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ccc
Steiner, em 1953, em seu célebre trabalho "Cephalometrics For You and Me",
apresenta ao mundo ortodôntico o seu cefalograma. Rapidamente é difundido,
sendo, até hoje, de uso universal. Ele aproveitou os ângulos SNA e SNB de
Riedel, os ângulos interincisivos e SN -plano oclusal de Downs e idéias de outros
autores, como Wylie. Thompson e Margolis. Fundamentou o seu cefalograma
em:
o V
V
)*+,-V
/*+0-V
)/. )
!" /# ângulo ANB indica a relação
maxila-mandíbula no sentido ântero -posterior. valor ideal de 2" não é uma
composição estética. É uma imposição fisiológica. s incisivos superiores devem
oduir cobrindo os inferiores. Toda a mecânica fisiológica está dirigida para que
os incisivos funcionem desta maneira. Variações, próximas aos 2°, são
perfeitamente compensadas por diferentes posições dos incisivos. Porém,
variações maiores determinam posiçóes impróprias a não salutare s para os
incisivos. Segundo Tweed, quando ANB está entre 0° a 4,5°, ha um padrão
esquelético de classe I Quando situa -se acima de 4,5°, o padrão esquelético é
de classe II. Abaixo de 0° (ANB negativo), o padrão esquelético é de classe III
Quando ANB se mantém ac redor de 2°, as variações de SNA a SNB, em
canjunto, um pouco para a irente, cu um pouco para tras, nãotém significado
fisiológico, apenas significado estético. Este significado estético depende do
grupo ao qual o indivíduo pertence.
V
)/*,-V
V
o 12#)*,,3V
o 12#/*,-V
o 1 4 /!2#/"!5 "# Mede-se o
ângulo formado entre o longo eixo do incisivo inferior com a linha NB. Valor
médio 25º.
o 12#2*260-V
4# Ângulo formado pela intercessão dos longos eixos dos
incisivos superiores com os inferiores. Em seu trabalho original, Steimer atribui
para este ângulo o valor de 130°, como normal. No entanto, posteriormente,
em 1960, dá-lhe o valor de 131°. Este ângulo apresenta variações para os
diferentes grupos raciais. ângulo de 131º é encontrado nos caucasi anos. E é
menor do que 130º nos grupos raciais negro e amarelo, mostrando biprotrusão
dentária. Desvios do valor considerado como normal sugerem discrepâncias que
podem estar nos incisivos superiores, nos inferiores ou em ambos. De qualquer
maneira as posições individuais devem ser analisadas.
V
(
)
nde se observa:
o 1
277 *86-
2#*206-V
o 12
77 !2#77 "# Steiner, seguindo outros
autores, inicialmente media o longo eixo do incisivo inferior com o plano
mandibular. Porém, ao divulgar o seu cefalograma, preconiza a medida do
longo eixo dos incisivos inferiores com com a linhas NB. Porém, continua
recomendando a medição do 1 com o plano Go-Gn, ao qual atribui o valor de
93°.
(5
9)*,:
(5
9/*,6V
(5
9)# Menor distância entre a face mesial do 1° molar superior e a
linha NA.
Estas grandezas não têm valor como elemento de diagnóstico. São registradas
apenas como documentação para avaliações seriadas. Como regra, devem ser
tomados os molares esquerdos, porém, em caso de perda destes dentes, toma -
se o direito, registrando o fato.
V
(
)
Detalhe Ampliado
Distância 6 - NA = 27 mm
Distância 6 - NB = 23 mm
l; /*V
(5
; !l"/# Paralelamente ao plano de Frankfurt, mede -se
a distância do pogônio a NB (Pg -NB). Não há um valor standard para esta
medida. que aumenta significativamente com o crescimento até os 15 anos,
aproximadamente. Depois dos 11 anos, se espera um aumento, em media, de 2
mm. A existência de Pg com 3 a 5 mm é altamente favorável à estética,
segundo os conceitos de beleza dos grupos sociais em que vivemos. Holdaway
recomendou que seria o ideal quando a distância pogônio - NB fosse igual a 1-
NB.
( ) V
#77 *6,3V
# Go-Gn. Steiner considera que muitas vezes é difícil determinar o
plano mandibular (*), devido a curvaturas da borda inferior da mandíbula.
Prefere adotar a linha Co -Gn, de i que melhor representa a parte inferior do
corpo da mandíbula. As variações do valor médio do ângulo SN . Go -Gn (32°)
indicam rotação da mandíbula. As rotações da mandíbula, ou seja, suas
displasias esqueléticas verticais, podem ocorrer por diversos fatores:
V
(5
(5
oV
1ABA
Com Plano de Frankfurt = 59°
Com SN = 66°
V
o
A<A#/V
A linha ƠHơ de Holdaway relaciona, pela primeira vez, o perfil mole com
estruturas esqueléticas e representa um importante conceito estético do perfil.
