Sei sulla pagina 1di 36
CONHECIMENTOS BANCARIOS Prof. JUCA SIADE {imp CONHECIMENTOS BANCARIOS Prof. JUCA SIADE CONTEUDO 1. GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL. AVAL E FIANCA, HIPOTECA, PENHOR E ALIENACAO FIDUCIARIA. FIANCA BANCARIA 1.4, FUNDO GaRANTIDOR DE CREDITO - FGC 2. CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO... 2.1, ETAPAS DA LAVAGEM DE DINHEIRO . 2.2, PREVENCAO E COMBATE A LAVAGEM DE DINHEIRO.. 3. AUTORREGULACAO BANCARIA. EXERCICIOS, BNN teoua 26 30 1. GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Conceito Para assegurar que uma obrigacdo seja cumprida, as instituicbes financeiras podem exigir do devedor uma garantia, ou seja, uma forma pela qual o credor obterd seu crédito, mesmo que o devedor no queira paga-lo, ou esteja impossibilitado. Essa garantia tanto podera ser baseada na confianca em alguém (fiducia) como na oferta de um bem material. As garantias podem ser classificadas em: * Garantia Pessoal (fidejussdria) - se 0 devedor nao pagar a divida, uma terceira pessoa sera obrigada a pagar no lugar dele. Exemplos: o aval e a fianca; + Garantia Real - vincula 0 patriménio, as coisas patrimoniais do devedor. Exemplos: a hipoteca, o penhor e a alienacdo fiduciaria, 1.1, Avale Fianca Obrigacso —subsidiria_—_pelo pagamento de uma divida em caso do no pagamento pelo devedor Obrigacdo —solidéria-— pelo ‘Sone pagamento de uma divide Assinatura no verso ou anverso de Assinatura de contrato acessério CONSTITUICAO DO ATO —_um titulo de crédito. E de carter ou clausula adjeta a0 contrato do cambial atiancado Caracteristicas do AVAL + Somente em cambial, nunca em contrato; + Para a validade do aval, dado no anverso do titulo, ¢ suficiente a simples assinatura do avalista; + Quando feito sem especificar o avalizado chama-se aval em branco; + Quando feito declarando o nome do avalizado, como por exemplo, “avalizo este cheque em favor de José da Silva", chama-se aval em preto; + € vedado o aval parcial; + Considera-se nao escrito o aval cancelado; + Gera direito de regresso contra 0 avalizado em caso de pagamento pelo avalista: + NBo exige datacdo; + Subsiste a responsabilidade do avalista, ainda que nula obrigacao daquele a quem se equipara, a menos que a nulidade decorra de vicio de forma + Admite-se aval péstumo, com mesmo valor do dado antes do vencimento, desde que ocorra antes do protesto; + Necessita de outorga conjugal, exceto no regime da separa¢do absoluta; + Outorga uxéria (mulher casada); + Outorga marital (homem casado); + Quando o aval é dado a outro avalista, chama-se aval de aval ou aval sucessivo; + Um titulo pode ter mais de um avalista, ov seja, € permitida a pluralidade de avalistas, chamado de aval simultaneo ou co-aval. Caracteristicas da FIANCA + Somente em contrato, nunca em cambiais, a fianca dar-se-4 por escrito, e n8o admite interpretacdo extensiva; + Pode-se estipular a fianca, ainda que sem consentimento do devedor ou contra a sua vontade: + Nao sendo limitada, a fianca compreenderd todos os acessdrios da divida principal, inclusive as despesas judicials, desde a citacdo do fiador: + As obrigacdes nulas ndo so suscetiveis de fianca, exceto se a nulidade resultar apenas de incapacidade pessoal do devedor; + Quando alguém houver de oferecer fiador, 0 credor no pode ser obrigado a aceité-Io se nao for pessoa idénea, domiciliada no municipio onde tenha de prestar a fianca, e n3o possua bens suficientes para cumprir a obrigac&o; + Se 0 fiador se tornar insolvente ou incapaz, poderd o credor exigir que seja substituido; + Admite beneficio de ordem. Nao aproveita este beneficio ao fiador: se ele o renunciou expressamente, se se obrigou como principal pagador, ou devedor solidério au se o devedor for insolvente, ou falido; + A fianca conjuntamente prestada a um sé débito por mais de uma pessoa importa o compromisso de solidariedade entre elas, se declaradamente no se reservarem 0 beneficio de divisdo. Estipulado este beneficio, cada fiador respande unicamente pela parte que, em proporcao, ihe couber no pagamento; + 0 fiador que pagar integraimente a divide fica sub-rogado nos direitos do credor; mas so podera demandar a cada um dos outros fiadores pela respectiva quota; + 0 devedor responde perante o fiador por todas as perdas e danos que este pagar, e pelos que sofrer em razao da fianca; + 0 fiador poderé exonerar-se da fianga que tiver assinado sem limitac8o de tempo, sempre que lhe convier, ficando obrigado por todos os efeitos da fianca, durante sessenta dias apos a notificacao do credor; + 0 fiador, ainda que solidério, ficard desobrigado se, sem consentimento seu, 0 credor conceder moratoria ao devedor; + A obrigacdo do fiador passa aos herdeiros; mas a responsabilidade da fianca se limita a0 tempo decorrido até a morte do fiador, e n&o pode ultrapassar as forcas da heranca: + Necessita de outorga conjugal, exceto no regime da separacao absoluta: + Os menores, mesmo emancipados, ainda que autorizados pelo juiz, n&o poderao afiancar: + Sub-fianca ~ ¢ a fianca que garante outra fianca. Obrigacdoliquida CObrigacdo liquida ou iliquida mado orp tod eared am inl decor Subsiste a responsabilidade ainda _ Nao abrange obrigacSes nulas, ‘que nula a obrigacdo, exceto sea exceto se a nulidade resultar apenas nnulidade decorra de vicio de forma de incapacidade pessoal do devedor Nao admite beneficio de ordem —_Admite beneficio de ordem CONCEITO. sobre imével do devedor CONSTITUICAO —Assinature de contrato Do ATO jpoteca, Penhor e Alienacao Fiduciaria Transferéncia de propriedade de coisa mével ou imével (retendo a posse direta) como Gerantia de uma divida, 0b a condicao de saldé- a Garantia de pagamento de divida, constituida sobre coisa movel (fungivel ou infungivel) do devedor, entregue 20 credor Garantia_de_pagamento de divida, _constituida ou de terceiro sem tird-lo da posse do proprietario Penhor Comum ou Tradicional: entrega 30 ciedordaleneel Assinatura de contrat & arquivamento do mesmo em Cartério de Registro assinatura_ de contrato de Titulos e Documentos ‘acessério e entrega (em regra) da coisa arquivamento do mesmo penhor Pe beni em Cartério Caracteristicas da Hipoteca + Podem ser hipotecados navios, aeronaves, estradas de ferro, as minas © pedreiras, independentemente do solo onde se acham, e a propriedade superficiaria: + Ahipoteca pode ser convencional, legal e judicial ¥ Convencional: quando decorre de contrato entre as partes; ¥ Legal: se decorre da imposi¢80 da le! ¥ Judicial: quando decorrente de sentenca condenatoria. + Acoisa permanece com 0 devedor; + Em regra, exige-se escritura publica, registrada no Cartério de Registro de Imoveis; *+ Eula cléusula que proibe ao proprietario alienar imével hipotecado; + © bem de dois ou mais proprietarios n3o pode ser dado em garantia na sua totalidade, sem © consentimento de todos, entretanto, cada um pode individualmente dar em garantla real a parte que tiver; +E permitida a pluralidade de hipotecas sobre o mesmo imével; + Nao se registrarao no mesmo dia duas hipotecas, ov uma hipoteca e outro direito real, sobre o mesmo imével, em favor de pessoas diversas, salvo se as escrituras, do mesmo dia, indicarem a hora em que foram lavradas; + Ahipoteca extingue-se ¥ Pela extincao da obrigacdo principal; Pelo perecimento da coisa; Pela resolucao da propriedade: Pela renuncia do credor; SRK Pela remissao; Y Pela arrematacao ou adjudicacao. Caracteristicas do Penhor + O-credor € chamado de credor pignoraticio; + No penhor rural o devedor fica com a coisa ~ excecdo; + Penhor Civil (monopdlio da CEF); +E uno e indivisivel (nao se libera mediante pagamento parcial): + 0 penhor rural divide-se em penhor agricola (frutos pendentes ou em vias de formacao, frutos armazenados, madeiras, lenha, carvao, maquinas e instrumentos agricolas) e penhor pecuario (semoventes etc.); + Quando nao ha a tradicao do bem o credor € o possuidor indireto e o devedor € o possuidor direto e fiel depositario. Do Penhor Industrial e Mercantil Podem ser objeto de penhor méquinas, aparelhos, materiais, instrumentos, instalados © em funcionamento, com os acessorios ou sem eles; animais, utilizados na industria; sal e bens destinados 8 exploracdo das salinas; produtos de suinocultura, animais destinados @ industrializac3o de cares e derivados; matérias-primas e produtos industrializados. Constitui-se 0 penhor industrial, ou 0 mercantil, mediante instrumento publico ou particular, registrado no Cartério de Registro de Imévels da circunscric3o onde estiverem situadas as coisas empenhadas, Prometendo pagar em dinheiro @ divida, que garante com penhor industrial ou mercantil, 0 devedor poderd emitic, em favor do credor, cédula do respectivo crédito, na forma e para os fins que 2 lei especial determinar. devedor nao pode, sem o consentimento por escrito do credor, alterar as coisas empenhadas ou mudar-Ihes a situac3o, nem delas dispor. 0 devedor que, anuindo o credor, alienar as coisas, ‘empenhadas, deverd repor outros bens da mesma natureza, que ficardo sub-rogados no penhor. Tem o credor direito a verificar 0 estado das coisas empenhadas, inspecionando-as onde se acharem, por si ou por pessoa que credenciar. Caracteristicas da Alienacéo Fiduciaria +O bem garantidor € do proprio credor (propriedade limitada); +O credor passa a ser proprietario e possvidor indireto ou mediato da coisa: +O devedor fica com a posse direta ou imediata (usuario); + No momento em que for paga a Ultima prestac3o, o bem retorna automaticamente para o devedor fiduciante; + No inadimplemento da obrigaca0, a retomads do bem pelo credor independe de comunicaco prévia a0 devedor que, caso nao restitua de boa vontade, responderd acdo judicial como depositario infiel; + Alei faculta a venda da coisa independentemente de leil8o, avaliacgo prévia ou interpelacdo do devedor; + © credor deve aplicar 0 preco da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes, entregando ao devedor 0 saldo apurado, se houver. Caracteristicas da Alienacéo Fiduciaria de Bens Méveis + A alienacao fiduciéria somente se prova por escrito e seu instrumento, publico ou particular qualquer que seja 0 seu valor, sera obrigatoriamente arquivado, por cépia ou microfilme, no Registro de Titulos e Documentos do domiciio do credor, sob pena de nao valer contra terceiros; +O devedor que alienar, ou der em garantia a terceiros, coisa que ja alienara fiduciariamente ‘em garantia, ficard sujeito pena prevista no art. 171, § 2°, inciso |, do Cédigo Penal; + 0 Proprietario Fiducidrio ou credor poderé requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensao do bem alienado fiduciariamente, a qual sera concedida liminarmente, desde que comprovada a mora ou o inadimplemento do devedor. Caracteristicas da Aliena¢do Fiduciaria de Bens Iméveis + Constitui-se 2 propriedade fiduciaria de coisa imével mediante registro, no competente Registro de Iméveis, do contrato que Ihe serve de titulo; + Com 0 pagamento da divida e seus encargos resolve-se, nos termos deste artigo, a propriedade fiduciaria do imével + Vencida e no paga, no todo ou em parte, a divida e constituido em mora o fiduciante, consolidar-se-d, a propriedade do imovel em nome do fiduciario: + Uma vez consolidada a propriedade em seu nome, 0 fiduciério, no prazo de trinta dias, promoverd publico lell30 para a alienacao do imével;, + Se, no primeiro publico leil80, 0 maior lance oferecido for inferior ao valor do imével, sera realizado 0 segundo leil&o, nos quinze dias seguintes; No segundo lellao sera aceito 0 maior lance oferecido desde que igual ou superior 30 valor da divida, das despesas, dos prémios de seguro, dos encargos legais, inclusive tributos, e das contribuicbes condominiais. 1.3. Fianga Bancéria Instrumento contratual em que uma instituicao financeira garante o cumprimento da obrigacso de seu cliente junto a terceiros, $80 utilizadas para: + obtencdo de empréstimos e financiamentos no Pais; + habilitagao em concorréncia publica + locagao; + adiantamento por encomenda de bens; + acesso as linhas de crédito em outros bancos; + garantias em concorréncias e execucdes de obras publicas; + financiamentos para exportacao; + operacbes na BM&F. Observacées importantes + A fianca bancaria NAO € um empréstimo. Por isso, $6 incide IOF caso 0 banco seja obrigado a honrar a fianca. + Apesar de ser uma “fianca’, a fianca bancaria NAO é uma garantia pessoal ou fidejussoria & sim um exemplo de garantia REAL. + Deve ser aprovada pela area de crédito do banco; + O.custo ao cliente ¢ negociado caso a caso; + A totalidade das cartas de flanca em vigor numa IF n8o pode, em nenhum momento, exceder cinco vezes 0 Patrimonio de Referéncia do banca: + Dever ser por prazo determinado, no podendo exceder 12 meses; + Nas concorréncia publicas 0 prazo maximo é de 6 meses. 