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O MUNICÍPIO

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ESTADO DO PARANÁ

DECRETO Nº 1331/2019

Regulamenta as normas gerais para elaboração do


Relatório Ambiental Prévio – RAP, e dá outras
providências.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ, DO


ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições
legais, e,

Considerando o que dispõe o artigo 225, § 1º da


Constituição Federal de 1988;

Considerando o que dispõe o artigo 3º da Lei Federal n.


6.766/1979;

Considerando o que dispõe a Resolução CONAMA n.


001/1986;

Considerando as disposições da Lei Complementar


889/2011;

DECRETA:

Art. 1º. O presente Decreto regulamenta, no Município de Maringá, a


elaboração do Relatório Ambiental Prévio – RAP, para a aprovação de loteamentos
abertos, loteamentos fechados, condomínios industriais e desmembramentos de áreas
confrontantes a cursos d'água ou áreas de interesse ambiental.
§ 1º. O RAP substitui integralmente o Laudo Geoambiental.

§ 2º. O(s) responsável(is) técnico(s) pela elaboração do RAP deverá(ão)


observar as normas, procedimentos e regulamentos legais vigentes.

§ 3º. Compete à Secretaria de Planejamento e Urbanismo – SEPLAN, a


operacionalização dos procedimentos regulamentados por este Decreto.

Art. 2º. O RAP tem como principal finalidade apontar e caracterizar os


aspectos ambientais que possam causar impactos ambientais positivos e negativos,
diretos e indiretos, que a implantação dos empreendimentos citados no artigo anterior
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possam ocasionar sobre o meio ambiente e seus futuros usuários, visando subsidiar o
município quanto ao estabelecimento de diretrizes básicas de parcelamento.

§ 1º. A apresentação do RAP aprovado é condicionante para requerimento


de Licença Prévia do empreendimento, quando este for sujeito ao licenciamento ambiental
municipal.

§ 2º. O RAP deverá obedecer às exigências previstas no Anexo I e Anexo II


deste Decreto.

§ 3º. A análise do RAP será realizada por comissão multidisciplinar


designada para esta finalidade e esta, quando entender necessário, poderá solicitar
maiores esclarecimentos ou detalhes adicionais sobre o empreendimento ou a atividade.

Art. 3º. Para efeito deste Decreto considera-se impacto ambiental qualquer
alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por
qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou
indiretamente, afetem:

I – a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

II – as atividades sociais e econômicas;

III – a biota;

IV – as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;

V – a qualidade dos recursos ambientais.

Art. 4º. O RAP deverá apresentar, como resultado de seus levantamentos e


análises, Conclusão em texto descritivo contendo síntese dos aspectos ambientais
levantados e Mapa de Aptidão na forma de desenho técnico, contendo a localização e a
delimitação das áreas aptas, aptas com restrição, ou inaptas ao uso e ocupação da área
em estudo, de forma consoante aos levantamentos e análises realizados.

§ 1º. O Mapa de Aptidão deverá ser desenhado no formato DWG em escala


legível, abrangendo uma faixa externa de 100,00 m (cem metros) de largura ao longo das
divisas da área em estudo, devendo ser apresentado em via digital (CD ou DVD)
georreferenciado na Rede de Referência Cartográfica Municipal e em via impressa
devidamente assinada pelo(s) Responsável(is) Técnico(s) e pelo(s) proprietário(s) legal(is)
do(s) imóvel(is).
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§ 2º. Consideram-se áreas inaptas a ocupação, aquelas previstas no Art. 5º
da Lei Complementar Municipal nº 889/2011, a saber:

I – terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as


providências para assegurar o escoamento das águas;

II – terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública,
sem que sejam previamente saneados;

III – terrenos com declividade igual ou superior a 15% (quinze por cento);

IV – terrenos cujas condições geológicas contraindiquem a edificação;

V – áreas de preservação ecológica, ou naquelas onde a poluição impeça


condições suportáveis de habitabilidade, até a sua correção;

VI – terrenos situados nas zonas de proteção ambiental definidas na Lei de


Uso e Ocupação do Solo do Município.

§ 3º. Caso julgue necessário, a Comissão responsável pela análise do RAP


poderá solicitar maiores esclarecimentos ou detalhes sobre o Mapa de Aptidão.

Art. 5º. As informações constantes no Mapa de Aptidão, presumem-se


verídicas, visando o embasamento para os procedimentos administrativos de aprovação
de parcelamento e ocupação de solo no Município de Maringá, devendo os responsáveis
técnicos assumir total responsabilidade civil, administrativa e criminal decorrente de
eventuais prejuízos causados ao meio ambiente, bem como a terceiros, decorrentes de
informações técnicas inverídicas e/ou fraudulentas.

Art. 6º. A apresentação de informação falsa ou fraudulenta sujeitará os


responsáveis técnicos às penalizações administrativas previstas no Decreto Federal nº
6.514/2008, bem como tipificadas na Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/1998.

Art. 7º. Após analisado pela comissão e estando de acordo com o presente
Decreto, o RAP será encaminhado ao Gabinete do(a) Secretário(a) da SEPLAN, para
apreciação e deliberação.

Art. 8º. Uma vez aprovado o RAP para uma determinada finalidade de
ocupação, este não poderá ser utilizado para outros fins.

Art. 9º. Após a aprovação do RAP, o requerente será oficiado para anexar ao
processo três vias originais do RAP, sendo duas impressas e uma digital (em formatos
PDF e DWG) fiel quanto a ordem e conteúdo das vias impressas, para arquivamento.
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Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto nº


102/2018.

