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É animador saber que, num momento político e econômico tenso (o texto foi

escrito no início da década de setenta em meio à ditadura), havia pessoas


pensando em alternativas de caráter coletivo para solucionar problemas sociais e
econômicos.

O texto fala de cooperativas de crédito mútuo e atuação de assistentes


sociais neste contexto. A importância desta leitura é no sentido de esclarecer a
atuação destes profissionais junto a estes grupos que, num primeiro momento, não
se entendia como intervir na realidade daquelas pessoas ali reunidas
coletivamente, em livre associação e de maneira autogestionária.

O texto foi escrito em forma de súmula, resultado das reflexões dos grupos
de trabalho reunidos para pensar a questão do cooperativismo, da ajuda mútua, da
valorização da pessoa humana em todas as formas dentre vários outros objetivos.

De acordo com o texto, a atuação do assistente social junto à cooperativa de


crédito mútuo aqui referida, tem relação direta e objetivos comuns, como por
exemplo:

- mudança de situação

- mentalidade

- comportamento

- padrão

- valores e etc.

Segundo o texto, cooperativa é “uma sociedade organizada voluntariamente


por um grupo de pessoas, cujos interesses comuns são prestar um bom serviço a si
próprio e à comunidade”. A concretude desta ação se dá no momento em que
demandas são identificadas e, de forma coletiva, organizam uma empresa,
investem capital humano e monetário e assumem riscos comuns.

De acordo com as reflexões do texto, a filosofia do cooperativismo baseia-se


no aspecto social e econômico. Social por constituir-se através da colaboração
mútua entre pessoas com o objetivo de pensar e agir diante das demandas
apresentadas, respeitando os princípios da dignidade humana por meio de resgate
de valores ontológicos, onde homens e mulheres são reconhecidos pelo que são e
não pelo acúmulo material. Desta maneira, são realçados também os valores da
democracia, pois aqui, cada um e cada uma tem direito a voto, de expressar suas
idéias e interagir com o grupo quando decisões são tomadas. A perspectiva social
do cooperativismo ainda promove a inclusão social quando grupos menos
favorecidos interagem proativamente no processo político e econômico da nação. O
aspecto econômico é por se tratar de uma sociedade econômica que se organiza
através do capital financeiro dos associados oferecendo-lhes meios para fomentar
iniciativas (serviços, produção, comercialização...) que os mesmo necessitam.

No momento em que o referido texto fala dos objetivos comuns entre o


serviço social e as cooperativas de crédito, podemos perceber a atuação
profissional como sendo de caráter formador, didático e numa perspectiva de
educação popular. Os elementos dessa formação podem ser encontrados quando
conscientiza e investe na construção da autonomia do sujeito, quando busca meio
para socializar, democratizar, promover e incentivar o valor da pessoa humana
dentro de sua potencialidade sob todas as formas e dinamiza os recursos material e
humano existentes na comunidade e que são capazes de contribuir para o
crescimento social do coletivo.

Quanto aos objetivos da cooperativa de crédito, como já dissemos antes,


perpassam por caminhos semelhantes à atuação do serviço social ao buscar
soluções que possam integrar a capacidade do coletivo diante das demandas
apresentadas, quando busca capacitar o homem para sua auto-determinação,
educação financeira para melhor administração de recursos, conscientizar o homem
como elemento humano de seus direitos e deveres dentro da comunidade, resgatar
a capacidade de trabalho em grupo pelo coletivo, ou seja, socializar, democratizar
pensamentos e ações de forma cooperativada

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