1.4, Fundo Garantidor de Crédito - FGC © FGC foi criado pelo governo, em novembro de 1995, como uma associacdo civil sem fins lucrativos, com personalidade juridica de direito privado, n8o exercendo qualquer funcao publica, com prazo de duracdo por tempo indeterminado, com o objetivo de garantir os créditos contra instituicdes financeiras que dele participam, nas hipéteses de: a) decretacao da intervencao ou da liquidacdo extrajudicial de instituicao associada; b) reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvéncia de instituicao associada que, nos termos da legislacdo em vigor, nao estiver sujeita aos regimes referidos no item anterior. MISSAO INSTITUCIONAL, + Proteger depositantes e investidores no ambito do Sistema Financeiro Nacional, até os limites estabelecidos pela regulamentac&o; + Contribuir para a manutencao da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional; + Contribuir para prevencao de crise bancaria sistémica INSTITUICOES ASSOCIADAS AO FGC + Caixa Econémica Federal; + 0s bancos miltiplos, os bancos comerciais, os bancos de investimento e os bancos de desenvolvimento; + as sociedades de crédito, financiamento e investimento: + as sociedades de crédito imobilidrio, as companhias hipotecarias e as associacdes de poupanca e empréstimo. Contribuicéo Mensal Ordi 405 instrumentas garantidos. fixada em 0,01% a0 més do montante dos saldos das contas referentes DEPOSITOS GARANTIDOS + Depositos & vista ou sacaveis mediante aviso prévio; + Depésitos de poupanca: + Depésitos a prazo, com ou sem emissao de certificado; + Depésitos mantidos em contas no movimentaveis por cheques destinadas ao registro & controle do fluxo de recursos referentes 4 prestacdo de servicos de pagamento de salarios, vencimentos, aposentadorias, pensdes e similares; + Letras de cdmbio; + Letras hipotecarias; + Letras de crédito imobiliario; + Letras de crédito do agronegocio; + Operacbes compromissadas que tém como objetivo titulos emitidos apés 8 de marco de 2012 por empresa ligada. COBERTURA ORDINARIA © total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituicao associada, ou contra todas as instituicdes associadas do mesmo conglomerado financeiro, ser garantido até o valor de RS 250,000,00 (duzentos e cinquenta mil reais). © total dos créditos de cada credor contra 0 conjunto de todas as instituicbes associadas seré garantide até o valor de RS 1.000,000,00 (um milhdo de reais) a cada periodo de quatro anos consecutivos GARANTIA ESPECIAL © FGC também presta garantia especial aos depositantes e investidores que detém o Depésito a Prazo com Garantia Especial - DPGE. As aplicacSes em DPGE somente podem ser celebradas com um Unico titular, @ ser identificado pelo respectivo numero do CPF/CNPI, ou seja, n3o pode ser vinculado a conta conjunta. A garantia € de até R$ 20.000.000,00. Nas contas conjuntas, o valor da garantia é limitado a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais). ov 20 saldo da conta quando inferior a esse limite, dividido pelo numero de titulares, sendo o crédito do valor garantido feito de forma individual. Exempios: a) Conta conjunta de 2 (dois) titulares: A B= saldo de RS 280.000,00 Valor Garantido= R$ 250.000,00/2 = RS 125.000,00 para cada titular. b) Conta conjunta de 3 (trés) titulares: A B C= saldo de RS 280.000,00 valor Garantido= R$ 250.000,00/3 = RS 83.333,33 para cada titular. ©) Conta conjunta de 4 (quatro) titulares: A 8 C D= saldo de RS 280.000,00 Valor Garantido= RS 250.000,00/4 = RS 62.500,00 para cada titular. 4) Um cliente (A) com 4 (quatro) contas conjuntas (com B, C, D e E) cada uma com saldo de RS 280.000,00: Conta AB= RS 280.000,00 Conta AC= R$ 280.000,00 Conta AD= R$ 280.000,00 Conta AE= RS 280.000,00 Calculo do valor da garantia por conta AB= RS 250.000,00/2 = RS 125.000,00 ‘AC RS 250.000,00/2 = RS 125.000,00 ‘AD= RS 250.000,00/2 = RS 125.000,00 ‘AE= RS 250.000,00/2 = R$ 125.000,00 ‘A cada um deles caberd A= RS 250.000,00 B= RS 125.000,00 125.000,00. R$ 125.000,00 = R$ 125.000,00 RS. SAIBA MAIS... LIMITACAO DA GARANTIA ATE RS 1 MILHAO + Teto pare investidor vale para cada periodo de 4 anos, por CPF ou CNPJ. Apds 4 anos, 0 teto é restabelecido. + A contagem do periodo de 4 anos se inicia na data da liquidacdo ou intervenc3o em instituiedo financeira onde o investidor detenha valor garantido pelo FC. + Permanece inalterado o limite de RS 250 mil por CPF ou CNP e conglomerado financeiro. + Ags investimentos contratados ou repactuados até 21 de dezembro de 2017 nao se aplica o teto de RS 1 milhao a cada periodo de 4 anos, 2. CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Conceito mais comum: Constitui um conjunto de operacdes comerciais ou financeiras que buscam a incorporacdo na economia de cada pais, dos recursos, bens e servicos que se originam ou esto ligados a atos llicitos. Em termos mais gerals, lavar recursos € fazer com que recursos do crime parecam ter sido adquiridos legalmente. Outros conceitos: + toda operacso comercial ov financeira tendente a legalizar recursos, bens e servicos provenientes de atividades delituosas. + E 0 proceso pelo qual se esconde a existéncia, a fonte ilegitima ou a aplicacao legal de renda, disfarcando-a ou transformando-a para que adquira aparéncia licita. + £0 processo de conversao de renda originaria de uma atividade criminosa em fundos de origem aparentemente licita. 2.1. Etapas da Lavagem de Dinheiro 1. COLOCACAO:A primeira etapa do proceso € a colocac8o do dinheiro no sistema econdmico Consiste na escamoteacao dos atives ilcitos, buscando-se o distanciamento dos bens, direitos ou valores provenientes do crime, de sua efetiva origem. Para tanto, s80 utilizadas as mais complexas € sofisticadas ferramentas do sistema financeiro internacional (incluindo bancos, paraisos fiscais, casas de cambio, investimentos em joias, carros, obras de arte e artigos de luxo, dentre outros), para encobric a real natureza dos bens, valores e direitos. Como se efetua: Y depositos; ¥ compra de instrumentos negociaveis; ¥ compra de bens. ‘Técnicas para dificultar a identificacdo da procedéncla do dinheiro: ¥ fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro; Y depésitos de valores por diversas pessoas, em varias contas, e em um periodo de tempo suficientemente amplo; ¥ _utilizacao de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham com dinheiro em espécie; ¥ misturar recursos licitos com os llicitos, aumentando ainda mais a dificuldade de identificacao de sua origem. 2. QCULTACAO: Consiste em dificultar o rastreamento contabil dos recursos ilicitos.€ a fase da lavagem propriamente dita e consiste no uso de transacdes comerciais ou financeiras, Posteriormente & ocultac8o, que pelo numero ou qualidade contribuem para afastar os valores de sua origem criminosa. Assim, hd variadas e sucessivas operacdes e transacdes econémico- financeiras, nacionais e internacionais (muitas das quais passando pelos chamados paraisos fiscais), por meio de diversas pessoas fisicas e juridicas. Multiplica-se a movimentacao dos recursos, em contas que podem ser pulverizadas. E também nesta fase que se busca estruturar 0s recursos originalmente provenientes de atividades ilicitas em novas formas, prontas & sua aplicacso em atividades aparentemente legitimas. Objetivo, ¥ quebrar a cadeia de evidénclas ante a possibilidade da realizacao de investigacdes sobre a origem do dinheiro. Metodologia Y Os criminosos buscam moviments-lo de forma eletrénica, transferindo os ativos para contas anénimas — preferencialmente, em paises amparados por lel de sigilo bancario - ov realizando depésitos em contas “fantasmas”. 3. INTEGRACAO: os ativos s8o incorporados formalmente ao sistema econdmico. As organizacoes criminosas investem em empreendimentos que facilitem suas atividades. Vendem bens, imoveis, Jolas, carros, obras de arte e artigos de Iuxo, muitas vezes valendo-se dos chamados “laranjas", para manter 0 agente no anonimato. Uma pratica comum nesta fase consiste no empréstimo de regresso, por meio da simulac3o de empréstimos por empresas nacionais para empresas de fachada em Paraisos fiscais, com transito de recursosilicitos, 8 pertencentes ao lavador, que vem a ser proprietario de ambas as empresas. Metodologia: Y As organizacoes criminosas buscam investir em empreendimentos que facilitem suas atividades ~ podendo tais sociedades prestarem servicos entre si. Uma vez formada a cadeia, torna-se cada vez ‘mais facil legitimar o dinheiro ilegal. Y Ainda nesta etapa, 2 organizacao procura investir em negécios que facilitem a continuacso de suas atividades delitivas. ALGUMAS MODALIDADES Empresa de Fachada; Empresa Ficticia: Importacoes Fraudulentas ~ Superfaturamento; Exportacdes Fraudulentas ~ Superfaturamento; v v v ¢ ¥ Venda Fraudulenta de Imovels; Y Utilizacao de Produtos de Seguradoras; Y Dolar a Cabo; ¥ Compra de Ativos ou de Instrumentos Monetarios; v Transferéncias Eletronicas. 2.2. Prevenc&o e Combate 4 Lavagem de Dinh LEI N° 9.613/98 E SUAS ALTERACOES: NOVA DEFINICAO (dade pela Lei n’ 12.683, de 2012): ¥ Ocultar ov dissimular 3 natureza, origem, localizacdo, disposi¢0, movimentacao ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infrac0 penal PENA: reclusdo, de 3 (trés) 3 10 (dez) anos, e multa, Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utllizaco de bens, direitos ou valores provenientes de infra¢do penal: ¥ os converte em ativos licitos; ¥ 08 adquire, recebe, troca, negocia, dé ou recebe em garantia, guarda, tem em depésito, movimenta ou transfere; ¥ importa ou exporta bens com valores nao correspondentes aos verdadeiros; ¥ utiliza, na atividade econémica ou financelra, bens, direitos ou valores provenientes de infracao penal; ¥ participa de grupo, associacao ou escritério tendo conhecimento de que sua atividade principal ou secundaria € dirigida a pratica de crimes previstos na lei MULTA PECUNIARIA APLICADA PELO COAF Sera variavel e no superior a: a) Ao dobro do valor da operacao; b) Ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realizacdo da operac’o; ov €) Ao valor de RS 20.000.000,00 (vinte mithdes de reais). AGRAVANTES DA PENA. ¥ Apena ser aumentada de um a dois tercos, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organizacao criminosa, 7 ATENUANTES DA PENA: YA pena podera ser reduzida de um a dois tercos e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se a0 juiz deixar de aplicd-la ou substitui-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se 0 autor, coautor ou participe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam & apurac3o das infracdes penais, 3 identificacdo dos autores, coautores e participes, au a localiza¢o dos bens, direitos ou valores objeto do crime. IDENTIFICACAO DOS CLIENTES E MANUTENCAO DE REGISTROS POR PARTE DAS INSTITUICOES FINANCEIRAS E OUTRAS ¥ _identificarao seus clientes e manterao cadastro atualizado; ¥ mantero registro de toda transacao em moeda nacional ov estrangeira, titulos e valores mobilidrios, titulos de crédito, metais, ou qualquer ativo passivel de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela autoridade competente e nos termos de instrucoes por esta expedidas (por no minimo cinco anos a partir do encerramento da conta ou da conclusao da transacao); ¥ deverdo adotar politicas, procedimentos e controles internos, compativeis com seu porte e volume de operacoes; Y deverdo cadastrar-se e manter seu cadastro atualizado no orgao regulador ou fiscalizador e, na falta deste, no Consetho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf); Y deverao atender as requisicdes formuladas pelo Coaf na periodicidade, forma e condicbes por ele estabelecidas, cabendo-Ihe preservar, nos termos da lei, 0 sigilo das informacoes prestadas, COMUNICACAO DE OPERACGES FINANCEIRAS POR PARTE DAS INSTITUICOES FINANCEIRAS E ouTRAS Y dispensarao especial atenc8o as operacdes que, nos termos de instrucdes emanadas das autoridades competentes, possam constituir-se em sérios indicios dos crimes de lavagem de dinheiro ou com eles relacionar-se; ¥ deverao comunicar a0 Coaf, abstendo-se de dar ciéncia de tal ato a qualquer pessoa, inclusive Aquela 8 qual se refira a informacao, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a proposta au realizacdo, de todas as transacées referidas anteriormente, acompanhadas da identificacao do cliente: Y devergo comunicar a0 orgdo regulador ou fiscalizador da sua atividade ou, na sua falta, 30 Coaf, na periodicidade, forma e condic6es por eles estabelecidas, a no ocorréncia de propostas, transacbes ou operacces passiveis de serem comunicadas conforme o item anterior. RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA DAS INSTITUICOES FINANCEIRAS E OUTRAS: As instituicoes financeiras e outras institui¢bes e pessoas, bem como aos administradores das mesmas, que deixem de cumprir as obrigacbes de identifica¢ao dos clientes, registro e comunicacdo das operactes citadas anteriormente sero aplicadas, cumulativamente ou n&o, pelas autoridades competentes, as sequintes sancoes: | + adverténcia: I~ multa pecuniaria variavel nao superior Ill - inabilitac3o temporéria, pelo prazo de até dez anos, para o exercicio do cargo de administrador das pessoas juridicas; IV ~ cassacdo ou suspensso da autorizac3o para o exercicio de atividade, operacdo ou funcionamento. CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS - COAF © COAF - Conselho de Controle de Atividades Financelras € orqao regulador criadopela propria Lel de Lavagem, subordinado 20 Ministério da Fazenda. Possui atributode autoridade administrativa, ( >) mas no € autoridade financeira, e ndo possui exclusividadepara baixar instrucbes de interesse preventivo e investigativo envolvendooperacées tipicas de lavagem. Finalidade: disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorréncias suspeitas de atividades ilicitas, sem prejuizo da competéncia de outros 6rgaos e entidades. Composicso: servidores do Banco Central do Brasil, da Comiss’o de Valores Mobiliarios, da Superintendéncia de Seguros Privados, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, da Secretaria da Receita Federal do Brasil, da Agéncia Brasileira de Inteligéncia, do Ministério das Relacoes Exteriores, do Ministério da Justica, do Departamento de Policia Federal, do Ministério da Previdéncia Social e da Controladoria-Geral da Uniao, atendendo a indicacao dos respectivos Ministros de Estado. O Presidente do Conselho seré nomeado pelo Presidente da Republica, por indicac3o do Ministro de Estado da Fazenda COMUNICACAO AO BANCO CENTRAL ¥ AS operacoes suspeitas envolvendo moeda nacional ov estrangeira, titulos mobilidrios, metais ou qualquer outro ativo passivel de ser convertido em dinheiro de valor acima de RS 10.000,00; ¥ As operacées suspeitas que, realizadas com uma mesma pessoa, conglomerado ou grupo, em um mesmo més calendario, superem, por instituica0 ou entidade, em seu conjunto, o valor de R$ 10.000,00; ¥ Depésito em espécie, retirada ou pedido de provisionamento para saque, de valor igual ou superior a RS 50.000,00, independentemente de serem suspeitas ou no. ‘A operacdo que for igual ou superior a RS 10.000,00 e suspeita, devers ser comunicada a0 BACEN através do SISCOAF CIRCULAR BACEN 3.461/2009 E SUAS ALTERACOES: Consolida as regras sobre os procedimentos a serem adotados na prevencao e combate 4s atividades relacionadas com os crimes previstos na Lei n° 9.613, de 3 de marco de 1998, A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessa0 realizada em 23 de julho de 2009, com base no disposto nos arts. 10, inciso IX, e 11, inciso Vil, da Lei n° 4.595, de 31 de dezembro de 1964, 10 ¢ 11 da Lei n° 9.613, de 3 de marco de 1998, e tendo em vista o disposto na Convenc8o Internacional para Supresséo do Financiamento do Terrorismo, adotada pela Assembléia-Geral das Nacdes Unidas em 9 de dezembro de 1999, promulgada por meio do Decreto n° 5.640, de 26 de dezembro de 2005, 2 DECIDIU Art. 1° As instituigdes financeiras @ demais instituicdes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem implementar politicas, procedimentos e controles internos, de forma compativel com seu porte e volume de operacées, destinados a prevenir sua utilizaco na pratica dos crimes de que trata a Lei n° 9.613, de 3 de marco de 1998. (Redacao dada pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) Z 51° As politicas de que trata o caput devem: | ~ especificar, em documento interno, as responsabilidades dos integrantes de cada nivel hierarquico da institvica0; li - contemplar a coleta e registro de informacdes tempestivas sobre clientes, que permitam a Identificacao dos riscos de ocorréncia da pratica dos mencionados crimes; Ill ~ definir 0s critérios € procedimentos para selecdo, treinamento e acompanhamento da situacao econémico-financeira dos empregados da instituicao: q © IV = incluir a analise prévia de novos produtos e servicos, sob a dtica da prevencdo dos ‘mencionados crimes; V - ser aprovadas pelo conselho de administrac8o ov, na sua auséncia, pela diretoria da instituieao; VI- receber ampla divulgacao interna. 5 2° Os procedimentos de que trata o caput dever incluir medidas prévia e expressamente estabelecidas, que permitam: I~ confirmar as informacdes cadastrals dos clientes e identificar os beneficiarios finais das operacdes: I1- possibilitar a caracteriza¢do ou nao de clientes como pessoas politicamente expostas. 5 3° Para os fins desta circular, considera-se cliente eventual ov permanente qualquer pessoa natural ou juridica com a qual seja mantido, respectivamente em carater eventual ou permanente, relacionamento destinado a prestacdo de servico financeiro ou 8 realizaco de operacao financeira, 5 4° Os procedimentos de que trata o caput devem ser reforcados para inicio de relacionamento com: | ~ instituigbes financeiras, representantes ou correspondentes localizados no exterior, especialmente em paises, territérios e dependéncias que n8o adotam procedimentos de registro & controle similares aos definidos nesta circular; Il - clientes cujo contato seja efetuado por meio eletrénico, mediante correspondentes no Pais ou por outros meios indiretos. 5 5° As politicas e procedimentos internos de controle de que trata o caput devem ser implementados também pelas dependéncias e subsididrias situadas no exterior das instituicoes financeiras e demais instituicdes autorizadas 3 funcionar pelo Banco Central do Brasil. (Incluido pela Circular n° 3.583, de 12/3/2012) § 6° O diretor responsavel pela implementac3o e cumprimento das medidas estabelecidas nesta Circular, nos termos do art. 18, deve informar por escrito a0 Banco Central do Brasil sobre a existencia de legislacdo ou regulamentacao que impeca ou limite a aplicacdo do disposto no § 5° a suas dependencias e subsididrias situadas no exterior. (Incluido pela Circular n° 3.583, de 12/3/2012) ManutengSo de Informacées Cadastrais Atualiza Art. 2° As institui¢des mencionadas no art. 1° devem coletar e manter atualizadas as informacées cadastrais de seus clientes permanentes, incluindo, no minimo 1 qualificacao do cliente 2) pessoas naturais: nome completo, filiac8o, nacionalidade, data e local do nascimento, documento de identificacao (tipo, nUmero, data de emissao e org8o expedidor) e nUmero de inscric8o no Cadastro de Pessoas Fisicas (CPF); b) pessoas juridicas: firma ou denominacao social, atividade principal, forma e data de constituicao, informacées referidas na alinea "a" que qualifiquem e autorizem os administradores, mandatarios ou prepostos, numero de inscric8o no Cadastro Nacional da Pessoa Juridica (CNPJ) e dados dos atos constitutives devidamente registrados na forma da lei {inciso | com redacao dada pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) I~ enderecos residencial e comercial completos; (Redac3o dada pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) Ill - ndmero do telefone e codigo de Discagem Direta a Distancia (DDD); (Redacdo dada pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) IV = valores de renda mensal e patrimdnio, no caso de pessoas naturals, e de faturamento médio mensal_referente aos doze meses anteriores, no caso de pessoas juridicas; e (Inclvido pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) V - declaracdo firmada sobre os propésitos e a natureza da relacdo de negécio com a institvicdo. (Incluido pela Circular n? 3.654, de 27/3/2013.) 5 1° As informacdes relativas a cliente pessoa natural devem abranger as pessoas naturals, autorizadas a representé-la 5 2° As informacdes cadastrais relativas a cliente pessoa juridica devem abranger as pessoas naturals autorizadas a representa-la, bem como a cadela de participacao societaria, até alcancar a pessoa natural caracterizada como beneficiario final 5 3° Excetuam-se do disposto no § 2° as pessoas juridicas constituidas sob a forma de companhia aberta ou entidade sem fins lucrativos, para as quais as informacdes cadastrais devem abranger as pessoas naturals autorizadas a representé-las, bem como seus controladores, administradores e diretores, se houver. 5 4° As informacdes cadastrais relativas a cliente fundo de investimento deve incluir @ Fespectiva denominac8o, nlmero de inscricao no CNPJ, bem como as informacées de que tratam os L e Incisos | a Ill relativas as pessoas responsaveis por sua administracdo. (Redacdo dada pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) 5 5° As instituigdes mencionadas no art. 1° devem realizar testes de verificacdo, com periodicidade maxima de um ano, que assegurem a adequacdo dos dados cadastrais de seus clientes. ‘Art. 3° As instituicoes mencionadas no art. 1° deve obter as seguintes informacdes cadastrais de seus clientes eventuais, do proprietario e do destinatario dos recursos envolvidos na operacdo ou servico financeiro. |= quando pessoa natural, 0 nome completo e o numero de inscric80 no Cadastro de Pessoas Fisicas (CPF); e (Redacao dada pela Circular n° 3.517, de 7/12/2010.) I = quando pessoa juridica, a razao social e numero de inscric8o no CNPA. Pardgrafo Unico. Admite-se o desenvolvimento de procedimento interno destinado identificacdo de operacdes ou servicos financeiros eventuais que apresentem baixo risco de utilizac3o para lavagem de dinheiro ou de financiamento ao terrorismo, para os quais é dispensada a exigencia de obtenc8o das informacdes cadastrais de clientes, ressalvado 0 cumprimento do disposto nos demais artigos desta circular. (Redac8o dada pela Circular n° 3.517, de 7/12/2010.) Pessoas Expostas Politicamente (PEP) Art. 4° As instituicdes de que trata o art. 1° devem obter de seus clientes permanentes informacdes que permitam caracterizé-los ov n8o como pessoas expostas politicamente (PEP) € identificar a origem dos fundos envolvidos nas transacées dos clientes assim caracterizados. (Redacdo dada pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) 5 1° Consideram-se PEP os agentes publicos que desempenham ou tenham desempenhado, os Ultimos cinco anos, no Brasil ou em paises, territérios e dependéncias estrangeiros, cargos. empregos ou funcoes publicas relevantes, assim como seus representantes, familiares e outras pessoas de seu relacionamento proximo. (Redacdo dada pela Circular n* 3.654, de 27/3/2013.) 5 2° No caso de clientes brasileiros, devem ser abrangidos 1 05 detentores de mandatos eletivos dos Poderes Executivo e Legislativo da Uni8o; 11 08 ocupantes de cargo, no Poder Executivo da Uni8o: a) de ministro de estado ou equiparado; b) de natureza especial ou equivalente; ©) de presidente, vice-presidente e diretor, ou equivalentes, de autarquias, fundacdes publicas, empresas publicas ou sociedades de economia mista; ¢) do Grupo Direcao e Assessoramento Superiores (DAS), nivel 6, ou equivalentes; Ml - 05 membros do Conselho Nacional de Justica, do Supremo Tribunal Federal, dos tribunais superiores, dos tribunais regionals federais, do trabalho e eleitorais, do Conselho Superior da Justica do Trabalho e do Conselho da Justica Federal; (Redacéo dada pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) IV = 05 membros do Conselho Nacional do Ministério Publico, o ProcuradorGeral da Republica, o Vice-Procurador-Geral da Republica, 0 Procurador-Geral do Trabalho, 0 Procurador-Geral da Justica Militar, 0s Subprocuradores-Gerais da Republica e os Procuradores Gerais de Justica dos Estados e do Distrito Federal; V = 05 membros do Tribunal de Contas da Uni8o e 0 Procurador-Geral do Ministerio Publico Junto ao Tribunal de Contas da Uni8o; Vi = 05 governadores de Estado e do Distrito Federal, os presidentes de tribunal de justica, de assembleia e camara legislativa, os presidentes de tribunal de contas de Estado, do Distrito Federal ¢ de Municipio, e de conselho de contas dos Municipios: (Redacao dada pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) Vil - 05 prefeitos e presidentes de Camara Municipal de capitais de Estados. 5 3° No caso de clientes estrangeiros, para fins do disposto no caput, as instituicoes mencionadas no art. 1° devern adotar pelo menos uma das seguintes providencias | solicitar deciaracao expressa do cliente a respeito da sua classificac8o; I~ recorrer a informacdes publicamente disponiveis; il = consultar bases de dados comerciais sobre PEP; e (Redacdo dada pela Circular n® 3.654, de 27/3/2013.) IV = considerar como PEP a pessoa que exerce ou exerceu funcdes publicas proeminentes em um pais estrangeiro, tais como chefes de estado ou de governo, politicos de alto nivel, altos servidores governamentais, judiciais, do legislativo ou militares, dirigentes de empresas publicas ou dirigentes de partidos politicos. (Redac8o dada pela Circular n* 3.654, de 27/3/2013.) § 4° 0 prazo de cinco anos referido no § 1° deve ser contado, retroativamente, a partir da data de inicio da relacdo de negécio ou da data em que o cliente passou a se enquadrar como PEP. (Redacao dada pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) 5 5° Para efeito do § 1° s80 considerados familiares os parentes, na linha reta, até o primeiro grav, 0 cénjuge, 0 companheiro, a companheira, o enteado e a enteada. L © (— >) 5 6° No caso de relac8o de negécio com cliente estrangeiro que também seja cliente de Instituicdo estrangeira fiscalizada por entidade governamental assemelhada ao Banco Central do Brasil, admite-se que as providencias em relacso a PEP sejam adotadas pela instituicdo estrangeira, desde que assegurado a0 Banco Central do Brasil 0 acesso aos respectivos dados e procedimentos adotados. (Redacéo dada pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) 5 7° As operacdes ou propostas de operacdes que possuam PEP como parte envolvida sero sempre consideradas como merecedoras de especial atenc8o, conforme previsto no art. 10. (Incluido pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) 5 8° 0 disposto neste artigo também se aplica a pessoa que exerce ou exerceu funcdo de alta administracéo em uma organizacao internacional de qualquer natureza, assim considerados diretores, subdiretores, membros de conselho ou funcdes equivalentes. (Inciuido pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) Inicio ov Prossequimento de Relaco de Negécio Art. 5° As instituigdes de que trata o art. 1° somente dever iniclar qualquer relacao de negécio ou dar prosseguimento a relacdo ja existente com o cliente se observadas as providéncias estabelecidas nos arts. 2°, 3° e 4°, conforme o caso. (Redac8o dada pela Circular n° 3.583, de 12/3/2012.) Registros de Servicos Financeiros e Operacées Financeiras ‘Art, 6° As instituicdes de que trata o art. 1° devem manter registros de todos os servicos financeiros prestados e de todas as operacbes financeiras realizadas com os clientes ou em seu nome. 5 1° No caso de movimentago de recursos por clientes permanentes, os registros devem conter informagdes consolidadas que permitam verificar | a compatibilidade entre a movimentaco de recursos e a atividade econémica e capacidade financeira do cliente; I~ a origen dos recursos movimentados; I= 05 beneficiarios finais das movimentacdes 5 2° O sistema de registro deve permitir a identiticacao | - das operacdes que, realizadas com uma mesma pessoa, conglomerado financeiro ou grupo, em um mesmo més calendério, superem, por instituicdo ou entidade, em seu conjunto, © valor de $10.000,00 (dez mil reais); Il ~ das operacdes que, por sua habitualidade, valor ou forma, configurem artificio que objetive burlar 0s mecanismos de identificaco, controle e registro. Registros de Depésitos em Cheque, Liquidacdo de Cheques Depositados em Outra Instituicso Financeira e da UtilizacSo de Instrumentos de Transferéncia de Recursos Art. 7° As instituicdes de que trata o art. 1” devem manter registros especificos das operacdes de transferéncia de recursos. 