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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

Prof.º Dr. Bruno Wallacy Martins – brwallacy@yahoo.com.br

Capítulo 4 INTEGRAIS

4.1 O problema da área


A construção do conceito de integrais inicia com
a solução do problema do cálculo de áreas sob curvas,
como descrito a seguir.
O PROBLEMA DA ÁREA. Dada a função
contínua f não-negativa no intervalo [a, b], achar a
área entre o gráfico de f no intervalo [a, b] e o eixo x.
(a) (b)

Figura 1. Área sob a curva f (x). (c) (d)


Figura 2. Divisões do intervalo [𝑎, 𝑏] em n subintervalos
O cálculo de áreas limitadas por funções que iguais. Quando n cresce, a área dos retângulos tende à áreas
produzem contornos retos ou figuras geométricas exata sob a curva.
básicas, tais como retângulos, polígonos e círculos,
Intuitivamente, repetindo esse processo de
datam dos primeiros registros da matemática.
aproximação com cada vez mais retângulos, então
O matemático e cientista grego Arquimedes
eles tenderão a preencher os vazios sob a curva (Fig.
(287 – 212 a.e.c.) desenvolveu o método de exaustão
2). Ou seja, a área sob a curva 𝑦 = 𝑓(𝑥) e acima do
para o cálculo de áreas com contornos curvos1.
Há no cálculo da área da região mostrada na intervalo [𝑎, 𝑏] pode ser definida como sendo o limite
Fig.1, dois métodos básicos – método do retângulo e das áreas dos retângulos destas aproximações.
da antiderivada. Exemplo 1. Aproximar a área sob a curva 𝑦 = 𝑥 2
4.2 O método do retângulo para o cálculo de áreas (Fig.2a) no intervalo [0,1].
Para começar, vamos subdividir o intervalo [0,1]
A ideia subjacente do método do retângulo é a em n subintervalos iguais, tem-se, então, que cada
seguinte: 1
subintervalo tem um comprimento de 𝑛.
• Dividir o intervalo [𝑎, 𝑏] em n subintervalos 1
iguais e em cada subintervalo construir um 𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 =
𝑛
retângulo que se estende desde o eixo x até | | | | | | |
1 2 3 𝑛−1
algum ponto sobre a curva 𝑦 = 𝑓(𝑥). 0 ⋯ 1
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
• Para cada n, a área total dos retângulos pode O próximo passo é construir retângulos em cada
ser vista como uma aproximação à área exata um desses intervalos, cuja altura seja o valor da
sob a curva no intervalo [𝑎, 𝑏]. função 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 em qualquer ponto no intervalo.
Para ser mais específico, iremos usar os extremos
1
Pesquisar sobre o método.
1
direitos, assim sendo, as alturas dos retângulos serão 4.3 MÉTODO DA ANTIDERIVADA PARA O CÁLCULO
DE ÁREAS
1 2 2 2 3 2
( ) ,( ) ,( ) ,… ,1
𝑛 𝑛 𝑛 O maior avanço em relação a um método geral
e como cada retângulo tem uma base de comprimento para o cálculo de áreas limitadas por curvas foi feito
1/𝑛, cada área total 𝐴𝑛 dos n retângulos será de forma independente por Newton e Leibniz, no
século XVII, os quais descobriram que essas áreas
1 2 2 2 3 2 1 poderiam ser obtidas revertendo o processo de
𝐴𝑛 = [( ) + ( ) + ( ) + ⋯ + 12 ] .
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛 diferenciação.
Por exemplo, se 𝑛 = 4, então a área total dos quatro Para encontrar a área sob a curva da Fig.1 deve-
retângulos será se primeiro considerar o problema mais geral de
encontrar a área 𝐴(𝑥), sob a curva de um ponto a até
1 2 2 2 3 2 1 um ponto arbitrário x no intervalo [a, b].
𝐴4 = [( ) + ( ) + ( ) + 12 ] = 0,46875
4 4 4 4
A Tabela 1 mostra o resultado do cálculo em um
computador para alguns valores crescentes de n.
Tabela 1. A área exata sob a curva vale 1/3.
n 𝑨𝒏
4 0,468750
10 0,385000
100 0,338350
1000 0,333834
10.000 0,333383
100.000 0,333338 Figura 3. Área 𝐴(𝑥) sobre a curva dada por f (x).

Exercício 4.1 Newton e Leibniz descobriram que a derivada da


Nas questões de 1 a 4, use uma fórmula apropriada da função 𝐴(𝑥) é fácil de ser encontrada, logo se for
geometria plana para encontrar a área exata entre o possível encontrar 𝐴(𝑥) a partir de 𝐴′(𝑥), então a área
gráfico de f e o intervalo dado; faça, então, sob a curva de a até b pode ser encontrada. Vejamos
aproximações A1, A2, ... , A10 da área exata usando o como isso funciona a partir de (1):
método dos retângulos, onde An é a aproximação que 𝐴(𝑥 + ℎ) − 𝐴(𝑥)
resulta na divisão do intervalo em n subintervalos 𝐴′ (𝑥) = lim (1)
ℎ→0 ℎ
iguais e construindo um retângulo em cada O numerador do lado direito de (1) é a diferença entre
subintervalo, cuja altura é a coordenada y da curva duas áreas: a área entre a e x+h e a área entre a e x.
𝑦 = 𝑓(𝑥) no extremo esquerdo.
1. 𝑓(𝑥) = 𝑥; [0, 1]
2. 𝑓(𝑥) = 4 − 2𝑥; [0, 2]
3. 𝑓(𝑥) = 6𝑥 + 2; [0, 2]
4. 𝑓(𝑥) = √1 − 𝑥 2 ; [0, 1]
5. Mostre a forma generalizada da área sob a curva
𝑦 = 𝑓(𝑥) utilizando o extremo inferior no método
dos retângulos.
6. Mostre a forma generalizada da área sob a curva Figura 4. Diferença entre as áreas 𝐴(𝑥 + ℎ) e 𝐴(𝑥).
𝑦 = 𝑓(𝑥) utilizando o ponto médio do intervalo
Se c for o ponto médio entre 𝑥 e 𝑥 + ℎ, então esta
[𝑎, 𝑏].
diferença de áreas pode ser aproximada pela área de
7. Use uma fórmula geométrica apropriada para um retângulo com base h e altura 𝑓(𝑐).
encontrar a área exata, debaixo da reta 𝑥 + 𝑦 = 4 e
acima do intervalo [0, 4]
8. Siga as orientações do exercício 7 para área 𝐴
abaixo da reta 𝑦 = 3𝑥 e acima do intervalo [2, 6].
2
pontos na equação, então dizemos que o resultado é a
aproximação pelo extremo esquerdo, a aproximação
pelo extremo direito ou a aproximação pelo ponto
médio da área 𝐴. Respectivamente:

Figura 5. Aproximação das diferenças de áreas por um


retângulo.

𝐴(𝑥 + ℎ) − 𝐴(𝑥) 𝑓(𝑐). ℎ


= = 𝑓(𝑐) (2)
ℎ ℎ
O erro de aproximação (2) irá tender a zero
quando ℎ → 0. Se aceitarmos isso, então tem-se a
partir de (1) e (2) que

𝐴(𝑥 + ℎ) − 𝐴(𝑥)
𝐴′ (𝑥) = lim = lim 𝑓(𝑐) (3)
ℎ→0 ℎ ℎ→0

Como c é o ponto médio entre 𝑥 e 𝑥 + ℎ, tem-se que


𝑐 → 𝑥 quando ℎ → 0. Mas supondo que f seja uma
função contínua, logo 𝑓(𝑐) → 𝑓(𝑥) quando 𝑐 → 𝑥. Exercício 4.2
Assim sendo, 𝑥2
1. Seja 𝐴(𝑥) = 2 . Confirme que 𝐴′ (𝑥) = 𝑥 e use o
lim 𝑓(𝑐) = 𝑓(𝑥) método da antiderivada para encontrar a área exata da
ℎ→0
questão 1 do exercício 4.1.
Logo, tem-se a partir de (3) que
2. Seja 𝐴(𝑥) = 4𝑥 − 𝑥 2 . Confirme que 𝐴′ (𝑥) = 4 −
𝐴′ (𝑥) = 𝑓(𝑥) (4) 2𝑥 e use o método da antiderivada para encontrar a
área exata da questão 2 do exercício 4.1.
Este resultado diz que a derivada da função área 𝐴(𝑥)
é a função cujo gráfico constitui o limite superior da 3. Seja 𝐴(𝑥) = 3𝑥 2 + 2𝑥. Então confirme que
região. 𝐴′ (𝑥) = 6𝑥 + 2 e use o método da antiderivada para
encontrar a área exata da questão 3 do exercício 4.1.
Aproximações numéricas da área 1 1
4. Seja 𝐴(𝑥) = 2 𝑥√1 − 𝑥 2 + 2 sin−1 𝑥. (2) Confirme
Embora o método da antiderivada seja geralmente
mais eficiente do que a definição com limite, para que 𝐴′ (𝑥) = √1 − 𝑥 2 e use o método da antiderivada
calcular áreas exatas, essa definição é útil para para encontrar a área exata da questão 4 do exerc. 4.1.
aproximar áreas. Segue dessa definição que, se 𝑛 é 5. Use o método da antiderivada para encontrar a área
grande, então, exata entre a curva 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥 e o intervalo [0,1].
𝑛 𝑛 6. Use o método da antiderivada para encontrar a área
∑ 𝑓(𝑥𝑘∗ )∆𝑥 = ∆𝑥 ∑ 𝑓(𝑥𝑘∗ ) exata entre a curva 𝑓(𝑥) = sin 𝑥 e o intervalo [0, 𝜋].
𝑘=1 𝑘=1
(5)
7. Ache a aproximação pelo extremo esquerdo, pelo
= ∆𝑥[𝑓(𝑥1∗ ) + 𝑓(𝑥22 ) +⋯+ 𝑓(𝑥𝑛∗ )] extremo direito e pelo ponto médio da área abaixo da
curva 𝑦 = 𝑥 2 + 1 e acima do intervalo [0, 5]. Usando
É uma boa aproximação da área 𝐴. Se uma das
𝑛 = 5 subintervalos.
notações de aproximação for usada para escolher os

2
Pesquisar a derivada da função inversa seno.
3
4.4 A INTEGRAL INDEFINIDA 𝑑 𝑥
[𝑒 ] = 𝑒 𝑥 ∫[𝑒 𝑥 ] 𝑑𝑥 = 𝑒 𝑥 + 𝑐
O processo de encontrar antiderivada é chamado 𝑑𝑥
de antidiferenciação ou integração. Assim se 𝑑 𝑏𝑥 𝑏𝑥
[ ] = 𝑏𝑥 ∫[𝑏 𝑥 ] 𝑑𝑥 = +𝑐
𝑑 𝑑𝑥 ln 𝑏 ln 𝑏
[𝐴(𝑥)] = 𝑓(𝑥)
𝑑𝑥 𝑑 1 1
[ln 𝑥] = ∫ [ ] 𝑑𝑥 = ln 𝑥 + 𝑐
então integrando-se (ou antidiferenciando) 𝑓(𝑥), 𝑑𝑥 𝑥 𝑥
obtém-se as antiderivada 𝐹(𝑥) + 𝑐. A descrição em
símbolos matemáticos deste processo é a seguinte 4.6 PROPRIEDADES DA INTEGRAL INDEFINIDA

∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝐴(𝑥) + 𝑐 (6) (caderno)


Exercício 4.3
Por exemplo, a antiderivada de 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 são as
1 1. Em cada parte, confirme que a fórmula está correta
funções 𝐴(𝑥) = 3 𝑥 3 + 𝑐, assim e estabeleça uma fórmula de integração
1 correspondente.
∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 = 𝑥 3 + 𝑐 𝑑 𝑥
3 (a) 𝑑𝑥 [√1 + 𝑥 2 ] = √1+𝑥 2
O “s” alongado que aparece no lado esquerdo de (6) 𝑑
é o sinal de integração ou uma integral indefinida, a (b) 𝑑𝑥 [𝑥𝑒 𝑥 ] = (𝑥 + 1)𝑒 𝑥
função 𝑓(𝑥) é chamada de integrando e a constante c
2. Em cada parte, confirme se a fórmula está correta
é chamada de constante de integração.
por diferenciação.
Os símbolos 𝑑𝑥 nas operações de diferenciação e
(a) ∫ 𝑥 sen 𝑥 𝑑𝑥 = sin 𝑥 − 𝑥 cos 𝑥 + 𝐶
antidiferenciação
𝑑𝑥 𝑥
𝑑 (b) ∫ (1−𝑥 2 )3/2 = √1−𝑥 2 + 𝐶
[ ] 𝑒 ∫[ ] 𝑑𝑥
𝑑𝑥 Nos exercício de 3 – 6, ache a derivada e estabeleça a
servem para identificar a variável independente. fórmula de integração correspondente.
Fórmula de Derivada Fórmula de Integração 𝑑
3. 𝑑𝑥 [√𝑥 3 + 5]
𝑑 3
[𝑥 ] = 3𝑥 2 ∫[3𝑥 2 ] 𝑑𝑥 = 𝑥 3 + 𝑐 𝑑 𝑥
4. 𝑑𝑥 [𝑥 2 +3]
𝑑𝑥
𝑑 1 1 𝑑
5. 𝑑𝑥 [sin(2√𝑥)]
[√𝑥] = ∫[ ] 𝑑𝑥 = √𝑥 + 𝑐
𝑑𝑥 2 √𝑥 2√𝑥
𝑑
𝑑 6. 𝑑𝑥 [sin 𝑥 − 𝑥 cos 𝑥]
[cos(𝑥)] = − sin(𝑥) ∫[sin(𝑥)] 𝑑𝑥 = cos(𝑥) + 𝑐
𝑑𝑥 Nos exercícios 7 – 8, calcule a integral reescrevendo
apropriadamente o integrando, se necessário
4.5 FÓRMULAS DE INTEGRAÇÃO 7. (a) ∫ 𝑥 8 𝑑𝑥 (b) ∫ 𝑥 5/7 𝑑𝑥 (c) ∫ 𝑥 3 √𝑥𝑑𝑥
1
Muitas fórmulas básicas de integração podem ser 8. (a) ∫ 3√𝑥 2 𝑑𝑥 (b) ∫ 𝑥 6 𝑑𝑥 (c) ∫ 𝑥 −7/8 𝑑𝑥
obtidas diretamente das fórmulas da derivada.
Fórmula de Derivada Fórmula de Integração
9. Calcule a integral e verifique sua resposta por
diferenciação.
𝑑
[𝑥] = 1 ∫ 𝑑𝑥 = 𝑥 + 𝑐 (a) ∫ 𝑥(1 + 𝑥 3 )𝑑𝑥
𝑑𝑥
𝑑 𝑥 𝑛+1 𝑥 𝑛+1 (b) ∫(2 + 𝑦 2 )2 𝑑𝑦
[ ] = 𝑥𝑛 𝑛]
∫[𝑥 𝑑𝑥 = +𝑐
𝑑𝑥 𝑛 + 1 𝑛+1 (c) ∫ 𝑥1/3 (2 − 𝑥)2 𝑑𝑥
𝑑 2
(d) ∫(1 + 𝑥 2 )(2 − 𝑥)𝑑𝑥
[tan(𝑥)] = sec 2(𝑥) ∫[sec (𝑥)] 𝑑𝑥
𝑑𝑥 𝑥 5 +2𝑥 2 −1
= tan(𝑥) + 𝑐 (e) ∫ 𝑑𝑥
𝑥4

4
1−2𝑡 3 3𝑥𝑑𝑥
(f) ∫ 𝑑𝑡 (𝑑) ∫ ; 𝑢 = 4𝑥 2 + 5
𝑡3
√4𝑥 2 +5
2
(g) ∫ [𝑥 + 3𝑒 𝑥 ] 𝑑𝑥 𝑥 2
(𝑒) ∫ 𝑑𝑥 ; 𝑢 = 𝑥 3 − 4
1 𝑥3 − 4
(h) ∫ [2𝑡 − √2𝑒 𝑡 ] 𝑑𝑡

(i) ∫[4 sin 𝑥 + 2 cos 𝑥]𝑑𝑥 (𝑓) ∫ sec 2 (4𝑥 + 1) 𝑑𝑥 ; 𝑢 = 4𝑥 + 1

(j) ∫[sec 𝑥 (sec 𝑥 + tan 𝑥]𝑑𝑥


(𝑔) ∫ 𝑦√1 + 2𝑦 2 𝑑𝑦 ; 𝑢 = 1 + 2𝑦 2
sin 𝑥
(k) ∫ 𝑐𝑜𝑠2 𝑥 𝑑𝑥
10. A velocidade do som no ar a 0 °C (273 K, na (ℎ) ∫ √sin 𝜋𝜃 cos 𝜋𝜃 𝑑𝜃 ; 𝑢 = sin 𝜋𝜃
escala Kelvin) é 1087 pés por segundo, mas a
𝑒𝑥
velocidade v aumenta a medida que a temperatura T (𝑖) ∫ 𝑥
𝑑𝑥 ; 𝑢 = 1 + 𝑒 𝑥
sobe. Experimentos mostraram que a taxa de variação 1+𝑒
de v em relação a T é
(𝑗) ∫ 𝑒 −5𝑥 𝑑𝑥 ; 𝑢 = −5𝑥
𝑑𝑣 1089 −1/2
= 𝑇 𝑑𝑥
𝑑𝑡 2√273
(𝑘) ∫ 𝑑𝑥 ; 𝑢 = ln 𝑥
onde v está em pés/s e T está em kelvin (k). Ache a 𝑥 ln 𝑥
fórmula que expressa v como uma função de T. 2. Calcule a integral fazendo a substituição adequada.
𝑑𝑥
11. Suponha que uma barra de metal uniforme tem 50 (𝑎) ∫ 𝑒 2𝑥 𝑑𝑥 (𝑏) ∫
cm de comprimento e está isolada lateralmente, 2𝑥
enquanto que as temperaturas nos extremos são
(𝑐) ∫ 𝑥(2 − 𝑥 2 )3 𝑑𝑥 (𝑑) ∫(3𝑥 − 1)5 𝑑𝑥
mantidas a 25 °C e 85 °C, respectivamente. Suponha
que o eixo x é escolhido conforme a figura abaixo e
que a temperatura 𝑇(𝑥) em cada ponto x satisfaz a (𝑒) ∫ cos 8𝑥 𝑑𝑥 (𝑓) ∫ sin 3𝑥 𝑑𝑥
equação
𝑥
𝑑2𝑇 (𝑔) ∫ 𝑡√7𝑡 2 + 12𝑑𝑡 (ℎ) ∫ 𝑑𝑥
=0 √4 − 5𝑥 2
𝑑𝑥 2
4
Ache 𝑇(𝑥) para 0 ≤ 𝑥 ≤ 50. (𝑖) ∫ 𝑒 sin 𝑥 cos 𝑥 𝑑𝑥 (𝑗) ∫ 𝑥 3 𝑒 𝑥 𝑑𝑥
25 °C 85 °C
3. As integrais abaixa têm mais truques do que as
x
encontradas até agora. Para calcular essas integrais
0 50
você terá de aplicar identidades trigonométricas ou
4.7 Integração por substituição modificar algebricamente o integrando, antes de fazer
uma substituição.
Exercício 4.33
(𝑎) ∫ 𝑡𝑔2 3𝜃 𝑑𝜃 (𝑏) ∫ 𝑠𝑒𝑛2 2𝜃 𝑑𝜃
1. Calcule as integrais fazendo as substituições
indicadas. 𝑡+1
(𝑐) ∫ 𝑑𝑡 (𝑑) ∫ 𝑒 2 ln 𝑥 𝑑𝑥
𝑡
(𝑎) ∫ 2𝑥(𝑥 2 + 1)23 𝑑𝑥 ; 𝑢 = 𝑥 2 + 1
(𝑒) ∫[ln(𝑒 𝑥 ) + ln(𝑒 𝑥 )] 𝑑𝑥 (𝑏) ∫ 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝑥 𝑑𝑥
3
(𝑏) ∫ cos 𝑥 sin 𝑥 𝑑𝑥 ; 𝑢 = cos 𝑥

1 4.8 A integral definida de uma função contínua


(𝑐) ∫ sin √𝑥 𝑑𝑥 ; 𝑢 = √𝑥 A integral definida representa a área com sinal
√𝑥
entre 𝑦 = 𝑓(𝑥) e [𝑎, 𝑏]. Por exemplo, vamos analisar
a figura.

