nas reuniões de encerramento, os auditores apresentarão suas conclusões e confirmarão todas as não conformidades
identificadas durante a auditoria. Serão fornecidas informações sobre o processo e os prazos para a empresa fornecer provas de
aplicação da medida corretiva aos auditores, a fim de encerrar não conformidades Um resumo escrito das não conformidades
discutidas na reunião de encerramento será documentado pelos auditores na reunião de encerramento ou no prazo de um dia
útil após a conclusão da auditoria.
Na reunião de encerramento, os auditores apresentarão à empresa uma explicação do Diretório de Normas Globais do BRC, que
permita o acesso seguro aos dados de auditoria tanto para o cliente como para os clientes que ele indicar, juntamente com os
sistemas de comentários disponíveis para a comunicação com o organismo de certificação e com o BRC.
A decisão de concessão da certificação e da nota do certificado será determinada de forma independente pela gerência do
organismo de certificação, após uma análise técnica do relatório de auditoria e o encerramento de não conformidades no prazo
adequado. A empresa será informada da decisão de certificação após essa análise.
80 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
• Crítico Quando há uma falha crítica no cumprimento da segurança alimentar ou uma questão jurídica.
• Maior Quando há uma falha substancial no atendimento às exigências de uma “declaração de intenções” ou de alguma
cláusula da Norma ou for identificada uma situação que, com base na prova objetiva disponível, levante dúvida significativa
quanto à conformidade do produto que está sendo fornecido.
• Menor Quando uma cláusula não foi totalmente atendida, mas, com base em provas objetivas, a conformidade do produto
não está em dúvida.
O objetivo da auditoria é proporcionar um verdadeiro reflexo do padrão operacional e do nível de conformidade com a norma
básica ou intermediária de Mercados Globais do BRC. Por conseguinte, deve-se considerar uma única não conformidade maior
quando não conformidades menores com uma cláusula específica da Norma forem encontradas repetidas vezes. Não é
permitido que um número significativo de não conformidades menores em relação uma cláusula seja registrado como uma única
não conformidade menor.
O processo de “encerramento” de não conformidades depende do nível da não conformidade e do número de não
conformidades identificadas.
Se isso ocorrer em uma empresa já certificada com reconhecimento de nível básico ou intermediário, a certificação deverá ser
retirada imediatamente.
É uma exigência de alguns clientes que eles sejam informados caso seus fornecedores tenham uma não conformidade crítica
identificada ou percam o reconhecimento de nível básico ou intermediário. Em tais circunstâncias, a empresa comunicará
imediatamente seus clientes, tornando-os plenamente cientes das circunstâncias. Informações sobre as ações corretivas a
serem tomadas a fim de resolver as não conformidades também serão fornecidas aos clientes sempre que necessário.
O encerramento de não conformidades pode ser obtido com a apresentação de provas objetivas ao organismo de certificação,
como procedimentos atualizados, registros, fotografias ou notas fiscais do trabalho realizado, ou com outra visita do organismo
de certificação ao local.
Quando um grande número de não conformidades for identificado ou o tipo de problema identificado tornar muito difícil
confirmar a conformidade somente através de provas documentais, o organismo de certificação terá de visitar a empresa para
confirmar a correção.
Empresas que ainda não alcançaram nível básico terão prazo de até 90 dias após a data de auditoria para corrigir e apresentar
provas de medida corretiva. Se as empresas já tiverem o nível básico ou intermediário, terão prazo de 28 dias corridos para a
apresentação.
Se não houver apresentação de prova satisfatória da correção dentro do prazo, não será concedido o nível básico ou
intermediário e haverá necessidade de outra auditoria para consideração da concessão de nível básico ou intermediário.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 81
O relatório de auditoria fornecerá à empresa e aos clientes ou potenciais clientes um perfil da empresa e um resumo preciso do
seu desempenho em relação aos requisitos apropriados do nível escolhido.
Os relatórios serão elaborados e enviados para a empresa no prazo de 42 dias corridos (104 dias para empresas que não tinham
o nível básico antes) a contar da conclusão da auditoria completa.
O relatório de auditoria será enviado para o Diretório de Normas Globais do BRC em tempo hábil, independentemente da
obtenção do nível básico ou intermediário. O proprietário do relatório de auditoria pode facultar o acesso ao relatório de auditoria
a clientes ou outras partes no diretório.
O relatório de auditoria e a respectiva documentação, inclusive observações do auditor, serão armazenados de forma segura por
um período de cinco anos pelo organismo de certificação.
Se o reconhecimento for concedido, ele será confirmado por escrito pelo organismo de certificação no prazo de 42 dias corridos
a contar da auditoria (104 dias para empresas que não tinham reconhecimento anteriormente).
• nome da empresa
• endereço da empresa auditada
• escopo da auditoria e exclusões do escopo permitidas
• data(s) da auditoria
• nível obtido (ou seja, nível básico ou intermediário do Mercados Globais do BRC)
• nome e endereço do organismo de certificação
• data de validade do reconhecimento (ou seja, 1 ano e 42 dias após a data de auditoria completa).
5.7 FREQUÊNCIA CONTÍNUA DE AUDITORIA E RECERTIFICAÇÃO
5.7.1 Agendamento de datas de reauditorias
Para manter o reconhecimento em nível básico ou intermediário a empresa será reauditada a cada 12 meses. A data da auditoria
será calculada a partir da data da auditoria inicial, independentemente de novas visitas à empresa para verificar a medida
corretiva decorrente da auditoria inicial.
A subsequente auditoria com agendamento será programada para ocorrer no período de 28 dias que antecede a data da
próxima auditoria. Esse prazo será suficiente para a medida corretiva em caso de eventuais não conformidades terem sido
encontradas, sem prejuízo à continuidade da certificação.
82 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
6 MÓDULOS VOLUNTÁRIOS
O objetivo da Norma é permitir o acréscimo de módulos voluntários à auditoria de rotina. Os módulos voluntários permitirão que
as empresas demonstrem conformidade com conjuntos específicos de requisitos, a fim de atender às necessidades específicas
do mercado ou do cliente.
Espera-se que os módulos sejam desenvolvidos e disponibilizados para uso durante a vigência desta edição da Norma. A lista
dos módulos, os requisitos aplicáveis e quaisquer questões específicas do protocolo de um módulo estarão disponíveis no site
de Normas Globais do BRC (www.brcglobalstandards.com) e no serviço de assinatura BRC Participate.