5 1° O sistema de registro deve permitir a identificacao: | = das operacdes referentes a0 acolhimento em depésitos de Transferéncia Eletronica Disponivel (TED), de cheque, cheque administrativo, cheque ordem de pagamento e outros documentos compensaveis de mesma natureza, © & liquidac3o de cheques depositados em outra instituic3o financeira; Il ~ das emissoes de cheque administrativo, de cheque ordem de pagamento, de ordem de pagamento, de Documento de Crédito (DOC), de TED e de outros instrumentos de transferéncia de Fecursos, quando de valor superior @ RS1.000,00 (mil reais). § 2° Os registros de que trata 0 inciso | do § 1° efetuados por instituic3o depositaria devem conter, no minimo, 0s dados relatives a0 valor e ao numero do cheque depositado, 0 codigo de compensacao da instituic3o sacada, os nUmeros da agéncia e da conta de depésitos sacadas. (Redaco dada pela Circular n° 3.517, de 7/12/2010.) '§ 3° Os registros de que trata o inciso | do § 1° efetuados por instituicso sacada deve conter, No minimo, os dados relativos a0 valor e 20 nUmero do cheque, 0 cédigo de compensacao da instituic3o depositaria, 0s numeros da agéncia e da conta de depdsitos depositarias, cabendo @ instituicso = depositaria fornecer & instituicdo sacada os dados relativos 20 seu codigo de compensacao e 20s numeros da agéncia e da conta de depositos depositarias (Redacao dada pela Circular n° 3.517, de 7/12/2010.) § 4° No caso de cheque utilizado em operacdo simultanea de saque € depdsito na propria institui¢ao sacada, com vistas & transferéncia de recursos da conta de depsitos do emitente para conta de depésitos de terceiros, os registros de que trata 0 inciso | do § 1° devem conter, no minimo, os dados felativos a0 valor e a0 numero do cheque sacado, bem como aos numeros das agéncias sacada e depositaria e das respectivas contas de depésitos, \ © § 5° Os registros de que trata o inciso II do § 1° devem conter, no minimo, as seguintes Informacoes 1 = 0 tipo e 0 numero do documento emitido, a data da operacdo, 0 nome e 0 numero de inscric8o do adquirente ou remetente no CPF ou no CNPL: 11 - quando pagos em cheque, 0 cédigo de compensacdo da instituicdo, 0 numero da agéncia € da conta de depésitos sacadas referentes ao cheque utilizado para o respectivo pagamento, inclusive no caso de cheque sacado contra a propria instituicdo emissora dos instrumentos referidos neste artigo; lll = no caso de DOC, 0 cédigo de identificacdo da instituicdo destinataria no sistema de liquidacdo de transferéncia de fundos e os numeros da agéncia, da conta de depésitos depositaria e 0 numero de inscricdo no CPF ou no CNPJ do respectivo titular: IV = no caso de ordem de pagamento: a) destinada a crédito em conta: os nimeros da agéncia destinataria e da conta de depdsitos depositaria; b) destinada @ pagamento em espécie: os numeros da agéncia destinataria e de inscric30 do beneficiario no CPF ou no CNPJ. 5 6° Em se tratando de operacées de transferéncia de recursos envolvendo pessoa fisica residente no exterior desobrigada de inscric8o no CPF, na forma definida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), a identificacso prevista no § 5°, incisos |e IV, alinea "b", pode ser efetuada pelo numero do respectivo passaporte, complementada com a nacionalidade da referida pessoa e, quando for 0 caso, 0 organismo internacional de que seja representante para o exercicio de funcdes especificas no Pais. 5 7° A identificacdo prevista no § S°, incisos Ie IV, alinea "b', n8o se aplica as operacoes de transferéncia de recursos envoivendo pessoa juridica com domicilio ou Sede no exterior desobrigada de inscri¢8o no CNPJ, na forma definida pela RFB. 5 8° A instituic&o sacada deve informar & instituicdo depositaria e a instituicdo depositaria deve informar a instituicdo sacada, quando requeridas, no prazo maximo de 5 (cinco) dias Uteis contados 2 partir da data de solicitacdo, os nUmeros de inscric&o no CPF ou CNPJ dos titulares da conta sacada e da conta depositaria referentes a5 operactes de transferéncia de valores efetuadas mediante cheque, cheque administrativo, cheque ordem de pagamento e outros documentos compensaveis de mesma natureza, e 8 liquidacdo de cheques depositados em outra instituicao financeira, (Inclvido pela Circular n° 3.517, de 7/12/2010.) Registros de Cartdes Pré-Pagos At. 8° As instituicdes de que trata o art. 1° devern manter registros especificos da emiss8o ov recarga de valores em um ou mais cartoes pré-pagos. 5 1° O sistema de registro deve permitir a identificacao da | - emiss8o ou recarga de valores em um ou mais cartes pré-pagos, em montante acumulado igual ou superior a R$50,000,00 (cinquenta mil reais) ov 0 equivalente em moeda estrangeira, no més calendario; e (Redac8o dada, a partir de 27/12/2017, pela Circular n° 3.839, de 28/6/2017.) II emisséo ou recarga de valores em cart8o pré-pago que apresente indicios de ocultacao ou dissimulacdo da natureza, da origem, da localizac8o, da disposic80, da movimentacao ou da propriedade de bens, direitos e valores. § 2° Para fins do disposto no caput, define-se cartao pré-pago como 0 cartao apto a receber carga ov recarga de valores em moeda nacional ou estrangeira oriundos de pagamento em espécie, de operacdo cambial ou de transferéncia a débito de contas de depésito. 5 3° 0s registros das ocorréncias de que tratam os incisos | e ll do § 1° devem conter as sequintes informacdes 1 = 9 nome ov raz80 social € 0 respectivo numero de inscric&o no CPF ou no CNPJ da pessoa natural ou juridica responsével pela emisséo ou recarga de valores em cart8o pré-pago, no caso de femiss30 ou recarga efetuada por residente ou domiciliado no Pais; il = 0 nome, 0 numero do passaporte e o respectivo pais emissor, no caso de emiss4o ou fecarga de valores em cartéo pré-pago efetuada por pessoa natural ndo residente no Pais ou domiciliada no exterior; lil= o nome e 0 respective numero de inscric8o no CPF da pessoa natural a quem se destina o cartao pré-pago: IV = a identificacso das instituicoes, das agéncias e das contas de depésito ou de poupanca debitadas, os nomes dos titulares das contas e respectivos nimeros de Inscric8o no CPF, no caso de femiss80 ov recarga de valores em cart3o pré-pago oriundos de transferéncias 2 débito de contas de depésito ou de poupanca tituladas por pessoas natural V = 2 identificac3o das instituicdes, das agéncias e das contas de depésito ou de poupanca debitadas, os nomes dos titulares das contas e respectivos numeros de inscri¢8o no CNPJ, bem como os NS (— » homes das pessoas naturais autorizadas a movimenta-las e respectivos nimeros de inscri¢ao no CPF, no caso de emissdo ou recarga de valores em carto pré-pago oriundos de transferéncias a debito de contas de deposito ou de poupanca tituladas por pessoas juridicas; VI-~ 2 data e 0 valor de cada emissao ou recarga de valores em cartéo pré-pago; Vl - 0 propésito da emissao do cartao pré-pago; Vill - o nome e o respective numero de inscric3o no CPF das pessoas naturals que representem 8s pessoas juridicas responsdveis pela emissdo ou recarga de valores em cart8o prépago. Das Operacées com Recursos em Espécie (Sec8o com redaco dada, a partir de 27/12/2017, pela Circular n° 3.839, de 28/6/2017.) Art. 9° Os bancos comerciais, a Caixa Econémica Federal, os bancos multiplos com carteira comercial ou de crédito imobilidrio, as sociedades de crédito imobilidrio, as sociedades de poupanca & ‘empréstimo e as cooperativas de crédito devern manter registros especificos das operacdes de deposito fem especie, saque em espécie, saque em espécie por meio de cartéo pré-pago ou pedido de provisionamento para saque '§ 1° O sistema de registro deve permitir a identificacao de: |= deposito em especie, saque em espécie, ou saque em espécie por meio de cart8o pré-pago, de valor igual ou superior 3 R$50.000,00 (cinquenta mil reais); (Redacéo dada, 2 partir de 27/12/2017, pela Circular n° 3.839, de 28/6/2017.) Il= deposito em espécie, saque em espécie, saque em especie por meio de cart8o pré-pago ou pedido de provisionamento para saque, que apresente indicios de ocultac3o ou dissimulacdo da natureza, da origem, da localizacdo, da disposicéo, da movimentacdo ou da propriedade de bens, direitos e valores; II. emissa0 de cheque administrativo, TED ou de qualquer outro instrumento de transferéncia de fundos contra pagamento em espécie, de valor igual ou superior a R$50.000,00 (cinquenta mil reais). (Redacdo dada, a partir de 27/12/2017, pela Circular n° 3.839, de 28/6/2017.) § 2° Os registros de que trata o caput devern conter as informacdes abaixo indicadas |= © nome eo respectivo numero de inscric8o no CPF ou no CNPJ, conforme 0 caso, do Proprietario ov beneficiario dos recursos e da pessoa que efetuar 0 depésito, o saque em espécie ou o pedido de provisionamento para saque: |= 0 tipo e o numero do documento, 0 numero da instituic3o, da agéncia e da conta corrente de depésitos @ vista ou da conta de poupanca a que se destinam os valores ou de onde o valor ser sacado, conforme 0 caso; ll ~ © nome e 0 respectivo numero de inscric8o no CPF ou no CNPJ, conforme o caso, dos titulares das contas referidas no inciso Il, se na mesma instituic8o; IV - 0 nome e 0 respectivo numero de inscric8o no CPF, no caso de saque em espécie por meio de cartao pré-pago cujo portador seja residente ou domiciliado no Pais; V = 0 nome € 0 ndmero do passaporte e 0 respectivo pais emissor, no caso de saque em espécle por melo de cart8o pré-pago cujo portador seja nao residente no Pais ov domiciliado no exterior; VI ~ a data 0 valor do depésito, do saque em espécie, do saque em especie por meio de cartao pré-pago ou do provisionamento para saque; e (Redac8o dada, a partir de 27/12/2017, pela Circular n° 3.839, de 28/6/2017.) Vil ~ 2 finalidade do saque ou do pagamento em espécie mencionados nos incisos | Ill do § 1°. (incluido, a partir de 27/12/2017, pela Circular n° 3.839, de 28/6/2017.) 5 3° Na hipotese de recusa do cliente ou do sacador nao cliente em prestar a informacéo referida no § 2°, inciso VII, as instituicdes mencionadas no caput devem registrar o fato. (Redacao dada, 2 partir de 27/12/2017, pela Circular n° 3.839, de 28/6/2017) 5 4° (Revogado, a partir de 27/12/2017, pela Circular n° 3.839, de 28/6/2017.) Art. 9°-A As instituicOes mencionadas no art. 9° devem requerer de seus clientes e dos 2 sacadores nao clientes comunicacéo prévia, com, no minimo, trés dias uteis de antecedéncia, dos saques e pagamentos em espécie de valor igual ou superior a RSSO.000,00 (cinquenta mil reais) de que trata o art. 9°, § 1°, incisos le Il. 5 1° As instituicdes mencionadas no caput devem: | - possibilitar a comunicacdo prévia por meio do sitio eletrénico da instituic8o na internet e das agencias e Postos de Atendimento (PA) ll = emitir protocolo de atendimento ao cliente ou sacador nao cliente, no qual devem ser = informados 0 valor da operacdo. a dependéncia na qual devera ser efetuado o saque e a data programada para o saque; & Il = registrar, no ato da comunicacdo prévia, as informacdes indicadas no art. 9°, § 2°, conforme o caso. L © Va 5 2° No caso de saque em espécie a ser realizado por meio de cheque por sacador nao cliente, 2 comunicacdo prévia de que trata o caput deve ser realizada exclusivamente em agéncias e PAS. 5 3° O disposto neste artigo deve ser observado sem prejuizo do disposto no art. 2° da Resolucao n° 3.695, de 26 de marco de 2009. (artigo 9°-A incluido, a partir de 27/12/2017, pele Circular n° 3.839, de 28/6/2017.) Art. 9°-B As instituicdes financeiras deve manter registro especifico de recebimentos de boleto de pagamento pagos com recursos em espécie. Paragrafo Unico. A instituicao que receber boleto de pagamento que nao seja de sua emissao deve remeter a instituicdo emissora a informacao de que o boleto foi pago em espécie. (artigo 9°-B incluido pela Circular n° 3.889, de 28/3/2018.) Especial Atenc3o Art. 10. As instituicbes de que trata o art. 1° devem dispensar especial atenc3o a: | - operacdes ov propostas cujas caracteristicas, no que se refere 8s partes envolvidas, valores, formas de realizac3o e instrumentos utilizados, ou que, pela falta de fundamento econémico ou legal, indiquem risco de ocorréncia dos crimes previstos na Lei n° 9.613, de 1998, ou com eles relacionados; Il = propostas de inicio de relacionamento e operacbes com pessoas politicamente expostas de nacionalidade brasileira e as oriundas de paises com os quals 0 Brasil possua elevado numero de transacées financeiras e comerciais, fronteiras comuns ou proximidade étnica, linguistica ou politica; Ii = indicios de burla aos procedimentos de identificacdo e registro estabelecidos nesta circular: IV - clientes e operacées em que nao seja possivel identificar o beneficiario final V - operacdes oriundas ou destinadas a paises ou territérios que aplicam insuficientemente as recomendacées do Gafi, conforme informagdes divulgadas pelo Banco Central do Brasil; € (Redacdo dada pela Circular n° 3.517, de 7/12/2010.) VI - situacdes em que nao seja possivel manter atualizadas as informacbes cadastrais de seus clientes, 5 1° A express8o “especial atencdo” inclui os seguintes procedimentos | - monitoramento continuo reforcado, mediante 2 adocdo de procedimentos mais rigorosos para a apuracdo de situacoes suspeitas; (Redacdo dada pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) | analise com vistas & verificac3o da necessidade das comunicacdes de que tratam os arts. 12 e 13, Ill - avaliac8o da alta geréncia quanto ao interesse no inicio ou manutencao do relacionamento com o cliente. § 2° Considera-se alta geréncia qualquer detentor de cargo ou funcao de nivel hierarquico superior a0 daquele ordinariamente responsavel pela autorizacao do relacionamento com o cliente. Manutencéo de Informacdes e Registros Art. 11, As informacdes e registros de que trata esta circular devem ser mantidos e conservados durante os seguintes periodos minimos, contados a partir do primeiro dia do ano sequinte ao do término do relacionamento com o cliente permanente ou da conclusao das operacdes: 1 10 (dez) anos, para as informacces e registros de que trata o art. 7°; 1-5 (cinco) anos, para as informacbes e registros de que tratam os arts. 6°, B° € 9° I~ 5 (cinco) anos, para as informacdes cadastrais definidas nos arts. 2° e 3°. (Incluido pela Circular n° 3.517, de 7/12/2010.) Paragrafo unico. As informacdes de que trata o art. 2° devern ser mantidas e conservadas juntamente com 0 nome da pessoa incumbida da atualizacdo cadastral, o nome do gerente responsavel pela conferéncia e confirmacdo das informacdes prestadas e a data de inicio do relacionamento com 0 cliente permanente. ‘Comunicacées a0 Coaf Art. 12. As instituigdes de que trata o art. 1° deve comunicar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), na forma determinada pelo Banco Central do Brasil: | ~ as ocorréncias de que trata o art. 8°, § 1°, inciso |, no caso de operacdes em espécie; (Redacao dada, a partir de 27/12/2017, pela Circular n° 3.839, de 28/6/2017.) I= as ocorréncias de que trata o art. 9°, § 1°, incisos | e Il (Redacdo dada pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) 5 1" Dever também ser comunicadas ao Coaf as propostas de realizacao das operacces de que tratam os incisos | e II do caput e as comunicacdes prévias de que trata 0 art. 9°-A. (Redacao dada, a partir de 27/12/2017, pela Circular n° 3.839, de 28/6/2017.) 