3
pág. 395
5
c) 𝑓(𝑥) = 𝑥 + 3 ; [−1, 2]
3. Ache a área sob a curva 𝑦 = 𝑓(𝑥) acima do
intervalo dado.
a. 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 ; [2, 3]
b. 𝑓(𝑥) = √𝑥 ; [1, 9]
c. 𝑓(𝑥) = 𝑥 4 ; [−1, 1]

A área líquida com sinal entre o gráfico de 𝑦 = d. 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥 ; [1, 3]


𝑓(𝑥) e o intervalo [𝑎, 𝑏] é a área acima de [𝑎, 𝑏] e 4. Calcule a integral usando o Teorema Fundamental
abaixo da curva menos a área abaixo de [𝑎, 𝑏] e acima do Cálculo.
da curva 𝑦 = 𝑓(𝑥). 9 3
1
(𝑎) ∫ (𝑥 2 − 4𝑥 + 7) 𝑑𝑥 (𝑏) ∫ 2 𝑑𝑥
(𝐴1 + 𝐴3 ) − 𝐴2 −3 1 𝑥
2 2
1
Algebricamente a área líquida com sinal é (𝑐) ∫ 𝑥(1 + 𝑥 3 ) 𝑑𝑥 (𝑑) ∫ 6 𝑑𝑥
representada por −1 1 𝑥
8 2 9
𝑏 𝑛 (𝑒) ∫ (5𝑥 3 − 4𝑥 −2 ) 𝑑𝑥 (𝑓) ∫ 2𝑥 √𝑥 𝑑𝑥
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = lim ∑ 𝑓(𝑥𝑘∗ ). ∆𝑥 1
𝜋/2
4
𝜋
𝑛→∞ 4
𝑎 𝑘=1 (𝑔) ∫ sin 𝜃 𝑑𝜃 (ℎ) ∫ sec 2 𝜃 𝑑𝜃
−𝜋/2 0
Está equação é chamada de integral definida de a até 1 𝜋
b. Os números a e b são chamados de limite de (𝑖) ∫ (𝑥 − sec 𝑥 𝑡𝑔𝑥) 𝑑𝑥 4
integração inferior e superior, respectivamente. (𝑗) ∫ cos 𝜃 𝑑𝜃
0 𝜋

4
Exemplo 9. Esboce a região cuja área está 3 1
1
representada pela integral definida e calcule a (𝑘) ∫ 5𝑒 𝑥 𝑑𝑥 (𝑙) ∫ 𝑑𝑥
𝑙𝑛2 1/2 2𝑥
integral.
2 Somas de Riemann e integral definida
(a) ∫0 (𝑥 − 1) 𝑑𝑥
1 O objetivo agora é de chegar a uma definição
(b) ∫0 (𝑥 − 1) 𝑑𝑥 formal, rigorosa e precisa da integral definida. É
3.9 Teorema Fundamental do Cálculo importante que as subdivisões sucessivas sejam
construídas de tal modo que as larguras dos
Exercício 4.44 retângulos tendam a zero com 𝑛 crescente. No caso
1. Em cada parte, use uma integral definida para de uma partição retangular, as larguras dos retângulos
encontrar a área da região e verifique sua resposta da aproximação tendem a zero quando 𝑛 cresce,
usando uma fórmula adequada de Geometria. sendo assim, temos a seguinte notação:
𝑏 𝑛

∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = lim ∑ 𝑓(𝑥𝑘∗ ) ∙ ∆𝑥𝑘


𝑎 ∆𝑥𝑘 →0
𝑘=1

Exercício 4.5
Nas questões de 1 a 3, esboce a região cuja área está
representada pela integral definida e calcule a integral
usando uma formula apropriada de Geometria.
4 2
2. Em cada parte, use uma integral definida para 1. ∫1 2 𝑑𝑥 2. ∫−1(𝑥 + 2) 𝑑𝑥
encontrar a área sob a curva 𝑦 = 𝑓(𝑥) acima do
intervalo dado e verifique sua resposta usando uma
fórmula apropriada de Geometria.
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 ; [0, 5] b) 𝑓(𝑥) = 5 ; [3, 9]

