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COMO NASCEU A INTELIGÊNCIA

HUMANA

A inteligência não significa apenas uma representação de alguma


atividade humana ou a capacidade de executá-la. É um conceito amplo e
diverso que abrange não apenas a mente, mais toda a estrutura corporal,
emocional e cognitiva do ser humano. Trago um texto interessante para
ler e refletir.

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Fala-se muito sobre a inteligência humana. Dizem haver pessoas mais


inteligentes que outras. Há quem afirme que as mulheres são mais
inteligentes que os homens, porque possuem maior sensibilidade,
guardam, por maior tempo, informações na memória. Mas o que
impressiona, na humanidade, é o fato de entre tantos seres vivos
somente o ser humano possuir inteligência. Como esse caso se deu?
Porque o homo erectus possui a inteligência ausente nos outros
animais?
Segundo a ciência, a resposta se deve ao fato de o surgimento da
inteligência na raça humana ser um evento fortuito, raríssimo, e cuja
possibilidade de vir a ocorrer novamente, num ambiente natural, diga-se,
em outro planeta, é um número astronomicamente pequeno. É um
fenômeno raro de se repetir.
Na Universidade Harvard, há os estudos do famoso biólogo Ernst Mayr,
que falam sobre a possibilidade de a natureza produzir seres inteligentes
pelos processos evolutivos conhecidos. E, ali, ele afirma que os seres
humanos são mesmo produtos sobrenaturais. De 30 milhões de espécies
vivas, atualmente, e cerca de 50 bilhões de outras espécies vivas ou que
já viveram e sumiram, somente o Homo sapiens desenvolveu inteligência
superior. A média de sobrevivência de uma dada espécie, na Terra, anda
por volta de 100.000 anos.
Com base nesses estudos de Harvard é possível afirmar que a espécie
humana atual, o Homo erectus, existe há 500.000 anos,
aproximadamente. Mas foi há apenas 6.000 ou 8.000 anos a.C. que
alguns homens abandonaram a vida selvagem, de caverna, e migraram à
árdua agricultura, fato que tornou possível o aparecimento das primeiras
aldeias sedentárias no Oriente Médio. Assim, os primórdios da civilização
humana e urbana remontam aos mais primitivos sítios neolíticos, em
Jericó, há 6000 a.C. e em Jarmo, no Iraque, há 4500 a.C.
Ainda, tomando por fonte os estudos da Universidade de Harvard,
particularmente aqueles do psicólogo e neurocientista David Goleman,
há três tipos de inteligência:
A inteligência intelectual - É a inteligência analítica pela qual elaboramos
conceitos e fazemos ciência. Com ela organizamos o mundo e
solucionamos problemas objetivos. Nessa classificação reside o famoso
QI (Quociente de inteligência) ao qual se deu tanta importância em todo
o século XX.
A inteligência emocional – É a inteligência que foi popularizada pelo
psicólogo e neurocientista de Harvard, David Goleman, com seu
conhecido livro A Inteligência emocional (QE=Quociente emocional).
Empiricamente ele mostrou o que era convicção de toda uma tradição de
pensadores, desde Platão, passando por Santo Agostinho e culminando
em Freud: a estrutura de base do ser humano não é razão (logos) mas é
emoção (pathos). Somos, primariamente, seres de paixão, empatia e
compaixão e só em seguida, de razão. Quando combinamos QI com QE
conseguimos nos mobilizar a nós e aos outros.
A inteligência espiritual - A prova empírica desse tipo de inteligências
nasceu de pesquisas recentes, feitas nos últimos dez anos por
neurólogos, neuropsicólogos, neurolinguistas e técnicos em
magnetoencefalografia -- que estudam os campos magnéticos e elétricos
do cérebro. Na convicção desses cientistas existe em nós,
cientificamente verificável, outro tipo de inteligência pela qual não só
captamos fatos, ideias e emoções, mas percebemos os contextos
maiores de nossa vida, totalidades significativas e nos faz sentir inseridos