5 2° As comunicacdes das ocorréncias mencionadas no caput devem ser realizadas até o dia Util seguinte aquele em que verificadas. (Incluido pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) \ ) ‘Art. 13. As instituicoes de que trata o art. 1° devem comunicar a0 Coaf, na forma determinada pelo Banco Central do Brasil | = as operacdes realizadas ou servicos prestados cujo valor seja igual ou superior a R§10.000,00 (dez mil reais) e que, considerando as partes envolvidas, os valores, as formas de realizacdo, os instrumentos utilizados ou a falta de fundamento econémico ou legal, possam configurar a existencia de indicios dos crimes previstos na Lei n° 9.613, de 1998; Il = as operacces realizadas ou servicos prestados que, por sua hebitualidade, valor ou forma, contigurem artificio que objetive burlar os mecanismos de identificac8o, controle e registro; lil - a8 operacdes realizadas ou os servicos prestados, qualquer que seja 0 valor, @ pessoas que reconhecidamente tenham perpetrado ou intentado perpetrar atos terroristas ou neles participado ou facilitado 0 seu cometimento, bem como a existéncia de recursos pertencentes ou por eles controlados direta ou indiretamente; IV - 08 atos suspeitos de financiamento do terrorismo. 5 1° O disposto no inciso Il aplica-se também as entidades pertencentes ou controladas, direta ou indiretamente, pelas pessoas ali mencionadas, bem como por pessoas e entidades atuando em seu nome ou sob seu comando. 5 2° As comunicacdes das ocorréncias de que tratam os incisos | a IV do caput devem ser realizadas até 0 dia util sequinte aquele em que forem verificadas. (Redac3o dada pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) '§ 3° Devem também ser comunicadas ao Coaf as propostas de realizacdo das operacdes e atos descritos nos incisos I a IV. Art. 14. As comunicacdes de que tratam os arts. 12 € 13 deverso ser efetuadas sem que seje dada ciencia aos envolvidos ou a terceiros. (Redacdo dada pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) § 1° As comunicacces relativas a cliente identificado como pessoa politicamente exposta devem incluir especificamente essa informacéo. 5 2° A alteracdo ou 0 cancelamento de comunicacao efetuados apés 0 quinto dia util seguinte ‘a0 da sua inclus8o devem ser acompanhados de justificativa da ocorrenci ‘Art. 15. As comunicacbes de que tratam os arts. 12 € 13 relativas a instituicdes integrantes de conglomerado financeiro e a instituicdes associadas 2 sistemas cooperativos de crédito podem ser efetuadas, respectivamente, pela instituic8o lider do conglomerado econdmico € pela cooperative central de crédito. ‘Art. 15-A. As instituicoes de que trata o art. 1° que nao tiverem efetuado comunicacdes nos termos dos arts. 12 e 13 em cada ano civil deverao prestar declaracao, por meio do Sistema de Controle de Atividades Financeiras (Siscoaf), atestando a nao ocorréncia de transacdes passiveis de comunicacdo conforme previsto nesta Circular. Paragrafo Unico. A declaracdo mencionada no caput deve ser | enviada em até dez dias oteis apds 0 encerramento do ano civil il - considerada para fins da verificac3o do atendimento a0 disposto no art. 11, inciso Il, da Lei n® 9.613, de 1998; € lil ~ fornecida, no que se refere a0 art. 12, apenas pelas instituicbes que mantém os registros mencionados nos arts. 8° e 9° desta Circular.” (Artigo 15-A incluido pela Circular n° 3.654, de 27/3/2013.) Art. 16. As instituicoes de que trata o art. 1° devem manter, pelo prazo de 5 (cinco) anos, os documentos relativos as anélises de operacdes ou propostas que fundamentaram a decisso de efetuar ‘ou n&o as comunicagses de que tratam os arts. 12 € 13. Procedimentos Internos de Controle Art. 17. (Revogado pela Circular n® 3.858, de 14/11/2017.) Art. 18. AS instituicOes de que trata o art. 1° devem indicar a0 Banco Central do Brasil diretor responsavel pela implementacdo e cumprimento das medidas estabelecidas nesta circular, bem como pelas comunicacdes de que tratam os arts. 12 € 13. § 1° Para fins da responsabilidade de que trata 0 caput, admite-se que o diretor indicado desempenhe outras funcdes na instituicdo, exceto a relativa a administracgo de recursos de terceiros. '5 2° No caso de conglomerados financeiros, admite-se a indicac3o de um diretor responsavel pela implementacao e cumprimento das medidas estabelecidas nesta circular, bem como pelas comunicacdes referentes as respectivas instituicdes integrantes. Art. 18-A. AS instituicoes referidas no art. 1” devem adequar seus sistemas de controles internos 30 disposto na Lei n° 13.170, de 16 de outubro de 2015, visando 20 acompanhamento das resolucdes do Conselho de Sequranca das Nacées Unidas (CSNU) € & identificacdo de bens, valores direitos de posse ou propriedade, bem como de todos os demais direitos, reais ov pessoais, de titularidade, direta ou indireta, de clientes pessoas fisicas ou juridicas submetidos 2 sancdes oriundas dessas resolucbes e a essas acdes de indisponibilidade. § 1° A existéncia de bens, valores e direitos mencionados no caput deve ser imediatamente comunicada a Secretaria-Executiva (Secre) do Banco Central do Brasil e, nos termos definidos no art. 13, 20 Coat 5 2° O disposto neste artigo se aplica ao cumprimento de ordens judiciais relativas 8s acbes de indisponibilidade mencionadas no caput em decorréncia de resolucdes do CSNU, de demandas de cooperacdo juridica internacional advindas de outras jurisdicbes em conformidade com a legislacao nacional vigente, bem como de decisdes condenatérias relacionadas 4 pratica de atos terroristas € demais previs0es legais. (Artigo 18-A incluido pela Circular n° 3.780, de 21/1/2016.) Att. 19. O Banco Central do Brasil divulgars | - 95 procedimentos para efetuar as comunicacoes de que tratam os arts. 12 € 13; Il-- operacées e situacdes que podem configurar indicio de ocorréncia dos crimes previstos na Lei n° 9.613, de 1998; Ill situacoes exemplificativas de relacionamento proximo, para fins do disposto no art. 4° Art. 20. A atualizacdo das informactes cadastrais relativas a clientes permanentes cujos relacionamentos tenham sido iniciados antes da entrada em vigor desta circular deve ser efetuada em conformidade com os testes de verificacao de que trata 0 § 5° do art. 2°. Art. 20-A. As instituicées financeiras devem implementar até 11 de marco de 2019 0 registro e a remessa de que trata o art. 9°-B desta Circular. (Incluido pela Circular n° 3.889, de 28/3/2018.) Art. 21. Esta circular entra em vigor na data de sua publicacdo, surtindo efeitos 30 (trinta) dias apés a data de publicacso para os relacionamentos com clientes permanentes ou eventuais estabelecidos a partir dessa data. Art. 22. Ficam revogadas as Circulares ns. 2.852, de 3 de dezembro de 1998, 3.339, de 22 de dezembro de 2006, e 3.422, de 27 de novembro de 2008, € os arts. 1° e 2° da Circular n° 3.290, de 5 de setembro de 2005. Brasilia, 24 de julho de 2009. Alexandre Antonio Tombini Diretor Alvir Alberto Hoffmann Diretor CARTA-CIRCULAR BACEN 3.542/12 Divulga relacao de operacdes e situacdes que podem configurar indicios de ocorréncia dos crimes previstos na Lei n° 9.613, de 3 de marco de 1998, passiveis de comunicac3o a0 Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coat). a Os Chefes dos Departamentos de Prevencio a llicitos Financeiros e de Atendimento de Demandas de Informagbes do Sistema Financeiro (Decic), substitute, de Normas do Sistema Financeiro (Denor) e da Geréncia-Executiva de Normatizac8o de Cambio e Capitals Estrangelros (Gence), no uso da atribuig8o que confere o art. 22, inciso |, alinea “a", do Regimento Intemno do Banco Central do Brasil, anexo & Portaria n° 29.971, de 4 de marco de 2005, e tendo em vista esclarecer 0 disposto no arts. 13 ¢ 19, inciso Il, da Circular n° 3.461, de 24 de julho de 2009, RESOLVEM Ait. 1° As operagbes ou as situacdes descritas a seguir, considerando as partes envolvidas, os = valores, a frequéncia, as formas de realizacao, os instrumentos utilizados ov a falta de fundamento econémico ou legal, podem configurar indicios de ocorréncia dos crimes previstos na Lei n° 9.613, de 3 = de marco de 1998, passivels de comunicacao ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coat) situacdes relacionadas com operacées em espécie em moeda nacional L @ 4) realizac8o de depositos, saques, pedidos de provisionamento para saque ov qualquer outro instrumento de transferéncia de recursos em espécie, que apresentem atipicidade em relac3o 8 atividade econémica do cliente ou incompatibilidade com a sua capacidade econdmico-financeira; b) movimentacbes em espécie realizadas por clientes cujas atividades possuam como caracteristica a utilizac3o de outros instrumentos de transferéncia de recursos, tais como cheques, cartdes de débito ou crédito ) aumentos substanciais no volume de depésitos em espécie de qualquer pessoa natural ou juridica, sem causa aparente, nos casos em que tais depositos forem posteriormente transferidos, dentro de curto periodo de tempo, a destino nao relacionado com o cliente: d) fragmentacao de depositos, em espécie, de forma a dissimular o valor total da movimentacao; e) realizac8o de depositos de grandes valores em espécie, de forma parcelada, especialmente fem ‘egides geograficas de maior risco, principalmente nos mesmos caixas ou terminals de autoatendimento proximos, destinados a uma Unica conta ou a varias contas em municipios ov agéncias distintas: f) movimentac3o de recursos em espécie em municipios localizados em regides de fronteira que apresentem indicios de atipicidade ou de incompatibilidade com a capacidade econdmico-financeira do cliente, 9) realizacao de depésitos em espécie em contas de clientes que exercam atividade comercial relacionada com negociacdo de bens de luxo ou de alto valor, tais como obras de arte, imovels, barcos, joias, automoveis ou aeronaves executivas; h) realizac8o de saques em espécie de conta que receba diversos depdsitos por transferéncla eletronica de varias origens em curto periodo de tempo: i) realizac8o de depdsito em espécie com cédulas Umidas, malcheirosas, mofadas, ou com ‘aspecto de que foram armazenadas em local impréprio ou ainda que apresentem marcas, simbolos ou selos desconhecidos, empacotadas em macos desorganizados e nao uniformes; € }) realizacdo de depésitos ov troca de grandes quantidades de cédulas de pequeno valor, realizados por pessoa natural ou juridica, cuja atividade ov negécio n8o tenha como caracteristica recebimentos de grandes quantias de recursos em especie Il - situagdes relacionadas com operacdes em espécie em moeda estrangeira e cheques de viagem a) movimentac8o de recursos em espécie em moeda estrangeira ou cheques de viagem, que apresente atipicidade em relacdo @ atividade econémica do cliente ou incompatibilidade com 2 sua capacidade econémico-financeira; b) negociacées de moeda estrangeira em espécie, em municipios localizados em regibes de fronteira, que nao apresentem compatibilidade com a natureza declarada da operacai ©) negociacées de moeda estrangeira em espécie ou cheques de viagem denominados em moeda estrangeira, que n3o apresentem compatibilidade com a natureza declarada da operacao; d) negociacdes de moeda estrangeira em espécie ov cheques de viagem denominados em moeda estrangeira, realizadas por diferentes pessoas naturais, n8o relacionadas entre si, que informem ‘0. mesmo endereco residencial; € €) recebimentos de moeda estrangeira em espécie, por pessoas naturais residentes no exterior, transitoriamente no Pals, decorrentes de ordens de pagamento a seu favor ou da utilizacao de cartao de uso internacional, sem a evidencia de propésito claro: situaces relacionadas com dados cadastrais de clientes 2) resisténcia a0 fornecimento de informacées necessérias para 0 inicio de relacionamento ou para a atualizacdo cadastral, oferecimento de informacdo falsa ou prestacdo de informacao de dificil ou onerosa verificacao; b) abertura, movimentac8o de contas ou realizac8o de operacdes por detentor de procuracdo ‘ou de qualquer outro tipo de mandato: ©) apresentacao de irregularidades relacionadas aos procedimentos de identificacao e registro das operacdes exigidos pela regulamentacdo vigente, seguidas ou nao do encerramento do relacionamento comercial: 4d) cadastramento de varias contas em uma mesma data, ou em curto periodo, com depésitos de valores idénticos ou aproximados, ov com outros elementos em comum, tais como origem dos recursos, titulares, procuradores, sdcios, endereco, numero de telefone, etc: €) realizac8o de operacdes em que nao seja possivel Identificar 0 beneficisrio final, observados 08 procedimentos definidos na regulamentac8o vigente; {) informacao de mesmo endereco comercial por diferentes pessoas juridicas ou organizacdes, sem justificativa razoavel para tal ocorréncia; 9) representacao de diferentes pessoas juridicas ov organizacbes pelos mesmos procuradores ‘ou representantes legais, sem justificativa razoavel para tal ocorréncia; hh) informacdo de mesmo endereco residencial ou comercial por pessoas naturais, sem demonstracao da existéncia de relacao familiar ou comercial: € i) incompatibilidade da atividade econémica ou faturamento informados com o padrao apresentado por clientes com o mesmo perfil IV - situacdes relacionadas com a movimentacéo de contas: a) movimentacao de recursos incompativel com 0 patrimonio, a atividade econémica ov a ocupacao profissional e a capacidade financeira do cliente: b) transferéncias de valores arredondados na unidade de milhar ou que estejam um pouco abaixo do limite para notificac8o de operacses; ©) movimentacao de recursos de alto valor, de forma contumaz, em beneficio de terceiros; ¢) manutencao de numerosas contas destinadas a0 acolhimento de depésitos em nome de um mesmo cliente, cujos valores, somados, resultem