4
Pág.425
6
4𝜋 2 1
b. ∫𝜋2 𝑠𝑒𝑛(√𝑥) 𝑑𝑥
√𝑥
√2 2
c. ∫1 𝑥𝑒 −𝑥 𝑑𝑥
10. Suponha que o valor de um iate em dólares, após
𝑡 anos de uso, é 𝑉(𝑡) = 275.000𝑒 −0,17𝑡 . Qual o valor
1 médio do iate nos 10 primeiros anos de uso?
3. ∫0 √1 − 𝑥 2 𝑑𝑥
11. Suponha que uma partícula, movendo-se ao longo
de um eixo, tem velocidade 𝑣(𝑡) = 25 + 10𝑒 −0,05𝑡
pés/s.
a. Qual a distancia percorrida pela partícula de 𝑡 = 0
até 𝑡 = 10?
b. O termo 10𝑒 −0,05𝑡 afeta muito a distancia
percorrida pela partícula no intervalo de tempo?
4. Calcule as integrais definidas.
Explique seu raciocínio.
2
a. ∫0 (𝑥 + 1)7 𝑑𝑥 ; 𝑢 = 𝑥 + 1 Integração por Partes
2
b. ∫−1 𝑥 ∙ √8 − 𝑥 2 𝑑𝑥 ; 𝑢 = 8 − 𝑥 2 Exercício
1 Nas questões de 1 a 6, calcule a integral.
c. ∫−1 𝑠𝑒𝑛(𝜃𝜋) 𝑑𝜃 ; 𝑢 = 𝜋𝜃
1
3 20
1. ∫0 𝑥 𝑒 −5𝑥 𝑑𝑥
d. ∫0 (𝑥 + 2)(𝑥 − 3) 𝑑𝑥 ; 𝑢 = 𝑥 − 3
2
1 2. ∫0 𝑥 𝑒 2𝑥 𝑑𝑥
e. ∫0 𝑒 2𝑥−1 𝑑𝑥 ; 𝑢 = 2𝑥 − 1
𝑒
3. ∫1 𝑥 2 ln 𝑥 𝑑𝑥
5. Calcule por substituição a integral definida e a
indefinida 𝑒 ln 𝑥
4. ∫√𝑒 𝑑𝑥
𝑥2
0
a. ∫−5 𝑥√4 − 𝑥 𝑑𝑥 𝜋
5. ∫02 𝑥 sin(4𝑥) 𝑑𝑥
𝜋/6
b. ∫0 2cos(3𝑥) 𝑑𝑥 𝜋
6. ∫0 (𝑥 + 𝑥 cos(𝑥)) 𝑑𝑥
ln 3 𝑒𝑥
c. ∫− ln 3 𝑒 𝑥 +4 𝑑𝑥 7. Em cada item calcule a integral fazendo uma
ln 5 substituição u e, depois, integrando por partes.
d. ∫0 𝑒 𝑥 (3 − 4𝑒 𝑥 ) 𝑑𝑥
(a) ∫ 𝑒 √𝑥 𝑑𝑥
6. Ache a área sob a curva 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛(𝑥𝜋) no intervalo
[0, 1]. (b) ∫ cos(√𝑥) 𝑑𝑥
7. Ache a área sob a curva 𝑦 = 3 cos(2𝑥) no 8. O estudo das ondas de dentes de serra em
intervalo [0, 𝜋/8] engenharia leva a integrais da forma
𝜋/𝜔
8. Ache o valor médio de 𝑓(𝑥) = 𝑒 −2𝑥 no intervalo
[0, 4] ∫ 𝑡 sin(𝑘𝜔𝑡) 𝑑𝑡
−𝜋/𝜔
9. Calcule as integrais por qualquer método Onde k é um inteiro e 𝜔 é uma constante náo-nula.
𝜋/4 Calcule a integral.
a. ∫−3𝜋/4 𝑠𝑒𝑛(𝑥)cos(𝑥) 𝑑𝑥

Integrais Trigonométricas

∫ 𝐬𝐢𝐧𝐦 (𝒙) 𝐜𝐨𝐬 𝐧 (𝒙) 𝒅𝒙 Procedimento Identidades Trigonométricas


n impar • Separe um fator de 𝑐𝑜𝑠 (𝑥) cos 2 (𝑥) = 1 − sin2 (𝑥)