Os módulos voluntários podem ser adicionados a qualquer uma das opções de auditoria completa de certificação.
A empresa assegurará que o programa de produção, no momento da auditoria, abranja produtos do módulo voluntário a que ele
se aplica.
Durante a auditoria, serão feitas observações detalhadas relativas a conformidades e não conformidades com os requisitos do
módulo adicional, que serão utilizadas como base para o relatório de auditoria. Os auditores avaliarão a natureza e a gravidade
de eventuais não conformidades.
Na reunião de encerramento, os auditores apresentarão suas conclusões e confirmarão todas as não conformidades
identificadas em relação ao módulo durante a auditoria. Um resumo escrito das não conformidades discutidas na reunião de
encerramento será documentado pelos auditores na reunião de encerramento ou no prazo de um dia útil após a conclusão da
auditoria.
A decisão de concessão da certificação para o modulo voluntário será determinada de forma independente pela gerência do
organismo de certificação, após uma análise técnica do relatório de auditoria e o encerramento de não conformidades no prazo
adequado. A empresa será informada da decisão de certificação após essa análise.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 83
• Crítica Quando há uma falha crítica de conformidade com a segurança alimentar ou um problema jurídico no escopo do
módulo.
• Maior Quando há uma falha substancial no atendimento às exigências de uma “declaração de intenções” ou de alguma
cláusula do módulo ou for identificada uma situação que, com base na prova objetiva disponível, levante dúvida significativa
quanto à conformidade do produto ou serviço em relação ao módulo.
• Menor Quando uma cláusula não foi totalmente atendida, mas, com base em provas objetivas, a conformidade do produto
ou serviço em relação ao módulo está em dúvida.
Se isso ocorrer em uma empresa que já detenha a certificação do módulo, a certificação do módulo deverá ser imediatamente
retirada.
Alguns clientes exigem que sejam imediatamente informados caso seus fornecedores tenham uma não conformidade crítica
identificada ou não consigam obter a certificação relativa a um módulo.
Observe que uma não conformidade crítica relativa a um requisito de um módulo voluntário não impede necessariamente a
certificação em relação à Norma principal ou outros módulos voluntários.
O encerramento de não conformidades pode ser obtido com a apresentação de provas objetivas ao organismo de certificação,
como procedimentos atualizados, registros, fotografias ou notas fiscais do trabalho realizado, ou com outra visita do organismo
de certificação ao local.
Se não houver apresentação de prova satisfatória no prazo de 28 dias corridos após a auditoria, a certificação relativa ao módulo
não será concedida. A empresa precisará de uma nova auditoria completa, a fim de ser considerada para a certificação do
módulo.
O organismo de certificação analisará a prova objetiva das ações corretivas concluídas antes da concessão de um certificado.
Eventuais não conformidades identificadas na avaliação de um módulo voluntário não serão levadas em conta no momento de
decidir a nota da certificação relativa à Norma Global de Segurança Alimentar.
O adendo ao relatório que abrange os requisitos do módulo voluntário será elaborado e enviado para a empresa no prazo de 42
dias a contar da conclusão da auditoria completa.
84 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
O relatório de auditoria e a respectiva documentação, inclusive observações do auditor, serão armazenados de forma segura por
um período de cinco anos pelo organismo de certificação.
6.5 CERTIFICAÇÃO
Após uma análise do relatório de auditoria e a apresentação de provas documentais relativas às não conformidades
identificadas, a decisão de certificação será tomada pelo gerente de certificação independente designado. Se a certificação for
emitida, isso será incluído no certificado da Norma Global de Segurança Alimentar do BRC e emitido pelo organismo de
certificação no prazo de 42 dias corridos a contar da auditoria.
Note-se que os módulos voluntários são certificados como adendo à Norma Global de Segurança Alimentar. Caso a certificação
da Norma Global de Segurança Alimentar não seja obtida, a certificação do módulo não poderá ser concedida sem que os
requisitos do módulo tenham sido cumpridos.
As informações serão fornecidas ao organismo de certificação pela empresa mediante pedido, para que possa ser feita uma
avaliação do efeito sobre a validade do certificado atual.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 85
Uma revisita será menos provável se os novos produtos forem extensões das linhas já existentes produzidas no equipamento já
existente.
Se for necessária uma extensão do escopo pouco antes do vencimento do certificado, pode ser mais apropriado realizar uma
auditoria completa e emitir um novo certificado. Esta opção deve ser acordada entre o organismo de certificação e seu cliente
antes da realização da extensão do escopo da auditoria.
Quando uma nova visita for considerada necessária, a duração dessa visita variará de acordo com os aspectos a serem
analisados para a extensão necessária do escopo. A visita à empresa deve ser realizada com base nos mesmos princípios da
auditoria original (ou seja, incluindo uma reunião de abertura, fiscalização da operação do processo, trilhas de documentação e
reunião de encerramento). A nova visita deve ser agendada, independentemente de a empresa ser certificada pelo sistema com
agendamento ou não.
As não conformidades identificadas devem ser documentadas e gerenciadas dentro do protocolo normal da Norma (ou seja, a
empresa tem 28 dias para apresentar provas adequadas de encerramento e o organismo de certificação deve analisar as
informações e confirmar a decisão de certificação da maneira normal). As não conformidades adicionais encontradas na visita à
empresa não afetarão nem a nota de certificação nem a continuidade da certificação. No entanto, se forem observadas práticas
que deem motivo ao organismo de certificação para duvidar da continuidade da certificação (por exemplo, identificação de uma
não conformidade crítica), o organismo de certificação providenciará uma nova auditoria completa da empresa. Nessas
circunstâncias, o certificado atual será retirado.
Um relatório da visita deve ser documentado, mas não deve ser no formato de um relatório de auditoria padrão do BRC. Deve ser
dada uma breve explicação sobre a natureza da visita, juntamente com a indicação do que foi auditado e as conclusões. O
relatório da visita deve documentar que controles estão em prática e confirmar sua eficácia. O relatório deve deixar claro os
aspectos que foram examinados e os que foram excluídos.
O certificado atual da empresa será substituído por um novo certificado. O certificado deve usar a mesma data de validade,
conforme detalhado no certificado original. A data da próxima auditoria completa, portanto, permanecerá a mesma e isso deverá
ser esclarecido ao fornecedor pelo organismo de certificação quando determinar as visitas de extensão de escopo. A nota
também permanecerá a mesma.
