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No decorrer de mais de três mil anos, o Egito passou por períodos de grande brilho, mas também de
declínio e de oscilações políticas. A história egípcia costuma ser dividida em:
Período pré-dinástico
Período dinástico
Desde 5000 a.C, o Egito era habitado por povos que viviam em clãs, chamados nomos. Estes nomos eram
independentes uns dos outros, mas cooperavam entre si quando tinham problemas em comum. Essas
relações evoluíram e levaram a formação de dois reinos independentes:
Por volta de 3220 a.C., esses dois reinos foram unificados por Menés, que se tornou faraó, o governante
absoluto do Egito, considerado um verdadeiro Deus na Terra. O faraó usava uma coroa dupla para
demonstrar que era o rei do Alto e Baixo Egito. Menés fundou, assim, a primeira dinastia de faraós,
finalizando o período Pré-dinastico.
Período dinástico(3200 - 1085 a.C)
Foi durante o período dinástico que se deu o crescimento territorial, econômico e militar do Egito.
Este período é dividido em:
A sociedade era dividida em funcionários que auxiliavam o faraó e uma imensa legião de
trabalhadores pobres, que se dedicavam à agricultura, as construções e arcavam com pesados tributos. No
Antigo Império, a capital do Egito foi, primeiro, a cidade de Tinis; depois, a de Mênfis. Por volta de 2400
a.C., O Império Egípcio foi abalado por uma série de revoltas lideradas pelos administradores de províncias.
O objetivo destas era enfraquecer a autoridade do faraó. Com a autoridade enfraquecida, o poder do faraó
declinou, a sociedade egípcia desorganizou-se e o Egito viveu um período de distúrbios e guerra civil.
Decadência do Egito
A civilização egípcia
já era antiga quando os gregos
chegaram ao Egito e
descobriram de guarda, perto
da moderna aldeia de Gizé,
um estranho animal a que
deram o nome de Esfinge.
Desde que essa criatura
híbrida recebeu o nome de
Esfinge, ela tem representado
para os forasteiros tudo o que
é estranho e insondável a
respeito da civilização
egípcia. Os egípcios
consideravam a Grande
Esfinge de Gizé uma
encarnação de Harmáquis,
uma manifestação de seu
Deus-sol. Acredita-se que seu
rosto seja um retrato de Quéfrem, que era o rei do Egito quando a grande estátua foi esculpida, porém esses
dados não são considerados muito pois não se sabe ao certo a verdadeira idade do monumento.
Hieróglifos
Alfabeto egípcio
II 2890-2686
IV 2613-2494
V 2494-2345
VI 2345-2181
Primeiro Período Intermediário VII 2181-2173
VIII 2173-2160
IX 2160-2130
X 2130-2040
Médio Império XI 2133-1991
XII 1991-1786
Segundo Período Intermediário XIII 1786-1633
XIV 1786-1603
XV 1674-1567
XVI 1684-1567
XVII 1650-1567
Novo Império XVIII 1567-1320
XIX 1320-1200
XX 1200-1085
Último Período Dinástico XXI 1085-945
XXII 950-730
XXIII 817-730
XXIV 730-715
XXV 751-656
XXVI 663-525
XXVII 525-404
XXVIII 404-398
XXIX 398-378
XXX 378-341
Período Ptolemaico --- 332-30
A Matemática no Egito
Nossas fontes mais antigas sobre os números egípcios são inscrições que datam de 3000 A.C.
Conhecemos sua matemática pelos rolos de papiro encontrados – Papiro de Rhind (1650 a.C) -, que pode ser
encontrado no Museu de Londres.
Neste papiro, a matemática encontra-se com uma forma bastante avançada, o que nos leva a crer que
deve ter sido desenvolvida por muito tempo antes de ser escrita por Ahmes. Muito provavelmente o papito
de Rhind deveria ser um livro texto para os escribas dos faraós. Há uma ênfase clara nos problemas práticos
da sociedade egípcia, tais como, calcular áreas de terrenos, o tamanho de silos de trigo, o número de
ladrilhos necessários para uma construção, salários para os trabalhadores,...
A palavra egípcia “AHA” significa quantidade. Nos problemas 24 e 27 de Ahmes, encontramos:
Problema 24
Uma quantidade, 1/7 desta adicionada a esta, fica: 19.
Solução: 16 + ½ + 1/8
Problema 25
A quantidade e a sua ½ adicionadas dão 16. Qual é a quantidade?
Solução: 10 + 2/3
Problema 26
A quantidade e a sua 1/4 adicionadas dão 15. Qual é a quantidade?
Solução: 12
Problema 27
A quantidade e a sua 1/5 adicionadas dão 21. Qual é a quantidade?
Solução: 17 + 1/2
O Sistema Numérico
Escrevemos esse número da esquerda para a direita, embora os egípcios escrevessem em uma ou outra
direção, dependendo do documento.
Observação: Os babilônios usavam um sistema posicional que, em alguns aspectos era semelhante ao dos
egípcios. Algumas inscrições mostram que, surpreendentemente, eles usavam não somente um sistema
decimal mas também um sistema sexagesimal ( isto é, base 60).
Usavam um traço vertical para representar as unidades e outro desenho para as dezenas:
No sistema decimal, os números de 1 a 99 eram representados por agrupamentos destes símbolos, por
exemplo,
Os babilônios chegaram a empregar um símbolo, formado por duas cunhas inclinadas, para representar a
ausência de um grupo. Por exemplo,
Como este símbolo não era de uso freqüente, e ainda, nunca foi usado no fim de uma expressão, o sistema
babilônio apresentava ambigüidades. Por exemplo,
A base de numeração 10 é o sistema usado quase que universalmente pelo fato de termos dez dedos
disponíveis nas mãos para nos auxiliar nos cálculos. A multiplicação e a divisão dos egípcios eram efetuadas
por uma sucessão de duplicações. Como exemplo de multiplicação achemos o produto de 12 por 27. A
multiplicação é efetuada duplicando 12 até que a soma das duplicações exceda 27.
Escolhemos, na coluna da esquerda, números que somados dêem 27:
Dobramos sucessivamente o divisor 8 até que o número de duplicações exceda o dividendo 184.
Escolhemos, na coluna da direita, números que somados dêem 184: