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A DIABÓLICA DOUTRINA DO “TORMENTO ETERNO”

INTRODUÇÃO
Algumas informações importantes antes do estudo do assunto:
1) A palavra “inferno” que aparece em nossas Bíblias não existe no original grego ou hebraico (e
aramaico) – línguas originais. Esse termo é “latim” (significa “lugar inferior”) e, sendo que a Bíblia
não foi escrita originalmente em latim, não deveria ter sido adicionada por alguns tradutores (em
outras versões não existe a palavra “inferno”, mas, se preserva as originais: hades, tártaros,
sheol, Geena).
2) Enquanto uma pessoa não aceitar que a ÚNICA esperança para o cristão que hoje descansa
é a RESSURREIÇÃO (1 Tessalonicenses 4:18), deixar de acreditar num “tormento eterno” será
impossível. É importante que estude a doutrina bíblica sobre o estado do ser humano na morte
(Gênesis 2:7, 3:19; Eclesiastes 3:19-21; 9:5, 6 3 10; Salmo 13:3; Daniel 12:2; Lucas 14:14; 1
Tessalonicenses 4:13-18) e compreenda que os mortos justos voltarão a ter consciência
somente quando Jesus voltar (Lucas 14:14), transformá-los e ressuscitá-los (1 Coríntios 15:51-
55), e os mortos ímpios voltarão a ter consciência somente após o milênio (Apocalipse 20:5). Por
isso, não estão desfrutando de alguma recompensa (Salmo 115:17) ou punição (2 Pedro 2:4
afirma que até mesmo os demônios estão reservados para um juízo futuro).
3) A doutrina de um “inferno eterno” veio “sob encomenda” da igreja medieval, que usava a
pressão psicológica para conseguir indulgências, obediência e apoio para a inquisição (matar os
“hereges”). Antes, os gregos dividiam o “hades” em duas partes: uma onde ficavam as “almas”
dos bons e outra em que ficavam as “almas” dos maus. Perceba que a origem do ensino é pagã
e medieval.
4) Quando Cristo usa em Marcos 9:43-48 o termo “inferno”, no original é “Geena” e se refere não
a um inferno existente, mas, ao lago de fogo que EXISTIRÁ depois do milênio (Apocalipse 20).
5) A justiça eterna de Deus não exige uma eternidade de sofrimento, como afirmam alguns
teólogos preocupados mais em filosofar do que em estudar a Bíblia. O amor de Deus e a justiça
dEle estão de mãos dadas. Por isso, a justiça eterna de Deus precisa ser vista como fazendo
parte do Seu amor eterno. Assim, chegaremos à conclusão de que, por ser eternamente justo, o
Senhor permitirá que os maus sejam castigados e depois destruídos definitivamente.
DESENVOLVIMENTO
Quando existirá o lago de fogo?
As Escrituras não ensinam que há um inferno de fogo, mas sim que haverá. Um dia, Deus
lançará o diabo e seus seguidores em um lago de fogo (Apocalipse 20:14 e 21:8), que só existirá
após o período dos mil anos (Apocalipse 20:7-9). Isso é muito claro nas Escrituras, que
ensinam ser o juízo um evento futuro (Atos 17:31).
Portanto, os que não foram dignos da salvação, não se encontram hoje “em sofrimento”, mas,
num sono profundo (João 11:11-14) até o dia em que serão penalizados (João 5:28, 29).
A Bíblia ensina que o castigo varia em “grau e intensidade” (Mateus 11:21-22; Lucas 12:47-
48).
Se o grau de castigo fosse o mesmo para todos (aniquilação instantânea ou tormento eterno),
por que Jesus afirmou que no dia do julgamento haveria menos rigor para as cidades de Tiro e
Sidom e que alguns receberão muitos açoites enquanto que outros ganharão poucos açoites?
Sendo assim, o diabo ficará no fogo mais tempo do que os outros, pois seus pecados foram em
muito maior proporção (além de ele ser o originador do mesmo – João 8:44 – e tentador dos
seres humanos).
Entretanto, a Bíblia não diz que ele e os demais serão atormentados pela eternidade. Depois do
castigo proporcional às obras de cada um, Deus destruirá definitivamente o mal e os que se
apegaram a ele (Malaquias 4:1, 3; Salmo 37:20)
Se o diabo e os demais forem “mantidos com vida” para serem “castigados” por um tempo sem
fim, seria o mesmo que Deus dar a vida eterna ao diabo, aos demônios e aos que não
aceitaram a Cristo. Isso é uma heresia, pois somente os justos comerão da árvore da vida
para serem imortais! (Apocalipse 22:2). Leia 1 João 3:15 e comprove que ímpios não têm vida
eterna!
Entendendo o termo “fogo eterno” (Mateus 25:41) e “castigo eterno” (Mateus 25:46)
As palavras que se traduzem por “eterno” e “todo o sempre” não significam necessariamente que
nunca terão fim. JAMAIS o termo dá a ideia de que um pecador pode sobreviver eternamente
num castigo sem fim.
No livro de Judas verso 7 diz que Sodoma e Gomorra “são postas para exemplo do fogo eterno”.
Existe algum lugar no mundo que está queimando até hoje? Claro que não. Portanto, nesse
caso, a palavra eterno não significa para sempre.
A Bíblia é bem clara em afirmar que a destruição dos perdidos será eterna (2º Tessalonicenses
1:7-9). Os cidadãos de Sodoma e Gomorra foram queimados com fogo eterno, no sentido de que
eles estão perdidos eternamente. O fogo será eterno nas consequências (a pessoa nunca mais
será ressuscitada) e não na duração.
Uma perversão do caráter de Deus
Uma das atividades do diabo na história é “desvirtuar” o caráter amoroso da Divindade. Nos dias
do povo de Israel, Satanás arrumava meios de apresentar a Deus como carrasco. Os judeus,
nos dias de Cristo, não escaparam dessa artimanha do inimigo (Jesus veio também para revelar
o caráter do Pai, que era mal compreendido – ver João 14:9, 10 e João 9:1, 2).
Hoje, muitos cristãos se encontram mergulhados numa falsa “doutrina” que mostra um Deus que,
para satisfazer Sua justiça, precisa de maneira tirana atormentar criaturas que pecaram por
alguns anos, na mesma proporção que o diabo, o pai do pecado.
Quão repugnante a todo sentimento de amor e misericórdia, e mesmo ao nosso senso de justiça,
é a doutrina de que os ímpios mortos são atormentados com fogo e enxofre num inferno
eternamente a arder; que pelos pecados de uma breve vida terrestre sofrerão tortura enquanto
Deus existir! Contudo esta doutrina tem sido largamente ensinada, e ainda se acha incorporada
em muitos credos da cristandade.” – “O Grande Conflito”, pág. 535
CONCLUSÃO
Longe de dizer que os maus serão aniquilados instantaneamente ou que sofrerão pela
eternidade, a Bíblia ensina que:
1) Cada pessoa será punida proporcionalmente, segundo as obras (Apocalipse 22:12). Uns
serão mais castigados, outros menos (Lucas 12:47, 48);
2) Depois do castigo, a pessoa será finalmente aniquilada (Malaquias 4:1, 3; Apocalipse 20:9).
Como sempre, a Palavra de Deus é equilibrada em tudo o que ensina!
“Porque não tenho prazer na morte de ninguém [e muito menos no tormento!], diz o SENHOR
Deus. Portanto, convertei-vos e vivei.” Ezequiel 18:32.

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