O certificado deve mencionar que se trata de uma extensão do escopo e indicar a data da visita.
• prova de que a empresa não cumpre mais os requisitos da Norma, levantando dúvida significativa da conformidade dos
produtos produzidos
• não implementação de planos de ação corretivos adequados em prazos adequados
• prova de falsificação de registros.
7.4 RECURSOS
A empresa tem o direito de recorrer da decisão de certificação feita pelo organismo de certificação, e qualquer recurso deve ser
feito por escrito ao organismo de certificação no prazo de sete dias a contar do recebimento da decisão de certificação.
O organismo de certificação adotará um procedimento documentado para a apreciação e decisão dos recursos interpostos
contra a decisão de certificação. Estes procedimentos de investigação independerão do auditor e do gerente de certificação.
Procedimentos individuais de recursos documentados dos organismos de certificação serão disponibilizados à empresa
mediante pedido. Os recursos serão decididos no prazo de 30 dias corridos a contar do dia do recebimento. A resposta
completa por escrito será dada ao recurso após a conclusão de uma investigação completa e exaustiva.
No caso de o recurso não ser bem sucedido, o organismo de certificação terá o direito de cobrar os custos da condução
do recurso.
86 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
As não conformidades identificadas em uma visita devem ser corrigidas e encerradas dentro do protocolo normal (ou seja, no
prazo de 28 dias após a visita) com análise e aceitação pelo organismo de certificação. Se não houver nenhuma intenção por
parte da empresa de tomar medidas corretivas adequadas ou se as medidas corretivas forem consideradas impróprias, a
certificação será retirada. A decisão final de suspender ou cancelar a certificação permanece com o organismo de certificação.
Qualquer alteração no status de certificação será notificada ao BRC pelo organismo de certificação, e o status no Diretório de
Normas Globais do BRC será devidamente alterado.
Caso a certificação seja retirada ou suspensa pelo organismo de certificação, a empresa deixará seus clientes, deixando-os
plenamente cientes das circunstâncias relacionadas à retirada ou suspensão. Informações sobre as medidas corretivas a serem
tomadas para resolver as não conformidades também serão fornecidas aos clientes sempre que necessário.
Se uma empresa não estiver mais certificada devido ao vencimento, retirada ou suspensão do certificado, ela não poderá mais
usar o logotipo ou o certificado que comprova a certificação.
O logotipo do BRC não é uma marca de certificação do produto e não deve ser utilizado em produtos ou embalagens de
produtos. Qualquer empresa que fizer mau uso da marca estará sujeita ao processo de denúncia/recurso do BRC (ver Parte IV) e
corre o risco de suspensão ou a retirada de sua certificação.
O logotipo do BRC não pode ser usado por empresas que não incluam todos os produtos no escopo da auditoria.
O diretório mantém cópias completas de todos os relatórios de auditoria em PDF somente para leitura. Isso inclui documentos de
auditoria arquivados a partir de 2008.
Os organismos de certificação são responsáveis por manter o nome, o endereço, o conteúdo da auditoria e o status do
certificado da empresa. Todos os organismos de certificação são avaliados e classificados pelo BRC com base na rapidez e na
precisão com que atualizam dados de auditoria.
O diretório também tem um recurso de pesquisa de acesso público, que exibe apenas os dados de certificação. O diretório
público disponibiliza apenas uma lista das atuais empresas certificadas, não aquelas cujo certificado venceu ou foi retirado.
As empresas que desejarem a exclusão da listagem pública devem contatar seu organismo de certificação.
Quando uma empresa é auditada pela primeira vez, ela recebe um código da empresa que permanece inalterado,
independentemente de subsequentes organismos de certificação ou status de auditoria.
Os códigos da empresa ficam no canto superior direito da primeira página do relatório de auditoria e no certificado correspondente.
Uma empresa certificada pode ser encontrada na listagem de empresas certificadas do diretório público, inserindo-se o código
da empresa no campo de pesquisa “Site Code” ( “Código da Empresa”). Se nenhum resultado da pesquisa for encontrado, entre
em contato com o BRC para confirmar a autenticidade da certificação.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 87
Quando ocorre compartilhamento de auditoria, os clientes podem acessar os documentos completos de auditorias atuais,
passadas e futuras (assim que estiverem disponíveis), sem qualquer outra intermediação.
Um proprietário de auditoria pode cancelar o compartilhamento a qualquer momento. Todas as alterações de compartilhamento
têm efeito imediato.
Documentos de auditoria compartilhada no diretório não podem ser editados ou alterados pelo proprietário de auditoria. Assim,
as auditorias obtidas através do diretório podem ser consideradas completas e autenticadas.
As notificações serão via e-mail automático, que poderá ser desativado se não for necessário.
Para mais informações sobre o diretório ou compartilhamento de auditoria, entre em contato com a equipe de Atendimento do
Diretório do BRC pelo e-mail submissions@brcglobalstandards.com.
88 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
REQUISITOS PARA
ORGANISMOS DE
CERTIFICAÇÃO
GOVERNANÇA TÉCNICA
DA NORMA GLOBAL DE
SEGURANÇA ALIMENTAR
Conselho Consultivo Internacional 86
Comitê de Assessoria Técnica 88
Grupos de cooperação de organismos de
certificação88
OBTENÇÃO DE
CONSISTÊNCIA –
CONFORMIDADE
Calibração de auditores89
Comentários89
Reclamações89
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 89
Para que uma empresa alimentícia receba um certificado válido com base na realização de uma auditoria satisfatória, a
organização deve selecionar um organismo de certificação aprovado pelo BRC. O BRC estabelece requisitos detalhados que
um organismo de certificação deve cumprir para obter aprovação.
Como requisito mínimo, o organismo de certificação deve ser credenciado, conforme a ISO/IEC 17065, por um organismo de
credenciamento nacional filiado ao International Accreditation Forum (Fórum Internacional de Credenciamento) e reconhecido
pelo BRC.
Mais detalhes estão disponíveis no documento “Requisitos para organizações que oferecem certificação com base nos critérios
das Normas Globais do BRC”, disponibilizado pela BRC mediante pedido.
As empresas que buscam certificação pela Norma devem assegurar-se de que estejam usando um organismo de certificação
autêntico aprovado pelo BRC. A lista de todos os organismos de certificação aprovados pelo BRC está disponível no Diretório de
Normas Globais do BRC (www.brcdirectory.com).
