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9/28/2019 Gerenciamento de Riscos na Cadeia de Suprimentos

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Gerenciamento de Riscos na Cadeia de


 Suprimentos
01/03/2018 / em Blog / por Walter Puppo

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Uma cadeia de suprimentos abrange todas as organizações e as atividades


associadas com o fluxo e a transformação de bens, desde o estágio de matérias
primas até o consumidor final, com o fluxo financeiro e de informações
associados. Todas as companhias pertencem, pelo menos, a uma cadeia de
suprimentos, e, portanto, não existem isoladamente, mas interconectadas com
outras operações.

Fatores como a globalização, o aumento da terceirização e a crescente demanda


por produtos de maior qualidade e melhores níveis de serviço, têm tornado as
cadeias de suprimentos cada vez mais complexas, e com o aumento da
complexidade, também cresceram a vulnerabilidade e os riscos de ruptura.

Cadeias de suprimentos ágeis e resilientes representam uma importante


vantagem competitiva, e para lograr tal resiliência, gerenciar os riscos é parte
fundamental.

Segundo o Guia PMBOK® (Project Management Body of Knowledge), o


gerenciamento dos riscos inclui os processos de planejamento, identificação,
análise qualitativa e quantitativa, planejamento de respostas e monitoramento e
controle, conforme a Figura 1.

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Figura 1: Visão geral do gerenciamento dos riscos


Fonte: PMBOK, adaptado por ILOS

1. Planejar o gerenciamento dos riscos: Processo de elaboração do plano de


gerenciamentos dos riscos, que, entre outras informações, vai conter a
metodologia a ser utilizada, os papéis e responsabilidades, as categorias de
riscos e as definições de probabilidade e impacto.
2. Identificar os riscos: Determinação dos principais riscos que podem afetar a
cadeia e quais são as respostas potenciais. Para coletar as informações, técnicas
como a Delphi, brainstorming, entrevistas e análise de causa-raiz podem ser de
muita utilidade. Os riscos das cadeias de suprimentos podem ser classificados
em três categorias: internos à empresa (processos e controle); externos à
empresa, mas internos para a cadeia (fornecimento e demanda); e externos à
cadeia (eventos sócio-políticos, desastres naturais, etc.). Como exemplos, no
setor de transporte, a Monica Barros [https://www.ilos.com.br/web/roubo-de-
carga-e-o-impacto-no-custo-de-transporte/]  falou no Blog de um risco muito
importante no Brasil, o roubo de carga, e a Maria Fernanda Hijjar
[https://www.ilos.com.br/web/desafios-da-contratacao-de-transportadores-

https://www.ilos.com.br/web/gerenciamento-de-riscos-na-cadeia-de-suprimentos/ 2/6
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em-2018/]  tratou da falta de transportadores disponíveis, especialmente em


períodos de pico de demanda.
3. Realizar a análise qualitativa dos riscos: Processo de priorização dos riscos
segundo uma avaliação qualitativa de sua probabilidade de ocorrência e
impacto. Uma ferramenta muito utilizada para tal fim é a matriz de
probabilidade e impacto, conforme Figura 2.

Figura 2: Exemplo de Matriz de probabilidade e impacto


Fonte: ILOS

4. Realizar a análise quantitativa dos riscos: Para os riscos que justifiquem tal
análise, se estima numericamente o efeito dos mesmos na cadeia, com o intuito
de respaldar a tomada de decisões. Entre as técnicas mais utilizadas estão a
análise do valor monetário esperado, modelagem e simulação e análise de
sensibilidade.
5. Planejar as respostas aos riscos: Neste processo, procura-se desenvolver
alternativas que permitam aumentar os riscos positivos (oportunidades) e
minimizar os riscos negativos (ameaças). As estratégias possíveis para riscos
negativos são eliminar, transferir e mitigar. Já os riscos positivos podem-se
explorar, compartilhar ou melhorar. Aceitar é outra estratégia possível, tanto
para ameaças quanto para oportunidades. Ao planejar as respostas, é muito
importante designar um responsável para cada risco.
6. Monitorar e controlar os riscos: É o processo de monitoramento dos riscos
identificados, caso necessário, de implementação das respostas planejadas,

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acompanhamento dos riscos residuais, identificando novos riscos e avaliando a


eficácia do gerenciamento de riscos.
Em relação a como as empresas efetivamente lidam com o gerenciamento de
riscos, a pesquisa “Gestão de riscos e RIs”, realizada pela empresa Deloitte,
mostra que, no ano 2016, quase 60% das empresas tinha uma política
formalizada de gerenciamento de riscos, sendo que, dessas empresas,
aproximadamente um terço a tinha implementado havia menos de um ano.
Entre as empresas que não tinham uma política formalizada, mais do 60% tinha
planos de implementá-la, o que demostra o crescente interesse das
organizações no tema.

Figura 3: Existência de política formalizada de Gerenciamento de Riscos


Fonte: Deloitte, 2016

Práticas efetivas de gerenciamento de riscos diferenciam as cadeias de


suprimentos que vão conseguir driblar as ameaças e melhor aproveitar as
oportunidades das que não. Caso a sua empresa ainda não tenha uma política
de gerenciamento de risco, chegou o momento de refletir sobre o assunto.

Referências

HANDFIELD, Robert B.; NICHOLS JR, Ernest L. Supply chain redesign: converting
your supply chain into integrated value system. Upper Saddle River, NJ : Financial
Times Prentice Hall, 2002.

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CHRISTOPHER, M.; PECK, H. Building the resilient supply chain. International


Journal of Logistics Management, v. 15, n. 2, 2004.

OLIVEIRA, U.; MARINS, F.; Rocha, H.; Salomon, V. The ISO 31000 standard in
supply chain risk management. Journal of Cleaner Production, v. 151, p. 616-633,
2017.

PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um Guia do Conhecimento em


Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®). 5ª edição, 2013.

DELOITTE. Gestão de riscos e RIs: Evolução contínua para criar e preservar valor
nas relações com investidores, 2016.
http://www.ibri.com.br/Upload/Arquivos/enquete/3838_Pequisa%20IBRI%20e%20Deloitte

BARROS, MONICA. O roubo de carga e o impacto no custo de transporte. Blog


ILOS, 17/03/2017. [https://www.ilos.com.br/web/roubo-de-carga-e-o-impacto-no-
custo-de-transporte/]

HIJJAR, MARIA FERNANDA. Desafios da contratação de transportadores em 2018.


Blog ILOS, 06/02/2018. [https://www.ilos.com.br/web/desafios-da-contratacao-
de-transportadores-em-2018/]

Tags: cadeia de suprimentos, Gerenciamento de Riscos, Gerenciamento de Riscos em


Cadeias de Suprimentos, PMI., risco

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