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2 Objetivos .......................................................................................................... 8
2.1 Objetivo Geral.............................................................................................. 8
2.2 Objetivo Específico...................................................................................... 8
3 Metodologia......................................................................................................... 9
3.1 Tamanho da amostra............................................................................... 11
4 Caracterização do Problema....................................................................................... 12
4.1 Tendências competitivas internacionais ................................................ 12
4.2 Representatividade da indústria moveleira brasileira.............................. 14
4.3 Representatividade da industria moveleira do Rio Grande do Sul........... 22
4.4 O Arranjo produtivo Local Moveleiro da Serra Gaúcha ......... 25
6 Conclusão............................................................................................................ 61
BIBLIOGRAFIA..................................................................................................... 64
ANEXOS................................................................................................................. 65
LISTA DE FIGURAS, QUADROS E TABELAS
páginas
Figura n1 Esquema Estruturado do Trabalho 10
Figura n2 O sistema local de produção 26
Figura n3 Arranjo industrial moveleiro 27
LISTA DE GRÁFICOS
Páginas
Gráfico n1 Número de indústrias de móveis no Brasil 16
Gráfico n2 Setor moveleiro brasileiro - faturamento 16
Gráfico n3 Percentual de participação no mercado nacional por estado 20
Gráfico n4 Exportação brasileira de móveis – faturamento 20
Gráfico n5 Exportação brasileira de móveis em 2000 – principais países 21
Gráfico n6 Exportação brasileira de móveis em 2000 – principais países 21
Gráfico n7 Exportação brasileira de móveis em 2000 – por estado 21
Gráfico n8 Exportação brasileira de móveis em 2000 – por estado 21
Gráfico n9 Faturamento do setor moveleiro do Rio Grande do Sul 23
Gráfico n10 Exportação de móveis do Rio Grande do Sul 23
Gráfico n11 Participação do RS nas exportações brasileiras de móveis 23
Gráfico n12 Exportações de móveis do Rio Grande do Sul- 2000 24
Gráfico n13 Número de empresas de móveis quanto ao porte do RS 32
Gráfico n14 Número de empresas de móveis quanto ao porte do RS 32
Gráfico n15 Nível de Escolaridade das MPEs da cadeia produtiva moveleira 35
Gráfico n16 Origem técnica do MP empresário da cadeia produtiva moveleira 36
Gráfico n17 Mercado Consumidor Interno das MPEs moveleiras 37
Gráfico n18 Principais demandas 40
Gráfico n19 Principais demandas 41
Gráfico n20 Desempenho gerencial 42
Gráfico n21 Destino das vendas 43
Gráfico n22 Dificuldades de Comercialização 44
Gráfico n23 Tipos de dificuldades de comercialização 44
Gráfico n24 Pesquisas sobre necessidades dos clientes 45
Gráfico n25 Porque não realiza formalmente 45
Gráfico n26 A empresa registra as sugestões dos clientes 46
Gráfico n27 A empresa incorpora as sugestões dos clientes 36
Gráfico n28 A empresa é sub-contratada de outras empresas 47
Gráfico n29 Tipo de contrato 47
Gráfico n30 Existe relação de exclusividade 48
Gráfico n31 Treinamento de pessoal pela contratante 48
Gráfico n32 Cessão de equipamentos pela contratante 49
Gráfico n33 Dificuldade de relacionamento com contratantes 49
Gráfico n34 Tipo de relação com clientes 50
Gráfico n35 Tipo de relação com fornecedores 50
Gráfico n36 Tipo de relação com concorrentes 51
Gráfico n37 Tipo de relação com instituições de ensino e pesquisa 52
Gráfico n38 Tipo de relação com governos locais 52
Gráfico n39 Tipo de relação com entidades de apoio a empresas 53
Gráfico n40 A empresa possui parceria 54
Gráfico n41 Principais dificuldades em parcerias com clientes 54
Gráfico n42 Utilização de serviços institucionais da região 55
Gráfico n43 Utilização de apoio institucional da região 55
Gráfico n44 Conhece a atuação do Sebrae 56
Gráfico n45 Utilizou algum produto Sebrae 56
Gráfico n46 Utilizou a infra-estrutura regional 57
Gráfico n47 Infra-estrutura regional utilizada 57
Gráfico n48 Como a empresa avalia a infra-estrutura regional 58
Gráfico n49 Atividades que gostaria de ter com empresas 59
Gráfico n50 Participação em programas governamentais 60
1 INTRODUÇÃO
grande influência sobre o cenário econômico atual. Se, por um lado, este cenário
e mais barato”.