O BRC reconhece que, em determinadas circunstâncias, como no caso de novos organismos de certificação que pretendem
começar a auditar com base na Norma, o credenciamento pode não ter sido obtido ainda. Isso ocorre porque o processo de
credenciamento em si requer que algumas auditorias tenham sido realizadas e, depois, essas auditorias serão analisadas como
parte da auditoria de credenciamento do organismo de certificação. Como parte do processo de credenciamento, o organismo
de certificação deve ser capaz de realizar auditorias, por isso, algumas auditorias não credenciadas serão realizadas. Isso será
permitido quando a organização puder demonstrar:
• um pedido ativo de credenciamento pela norma ISO/IEC 17065 de um organismo nacional de credenciamento aprovado
• que o credenciamento será obtido dentro de 12 meses a contar da data do pedido e que a experiência e as qualificações dos
auditores na categoria de produtos em causa sejam compatíveis com as especificadas pelo BRC
• que há um contrato em vigor com o BRC e que todos os outros requisitos estabelecidos foram cumpridos
• a aceitação dos relatórios de auditoria gerados por organismos de certificação aguardando credenciamento, respeitados os
critérios acima, depende das especificações do indivíduo.
As funções dos conselhos consultivos são: fornecer aconselhamento estratégico sobre desenvolvimento e gerenciamento das
Normas Globais do BRC e das atividades para garantir o gerenciamento eficaz dos organismos de certificação e do processo de
auditoria.
90 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
Organismo de
credenciamento
nacional
CREDENCIAMENTO
ISO/IEC 17065
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 91
O CAT da Norma Global de Segurança Alimentar é composto por altos gerentes técnicos que representam os usuários da Norma
e incluem representantes de varejistas, fabricantes de alimentos, associações comerciais de cada setor, organismos de
certificação e especialistas técnicos independentes.
A Norma é revisada a cada três anos para avaliar a necessidade de atualização ou a elaboração de uma nova edição. Este
trabalho é realizado pelo CAT, que se amplia com a finalidade de incluir outros conhecimentos disponíveis.
O CAT também analisa requisitos de competência do auditor, materiais de treinamento propostos e documentos técnicos
complementares de apoio às Normas.
Executivo do BRC
O sistema BRC só pode ser certificado por organismos de certificação registrados e aprovados pelo BRC e credenciados por um
organismo de credenciamento reconhecido pelo BRC. Todos os auditores que realizem auditorias com base na Norma devem
atender aos requisitos de qualificações de auditor do BRC e devem ser registrados no BRC. Os requisitos de qualificações,
treinamento e experiência para auditores que realizam auditorias com base na Norma Global do BRC de Segurança Alimentar
estão detalhados no Anexo 5. Todas as auditorias realizadas com base na Norma serão carregadas no Diretório de Normas
Globais do BRC, o que permite ao BRC supervisionar a atividade dos organismos de certificação e a oportunidade de analisar a
qualidade dos relatórios produzidos.
92 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
Como parte do programa de conformidade, o BRC audita os escritórios de organismos de certificação e acompanha auditores
em auditorias nas empresas para observar o desempenho dos auditores. O BRC também pode realizar visitas independentes a
empresas certificadas para assegurar que os padrões de qualidade e segurança dos alimentos estejam sendo mantidos em
linha com seu status de certificação e assegurar que a auditoria e o processo de relatório estejam de acordo com o padrão
esperado.
CALIBRAÇÃO DE AUDITORES
Um componente essencial do sistema é a calibração dos auditores para assegurar conhecimento e aplicação dos requisitos
consistentes. Todos os organismos de certificação são obrigados a ter processos para calibrar seus próprios auditores. Um
elemento essencial do treinamento e da calibração dos auditores é o programa de auditoria testemunhada. Os auditores são
observados durante uma auditoria e, depois, recebem comentários sobre seu desempenho na auditoria. A fim de assegurar a
uniformidade entre os organismos de certificação e para fins de credenciamento, uma auditoria pode ser testemunhada por um
representante do BRC ou por um auditor do organismo de certificação. Essas atividades dispõem de diretrizes que garantem
que as empresas não sejam prejudicadas pela presença de dois auditores. Esse processo constitui parte essencial do sistema, e
as empresas são obrigadas a permitir auditorias testemunhadas como parte das condições para a certificação.
COMENTÁRIOS
As empresas auditadas com base na Norma podem desejar enviar comentários sobre o desempenho do auditor ao organismo
de certificação ou ao BRC. Esses comentários enviados ao BRC serão considerados sigilosos. Os comentários são uma
contribuição valiosa para o programa do BRC de monitoramento de desempenho de organismos de certificação.
RECLAMAÇÕES
O BRC implementou um processo de reclamação formal, que está disponível para organizações envolvidas com as Normas
Globais. Esta opção está disponível no site (www.brcglobalstandards.com).
Periodicamente, a não aplicação dos princípios e critérios das Normas Globais do BRC em empresas certificadas pode ser
relatada ao BRC, por exemplo, por varejistas e empresas que realizam suas auditorias. Nesse caso, o BRC conduzirá uma
investigação, conforme apropriado, e poderá realizar visitas, com ou sem agendamento, à empresa certificada.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 93
ANEXO 1
Outras Normas Globais do BRC 96
ANEXO 2
Diretrizes sobre a definição de zonas
de risco de produção 97
ANEXO 3
Processos equivalentes para atingir 70 ºC
por 2 minutos 103
ANEXO 4
Protocolo de auditoria de vários locais 104
ANEXO 5
Qualificações, exigências de
treinamento e experiência para auditores 107
ANEXO 6
Categorias de produto 109
ANEXO 7
Modelo de certificado 112
ANEXO 8
Exemplo de prova de correção de não
conformidades e medida preventiva 113
ANEXO 9
Glossário114
ANEXO 10
Agradecimentos120
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 95
O BRC desenvolveu um conjunto de Normas Globais que estabelece os requisitos para a fabricação de alimentos e produtos de
consumo, a embalagem usada para proteger os produtos e o armazenamento e distribuição desses produtos. As outras Normas
do BRC complementam a Norma de Segurança Alimentar e fornecem um recurso para a auditoria e a certificação de
fornecedores.
