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I,PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA,


POLÍTICA, SOCIEADE
Disciplina: Educação Escolar e Sociedade
Professor (a): José Geraldo Silveira Bueno. – Horário: quarta-feira
09h00 às 12h00
Aluno: Márcia Regina Ferreira RA: 00024253

A sociedade dos indivíduos – Parte I ELIAS, Norbert

Norbert Elias inicia o texto abordando o conceito de sociedade a qual é

formada por “todos nós” e só existe devido ao um grande número de pessoas e

funciona devida as ações isoladas delas e de maneira isolada, continuam a

funcionar independentemente das intenções particulares.

Elias busca compreender sociedade a partir do questionamento a respeito

da sua formação, visto que essa não acontece de maneira intencional, planejada

ou pretendida “por nenhum de nós nem tão pouco por todos nós juntos” (p.13),

Duas resposta opostas estão descritas no texto, uma considera as formações

socio-históricas como concebida e planejada na formação da sociedade e a outra,

não considera as formações socio-históricas, pois para estes o indivíduo não

desempenha nenhuma função na formação. Os defensores deste pensamento

têm seus conceitos retirados das ciências naturais - biologia – e sendo assim, a

sociedade é entidade orgânica. O fato é que ambos os grupos apresentados no


texto, enxergam o indivíduo de forma isolado da sociedade trazendo a ideia de

abismo entre indivíduo e sociedade gerando uma barreira instransponível logo de

saída.

A dicotomia entre sociedade e indivíduo, para o autor, há uma ausência de

modelos conceituais para compreensão da realidade para analisar os indivíduos

isolados em si mesmos e como estes formam uma sociedade que pode se

modificar e constituir uma trajetória histórica. Partindo disso, Elias pondera que a

sociedade é estruturada em forma de redes de relações sociais que só existe por

que há um grande número de pessoas nela e que também querem fazer parte

dela.

As pessoas estão vinculadas uma as outras por laços invisíveis ligados

através de funções que exercem na sociedade estabelecendo uma rede de

interdependência e só podem ser entendidas numa estrutura e tensões especifica

de cada sociedade. Ainda, compreende – se que uma função é formada e mantida

em relações em forma uma rede de ações interdependentes. E no interior dessa

rede que as ações individuas se manifestam formando uma cadeia de ações com

limites e possibilidades. Essas cadeias de ações dos indivíduos não são visíveis e

nem tangíveis, mas são mutáveis, reais e fortes. E, é essa rede de funções que as

pessoas exercem em relação uuma as outras, o autor denomina de “sociedade”

configurando como um tipo especial que deve ser compreendida através de suas

estruturas sociais que são leis de relações entre os indivíduos não perceptíveis que

possuem estruturas e regularidades próprias.


A relação entre as pessoas se constitui por um convívio estruturado

e específico que estão vinculados a autoconsciência das pessoas que funciona

como freio e desenvolve o autocontrole instintivos das pessoas para constituição

das relações sociais. “A autoconsciência corresponde a estrutura psicológica

estabelecido em certos estágios de um processo civilizador” (p.32). A auto

regulação é desenvolvida pelo individuo de acordo com a sociedade em que está

inserido modelando seu comportamento. Essa modelagem social tem

características de maleabilidade e adaptabilidade que permite a ação reguladora

nas relações humanas.

As pessoas numa sociedade modificam sua natureza nas relações umas

com as outras ocorrendo a modelagem social, que não ocorre de forma simples

e passiva, e sim através do auto regulação do indivíduo. Elias assinala que o

individuo pode ser moldado como também molda comparando a moeda

cunhada e a matriz de cunhagem.

Ainda o que chamamos de individualidade, de acordo com o autor, nada

mais é “que uma expressão que se refere à maneira e à medida especiais em que

a qualidade estrutural do controle psíquico de uma pessoa difere do outro” (p.

54). Ou seja, individualidade é como uma pessoa difere da outro mediante

controle psíquico.

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