em quantia significativa; e) movimenta¢3o de quantia significativa por meio de conta até ent8o pouco movimentada ou de conta que acolha depésito inusitado; f) ausencia repentina de movimentacdo financeira em conta que anteriormente apresentava grande movimentacdo; g) utilizac8o de cofres de aluguel de forma atipica em relacao ao perfil do cliente; h) dispensa da faculdade de utilizacao de prerrogativas como recebimento de crédito, de juros Femuneratorios para grandes saldos ov, ainda, de outros servicos bancarios especiais que. em circunstancias normais, sejam valiosas para qualquer cliente; i) mudanca repentina e injustificada na forma de movimentagao de recursos ou nos tipos de transacao utlizados; }) solicitaco de n8o observancia ou atuac8o no sentido de induzir funcionarios da instituic’o a 1n80 seguirem os procedimentos regulamentares ou formais para @ realizacso de uma operacdo; k) recebimento de recursos com imediata compra de instrumentos para a realizacdo de pagamentos ou de transferéncias a terceiros, sem justificativa; ') realizacao de operacdes que, por sua habitualidade, valor e forma, configurem artificio para burla da identificacao da origem, do destino, dos responsaveis ou dos beneficiarios finais; mm) existencia de contas que apresentem créditos e débitos com a utilizacao de instrumentos de transferéncia de recursos no caracteristicos para a ocupacdo ou o ramo de atividade desenvolvida pelo cliente: n)_recebimento de depésitos provenientes de diversas origens, sem fundamentacao ‘econémico-financeira, especialmente provenientes de regides distantes do local de atuacdo da pessoa juridica ou distantes do domicilio da pessoa natural: ©) pagamentos habituais 3 fornecedores ou beneficiérios que ndo apresentem ligacdo com a atividade ou ramo de negécio da pessoa juridica: ) pagamentos ou transferéncias por pessoa juridica para fornecedor distante de seu local de atuacdo, sem fundamentacdo econémico-financeira; q) Fealizacao de depositos de cheques endossados totalizando valores significativos; +) existencia de conta de depésitos & vista de organizacbes sem fins lucrativos cujos saldos ov movimentacoes financeiras n3o apresentem fundamentacdo econémica ou legal ou nas quais parece nao haver vinculac3o entre a atividade declarada da organizacdo e as outras partes envolvidas nas transacdes; s) movimentacao habitual de recursos financeiros de ou para pessoas politicamente expostas ou pessoas de relacionamento proximo, no justificada por eventos econdmicos; 1) existéncia de contas em nome de menores ou incapazes, cujos representantes realizem grande numero de operacées atipicas; € ) transacées significativas e incomuns por meio de contas de depésitos de investidores nao residentes constituidos sob a forma de trust: \V - situacées relacionadas com operacdes de investimento interno: a) operacdes ou conjunto de operacdes de compra ou de venda de titulos e valores mobilidrios {2 precos incompativeis com os praticados no mercado ou quando realizadas por pessoa cuja atividade declarada e perfil n30 se coadunem ao tipo de negociacdo realizada; b) realizacdo de operacdes atipicas que resultem em elevados ganhos para os agentes intermedidrios, em desproporcdo com a natureza dos servicos efetivamente prestados; ) investimentos significativos em produtos de baixa rentabilidade e liquidez; d)_investimentos significativos n8o proporcionais 3 capacidade econdmico-financeira do cliente, ov cuja origem nao seja claramente conhecida; € e) resgates de investimentos no curtissimo prazo, independentemente do resultado auferido: rc VI - situagées relacionadas com cartées de pagamento: a) utilizacdo, carga ou recarga de carto em valor n8o compativel com a capacidade econémico-financeira, atividade ou perfil do usuario; ) realizacao de multiplos saques com cartao em terminais eletronicos em localidades diversas e distantes do local de contratacao ov recarga: ©) utilizacdo do cart8o de forma incompativel com o perfil do cliente, incluindo operacdes atipicas em outros paises: 4) utllizacdo de diversas fontes de recursos para carga e recarga de cartes; € ) realizacao de operacdes de carga e recarga de cartdes, seguidas imediatamente por saques em caixas eletronicos, VII - situacdes relacionadas com operacées de crédito no Pais a) realizac8o de operacdes de crédito no Pais liquidadas com recursos aparentemente incompativeis com a situaco econémico-financeira do cliente: b) solicitacdio de concessao de crédito no Pais incompativel com a atividade econémica ov com a capacidade financeira do cliente: €) realizacdo de operacdo de crédito no Pais sequida de remessa de recursos ao exterior, sem fundamento econdmico ou legal, e sem relacionamento com a operacdo de crédito; 4d) realizac30 de operacbes de crédito no Pais, simultaneas ou consecutivas, liquidadas antecipadamente ou em prazo muito curto; €) liquidacdo de operacdes de crédito no Pais por terceiros, sem justificativa aparente; f) concessao de garantias de operacbes de crédito no Pais por terceiros nao relacionados a0 tomador: Q) realizacao de operacao de crédito no Pais com oferecimento de garantia no exterior por cliente sem tradicao de realizac3o de operacdes no exterior: € hh) aquisicao de bens ou servicos incompativeis com 0 objeto da pessoa juridica, especialmente quando os recursos forem originados de crédito no Pais; Vill ~ situacées relacionadas com a movimentacéo de recursos oriundos de contratos com © setor publico: 8) movimentacdes atipicas de recursos por agentes publicos, conforme definidos no art. 2° da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992; b) movimentacdes atipicas de recursos por pessoa natural ou juridica relacionados a patrocinio, propaganda, marketing, consultorias, assessorias e capacitacso: c) movimentacdes atipicas de recursos por organizacdes sem fins lucrativos: € 4d) movimentacdes atipicas de recursos por pessoa natural ou juridica relacionados a licitacdes; 1X - situacdes relacionadas a consércios: a) existéncia de consorciados detentores de elevado numero de cotas, incompativel com sua capacidade econdmico-financeira ov com 0 objeto da pessoa juridica; b) aumento expressivo do numero de cotas pertencentes a um mesmo consorciado; ©) oferecimento de lances incompativeis com a capacidade econémico-financeira do consorciado; 4d) oferecimento de lances muito préximos ao valor do bem; e) pagamento antecipado de quantidade expressiva de prestacdes vincendas, n8o condizente com a capacidade econémico-financeira do consorciado; f) aquisicdo de cotas previamente contempladas, sequida de quitacdo das prestaces vincendas: Q) utilizac3o de documentos falsificados na adesdo ou tentativa de adesdo a grupo de consércio: X - situacSes relacionadas a pessoas suspeitas de envolvimento com atos terroristas: a) movimentacées financeiras envolvendo pessoas relacionadas a atividades terroristas listadas pelo Conselho de Seguranca das Nacées Unidas; b) realizacdo de operacdes ou prestacio de servicos, qualquer que seja o valor, a pessoas que reconhecidamente tenham cometido ou intentado cometer atos terroristas, ou deles participado ou facilitado 0 seu cometimento: ©) existéncia de recursos pertencentes ou controlados, direta ou indiretamente, por pessoas que reconhecidamente tenham cometido ou intentado cometer atos terroristas, ou deles participado ou facilitado o seu cometimento; € d) movimentacdes com indicios de financiamento do terrorismo; XI - situacées relacionadas com atividades internacionais: a) realizacao ou proposta de operacdo com pessoas naturais ou juridicas, inclusive sociedades e instituicoes financeiras, situadas em paises que n30 apliquem ou apliquem insuficientemente as recomendacbes do Grupo de Acao contra a Lavagem de Dinheiro e 0 Financiamento do Terrorismo (Gafi), ou que tenham sede em paises ou dependéncias com tributacao favorecida ou regimes fiscais privilegiados ou em locais onde seja observada a pratica contumaz dos crimes previstos na Lei n° 9.613, de 3 de marco de 1998, nao claramente caracterizadas em sua legalidade e fundamentac3o econémica; b) utilizac80 de operacdes complexas e com custos mais elevados que visem a dificultar o rastreamento dos recursos ou a identificacdo da natureza da operac3o; ) realizac3o de pagamentos de importacao e recebimentos de exportacdo, antecipados ou Bo, por empresa sem tradic3o ov cuja avaliacdo econémico-financeira seja incompativel com o montante negociado; d) realizacdo de pagamentos a terceiros nao relacionados @ operacbes de importacao ou de exportacdo; e) realizac8o de transferéncias unilaterais que, pela habitualidade, valor ou forma, n3o se justifiquem ou apresentem atipicidade; 1) realizac8o de transferéncias internacionais nas quais nao se justifique a origem dos fundos envolvidos ou que se mostrem incampativeis com a capacidade econémico-financeira ou com 0 perfil do cliente; 9) realizacao de transferéncia de valores a titulo de disponibilidade no exterior, incompativel com a capacidade econémico-financeira do cliente ou sem fundamentacao econémica ou legal; h) realizac3o de exportacdes ov importacdes aparentemente ficticias ou com indicios de superfaturamento ou subfaturamento; ') existencia de informacdes na carta de crédito com discrepancias em relacdo a outros documentos da operacao de comércio internacional: 1) fealizacdo de pagamentos a0 exterior apds créditos em reais efetuados nas contas de depésitos dos titulares das operacées de cémbio por pessoas que n8o demonstrem a existéncla de vinculo comercial ou econdmico: k)_movimentacoes decorrentes de programa de repatriacdo de recursos que apresentem inconsisténcias relacionadas 8 identificacao do titular ou do beneficiario final, bem como auséncia de informacdes confidveis sobre a origem e a fundamentacao econémica ou legal; © 1) realizacéo de frequentes pagamentos antecipados ou a vista de importacao em que n&o seja possivel obter informacdes sobre o desembaraco aduaneiro das mercadorias; XII - situacées relacionadas com operacdes de crédito contratadas no exterior: a) contratacao de operacées de crédito no exterior com cldusulas que estabelecam condicoes incompativeis com as praticadas no mercado, como juros destoantes da pratica ou prazo muito longo: b) contratacdo, no exterior, de varias operacses de crédito consecutivas, sem que a instituicdo tome conhecimento da quitacao das anteriores; €) contratacao, no exterior, de operacdes de crédito que nao sejam quitadas por intermédio de operacées na mesma instituic3o. 4) contrataca0, no exterior, de operactes de crédito, quitadas sem explicacao aparente para 2 origem dos recursos; e e) contratacao de empréstimos ou financiamentos no exterior, oferecendo garantias em valores ou formas incompativeis com a atividade ou capacidade econémico-financeira do cliente ou em valores muito superiores a0 valor das operacoes contratadas ou cuja origem nao seja claramente conhecida: XIII - situagdes relacionadas com operacdes de investimento externo: 2) recebimento de investimento externo direto, cujos recursos retornem imediatamente a titulo de disponibilidade no exterior; b) recebimento de investimento extemno direto, com realizac8o quase imediata de remessas de recursos para o exterior a titulo de lucros e dividendos; ©) realizacdo de remessas de lucros e dividendos ao exterior em valores incompativeis com o valor investido; d) realizacao de remessas ao exterior a titulo de investimento em montantes incompativeis com a capacidade financeira do cliente; ®) realizacdo de remessas de recursos de urn mesmo investidor situado no exterior para varias empresas no Pais: #) realizacdo de remessas de recursos de vérios investidores situados no exterior para uma mesma empresa no Pais: e g) recebimento de aporte de capital desproporcional ao porte ou 8 natureza empresarial do cliente, ou em valores incompativeis com a capacidade econdmico-financeira dos sécios; € XIV - situacées relacionadas com empregados das instituicées financeiras e seus representantes 2) alteracdo inusitada nos padroes de vida e de comportamento do empregado ov do representante, sem causa aparente; — (~ >) b) modificaco inusitada do resultado operacional da pessoa juridica do representante ou do correspondente no Pais, sem causa aparente; ) realizac&o de qualquer negdcio de modo diverso a0 procedimento formal da instituic80 por ‘empregado, representante ou correspondente no Pais; 4) fornecimento de auxilio ou informaces, remunerados ou nao, a cliente em prejuizo do programa de prevencao a lavagem de dinheiro e combate a0 financiamento do terrorismo da instituic&o, ou de auxilio para estruturar ou fracionar operacdes, burlar limites regulamentares ou operacionais. Art, 2° As situagbes descritas nesta Carta Circular, quando aplicdvels, podem indicar pardmetros para a estruturacdo de sistemas de controles internos, inclusive informatizados, para prevencao de lavagem de dinheiro e combate a0 financiamento do terrorismo implantados pelas instituicoes financeiras e demais instituigbes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil Art. 3° A comunicacao das situacbes relacionadas nesta Carta Circular, bem como de outras que, embora n8o mencionadas, possam configurar indicios de ocorréncia das praticas de que trata o art. 13 da Circular n° 3.461, de 24 de julho de 2009, deve ser efetuada por meio do Sistema de Controle de Atividades Financeiras (Siscoaf). Art. 4° Esta Carta Circular entra em vigor em 14 de maio de 2012, quando fica revogada a Carta Circular n° 2.826, de 4 de dezembro de 1998. 