A Norma Global do BRC para Embalagens e Materiais de Embalagem é uma norma de auditoria que estabelece
os requisitos para a fabricação de materiais de embalagem usados para alimentos e produtos ao consumidor. Empresas de
produtos alimentícios e não alimentícios podem solicitar essa norma a seus fornecedores de embalagem.
A Norma Global do BRC para Armazenamento e Distribuição é uma norma de auditoria que estabelece os
requisitos para armazenamento, distribuição, venda por atacado e serviços contratados para produtos alimentícios
embalados e não embalados, materiais de embalagem e bens de consumo. A Norma não se aplica às instalações de
armazenamento sob o controle direto da administração das instalações de produção, que são cobertas pela Norma de
produção relevante (por exemplo, Norma Global de Segurança Alimentar do BRC).
A Norma Global do BRC para Produtos de Consumo é uma norma de auditoria aplicável à fabricação e montagem
de produtos de consumo. Isso exclui especificamente produtos relacionados a alimentos, como suplementos vitamínicos,
minerais e naturais, que se enquadram no escopo da Norma Global de Segurança Alimentar do BRC.
A Norma Global do BRC para Agentes e Corretores é uma norma de auditoria que permite às empresas serem
auditadas e certificadas quando compram e vendem produtos ou prestam serviços a terceiros, mas não conseguem obter
certificação conforme as normas de produção ou armazenamento e distribuição, porque não há produto presente a ser
auditado.
96 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
ANEXO
DIRETRIZES SOBRE
A DEFINIÇÃO DE ZONAS DE
RISCO DE PRODUÇÃO
A Norma identifica várias zonas de risco dentro das instalações de processamento e armazenamento, com níveis de higiene e
segregação correspondentes para reduzir o potencial de contaminação do produto. As árvores de decisão (Figuras 6 e 7)
fornecem um guia para a definição das zonas de risco. As zonas de risco são assim classificadas:
Ao determinar as zonas, os riscos apresentados por patógenos recebem consideração especial. Deve-se reconhecer que
alguns produtos assim considerados de baixo risco, no entanto, exigirão elevados padrões de controle microbiológico por
causa do problema significativo representado pelo potencial de organismos de deterioração (por exemplo, leveduras em iogurte
ou mofo no queijo duro).
• Os produtos acabados requerem refrigeração ou congelamento durante o armazenamento para preservar a segurança
alimentar.
• Todos os componentes passam por um processo de completo cozimento de no mínimo 70 °C durante 2 minutos ou
1
Exemplos de produtos considerados de alto risco incluem carne cozida fatiada e refeições pré-preparadas totalmente cozidas.
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Refrigerados ou congelados
Sim
Sim
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Áreas de produtos
Os produtos ou ingredientes dentro da área
fechados - por exemplo,
Etapa ficam expostos ao ambiente (ou seja, nem
Não armazéns, líquidos
2 embalados nem totalmente fechados em
canalizados (por exemplo,
tanques ou tubulações, etc.)?
leite, suco de frutas, vinho)
Sim
Não
Sim
fabricação de chocolate a partir de cacau bruto, ** Tratamento térmico equivalente a 70 °C por 2 minutos
produção de pasta de amendoim a partir de
amendoins crus, trigo com tratamento térmico.
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O objetivo da segregação física é proporcionar uma área independente onde produtos descobertos (isto é, sem proteção) de
alto risco sejam manipulados, após a etapa de eliminação microbiológica (por exemplo, tratamento térmico) até estarem
completamente protegidos, em geral por meio de embalagem.
• por patógenos que podem estar presentes em um ambiente de baixo risco ou em produtos ou ingredientes que não
receberam um cozimento completo
• por todas as pessoas que se deslocam entre a área de alto risco e outras áreas, exceto em áreas designadas para troca de roupa
• pela movimentação de todos os equipamentos, utensílios ou materiais para a área de alto risco, exceto através de pontos de
entrada com controle sanitário
• pela água ou outros líquidos sobre o chão, lavagem na área de alto risco
• por contaminantes do ar (por exemplo, partículas de poeira ou gotas de água).
A barreira ideal é uma parede inteira que separe a área de alto risco de outras áreas. Na avaliação da adequação da barreira de
segregação, é necessária uma avaliação de risco documentada.
Espera-se que fábricas recém-construídas tenham a separação por parede inteira quando houver exigência de instalações de
alto risco.
A segregação de tempo não é uma alternativa aceitável à segregação física para áreas de alto risco.
Apesar de todos os ingredientes e produtos vulneráveis, antes da entrada na área de controle intensivo, terem sofrido um
processo para reduzir bactérias patogênicas a um nível que os tornasse seguros para serem consumidos, organismos de
deterioração estarão presentes e serão controlados pela temperatura e pela validade. Exemplos de produtos considerados de
controle intensivo incluem sanduíches e saladas pré-preparadas.
Produtos produzidos em áreas de controle intensivo podem, por si só, apresentar riscos a outros produtos; por exemplo, o uso
de produtos para salada, mesmo quando processados por lavagem em solução de cloro para reduzir a carga microbiana, ainda
podem apresentar um maior risco, e isso precisa ser levado em conta no planejamento de sistemas de higiene e controles de
produção dentro da área de controle intensivo.
É importante que a área de controle intensivo seja efetivamente protegida de recontaminação das zonas de baixo risco. Essa
segregação é mais eficazmente alcançada por uma separação física total, por meio de paredes que separem a área de controle
intensivo de outras áreas da fábrica.
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ANEXO
• por patógenos que podem estar presentes em um ambiente de baixo risco ou em produtos ou ingredientes que não
receberam um cozimento completo
• por todas as pessoas que se deslocam entre a área de controle intensivo e outras áreas, exceto em áreas designadas para
troca de roupa
• pelo movimento de todos os equipamentos, utensílios ou materiais para a área de controle intensivo, exceto através de portas
com controle sanitário
• pela água ou outros líquidos sobre o chão, lavagem na área de controle intensivo
• por contaminantes do ar (por exemplo, partículas de poeira ou gotas de água).
Na avaliação da adequação da barreira de segregação, é necessária uma avaliação de risco documentada. Controles
alternativos podem ser aceitos quando todos os objetivos acima forem atendidos.
Espera-se que fábricas recém-construídas tenham a separação por parede inteira quando houver exigência de instalações de
alto risco.
Produtos que necessitam de tratamento nesta área devem atender a todos estes requisitos:
• Matérias-primas são propensas à contaminação por patógenos vegetais (por exemplo, espécies de Salmonella).
