Sei sulla pagina 1di 4

Gaivota nebulosa

Colorida e pouco densa, esta intrigante coleção de objetos


celestes é conhecida por Nebulosa da Gaivota, devido à sua
semelhança com uma gaivota em voo.
Constituída por poeira, hidrogênio, hélio e traços de elementos
mais pesados, esta região é o berço quente e energético das
novas estrelas. O detalhe notável com que foi capturada pelo
Telescópio de Rastreio do ESO (VST), no Chile, revela os objetos
astronômicos individuais que compõem este pássaro celeste,
assim como as suas estruturas mais detalhadas.
Você consegue identificar a gaivota na foto?
A equipe do telescópio desafiou os leitores a deixar sua
imaginação correr livremente e contornar o pássaro na foto
como eles o veem, compartilhando o resultado com a hashtag
#SpotTheSeagull. Os astrônomos já emplacaram um morcego
cósmico, um beija-flor celeste e um pássaro estelar não
identificado.
Os componentes principais da Gaivota são três enormes nuvens
de gás, sendo a mais distinta das três a que forma as "asas" do
pássaro celeste, chamada Sharpless 2-296. Com uma dimensão
de cerca de 100 anos-luz de uma ponta à outra das asas, Sh2-296
apresenta material material brilhante e faixas de poeira escura
que se entrelaçam por entre as estrelas brilhantes. Trata-se de
um belo exemplo de uma nebulosa de emissão, neste caso uma
região HII, indicando formação ativa de novas estrelas, as quais
podem ser vistas por toda a imagem.
É a radiação emitida por estas estrelas jovens que dá às nuvens
as suas cores fantásticas e atraentes, ionizando o gás circundante
e fazendo com que ele brilhe. Esta radiação é também a principal
responsável pela forma das nuvens, já que exerce pressão no
material circundante, esculpindo-o nessas formas extravagantes.
Como cada nebulosa tem a sua distribuição única de estrelas e
pode, como é o caso desta, ser uma composição de várias nuvens,
são inúmeras as variedades de formas que podemos ver, o que
desperta a imaginação dos astrônomos e os faz evocar
comparações com animais ou objetos familiares.
Vácuo dentro do vácuo
A diversidade de formas está bem exemplificada no contraste
entre Sh2-296 e Sh2-292. Esta última, vista aqui logo abaixo das
"asas", é uma nuvem mais compacta que forma a "cabeça" da
gaivota. Sua característica mais proeminente é uma estrela
enorme e extremamente luminosa chamada HD 53367, que é 20
vezes mais massiva que o Sol, e que vemos como o "olho"
penetrante da gaivota. Sh2-292 é ao mesmo tempo uma nebulosa
de emissão e de reflexão: muita da sua luz é emitida por gás
ionizado que rodeia as suas estrelas recém-nascidas, mas uma
quantidade significante é também refletida pelas estrelas que se
encontram no seu exterior.
As zonas escuras que cortam a homogeneidade das nuvens e lhes
dão textura são as faixas de poeira - locais de material muito
mais denso que escondem parte do gás luminoso por trás deles.
Nebulosas como esta têm densidades de algumas centenas de
átomos por centímetro cúbico, o que é muito menos que os
melhores vácuos artificiais na Terra. No entanto, as nebulosas
são ainda assim muito mais densas do que o gás que as rodeia, o
qual apresenta uma densidade média de cerca de 1 átomo por
centímetro cúbico.
Há várias nuvens menores que também fazem parte da Nebulosa
da Gaivota, entre elas Sh2-297, que se trata de uma pequena
adição à ponta da "asa" de cima (Sh2-292 e Sh2-295) da gaivota.
SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. A etérea anatomia de uma gaivota cósmica. 14/08/2019.
Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=gaivota-
cosmica. Capturado em 28/01/2020.

Colisão de estrelas

Um par de estrelas entrou em uma dança cósmica fatal, que as levará a


uma explosão que poderá ser vista da Terra, um fenômeno que não é
documentado há mais de 400 anos.

As duas estrelas formam um binário chamado V Sagittae, na constelação


de Sagitta (não confundir com Sagitário), e seu brilho aumentou 10 vezes
ao longo do século passado. Neste século, elas vão continuar brilhando
cada vez mais, até que finalmente se fundam, com sua explosão sendo
visível a olho nu.

O binário V Sagittae é composto de uma anã branca, que é o remanescente


de uma estrela que esgotou seu combustível, e outra estrela cerca de
quatro vezes mais massiva. À medida que as duas se circundam, o plasma é
puxado da estrela para a anã branca, fazendo-as aproximar-se.

O professor Bradley Schaefer e seus colegas da Universidade Estadual da


Louisiana, nos EUA, examinaram fotos do par de estrelas de 1890 até o
presente e constataram que elas estão ficando exponencialmente mais
brilhantes desde então.
Onde procurar pela nova estrela - em 2083.
[Imagem: Bradley Schaefer]

Quando eles modelaram esse brilho no computador, concluíram que as


duas estrelas devem estar se aproximando rapidamente, girando cada vez
mais rápido. Os cálculos indicam que as duas estrelas de V Sagittae se
esmagarão mutuamente por volta de 2083, produzindo uma enorme
explosão.

"O destino de V Sagittae é inevitável. Agende seu calendário," disse


Schaeffer durante a reunião da Sociedade Astronômica Americana, no
Havaí.

Nas últimas semanas de sua espiral fatal uma em direção à outra, a maior
parte da massa da estrela normal será sugada pela anã branca, e as duas
se fundirão em uma única estrela enorme.

A explosão resultante provavelmente irá ofuscar todas as outras estrelas


no céu noturno. Será pelo menos tão brilhante quanto Sirius, que é a
estrela mais brilhante, podendo até ficar tão brilhante quanto o planeta
Vênus. Esse brilho durará cerca de um mês e então começará a esmaecer.

"Nós não vemos [uma explosão temporária de luz] no céu ficar tão
brilhante desde a supernova de Kepler, em 1604," disse Schaeffer. "Você
será capaz de procurar [mesmo] em cidades poluídas pela luz e haverá
uma nova estrela lá".
SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Duas estrelas vão colidir e brilhar mais que qualquer outra
no céu. 10/01/2020. Online. Disponível em
www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=colisao-de-estrelas. Capturado
em 28/01/2020.

Potrebbero piacerti anche