3. AUTORREGULACAO BANCARIA Conceito: A autorreguiacdo bancaria € um sistema de normas, criado pelo proprio setor, com 0 propésito basico de criar um ambiente ainda mais favoravel a realizac8o dos principios que o orientam: Y Integridade ¥ Equidade; Respeito a0 consumidor; Transparéncia; v v ¥ Exceléncia; ¥ Sustentabilidade; v Confianca. As normas da autorregulacdo no se sobrepdem, mas se harmonizam @ legislacdo vigente, destacadamente 20 Cédigo de Defesa do Consumidor, as leis e normas especificamente direcionadas a0 sistema bancario e 8 execu¢o de atividades delegadas pelo setor publico a instituicdes financeiras. As normas da autorregulacso abrangem todos os produtos e servicos ofertados ou disponibilizados pelas Signatarias a qualquer pessoa fisica, cliente ou nao cliente (0 "consumidor*) & Principais beneficios + Criagao de normas técnicas e precisas, assegurando clareza e transparéncia na relac3o com os consumidores e a sociedade; + Atualizacao répida e permanente das normas em relac8o & evolucdo do mercado; + Inclusao de padroes éticos e de conduta; + Maior adesao por parte dos bancos na medida em que participam diretamente; + Fortalecimento da cultura de adequacdo aos normativos por convic¢8o e n&o por imposic8o. L @ A Autorregulacdo FEBRABAN entra em uma nova fase. A partir de janeiro de 2019, todos os bancos associados 8 FEBRABAN passam a ser considerados Signatarios da Autorregulacao. Além disso, possivel aderir de forma voluntaria 2 determinados ‘elxos normativos’, como relacionamento com 0 consumider; responsabilidade socioambiental; e prevencdo 8 lavagem de dinheiro e combate 20 financiamento ao terrorismo, A ades’o a um, dois ou trés elxos definird 0 ‘nivel’ das Signatdrias em relacso 4 Autorregulacdo. ¥ As Instituicoes Financeiras que nao celebrarem compromisso voluntario de adesao 2 um ou mais eixos normativos s8o consideradas Signatarias nivel |. ¥ S80 consideradas “nivel II" as Instituigdes Financeiras Signatérias que aderirem voluntariamente a pelo menos um dos eixos normativos acima descritos ¢ “nivel I aquelas que aderirem a todos os eixos. Conduta ética no relacionamento com 0 consumidor Na implementacao das Politicas de Relacionamento com Clientes e Usuarios, as Signatarias comprometem-se com a convergéncia de suas praticas comerciais em relac3o a0 Cédigo de Protecdo & Defesa do Consumidor e legisiac3o complementar, devendo: + Oferecer produtos e servicos adequados 20 seu perfil; + Prestar informacées completas e adequadas que permitam a aquisic&o consciente; + Garantir sigilo no tratamento de informacdes cadastrais e a confidencialidade de dados; + Disponibilizar canais de atendimento acessiveis e dar atendimento tempestivo as demandas; + Estimular 0 uso de meios alternativos de resolucso de conflitos e fortalecer a mediacao, Conduta ética na livre concorréncia As Signatarias, em conformidade com a Politica de Defesa da Concorréncia da FEBRABAN. + Esto comprometidas com a promogao de um ambiente de livre concorréncia; + N80 admitir8o impedimentos artificiais ov ilegais 8 entrada de novos concorrentes no mercado; + Adotarao as boas praticas de mercado, nacionais e internacionais; + Coibirao infracoes 8 ordem econdmica, Conduta ética na responsabilidade socioambiental + As Signatérias incentivar8o 2 preservac3o ambiental e 0 desenvolvimento social, estimulando um ambiente sustentavel e inclusivo; + Prevenir8o a possibilidade de ocorréncia de trabalho escravo ou em condicdo andloga € 0 uso de mao de obra infantil; + Nao tolerarao nenhuma forma de discriminacao; + As Signatérias promoverao acbes de educacdo financeira voltadas ao crédito consciente. & Conduta ética na prevencio a fraudes e lavagem de dinheiro As Signatarias instituirao politicas rigidas de governanca e cumprimento das normas voltadas & prevencao a fraude e a lavagem de dinheiro e: + N30 admitirao praticas de ocultacdo ou dissimulacao de origem ou localiza¢ao de bens; + Aprimorarao, continuamente, os mecanismos visando evitar a realizac8o de negdcios com terceiros de reputacao inidénea; + Reportardo transacdes suspeitas para os drgaos competentes; + Adotarao as melhores praticas nas politicas de “Conheca seu Cliente” e “Conheca seu Colaborador’ Conduta ética no controle da informaco e confidencialidade ‘As Signatarias comprometem-se a possuir e atualizar periodicamente as _politicas, procedimentos e controles que assegurem a seguranca e sigilo das transacdes e + assegurar a privacidade das informacbes pessoais do consumidor, mesmo quando ele ndo for mais seu cliente: + compartithar informacdes apenas quando houver previsso legal, mediante determinac3o judicial ou quando 0 consumidor permitir ou solicitar. Autorregulacdo FEBRABAN A Autorregulacdo FEBRABAN € regida pelos seguintes instrumentos normativos | = Cédigo de Conduta Etica e Autorregulac8o Bancétia; lI Normativos aprovados pelo Conselho de Autorregulacéo; I~ Decis6es da Diretoria de Autorregulacao e do Conselho de Autorregulacdo. Conselho de Autorregula: E 0 61g30 normative e de administracdo da Autorreguiacdo FEBRABAN, composto por 16 conselheiros: 8 setoriais e 8 independentes. Os conselheiros setoriais s80 profissionais estatutérios indicados pelas Instituicdes Financeiras Signatérias, sendo + 5 indicados pelas 5 (cinco) maiores Signatérias, segundo seu patriménio liquide; + 3 indicados mediante alternancia entre as demais signatérias que tenham aderido voluntariamente aos eixos Normativos. Os conselheiros independentes s8o representantes da sociedade civil, de ilibada reputacao & notério conhecimento dos temas tratados na Autorregulacao. © mandato dos conselheiros seré de 2 anos, sendo a reconducso admitida apenas para os independentes. A solicitacso de ingresso de novas Signatarias no Conselho seré concedida mediante solicitacso formal 8 Diretoria de Autorregulacdo e observaré a ordem cronologica dos pedidos. Dentre outras competéncias, cabe 20 Conselho de Autorregulacdo aprovar e deliberar alteracdes a0 Cédigo de Conduta Etica e Autorregulacdo; aprovar e instituir novos Normativos: e decidir pela aplicacao de sancoes. Comissao Executiva de Autorregulaco ‘Seus membros s80 responsaveis pela interlocucso com a Diretoria de Autorregulacdo da FEBRABAN e com 0 Conselho de Autorregulacao. E composta por 18 Instituicdes Financeiras Signatarias, sendo. +S representantes indicados pelas 5 maiores Signatarias, segundo seu patriménio liquido: + 13 representantes indicados pelo Conselho, em regime de altemancia, caso o numero de Signatarias supere as vagas disponiveis na Comissao, Os representantes submetidos ao regime de alternancia ter8o mandato de 1 ano, admitida até uma reconduc3o por igual periodo, caso no hala interesse de ingresso na Comisséo por novas Signatarias, Compete 3 Comissdo, dentre outras atribuicdes, promover discussoes relacionadas 30 aperfeicoamento da Autorregulac3o e, ouvida a Diretoria de Autorregulacdo, manifestar-se conclusivamente sobre a instaurac3o de processos administrativos disciplinares por violacao das normas de Autorreguiacao, Diretoria de Autorregulacso E 0 drg8o executivo, subordinado ao Conselho de Autorregulacao. Compete a Diretoria de Autorregulacéo, dentre outras atribuicoes: + Executar as deliberacdes do Conselho; + Elaborar propostas para o desenvolvimento da Autorregulacéo FEBRABAN; + Monitorar a aderéncia das Signatérias 4s normas da Autorregulacdo; + Registrar denuncias por parte dos consumidores, 6rg80s de protec3o do consumidor e das Instituigdes Financeiras Signatérias. Canal de Registro de Demandas ‘A Autorregulacao FEBRABAN conta com um canal de registro de demandas denominado “Conte Aqui’ Por meio do CONTE AQUI, 0 consumidor pode reportar eventual descumprimento das normas da Autorregulacao FEBRABAN pelas Instituicdes Financeiras Signatarias. Nesse caso, 0 registro nao sera tratado ov respondide individualmente, mas integrara o plano de monitoramento e supervisdo da Autorregulacdo No caso de reclamac&o individual sobre produtos ou servicos bancarios, 0 acesso seré direcionado para a plataforma consumidor.gov.br. A iniciativa do Ministério da Justica e dos orgdos de protecao e defesa do consumidor e apoiada pela FEBRABAN por meio de coopera¢ao técnica, aproxima consumidores e fornecedores e promove a resolucao de conflitos de consumo, de forma répida e descomplicada. Apés o cadastro, 0 consumidor registra seu caso, que devera ser respondido pela Instituigao Financeira em até 10 dias. Se 0 banco ainda nao faz parte da plataforma consumidor.gov.br, 0 registro sera encaminhado 8 Instituicao, que tera ate 15 dias para resposta ao consumidor. Procedimento Disciplinar © procedimento isciplinar aplicdvel as infracdes ao Cédigo de Conduta Etica e Autorregulacto @ 20s Normativos. da Autorreguiacdo FEBRABAN observard o disposto no Normativo SARB 006. Nele estao previstos + Averiguacdo Preliminar (AP); € + Processo Disciplinar (PD). Sancées A Autorregulacao FEBRABAN tem como principal propésito a melhoria da conduta das Instituicdes Financeiras Signatérias. Quando eventual desconformidade 8s normas so verificadas eos = planos de aco para melhoria da conduta apresentados pelas Instituicdes n8o s80 cumpridos, elas esto sujeitas a sancoes: + Recomendacao para o ajuste de sua conduta, encaminhada por meio de carta reservada; + Recomendacao para o ajuste de sua conduta, encaminhada por meio de carta com o conhecimento de todas as Signatérias, cumulada com a obrigacéo de pagar uma contribuic&o entre 1 e 10 vezes o valor da menor anuidade recolhida por uma Associada da FEBRABAN; z + Suspensao de sua participacdo na Autorregulacdo FEBRABAN, com a suspensao do uso do Selo da Autorregulac3o e do mandato de seu Conselheiro no Conselho de Autorregulacéo, cumulada com a obrigac8o de pagar uma contribuicdo entre § (cinco) e 15 (quinze) vezes 0 valor da menor anuidade recolhida por uma Associada da FEBRABAN; e + Exclusdo de sua participacao no Sistema de Autorregulacao Bancéria. BANCOS APROVAM NOVAS REGRAS PARA CHEQUE ESPECIAL © conseiho de autorregulacao da FEBRABAN ~ Federacao Brasileira de Bancos aprovou novas diretrizes que aperfeicoam 0 uso do cheque especial Entre as medidas, estéo a oferta ‘automatica de parcelamento mais barato para consumidores comprometidos com mals de 15% do limite disponivel durante 30 dias consecutivos ¢ acdes de estimulo ao uso consciente do produto; regras entram em vigor em 1° de julho, EXERCICIOS (IBADE/2017 ~ PCAC) Quando 0 autor do crime de lavagem de capitais colaborar espontaneamente cam as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam a apuracSo das infracdes penais, & identificacdo dos autores, coautores € participes, ou & localizacdo dos bens, direitos ov valores objeto do crime, @ pena (A) podera ser reduzida de um sexto até a metade e ser cumprida em regime exclusivamente aberto. (8) poderd ser reduzida de um a dois tercos e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto. (C) podera ser reduzida de um sexto até a metade e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto. (0) poderd ser reduzida Dela metade e ser cumprida em regime serniaberto. (€) podera ser reduzida Dela metade e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto. (COSEAC/2015 ~ UFF) No que se refere a aval em titulo de crédito, é correto afirmar que (A) no ha previsao legal para a utilizacdo deste recurso, (8) ele deve ser dado no verso ou no anverso do préprio titulo. {C) so poderé haver o aval por instrumento apartado do titulo. (0) apenas cabe o artificio juntamente com 0 endosso do mesmo titulo. (E) somente sera permitido o aval parcial do titulo, (CESGRANRIO/2015 - Banco do Brasil) A sociedade empresaria W & Z Ltda. pretende expandir a sua atuacdo €, para tal fito, necessita de numerério, uma vez que seu capital disponivel nao Ihe permite corporificar seu crescimento. Nessa linha, inventaria 0s seus bens desembaracados disponiveis e apresenta proposta de empréstimo bancério com as garantias que enumera no documento que entrega ao gerente do Banco onde tem suas operacdes financeiras. O gerente sugere que 2 garantia seja concretizada por penhor mercantil e apresenta os contratos necessarios, previamente aprovados pelo setor juridico, e indica que 0 numerario sera disponibilizado em até vinte e quatro horas apos a formalizacao do negécio. Nos termos do Codigo Civil, prometendo pagar em dinheiro a divida que garante com penhor mercantil, 0 devedor poderé emitir, em favor do credor, (A) cheque especial (8) letra de cambio propria {C) debénture comercial (0) carta de crédito pignoraticia (€) cédula do respectivo crédito Va 4 5. (CESGRANRIO/2015 - Banco do Brasil) Sr. X € concitado por Sr. Y a atuar como avalista em titulo de crédito no qual Sr. Y € devedor. Dado 0 alto grau de amizade entre os dois, o ato é praticado. Algum tempo depois, Sr. X recebe comunicacdo de que pende de pagamento a divida resultante do aval. Diversas duvides acudiram ao avalista que, consultando profissional especializado em titulos de crédito, assentou que o seu dever de pagamento estaria relacionado a (A) obrigactes portadas por devedor, mesmo iliquidas (8) clausulas contratuais estipuladas em desfavor do devedor {C) titulos de crédito derivados do original {D) obrigacdo liquida constante do titulo {E) estoque de debito do avalizado junto a0 credor (FGV/2014 - BNB) Com relacao a diferenca entre aval e fianca, € correto afirmar que {A) 0 aval é uma garantia pessoal, enquanto a fianca é uma garantia real; (8) 0 aval ¢ uma garantia real, enquanto a fianca € uma garantia pessoal; (C) 0 aval é uma garantia constituida em um titulo de crédito, enquanto a fianca € uma garantia estabelecida em contrato ou carta; (0) no aval, 0 credor pode acionar diretamente 0 avalista, enquanto na fianca se aciona o fiel depositsrio; () 0 aval precisa da assinatura do cénjuge. enquanto a fianca nao tem essa exigéncia 8 9. (FGV/2014 - BNB) Num contrato bancério de concesséo de crédito com garantia hipotecéria de bem imovel de propriedade do mutusrio Cooperativa do Vale do Rio Pardo, cujo valor de avaliacao é de R$4.590.000,00 (quatro milhdes quinhentos e noventa mil reais), € imprescindivel que (A) seja lavrado instrumento particular de hipoteca, tendo em vista que 0 devedor é uma cooperativa ¢ o elevado valor do imovel; (8) seja lavrada escritura publica de hipotece, tendo em vista o valor do imével e o negécio juridico ser constitutivo de garantia real: (C) as partes escolham previamente qual seré 0 instrumento de constituic8o da hipoteca; sendo instrumento particular, devera ser averbado no Registro de Titulos e Documentos; (0) seja lavrado instrumento particular de hipoteca, sob pena de nulidade por descumprimento da forma prescrita em lei para constituicao de garantias reals; (E) as partes escolham previamente qual seré o instrumento de constituicio da hipoteca; sendo instrumento poblico, devers ser lavrado pelo Registro Empresarial {PAC/2014 - BANPARA) Quais dos créditos n3o so garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos. (A) Depésitos de poupanca (8) Letras de Cambio (C) Letras de Crédito imobiliario. {D) Debentures e Acoes {E) Operacdes compromissadas que tem como objeto titulos emitidos apés 08.03.2012 por empresa ligada. (CESGRANRIO/2014 - Banco da Amazénia) Nos termos da Resolucao CMN n° 4.222/2013, que regula © Fundo Garantidor de Crédito, 0 atraso no recolhimento das contribuicdes devidas sujeita a instituicao associada sobre o valor de cada contribuicao 8 multa de (A) 2% (B)3% = (C)4% == (0) 5% ~—(E) 6% (CESGRANRIO/2014 - Banco da Amazénia) A luz das normas que regulam a alienacao fiduciaria imobiliaria, considera-se objeto desse negécio a (A) posse individual imobiligria (8) propriedade superficisria (C) servidao de passagem (0) expectativa de vista panoramica (E) composse coletiva 10. (CESGRANRIO/2014 - Banco do Brasil) Um gerente participa de processo de treinamento sobre titulos de créditos e garantias do Sistema Financeiro Nacional. Durante a avaliacdo dos itens abordados no treinamento, o gerente, que se dedicou com afinco aos estudos, responde, apropriadamente, que 0 aval, nos termos do Codigo Civil, (A) gera direito de regresso contra o avalizado em caso de pagamento pelo avalista, (8) é garantia tipica dos contratos bancérios. (C) pode ser parcial quando firmado em titulo de crédito, (0) pode ser considerado até declaracio judicial quando cancelado, (€) deve ser subscrito exclusivamente no anverso do titulo. 