• O processo de produção inclui uma etapa que elimina ou reduz os patógenos (por exemplo, uma etapa de eliminação
microbiológica). (Se não houver nenhuma etapa eficaz, supõe-se que o eventual risco associado à matéria-prima seja
controlado como parte da avaliação de risco de matéria-prima.)
• Os produtos acabados são armazenados à temperatura ambiente (isto é, superior a 5 °C).
• Os produtos acabados estão prontos para consumo2 ou prontos para aquecer3 ou, com base no uso conhecido do
consumidor, podem acabar sendo consumidos sem cozimento adequado.
• Os produtos acabados são do tipo em que patógenos vegetais podem sobreviver e crescer em uso normal, e posteriormente
causar intoxicação alimentar, ou são de uma natureza (por exemplo, alimentos gordurosos) que permite a ocorrência de
intoxicação alimentar mesmo com um nível muito baixo de contaminação por patógenos.
Exemplos de processos que exigem área de controle intensivo para o processamento de alimentos à temperatura ambiente
incluem a fabricação de chocolate a partir de cacau bruto, a produção de leite em pó a partir de leite líquido cru ou a produção de
manteiga de amendoim a partir de amendoim cru.
Os produtos à temperatura ambiente que exigem área de controle intensivo não incluem os produtos cujo risco de contaminação
por patógenos vegetais da matéria-prima seja controlado numa fase anterior da cadeia de abastecimento. Por exemplo, um
fabricante de biscoitos que adquira chocolate pronto para a incorporação a um biscoito não seria considerado produto à
temperatura ambiente que requer área de controle intensivo, uma vez que o risco está associado ao grão de cacau cru e ele foi
controlado pelo fornecedor de chocolate. Espera-se, no entanto, que o fabricante, tenha processos de avaliação de risco de
matéria-prima bruta para assegurar que a matéria-prima recebida atenda aos padrões apropriados.
A empresa precisará avaliar o nível de risco que esses produtos representam e introduzir controles adequados baseados no risco
para minimizar o potencial de contaminação cruzada. Dependendo do produto, os controles podem ser semelhantes aos do alto
risco ou controle intensivo. Os controles usados e a avaliação de risco que se mostrem apropriados devem ser documentados.
Deve-se observar que a Norma do BRC inclui apenas duas cláusulas relativas a requisitos específicos de áreas de controle
intensivo para produtos à temperatura ambiente (cláusulas 4.3.1 e 4.3.7). As cláusulas que se referem a áreas de alto risco ou de
controle intensivo (sem referência a produtos à temperatura ambiente) não se aplicam a áreas controle intensivo para produtos à
temperatura ambiente.
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• Produtos que sempre requerem cozimento pelo consumidor antes do consumo (por exemplo, carne e peixe cru). Quando
forem fornecidas instruções de cozimento aos consumidores, estas devem ser totalmente validadas.
• Produtos que são processados dentro do recipiente final (por exemplo, enlatados).
• Produtos impróprios para desenvolvimento/sobrevivência de patógenos que são armazenados e distribuídos como produtos
à temperatura ambiente (por exemplo, conservas, produtos com pH controlado, como picles, alimentos com baixo Aa, como
massas secas e produtos de confeitaria).
• Produtos prontos para consumo que são armazenados sob refrigeração ou congelados para que sua qualidade seja
preservada, mas que tenham outros controles para impedir o desenvolvimento de patógenos (por exemplo, queijo duro).
• Matérias-primas ou produtos preparados e misturas antes de sofrerem uma etapa de eliminação microbiológica antes da
transferência para áreas de alto risco ou de controle intensivo.
Exemplos de produtos considerados de baixo risco incluem carne crua, açúcar e farinha.
• o produto esteja completamente fechado dentro de embalagens (por exemplo, áreas de armazenamento de matérias-primas
e de produto acabado e áreas de expedição)
• o produto esteja completamente fechado dentro do equipamento, protegido de contaminação física ou microbiológica do
equipamento de produção durante a produção - o que pode incluir uma linha de transferência e equipamento totalmente
fechado e também áreas em que o equipamento mantenha seu próprio ambiente para proteger o produto para proteger o
produto (por exemplo, equipamento de enchimento asséptico).
Sempre que forem introduzidas linhas de produtos, por exemplo, para limpeza, manutenção ou amostragem, deve haver
processos documentados para garantir que o potencial de contaminação seja minimizado e que a linha retorne ao padrão
correto para manter o status de produto fechado.
São necessários procedimentos para garantir que as atividades nessas áreas não possam resultar na contaminação posterior
das áreas de produção (por exemplo, remoção de vestuário de proteção quando sair das áreas de produção, lavagem das mãos
antes de entrar em áreas de produtos abertos, etc.).
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ANEXO
PROCESSOS EQUIVALENTES
PARA ATINGIR 70 ºC POR 2
MINUTOS
A Tabela 2 mostra os processos de cozimento equivalentes destinados a alcançar 70 ºC por 2 minutos que foram calculados
utilizando-se o valor z de 7,5 ºC. Por exemplo, se o aquecimento for a 68 ºC, a Tabela 2 indica que um minuto de aquecimento a
68 ºC é equivalente a 0,541 minutos a 70 °C. Portanto, para obter o equivalente a 2 minutos a 70 ºC, seria necessário aquecer a 68
ºC durante 3,70 minutos (2 ÷ 0,541 = 3,70).
Essa tabela é reproduzida com permissão de Campden BRI Guideline 51 - Pasteurisation: A Food Industry Practical Guide
(segunda edição, 2006). Serve apenas para fins ilustrativos. Os tempos equivalentes são dados em função do valor de z do
organismo em questão, que no presente exemplo é dado como 7,5 ºC. Os valores de z podem variar de uma estirpe para outra e
também pode mudar com a temperatura. Cópias do documento estão disponíveis na seção de publicações da Campden BRI
(telefone: +44 (0) 1386 842048, e-mail: pubs@campden.co.uk).
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ESCOPO DE AUDITORIA
O escopo de uma auditoria do BRC precisa ser acordado entre a unidade e o organismo de certificação antes da auditoria.
A auditoria, o relatório e o certificado serão específicos do “produto” e do “local” No entanto, em algumas circunstâncias, mais
do que uma unidade poderá ser incluída no escopo de um único certificado. Isso será considerado excepcional, mas admissível
desde que sejam obedecidas as regras a seguir.