no Todo. Essa inteligência torna o ser humano sensível a valores, a
questões ligadas a Deus e à transcendência. Por isso ganhou o nome de
inteligência espiritual. Também, por essa razão, neurobiólogos, como
Persinger, Ramachandran e a física quântica Danah Zohar, batizaram
essa região da inteligência dos lobos temporais de "o ponto Deus", que
aciona a necessidade humana de buscar um sentido para a vida.
A inteligência é nada mais que o conhecimento recebido pelo homem, o
que podemos chamar de raciocínio, e utilizado por ele através do que
chamamos de memória.
Podemos dizer que o raciocínio, é a velocidade com que o ser humano
recebe o conhecimento. Já a memória é o tempo que o conhecimento
pode ser guardado na mente humana.
Pelo que aprendemos, anteriormente, os seres humanos podem possuir
mais ou menos energia em suas células. Um homem pode possuir mais
que outro, ou uma mulher mais que outra. Mas normalmente as mulheres
possuem mais energia que os homens. Desta forma o conhecimento se
manifesta no homem e na mulher da seguinte maneira:
Analisando-se que a energia externa ao corpo do homem e da mulher é
a mesma em proporções, e como o homem possui menor quantidade de
energia no cérebro que as mulheres, a velocidade do conhecimento de
fora para a sua mente será maior, ou seja, o homem tem um raciocínio
mais rápido, a mulher um raciocínio mais lento.
Como a mulher possui mais energia em seu cérebro, a velocidade do
conhecimento para sua mente será mais lenta, mas em compensação, a
mulher por este mesmo motivo demorará mais tempo que o homem para
perdê-lo, ou seja, elas possuem uma memória bem maior que a dos
homens.
Se levarmos em conta que a inteligência é o conjunto formado pela
memória mais raciocínio, os dois empatam. Porém a mulher, apesar de
precisar de mais tempo para raciocinar, terá a memória a seu favor, e
sempre terá opiniões mais sensatas que as dos homens, além de um
temperamento bem mais calmo para chegar a conclusões satisfatórias.
Encontrou-se, num estudo da Universidade de Montreal, Canadá, a
descoberta, feita por cientistas, de existir mais de um "ponto de Deus" no
cérebro humano. Em outras palavras, descobriu-se que experiências
místicas são mediadas por diversas regiões cerebrais e sistemas
normalmente implicados em um grande número de funções --
consciência de si mesmo, emoção, representação do corpo. O trabalho,
publicado na edição atual de Neuroscience Letters, foi encabeçado pelo
pesquisador Mario Beauregard."O principal objetivo foi identificar os
correlatos neurais da experiência mística", diz Beauregard. "Isso não
diminui o valor dessas experiências, nem confirma ou desconfirma a
existência de Deus".
Agora, a questão crucial do ser humano, segundo estudos científicos,
reside no fato de ele possuir a inteligência intelectual sem o
desenvolvimento da inteligência sentimental. Daí nasce o conflito entre a
razão e a emoção. E desse conflito surgem tantos episódios
desabonadores da raça humana, como a brutalidade, a violência, a
imbecilidade, a animalidade, o descontrole diante de fatos e situações da
vida.
Então, é nesse desequilíbrio do sentimento e da razão que repousa,
atualmente, a dolorosa realidade do mundo. O grande erro das criaturas
humanas foi entronizar apenas a inteligência, olvidando os valores
legítimos do coração nos caminhos da vida.
O ensinamento hinduísta, que remonta a milhares de anos, tem a sua
versão poética da evolução:

“a alma dorme na pedra,


sonha na planta,
agita-se no animal
e desperta no homem.”

Nesse diapasão, mas com alguma diferença, grifa Leon Denis:

“Na planta, a inteligência dormita;


no animal, sonha;
só no homem acorda, conhece-se, possui-se e torna-se consciente.”

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