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Analfabetismo Emocional - questão de saúde pública

por Jansen de Queiroz Ferreira

A primeira idéia do título deste artigo foi: A Incompetência Emocional dos Executivos
Mata mais do que Fumar. Logo abandonada por dois motivos: a ausência de pesquisa
acadêmica para fundamentá-lo - quem sabe este artigo estimule algum doutorando
para realizá-la e o segundo: não existe executivo sem relacionamento interpessoal.

O folclore empresarial tem focado, somente, a incompetência emocional de alguns


empresários e executivos. Se há quem bata, é porque tem quem aceita apanhar. Pior!
Tem executivo do segundo nível em diante que por deficiência de prontidão perceptiva,
inapetência pela ação assertiva, que, apesar de reclamar do analfabetismo emocional
do chefe, imita seu comportamento desrespeitoso, agressivo e grosseiro. Acarretando
enormes perdas à empresa e à saúde dos colaboradores.

Deixo claro, que não estou insinuando ou estimulando que, nesses tempos de
empregos escassos, alguém saia a confrontar-se de forma inábil e ruinosa com o
mesmo nível de analfabetismo emocional do chefe, aumentando a estatística dos
desempregados.

Todos são responsáveis pelo bom ambiente de trabalho! Assuma sua parcela!

Tenha competência técnica-funcional e desenvolva produtivo diálogo interior para


melhorar sua competência emocional. Treine sua capacidade de percepção e de analise
das interações interpessoais. Não confronte, pergunte! Assim você oferece
oportunidades para que o chefe tenha elementos para refletir e iniciar o processo de
desenvolvimento emocional, através da autopercepção e da percepção de que sua
equipe trabalha melhor do que ele os conflitos e os problemas de comunicação. Ele
perceberá que a equipe não está imitando seus erros. Não mais os legitima pela
imitação.

Há estudos que indicam que a empresa é a imagem de seu Presidente. Por outro lado,
o líder precisa legitimar suas decisões junto aos seus liderados. Em termos de
pequenos grupos o líder é, de per si, o fator mais relevante, mas não o único. Há
também de se considerar que a posição hierárquica atribui autoridade, há as
circunstancias influenciadas por fatores exógenos à organização. Há a possibilidade
efetiva do grupo não legitimar todas as decisões do líder, etc.

Existem empresários e executivos que não sabem, em toda amplitude conceitual e


prática, para que são pagos pela organização. Alguns até cometem o auto-engano de
imaginar que a empresa é deles. Desconhecem que têm o pior patrão. Pensam que a
organização lhes outorga uma procuração para serem divindade. Focam satisfazer seus
caprichos e vaidades, a elevados custos emocionais e financeiros, invés de construírem
uma organização produtiva, rentável, confiável em termos de qualidade, pontualidade,
seriedade, formadora de profissionais competentes e de equipes que garantam o
desenvolvimento com qualidade de vida de todas as partes interessadas.
Existem empregados que desde a mais tenra idade aprenderam a delegar a culpa
pelos seus erros e insucessos aos pais, à escola, à organização, aos colegas que lhe
"puxam" o tapete e ao chefe que não lhes reconhece as pretensas qualidades.
Aprenderam ainda a serem, emocionalmente, dependentes. Esperam que todas as
iniciativas sejam dos pais, dos parceiros conjugais, do chefe, mesmo àquelas
destinadas ao seu autodesenvolvimento.

A combinação dos perfis, acima descritos, resulta em empresa destinada à falência ou


a troca de controle do capital. Por que, freqüentemente, apresenta estrutura
organizacional confusa, péssimo ambiente de trabalho, elevado nível de conflitos
interpessoais, originados, entre outros motivos, por fofocas e intrigas alimentadas e
usadas pelo chefe - este tipo de incompetência se fundamenta no nocivo pensamento
maquiavélico de dividir para dominar - geram: desconfiança, medo, tensão,
desrespeito, uso de ameaças, ausências por doenças induzidas pelas emoções, baixa
produtividade. O controle é fundamentado na confiança, - sistema mafioso - ou na
tentativa de controlar comportamento e, não, em resultados, criteriosamente,
definidos e avaliados periodicamente. Não há atividade de treinamento. Treinamento é
percebido como perda de tempo e como despesa e, não, como investimento que deve
alavancar o potencial da equipe para construir o lucro, a sobrevivência e o
desenvolvimento da empresa.

Outras combinações de perfis são possíveis, mas, menos perversas do que a descrita
aqui. Em virtude de terem maior potencialidade de conflito aberto e, por isso mesmo,
com mais recursos de solução produtiva para as partes intervenientes.

No processo de desenvolvimento organizacional poderão ocorrer perdas de quem não


quiser evoluir com o time. A contratação de mentoring ou coach, que tenha
competência conceitual e prática para trabalhar os conceitos de homem, poder,
política, contrato psicológico, controle, mudança, o que, efetivamente, podemos fazer
com as tão decantadas: motivação e delegação, trabalhar produtivamente a
característica comum a todos os seres humanos, entre outros conceitos, poderá
minimizar as perdas e contribuir para a construção de relação de confiança intra e
interequipes e entre as equipes e a organização.

O governo poderia, através de incentivos fiscais às empresas, induzir treinamento


comportamental e de gestão do tempo. Tempo e saúde são condições básicas para que
se realize qualquer atividade. Tempo é vida!!!

As organizações são artifícios sociais, cuja essência é as pessoas.

Atuando nessas duas áreas o governo reduziria seus gastos com: saúde - assistência
em prontos atendimentos e hospitares -, acidente do trabalho, perda prematura de
talentos, auxilio doença e aposentadoria por invalidez, além de melhorar a
produtividade, o lucro e o conseqüente aumento da arrecadação de tributos, a
capacidade de investimento das empresas e a qualidade de vida.

Enquanto a jurássica máquina governamental não se conscientiza dessa necessidade.


Façamos nossa parte! E tem muito por fazer. O que não podemos é continuar falando
mal do governo, mas imitando-lhe a ineficiência

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