As auditorias poderão abranger vários endereços de unidades se todas as seguintes regras se aplicarem:
O plano de auditoria do organismo de certificação deve indicar claramente os locais que serão auditados.
Deve ser claramente indicado no relatório e no certificado que a auditoria consistiu em visitas a mais de um endereço de unidade (por
exemplo, manufatura de queijo em Cheddar Industrial Estate, Wensleydale, Yorkshire, e maturação em Camembert Road, Ripon).
Todos os requisitos do escopo da Norma devem ser avaliados como satisfatórios, antes que um certificado possa ser emitido.
Isto requer que todos os sistemas gerenciados de forma centralizada estejam incluídos no processo de auditoria; no entanto,
existem processos alternativos para atingir este objetivo.
Existem duas abordagens para a auditoria dos requisitos que são gerenciados em um escritório central:
• Solicitação e avaliação de informações no local de fabricação como parte da auditoria do local - auditoria padrão.
• Realização de uma auditoria independente dos processos de gestão centralizada no local do escritório central/ grupo -
auditoria em duas etapas.
• uma comunicação satisfatória puder ser estabelecida com o escritório central (telefonemas ou videoconferências que
permitam entrevista do pessoal relevante, fax ou e-mail que permitam a solicitação e o exame de documentos) e um esquema
permitir a disponibilidade do pessoal relevante
• a quantidade e o tipo de informação puderem ser efetivamente analisados e contestados remotamente.
104 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
ANEXO
oferecer informações satisfatórias durante a auditoria, as exigências não atendidas serão registradas como não conformidades
no relatório de auditoria da unidade.
Relatórios
O relatório de auditoria deixará claro quando uma exigência for gerenciada por um escritório central, juntamente com um
comentário sobre como a empresa cumpre a exigência.
Não conformidades
Não conformidades de uma exigência operada de forma centralizada serão registradas no relatório de auditoria e incluídas no
número de não conformidades que contribuem para a nota da unidade.
A medida corretiva será avaliada da mesma forma que as não conformidades encontradas na unidade de fabricação e deverá
haver uma correção satisfatória antes da emissão de certificado para a unidade.
A auditoria avaliará como o sistema central cumpre as exigências pertinentes da Norma e como isso se relaciona com a
operação da unidade de fabricação.
No entanto, apenas as não conformidades encontradas na auditoria do escritório central que não estiverem encerradas de modo
a satisfazer o organismo de certificação, no momento da auditoria da unidade de fabricação, serão contabilizadas no cálculo da
nota da unidade de fabricação.
As não conformidades identificadas na auditoria do escritório central que ainda estiverem em aberto por ocasião de outras
auditorias de unidade de fabricação (segunda, terceira, etc.) serão incluídas naquele relatório de unidade de fabricação e serão
incluídas no cálculo da nota da unidade.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 105
O auditor verificará se os componentes dos sistemas centrais avaliados são os mesmos que operam na unidade de fabricação.
O auditor verificará as medidas corretivas já tomadas após a auditoria de sistemas centrais.
Duração da auditoria
É possível reduzir a duração da auditoria da unidade de fabricação se forem levados em conta os sistemas já auditados em um
escritório central.
A auditoria do escritório central será comentada no Perfil de Empresa; por exemplo: “Foi realizada uma auditoria no escritório
central, em ……………………………………… no dia ……………………………………… para avaliar requisitos apontados no relatório”.
Pessoal estratégico pode incluir os nomes dos funcionários estratégicos presentes na auditoria do escritório central.
O relatório de auditoria da(s) unidade(s) de fabricação incluirá informações sobre como a unidade e o sistema central cumprem
os requisitos da Norma. O relatório indicará se o requisito é administrado por um escritório central e fornecerá uma explicação de
como esse requisito é cumprido.
Medida corretiva
Os 28 dias permitidos para provas de medidas corretivas a serem fornecidas começam a ser contados a partir da data da
auditoria da unidade de fabricação.
É responsabilidade da unidade garantir que as medidas corretivas do escritório central sejam fornecidas ao organismo de
certificação, a fim de permitir a certificação da unidade. Isso exigirá uma comunicação eficaz com o departamento de sistemas
centrais.
Se as medidas corretivas de sistemas centrais forem aceitas antes da primeira auditoria da unidade de fabricação, isso será
indicado no primeiro relatório de auditoria de unidade de fabricação e a data de aceitação da medida será indicada na seção
“medida tomada” do relatório de não conformidade.
Certificado
O certificado, quando concedido, é emitido para a unidade de fabricação. A data de reauditoria da unidade de fabricação é
baseada na nota obtida e será seis ou 12 meses a partir da data da auditoria inicial.
As auditorias de escritório central serão realizadas a cada 12 meses e ocorrerão antes do aniversário da auditoria da primeira
unidade de fabricação.
Não conformidades originalmente encontradas no escritório central e efetivamente corrigidas antes da auditoria daquela
unidade de fabricação não serão registradas como não conformidades no relatório de auditoria da unidade. Não conformidades
abertas no momento da auditoria da unidade de fabricação serão, contudo, incluídas no relatório dessa unidade e no cálculo
para fins de classificação.
O BRC será contatado para aconselhamento antes da realização de programas de auditoria para providências mais complexas
das unidades e dos sistemas centralizados.
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ANEXO
QUALIFICAÇÕES, EXIGÊNCIAS
DE TREINAMENTO E
EXPERIÊNCIA PARA AUDITORES
Abaixo são apresentados os requisitos mínimos para auditores realizarem auditorias da Norma Global de Segurança Alimentar
do BRC.
FORMAÇÃO
O auditor deverá ter licenciatura em biociência ou em uma disciplina relacionada a alimentos ou, no mínimo, ter concluído com
êxito um curso de ensino superior em uma disciplina desse tipo.
EXPERIÊNCIA DE TRABALHO
O auditor deverá ter no mínimo 5 anos de experiência após obter a qualificação no setor de alimentos. A experiência deve
envolver funções de garantia de qualidade ou segurança dos alimentos na área de manufatura, varejo, inspeção ou fiscalização,
e o auditor precisará demonstrar conhecimentos das categorias específicas do produto para o qual foi aprovado. A verificação
da capacidade do auditor de realizar o trabalho em categorias específicas de produto é responsabilidade do organismo de
certificação.