cabe à empresa desenvolver competências para lidar com cenários cada vez mais
por 45,8 % dos empregados e por 62,3 % dos salários pagos no Brasil. Os dados
surpreende, mas deve ser avaliada com cuidado, diz o economista da PUC, Rio
Luiz Roberto Cunha. Ele explica que a economia do país se concentra nas grandes
empresas. Os processos de fusões, aquisições e privatizações dos últimos anos
têm elevado essa concentração. “Se, por um lado, isso gera ganhos de eficiência,
empresas de pequeno porte, o cadastro revela que 81,4 % dos negócios formais do
país empregam até 4,4 % dos empregos e 2,3 % dos salários. As estatísticas
apenas o emprego formal e é justamente nas empresas de menor porte que estão
Cadastro e Classificação do IBGE, Maria Luiza Zacharias, disse que, entre 98 e 99,
foram abertas 700 mil empresas no Brasil e fechadas 400 mil. Segundo ela, mais
fevereiro 2001).
fracos e fortes comuns, mapeando o setor. Com este trabalho, haverá menos
desenvolvimento agregado.
concorrência.
entidades de classe.
2 OBJETIVOS
Verificar os pontos fortes e fracos das Mpes do arranjo produtivo local moveleiro
da serra gaúcha;
Verificar o grau de utilização de ferramentas de gestão empresarial pelas
MPEs do arranjo produtivo local moveleiro da serra gaúcha;
Verificar a interação entre as Mpes e os agentes do arranjo produtivo local
moveleiro da serra gaúcha;
3 METODOLOGIA
Revisão Bibliográfica
Relatório Final
seguintes fontes:
portes.
Quadro n°1 Classificação quanto ao porte das empresas.
quadro n°4.
Diagnóstico Sebraetec.
CETEMO).
França, Itália Inglaterra e Espanha, foi estimado em US$ 85 milhões para o ano de
1988. Os EUA lideram o consumo de móveis com cerca de 40% desse total,
seguido de Japão (16%) e Alemanha (12%) (Ferraz, Kupfer & Haguenauer, 1996).
últimas décadas. O país pioneiro nas exportações de móveis foi a Dinamarca, nos
anos 50 e 60. Desde os anos 70, a Itália passou a exercer a liderança seguida da
33.000 empresas que, em sua imensa maioria, empregam menos de dez pessoas.
Haguenauer, 1996).
finais, e por ser segmentada, principalmente, em função dos materiais com que os
do setor, são ainda segmentados em dois tipos: retilíneos, que são lisos, com
(Gorini, 2000).
maiores porte que atuam nesse seguimento e que produzem em grande escala
para atingir um amplo mercado. Além disso, as pequenas empresas têm
licitação, o que dificulta também o acesso das pequenas empresas (Ferraz, Kupfer
_____________________
1 MDF- painel de “Fibras de densidade média”, (medium density fiberboard) conhecido
mundialmente por sua sigla MDF, é um painel fabricado mediante um processo de desfibramento e
aglutinação das fibras da madeira com resinas sintéticas, por meio de calor e pressão.
A tabela n° 1 apresenta algumas características dos principais pólos
moveleiros do País.