Foi incorporada a análise de Steiner, como um suplemento altamente
significativo, até que este apresentou a linha "S", que está descrita na pagina
seguinte.
o
V
o
AA# Para relacionar o perfil tegumentar com a linha NB, Steiner
inicialmente usou a linha "H" de Holdaway, que relatamos na pagina anterior.
Porém, posteriormente, ao seu cefalograma original, acrescentou a Linha ƠS"
que vai do Pogônio mole até a metade da base do nariz. Quando os lábios
estão ligeiramente para trás desta linha disse que o perfil é normal. Quando
estão muito para trás o perfil e retrusivo e se os lábios estão para frente desta
linha o perfil e biprotrusivo. Há variações raciais significativas.
AEA*8-V
AEA# Medido entre as linhas S-N e o plano biespinhal (Spna -Spnp). Para
Schwarz o seu valor normal é 5° e para Steiner o valor deve ser em redor de
9°. Esta diferença entre os dois autores não é tão grande como parece,
considerando que Schwarz marca o ponto S mais alto na Sela Turcica do que
Steiner, a diferença fica bem menor.
A<A*@-V
ângulo "H", de Schwarz, formado pelas linhas SN e o plano de Frankfurt,deve
ter, segundo ele, o valor de zero. Isto é, as duas linhas devem ser paralelas. No
entanto, deve-se considerar que Schwarz marca o ponto S na pade superior da
sela túocica Também ele náo usa c plano de Frankfurt propriamente. Toma
como Po o ponto mais alto do côndilo da mandibula a comoorbitale um ponto
médio entre o nasion e o ponto A. Mantendo as devidas proporções, medindo
Frankfurt e SN como costumamos traçar, o normal será ao redor de 4°.
7
V
5
&
# Formado pelas tangentes as
bordas posterior do ramo e inferior do corpo da mandíbula. Convém registrar
que Wylie mede o ângulo goníaco de Go - Gn, ao invés da borda inferior da
mandíbula que tem diversas formas, dificultando um padrão.
l V
Estes valores, considerados como "normais" por Steiner, podem variar por
circunstâncias diversas, algumas vezes compensando -se uns por outros e
resultando em bom padrão esquelético. s ângulos SNA e SNB podem sofrer
variações em função dos conceitos estéticos e raciais. Já o ângulo ANB ao
redor, de 2° é uma imposição morfol ógica que possibilita a boa relação dos
incisivos superiores, cobrindo os inferiores, ocorrendo variações significativas
para mais ou para menos de 2° os incisivos terão de ocupar posições
inadequadas em suas bases ósseas e isto será patológico. Pg - NB não tem
valor padrão, depois da puberdade ele cresce ainda alguns milí - metros.
$ V
/
c
$F
(4 c
$F
(4
3 16 5.8 1.5 3 12 5.5 1.9
6 30 5.0 1.7 6 22 5.1 1.6
9 30 4.0 1.7 9 22 3.7 1.1
12 30 3.7 1.7 12 22 2.9 1.0
20 30 2.8 1.9 20 22 2.3 1.5
No estudo do Burlington encontrou -se que a diminuição do ângulo ANB não foi
somente por maior crescimento anterior da mandíbula, como também por
maior crescimento anterior de Nasion em relação ao ponto A. Informações
completas estão em:http://www.cleber.com.br/burling2.html
) V
cafelaram de Steiner, acrescido de algumas medidas complementares, tem
sido a análise de conhecimento universal, ainda que o seu maior uso seja nas
América, enquanto na Europa predominam os cefalogramas de Schwarz e
Bimler. Através dos anos, o ângulo ANB tem sido alvo de críticas, ressaltando -
se as de Ferrazzini (1976), Jacobson (1975) e Jacobson, Preston e Pereira
(1977). Estes últimos comprovaram que a base do crânio curta e as rotações
dos maxilares provocam significativas alterações no ângulo ANB.
s índios
Lenguas,
do Chaco
paraguaio,
examinados
por
Jacobson,
Preston,
Pereira e
Boettner
(1977),
apresentam
base do
crânio
curta, o
que
determina
um ângulo
ANB
grande,
sem haver
disrelação
póstero-
anterior
entre
maxila e
mandíbula.
* Para determinar o plano de Frankfurt, Ricketts não usa o porion "metálico" (oliva do cefalostato). Utiliza o porion
ósseo verdadeiro. Surpreendem as significativas diferenças entre um e outro sistema.
G /& V
STEINER, C. C. Cephalom etrics for you and me. Am. J. rthod., 39(10): 729 -
55, ct. 1953.
STEINER, C.C.. Cephalometric in clinical practice. Angle rthd. 29 (1) 8 -29 Jan.
1959
THMPSN, J. R. Letter: n SNA and SNB. Am. J. rthod 65 (1) 88. Jan.
1974.
TWEED, C.H. The diagnostic facial triangle in the control of treatment objetives.
Am. J. rthod. 55 (6) 651-67, Jan. 1969.