QUALIFICAÇÕES
O auditor deverá ter:
• sido aprovado em um Curso de Avaliador-Líder de Sistema de Gestão registrado (exemplo, IRCA) ou no curso de Auditor
Terceirizado ministrado por instrutor aprovado pelo BRC
• concluído um curso de treinamento em APPCC (comprovado por exame), com base nos princípios do Codex Alimentarius,
com duração de pelo menos 2 dias, e ser capaz de demonstrar competência no conhecimento e aplicação dos princípios de
APPCC. É essencial que o curso de APPCC seja reconhecido pelo setor (e suas partes interessadas) como adequado e
relevante.
TREINAMENTO DE AUDITOR
Os auditores devem ter concluído com êxito um período de treinamento prático supervisionado (inclusive auditorias
testemunhadas) com avaliação de 10 auditorias (no mínimo de 15 dias), envolvendo auditorias de segurança alimentar de
terceiros com base nas Normas aprovadas pela Iniciativa Global de Segurança Alimentar (GFSI) ou ISO 22000 das quais pelo
menos cinco auditorias devem ser com base na Norma Global de Segurança Alimentar.
Os organismos de certificação devem ser capazes de demonstrar que todo auditor tem formação e experiência adequadas para
as categorias específicas nas quais eles são considerados competentes. A competência dos auditores será registrada, pelo
menos no nível de cada categoria, conforme indicado no Anexo 6.
Os organismos de certificação devem estabelecer programas de treinamento para cada auditor, que incorporem:
• um curso de conhecimento da Norma Global de Segurança Alimentar ministrado por instrutor aprovado pelo BRC
• um período de treinamento inicial que abranja a segurança do produto, APPCC e programas de pré-requisitos e acesso a leis
e regulamentos pertinentes
• um período de treinamento supervisionado para cobrir sistemas de gestão da qualidade, técnicas de auditoria e
conhecimentos específicos de categoria
• avaliação de conhecimentos e competências de cada categoria
• prova documentada da conclusão satisfatória do programa de treinamento.
Todo programa de treinamento de auditor será gerido e aprovado por uma pessoa tecnicamente competente do organismo de
certificação que possa demonstrar competência técnica nas categorias em que o treinamento é dado.
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 107
EXCEÇÕES
Sempre que um organismo de certificação empregar um auditor que não satisfaça plenamente os critérios específicos, mas que
tenha sido avaliado como competente, haverá uma justificativa totalmente documentada para embasar o trabalho do auditor
com a qual o BRC concorde.
108 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
ANEXO
CATEGORIAS DE PRODUTO
Os exemplos de produtos da Tabela 3 são dados como orientação apenas e não constituem uma lista completa. O BRC
publicará exemplos atualizadas no seu site em www.brcglobalstandards.com
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EXEMPLOS DE
CONHECIMENTO
DESCRIÇÃO DE TECNOLOGIA
CAMPO DE Nº DE DA EXEMPLOS DE CONDIÇÕES DE EXIGIDO DO
AUDITORIA CATEGORIA CATEGORIA PRODUTO ARMAZENAMENTO AUDITOR
Alimentos 7 Laticínios, ovos Ovos líquidos, leite Refrigerados, congelados, Tecnologia de
processados e líquidos líquido/bebidas, creme, à temperatura ambiente laticínios -
líquidos com creme para chá e café, pasteurização,
pasteurização iogurtes, produtos à separação,
ou UHT como base de leite fermentação
tratamento fermentado, queijo
térmico ou fresco/creme fresco, Princípios de alto
tecnologia manteiga risco
similar
Sorvete
Queijos - duros,
brancos, maturados por
mofo, não
pasteurizados,
processados, alimentos
à base de queijo
Leites longa vida,
produtos não lácteos
(por exemplo, leite de
soja), iogurtes à
temperatura ambiente,
cremes etc.
Sucos de frutas
(incluem sucos
espremidos na hora e
pasteurizados,
vitaminas)
Soro de leite em pó,
ovos desidratados, leite
em pó/fórmula de leite
110 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
ANEXO
EXEMPLOS DE
CONHECIMENTO
DESCRIÇÃO DE TECNOLOGIA
CAMPO DE Nº DE DA EXEMPLOS DE CONDIÇÕES DE EXIGIDO DO
AUDITORIA CATEGORIA CATEGORIA PRODUTO ARMAZENAMENTO AUDITOR
Produtos 11 Ácido de Produtos em conserva À temperatura ambiente Enlatamento
estáveis à alto-baixo risco (por exemplo, feijão,
temperatura em latas/vidros sopas, refeições, frutas, Processamento
ambiente com atum). Produtos térmico
pasteurização embalados em vidro UHT
ou esterilização (por exemplo, molhos,
como geleias, picles)
tratamento
térmico Ração para animais de
estimação
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 111
[Nome do organismo de certificação, número do organismo de certificação] certifica que, após ter realizado
uma auditoria
Exclusões de escopo:
Categorias de produto:
NOME DA EMPRESA
CÓDIGO DA UNIDADE
ENDEREÇO DA EMPRESA AUDITADA
Obteve nota:
JANEIRO DE 2015
Programa de auditoria: [opção 1 ou opção 2 com ou sem agendamento, reeditado após extensão de escopo]
Data(s) de auditoria: [incluir duas faixas de datas para a opção 2 sem agendamento. Se for extensão de
escopo, incluir data da auditoria original e a data da visita]
Logotipo do Logotipo do
organismo de BRC
credenciamento Autorizado por
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ANEXO
EXEMPLO DE PROVA
DE CORREÇÃO DE NÃO
CONFORMIDADES E MEDIDA
PREVENTIVA
MAIOR
PROVAS
APRESENTADAS
(DOCUMENTO/ AVALIADO
REF. DE DADOS DE NÃO PLANO PROPOSTO DE FOTOGRAFIA/ POR E
Nº REQUISITO CONFORMIDADE CORREÇÃO MEDIDA PREVENTIVA: VISITA/OUTRO) DATA
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114 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
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116 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 117
118 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
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O BRC agradece aos membros dos grupos de trabalho e comitê gestor que ajudaram a desenvolver a 7ª Edição da Norma
Global do BRC para Segurança Alimentar. Seus nomes estão em ordem alfabética abaixo.
120 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM
WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM 121
122 WWW.BRCGLOBALSTANDARDS.COM