BRASIL
sob encomenda
sob encomenda
estofados, de escritório e
tubulares
estantes, mesas,
dormitórios, estofados e
em madeira maciça
em madeira maciça
Tupã SP 54 700 SP Mesas, racks, estantes,
encomenda
São Bento do Sul SC 210 8.500 Exportação, PR, Móveis de pínus, sofás,
metálicos (tubulares)
estantes e estofados
Fontes: STCP/Stagliorio Consultoria: Associação da Indústria de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs);
Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas; Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário de Linhares; Sindicato
da Indústria do Mobiliário e Marcenaria do Estado do Paraná; Ferreira (1997a e 1997b ); e Gazeta Mercantil (29.01.98).
Elaboração: BNDES.
relevantes na produção.
MOVERGS, 2000).
embora esses pólos sejam responsáveis pela maior parte das exportações
Haguenauer, 1996).
Entre 1996 e 2002, o desempenho da balança comercial do setor moveleiro
gráfico n°4
Atualmente, 70% das exportações é constituído por móveis de madeira
são os Estados Unidos que representa 42,6% do total das exportações brasileiras
2002).
gráfico n° 5 gráfico n° 6
gráfico n° 8
gráfico n° 7
4.3 REPRESENTATIVIDADE DA INDÚSTRIA MOVELEIRA DO RIO GRANDE DO
SUL
empresas sendo que destas, 3.074 são micro e pequenas, 122 são empresas de
aproximadamente 44,7%, sendo que somente no último ano, foi de 17,8%. Este
160
120 29,7% 31,1%
103 28,5%
88 93 24,8% 25,2% 23,9%
2002).
gráfico n° 12
4.4 O ARRANJO PRODUTIVO LOCAL MOVELEIRO DA SERRA GAÚCHA
(Garvin, 1993).
inovação no seu sentido mais amplo que envolve desde novas formas de
APRENDIZAGEM
CAPACITAÇÃO INOVAÇÃO
COOPERAÇÃO
Setorial);
MDIC, MICT;
SEBRAE/RS;
ABIMÓVEL5;
SINDIMADEIRA6;
FEPAM7.
_________________________________________
2FIMMA – Feira Internacional de Máquinas, Matérias-primas e acessórios para a indústria moveleira
- a mais importante feira do gênero na América Latina e a quinta maior do mundo.
3CETEMO/ SENAI – Centro Tecnológico do Mobiliário órgão do SENAI, responsável pelo
As empresas que são mais atuantes, conferindo dinamismo a este setor, são
Todeschini
Carraro
Florense
Dell’Anno
SCA
Pozza
Madem
Madesa
Marelli
Bertolin
Telasul
Toigo
Marini
Madecenter
Artesano
D’Itália
Bentec
Sierra
Saccaro
Ponzam
Grandelar
Sandrin
Trebol
Arca
Bontempo
Universum
Madarco
Politorno
Aldo Bortollini
Masotti
Moduarte
Três S
Ponzon
Italínea
Pilatt
Rizzon
Ferrarte
Móveis DallaCosta
Estofados Dorigon
a) 4.4.4 A Representatividade das Micro e Pequenas Empresas Moveleiras
empresas moveleiras instaladas no estado, (gráfico n13 E 14) gerando 59% dos
capacidade de inovação.
5 ANÁLISE DA COMPETITIVIDADE DAS MICRO E PEQUENAS
SERRA GAÚCHA
Haguenauer, 1996).
verificar, através dos pontos fortes e fracos destas MPEs, uma caótica situação na
é formado por funcionários com até primeiro grau, 3% com segundo grau ou
96,5%
3%
0,5%
9%
12%
79%
.
5.4 MERCADO INTERNO
potenciais.