11. (CESGRANRIO/2014 - Banco do Brasil) Um bancério, almejando promoc&o na carreira, realiza diversos cursos propostos pelo seu empregador. Ao final de um desses cursos, foi apresentada uma questo exigindo do aluno 0 conhecimento de que a hipoteca. (A) € inaplicavel sobre as acessbes do imovel hipotecado (B) é relacionada aos titulos de crédito documentados (C) acarreta a proibicdo de alienacéo do imével hipotecado. (0) pode incidir sobre navios aeronaves. (E) pode ser realizada por pessoa absolutamente incapaz 12. (FUNDATEC/2015 - BRDE} Sao consideradas pessoas politicamente expostas |. Os agentes publicos que desempenham ou tenham desempenhado, nos ultimos cinco anos, no Brasil ou em paises, territorios e dependéncias estrangelras, cargos, empregos ou funcdes publicas relevantes, assim como seus representantes, familiares e outras pessoas de seu relacionamento proximo. Nl, Ocupantes de cargo no Poder Executivo da Unido: Ministro de Estado, Grupo Direcdo e ‘Assessoramento Superiores nivel 6, ou equivalentes. ll. Membros do Conselho Nacional de Justica, do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores. Membros do Tribunal de Contas da Uni8o e 0 Procurador-Geral do Ministerio Publico junto ao Tribunal de Contas da Unio. IV. Presidentes de tribunal de justica e presidentes de tribunal de contas. V. Prefeitos e presidentes de cémara municipal de capitais de estados. VI. Diplomatas e Autoridades eclesiasticas. Quais estao corretas? (A) Apenas |, Ve Vi. (8) Apenas Ill, IV e V. (C) Apenas |, i, Ve VI. (0) Apenas I, II, IV e VI (E) Apenas I'l, Ve V. 13. (CESGRANRIO/2015 - Banco do Brasil) Sr. G resolve abrir conta corrente no Banco Y e, para isso, outorga procuracao para Sra. H, sua amiga, que se dirige & agéncia mais proxima para formalizer 0 2 ato. Apds longos anos de relacionamento exciusivamente com 0 procurador, 0 gerente do Banco Fecebe recomendac3o dos seus superiores hierdrquicos de contatar todos os correntistas Fepresentados por terceiros. Diante disso, solicita a Sra. H contato pessoal com Sr. G, 0 que ver a ser negado, tendo em vista que o titular da conta no mantém relacdes com estranhos, nessa categoria incluido 0 gerente de sua conta-corrente, Diante dessa negativa, ¢ indicado a0 gerente o enquadramento da atuacdo de Sr. G e Sra. H, nos termos da Carta-Circular BACEN n° 3.542/2012, no concernente a situacdes relacionadas com (A) movimentacao de contas (B) cartoes de pagamento (C) dados cadastrais de clientes 7 (0) operacoes de investimento interno 5 (E) operacdes de crédito no Pais, 7 14, (CESGRANRIO/2015 - Banco do Brasil) © combate & lavagem de dinheiro tem se disseminado no mundo, tendo o rapido desenvolvimento de sofisticadas organizacdes criminosas que utilizam 0 sistema financeiro para legitimar as suas atuacées originariamente ilicitas. De acordo com a Lei Federal n° 9.613/1998, o crime de lavagem, atualmente, caracteriza-se, entre outras acdes, por ocultar valores decorrentes de atos consubstanciados como (A) infracdes administrativas (B) infracdes penais (©) muitas mobilidrias (D) sangdes do Banco Central {E) ilicitos civis 15, (CESGRANRIO/2014 - Banco da Amazénia) A luz das normas da Carta Circular Bacen n° 3.542/2012, 80 consideradas situacdes relacionadas com dados cadastrais de clientes (A) negociacdes de moeda estrangeira em espécie, em municipios locelizados em regibes de fronteira, que no apresentem compatibilidade com a natureza deciarada da operacao. (8) negociacoes de moeda estrangeira em espécie ou cheques de viagem denominados em moeda estrangeira, que n8o apresentem compatibilidade com a natureza declarada da operacdo. (©) negociacoes de moeda estrangeira em espécie ou cheques de viagem denominados em moeda estrangeira, realizadas por diferentes pessoas naturais, n8o relacionadas entre si, que informem (0. mesmo endereco residencial. (0) recebimentos de moeda estrangeira em espécie por pessoas naturais residentes no exterior, transitoriamente no Pais, decorrentes de ordens de pagamento a seu favor ou da utilizaco de cartdo de uso internacional, sem a evidéncia de propésito claro. {E) resistencia a0 fornecimento de informacdes necessérias pare 0 inicio de relacionamento ou para a atualizacéo cadastral, oferecimento de informacdo falsa ou prestac8o de informacao de dificil ‘ou onerosa verificacdo. 16. (CESGRANRIO/2014 - Banco da Amazénia) A luz das normas da Circular Bacen n* 3.461/2009, que estabelece regras de conduta quanto as atividades suspeitas de lavagem de dinheiro, as instituicoes financeiras que nao tiverem efetuado comunicacdes nos termos da norma, em cada ano civil deverdo prestar declaracdo, atestando a nao ocorréncia de transacbes passiveis de comunicacdo, por meio do Sistema (A) de Controle de Atividades Financeiras (8) de Comunicacao ao Ministerio da Fazenda (C) de Registro de Operacdes do Banco Central (0) do Banco Central de apoio 20 Jusiciario (©) especial de Informarses ao Ministerio Publico 17. (CESGRANRIO/2014 - Banco do Brasil) Nos termos da circular n° 3.542/2012, NAO estd inserida nas hipdteses de controle de situacdes relacionadas com atividades internacionais a: (A) existéncia de recursos pertencentes ou controlados, direta ou indiretamente, por pessoas que reconhecidamente tenham cometido atos terroristas. (8) realizacdo de transferéncias unilaterais que, pela habitualidade, valor ou forma, n&o se Justifiquem ou apresentem atipicidade. (C) utiizacao de operactes complexas e com custos mais elevados que visem a dificultar o rastreamento dos recursos ou a identificacdo da natureza da operacao. (0) realizacdo de pagamentos de importac8o e recebimentos de exportacdo, antecipados ou nao, por empresa sem tradic8o ou cuja avaliag8o econémico-financeira seja incompativel com o montante negociado. (€) realizac3o de pagamentos a terceiros n8o relacionados a operacdes de importacao ou de = exportacao 18. (CESGRANRIO/2015 - Banco do Brasil) Sr. Q é diretor executivo do Banco LX & T, tendo sido designado para ser responsavel pela implementacdo das medidas previstas na Circular do Bacen n° = 3.461/2009, bem como pelas comunicacées aos 6rg8os nela indicados para a prevencao da lavagem de dinheiro, Nao sendo a instituicao Integrante de um conglomeradofinanceiro, n8o poderé o diretor, nos termos da citadaCircular, exercer funcao relativa 8 (A) geréncia de contas de pessoas juridicas (8) comissa0 governamental (C) avaliagao de recursos humanos (D) administracao de recursos de terceiros (E) participacao em entes associativos 19. (FGV/2018 - Banestes) Durante 2 vigéncia de um contrato de fianca, 0 credor Ato concedeu prorrogac8o do prazo de pagemento da divida (moratoria) a0 afiancado sem consentimento do fiador Jeronimo. Com esse ato por parte do credor, ¢ correto afirmar que: (A) devera Jeronimo requerer a Atilio prorrogac8o do prazo de duracao do contrato para se adequar 3 moratoria concedida a0 afiancado; (8) Jeronimo, ainda que solidario pelo pagamento da divida perante Atilio, ficaré desobrigado pela falta de consentimento com a moratoria (C) Jeronimo permanecerd obrigado pelo pagamento da divida pelos 6 meses sequintes ao dia do vencimento; findo tal prazo ficard desobrigado; (0) caberd a Atilio decidir se Jerénimo ficard ou n&o desobrigado da fianca com a concessao da moratoria; (€) Jeronimo podera pedir a anulacso do contrato porque é proibide ao credor conceder moratoria a0 afiancado 20. (FGV/2018 - Banestes) Em garantia de empréstimo concedido pelo Banco W, Tereza deu um imével de sua propriedade ao credor. A garantia constituida abrange todas as acessbes, melhoramentos ou construcdes do imovel e nao impede a proprietaria de aliend-lo. Com base nessas informacées, a garantia prestada por Tereza & (A) aval; (B) fianca bancéria; (C)_alienagao fiduciaria em garantia: (0) hipoteca; (€) anticrese. 21. (FGV/2018 - Banestes) Alfredo contraiu uma divida com 0 Banco X e assinou uma cédula de crédito bancario com 0 aval de Jodo. Em relacao ao aval, é correto afirmar que o avalista: (A) passa a ser o Unico responsavel pelo pagamento, exonerando 0 avalizado Alfredo deresponsabilidade; (8) respondera subsidiariamente pelo pagamento, na auséncia de bens suficientes de Alfredo para pagar a divide: (C)_torna-se devedor solidario pelo pagamento perante o Banco X, podendo esse cobrar a divida tanto dele quanto do avalizado; (0) nao se obriga pelo pagamento porque € nulo aval prestado em favor de instituicdo financeira, caso do Banco X; (E) responderd pelo pagamento solidariamente com Alfredo, desde que esse celebre simultaneamente contrato de fianca com 0 Banco X 22. (FGV/2018 - Banestes) A fianca bancéria é uma operacdo tradicional no mercado brasileiro, em que = um banco, por meio da “carta de fianca", assume 0 papel de flador de uma outra companhia numa operaco comercial, concorréncia publica ou de crédito. Do ponto de vista dos riscos envolvidos para as partes, ha mitigacdo do risco Z (A) de crédito envolvido entre 0 fiador (banco) e o afiancado (empresa); 7 (8) de mercado envolvido entre a empresa afiancada e sua contraparte - um fornecedor, por — exemplo; (C) operacional envolvido entre 3 empresa afiancada e sua contraparte - um fornecedor, por exemplo; L Ly) (D) de crédito envolvido entre a empresa afiancada e sua contraparte - um fornecedor, por exemplo; (E) de mercado envolvido entre o fiador (banco) e o afiancado (empresa). 23. (FADESP/2018 - BANPARA) O pagamento da divida € garantido com um bem imovel. Embora conserve a posse do bem, a empresa s6 readquire sua propriedade apds a quitacao integral da divida. Se a divida n8o for paga ou se for paga apenas uma parte dela, ao fim do prazo contratado a instituig8o pode assumir a propriedade do bem. Essas caracteristicas referem-se a garantia do tipo (a) aval, (8) fianca, (©) alienacao fiduciéria (0) penhora (©) hipoteca 24, (FCC/2019 - BANRISUL) © Consetho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) tem como miss30 produzir inteligéncia financeira e promover a protecao dos setores econémicos contra a lavagem de dinheiro e 0 financiamento do terrorismo e (4) pode, de forma suméria, instaurar inquérito nos casos que envolvam pessoas expostas politicamente. (8) exige cadastramento prévio de investidores estrangeiros interessados em atuar no mercado brasileiro (C) depende do Banco Central e da Comiss8o de Valores Mobiliérios (CVM) para combater a ocultac8o ov dissimulacdo de bens, direitos e valores nos mercados financeiro e de capitais. (0) aplica penas administrativas nos setores econdmicos em conjunto com org80 regulador ou fiscalizador proprio, (€) recebe, examina e identifica ocorréncias suspeitas de atividade ilicita e a comunica as autoridades competentes para instauracao de procedimentos 25, (FCC/2019 - BANRISUL) A Circular n° 3.461/2009 e suas alteracdes, do Banco Central, consolida as regras sobre os procedimentos a serem adotados por instituicdes financeiras na prevencéo combate as atividades relacionadas com os crimes de lavagem de dinheiro, previstos na Lei n° 9.613/1998 e suas alteracdes. Dentre outros, determina que deve ser dispensada especial atencdo (A) @ situacdes em que nao seja possivel manter atualizadas as informacdes cadastrais de seus clientes, (8) 20 sistema de vigilancia presencial nas dependéncias das agéncias bancérias (C) & habitualidade de depositos em espécie em valores totais mensais que no superem trés mil reais. (0) a elevada frequéncia de utilizac8o, pelo cliente, de caixas eletronicos em diferentes locais. (E) a0 volume das aquisicoes de moeda estrangeira pelo cliente para fins de alegadas viagens Internacionais. 26. (FCC/2019 - BANRISUL) O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) administra o mecanismo de protecdo 305 depositantes e investidores no ambito do Sistema Financeiro Nacional e, sob certas condicées, garante cobertura ordinaria sobre (A) deposits & vista e valores aplicados em previdencia privada VGBL ou PGBL. (8) depositos sacaveis mediante aviso prévio ¢ letras de cambio. {C) depésitos a prazo, com ou sem emissao de certificado, e depositos judiciais. (0) letras de crédito do agronegécio e cotas de fundos de investimento. (E) operacdes relacionadas a programas de interesse governamental instituidos por lei e depésitos de poupanca GABARITO ons [osc [oe [1c [ima [ac 125) 02)8 | 06/8 | 10)A [148 | 1@)0 | 22) | 26) 8 oaye foro [wo [15)€ | 19)8 | 23) (04) [08a [12)€ | 16) A | 20)0 | 24) €

Potrebbero piacerti anche