7
• Aplique a identidade relevante
• Faça a substituição 𝑢 = sin(𝑥)
• Separe um fator de sin(𝑥)
m impar • Aplique a identidade relevante sin2 (𝑥) = 1 − cos 2(𝑥)
• Faça a substituição 𝑢 = cos(𝑥)
1
m par • Use a identidade trigonométrica para reduzir as sin2 (𝑥) = (1 − cos(2𝑥))
2
n impar potências de sin(𝑥) e cos(𝑥) 1
cos 2 (𝑥) = (1 + cos(2𝑥))
2
1
∫ sin(𝑚𝑥) cos(𝑛𝑥) 𝑑𝑥 sin(𝛼) cos(𝛽) = [sin(𝛼 − 𝛽) + sin(𝛼 + 𝛽)]
2
• Estas integrais podem ser determinadas usando 1
∫ sin(𝑚𝑥) sin(𝑛𝑥) 𝑑𝑥 sin(𝛼) sin(𝛽) = [cos(𝛼 − 𝛽) − cos(𝛼 + 𝛽)]
as identidades trigonométricas 2
1
∫ cos(𝑚𝑥) cos(𝑛𝑥) 𝑑𝑥 cos(𝛼) cos(𝛽) = [cos(𝛼 − 𝛽) + cos(𝛼 + 𝛽)]
2

Exercício5 (d) 𝑣(𝑡) = 𝑡 3 − 3𝑡 2 + 2𝑡; 0 ≤ 𝑡 ≤ 3


Nas questões de 1 a calcule as integrais. (e) 𝑣(𝑡) = 𝑒 𝑡 − 2; 0 ≤ 𝑡 ≤ 3
1. ∫ sin4 (𝑥) cos5 (𝑥) 𝑑𝑥 4. Suponha que em 𝑡 = 0 existem 750 bactérias em
um recipiente e a população de bactérias 𝑦(𝑡) cresce
2. ∫ sin4 (𝑥) cos4 (𝑥) 𝑑𝑥
a uma taxa 𝑦 ′ (𝑡) = 802,137 𝑒 1,528𝑡 bactérias por
3. ∫ sin3 (𝑥) 𝑑𝑥 hora. Quantas bactérias haverá em doze horas?
4. ∫ cos 3 (𝑎𝑡) 𝑑𝑡 5. Suponha que uma partícula, movendo-se ao longo
de um eixo, tem velocidade 𝑣(𝑡) = 25 + 10𝑒 −0,05𝑡
5. ∫ sin2 (2𝑡) cos3 (2𝑡) 𝑑𝑡
pés/s. (a) Qual a distância percorrida pela partícula de
6. Sejam m e n inteiros não negativos. Use as 𝑡 = 0 𝑎 𝑡 = 10? (b) O termo 10𝑒 −0,05𝑡 afeta muito a
fórmulas na tabela 1 para provar que: distância percorrida pela partícula no intervalo de
2𝜋 tempo?
(a) ∫0 sin(𝑚𝑥) cos(𝑛𝑥) 𝑑𝑥 = 0
2𝜋
6. Uma partícula se move ao longo do eixo x com
(b) ∫0 cos(𝑚𝑥) cos(𝑛𝑥) 𝑑𝑥 =0 uma função velocidade 𝑣(𝑡) = 𝑡 2 𝑒 −𝑡 . Até onde irá a
partícula no tempo 𝑡 = 0 𝑎 𝑡 = 5?
Exercícios Aplicados
1. Ache uma função f tal que a inclinação da reta
tangente em um ponto (x, y) da curva 𝑦 = 𝑓(𝑥) é
√3𝑥 + 1 e a curva passa pelo ponto (0, 1).
2. Suponha que uma população p de rãs está estimada
no começo de 1995 em 100.000 e que o modelo de
crescimento para a população supõe que a taxa de
crescimento (em milhares) após t anos será de
𝑝′ (𝑡) = (4 + 0,15𝑡)3/2. Estime a população
projetada no começo do ano 2000.
3. Uma partícula move-se com uma velocidade
𝑣(𝑡) 𝑚/𝑠 ao longo de um eixo s. Ache a distância
percorrida pela partícula, durante o intervalo de
tempo dado.
(a) 𝑣(𝑡) = sin(𝑡) ; 0 ≤ 𝑡 ≤ 𝜋/2
(b) 𝑣(𝑡) = cos(𝑡) ; 𝜋/2 ≤ 𝑡 ≤ 2𝜋
(c) 𝑣(𝑡) = 2𝑡 − 4; 0 ≤ 𝑡 ≤ 6

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Exercício Pág.529.
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