Administração Organizacional
Recursos Humanos
Finanças e Custos
Produto e Manufatura
outros;
de planilhas de custos com 22% das ações, organização fabril com a elaboração de
lay-out com 19%, elaboração de planilhas de fluxo de caixa com 8%, seguido de
35 33
31
28
30 25
22 23 22
25 20 20 21
20 17
14 15 14
15
10 6
5
0
Liderança
Estratégias e Planos
Clientes e Sociedade
Informações e Conhecimento
Pessoas
Processos
Resultados da Organização
Tecnologias de Gestão
Finanças e Contabilidade
Logística de Aquisição
Produção
Logística de Distribuição
Marketing e Vendas
Venda
Venda outros
Exterior
Estados
1%
14%
Venda Local
39%
Venda no
próprio
Estado
32%
Venda
Regional
14%
Não
42%
Sim
58%
0% Outras
Pesquisas sobre Necessidade dos Clientes
Não realiza
formalmente
96%
Realiza
internamente
95%
Sim, registro
5%
sistemático
Sim, registro
67%
esporádico
Não 4%
Na melhoria do
existente e oferta novo 4%
produto/serviço
Na oferta de novo
2%
produto/serviço
Na melhoria de
produto/serviço 89%
ofertado
Não
76%
Tipo de Contrato
Gráfico n29 Tipo de Contrato
75%
Informal
25%
Formal
90%
Sim Não
Não
87%
Cessão de Equipamento pela Contratante
Não
92%
87%
Sim Não
Apesar do empirismo nas relações, as relações entre contratante e
contratada são boas, demonstrando a maturidade do arranjo produtivo local em
estudo.
5.5.4 relação com outras empresas (interação e parceriais).
Não Estabelece 6%
Outros 1%
Treinamento de funcionários 5%
Uso de equipamentos 3%
Não Estabelece 2%
Outros 0%
Transferência de tecnologia 6%
Uso de equipamentos 3%
Outros 2%
Uso de equipamentos 7%
Gráfico n37 Tipo de Relação com ensino e pesquisa nos últimos 5 anos
50%
45% 43%
40%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
10%
5%
4% 3%
1%
0%
Troca de idéias e Ensaios para Uso de Treinamento de Outros Não Estabelece
informações desenvolvimento equipamentos funcionários
e melhoria de
produtos e
processos
Gráfico n38 Tipo de Relação com governos locais nos últimos 5 anos
77%
80%
70%
60%
50%
40%
30% 18%
20%
1% 4%
10%
0%
Troca de Ações Outros Não
idéias e conjuntas de Estabelece
informações marketing
Este tópico foi avaliado pelas Mpes como o de menor relação, o empresário
avalia os governos somente como captadores de impostos.
Tipo de Relação com Entidades de Apoio às Empresas
50% 44%
45%
38%
40%
35%
30%
25%
20%
11%
15%
6%
10%
1%
5%
0%
Troca de idéias Treinamento de Ações conjuntas Outros Não Estabelece
e informações funcionários de marketing
Não
83%
20% 18%
15%
12% 12%
10%
6% 6%
5%
0%
Modo de Falta de Demora no Dificuldade de Identificação Falta de Outros
pagamento segredo atendimento comunicação de interesse dos
competências pesquisadores
dos
laboratórios
Não
34%
Sim
66%
19% SEBRAE
26%
SESI
SENAI
Outros
Não
37%
Sim
63%
Não
78%
Não
46%
Sim
54%
60%
49%
50%
40%
30%
20% 14%
12%
6% 6%
10%
2% 2%
0%
Consultoria SEBRAE SENAI SESI Universidades Escritório de Outro
Transferência
Tecnológica
73%
Apesar de demonstrar que metade das empresas não utilizam qualquer ator
da intra-estrutura regional, a avaliação das Mpes foi positiva sobre este quesito.
5.5.7 relações com instituições locais (interação e parcerias)
30%
27%
25%
25%
20% 17%
15%
11% 10%
10%
5%
5% 3%
1%
0%
P articipação em Curso de Divulgação de Central de Escritó rio de Central de Serviço de Outro s
evento s e feiras de capacitação marcas regio nais co mpras co mercialização lo gística desenvo lvimento
negó cio s no mercado para a empresa
externo
Sim
14%
Não
86%