Paço Municipal,

Ulisses de Jesus Maia Kotsifas


Prefeito Municipal

Cesar Augusto Arnoni


Secretário Municipal de Gestão

Bruna Barbosa Barroca


Secretária Municipal de Planejamento e Urbanismo

Publicado no Órgão oficial (#3161) em 19 de agosto de 2019.


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ANEXO I

Informações preliminares para elaboração do Relatório Ambiental Prévio – RAP:

a) O RAP deverá ser elaborado por equipe multidisciplinar legalmente habilitada para essa
finalidade, coordenada por um profissional devidamente habilitado e composta por, no
mínimo, 02 (dois) outros profissionais;

b) Os profissionais responsáveis pela elaboração do RAP deverão ter formação


acadêmica com atribuições compatíveis com o tipo/atividade do empreendimento, bem
como ter cadastro ativo na prefeitura e registro no respectivo conselho de classe;

c) Os profissionais responsáveis pelos levantamentos/estudos contidos no RAP deverão


apresentar documento de responsabilidade técnica dos respectivos conselhos de classe, a
exemplo de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, Termo de Responsabilidade
Técnica – TRT, ou Registro de Responsabilidade Técnica – RRT, constando no documento
o local (lote, quadra, zona, gleba) e as respectivas responsabilidades descritas;

d) O profissional responsável pela coordenação e elaboração do RAP deverá emitir


documento de responsabilidade técnica citado no item anterior especificando sua
atribuição de coordenação;

e) A aprovação do RAP constitui-se em duas etapas, sendo a primeira a obtenção da


Declaração de Planta Planimétrica expedida pelo município e a segunda a obtenção da
Certidão de Aprovação do Relatório Ambiental Prévio;

f) A Planta Planimétrica aprovada pelo Município, para emissão da Declaração de Planta


Planimétrica, remete à primeira etapa e será a peça cartográfica básica para a elaboração
de todas as Plantas constantes no RAP;

g) A Planta Planimétrica e as plantas, cartas, ou mapas dela decorrentes e contidas no


RAP deverão ser desenhadas em formato DWG, em escala legível e georreferenciados na
Rede de Referência Cartográfica Municipal, considerando o Anexo II desde Decreto como
modelo de carimbo de pranchas;

h) Quando necessária a inclusão de laudos técnicos, estes deverão ser apresentados com
o documento de responsabilidade técnica do respectivo conselho de classe ao qual o
profissional pertença;

i) A comissão poderá solicitar adequações, mediate ofício encaminhado ao coordenador


responsável, o qual terá prazo de 30 (trinta) dias contados da data de expedição do ofício
para devolução das adequações solicitadas.
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1 Etapa

Para a obtenção da Declaração de Planta Planimétrica o interessado deverá solicitar à


Municipalidade sua expedição, apresentando para este fim, requerimento protocolado na
Praça de atendimento do Paço Municipal, acompanhado obrigatoriamente dos seguintes
documentos:

I – Matrícula atualizada (últimos 90 dias);

II – Documentos pessoais do interessado, compreendido por:

a) Se pessoa física, cópia do RG e CPF;

b) Se pessoa jurídica, cópia do Contrato Social com a última alteração consolidada ou


Certidão Simplificada da Junta Comercial atualizada, além de cópia do RG e CPF de um
dos responsáveis legais;

III – Procuração com firma reconhecida do proprietário do imóvel, caso a matrícula não
esteja em nome do Requerente e cópia do RG e CPF do proprietário e do Procurador.

IV – Certidão de viabilidade;

V – Planta Planimétrica desenhada considerando o Anexo II deste Decreto, no formato


DWG, em escala legível, georreferenciada na Rede de Referência Cartográfica Municipal,
que deverá abranger uma faixa externa de 100,00 m (cem metros) no entorno das divisas
da área em estudo. Esta deverá ser apresentada em uma via digital (CD ou DVD) e uma
via impressa devidamente assinada pelo Responsável Técnico e pelo(s) Proprietário(s)
legal(is), contendo exclusivamente:

a) divisas do imóvel com seus rumos, ângulos internos, distâncias e marcação de vértices;

b) arruamentos adjacentes ou próximos, em todo o perímetro, com a locação exata dos


eixos, larguras e rumos das vias de circulação e as respectivas distâncias da gleba a ser
loteada;

c) identificação e delimitação de Área de Preservação Permanente – APP, Reserva Legal,


servidões referentes a aquedutos, redes de drenagem de águas pluviais, de distribuição
de água ou de coleta de esgoto, faixas de domínio de ferrovias ou rodovias, faixas de
segurança de linhas de transmissão de energia elétrica, todos com a locação exata dos
respectivos eixos, raios, larguras e rumos, caso esteja(m) averbado(s) em matrícula;

d) orientação magnética e verdadeira com coordenadas oficiais;


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e) arquivos vetoriais em planos de informação (layers) distintos, cada um representando
um tema específico, indicado em sua nomenclatura.

VI – Documento de responsabilidade técnica do respectivo conselho de classe assinado


por proprietário e profissional responsável pelo levantamento planimétrico;

Quando houver discrepância entre as dimensões do imóvel constantes da matrícula


imobiliária e aquelas encontradas no terreno, o requerente deverá providenciar, a suas
expensas, a retificação administrativa do imóvel.

2a Etapa

Após a obtenção da Declaração de Planta Planimétrica expedida pelo Município, o


interessado deverá protocolar o pedido de Certidão de Aprovação do Relatório Ambiental
Prévio na Secretaria de Planejamento Urbanismo – SEPLAN.

O RAP deve ser apresentado em via digital (CD ou DVD) e em via impressa
(preferencialmente com impressão em frente e verso) contendo, na íntegra, todos os itens
subsequentes e em ordem do conteúdo (itens 1 ao 6) a seguir:

1 – INFORMAÇÕES GERAIS

Informações que permitem caracterizar o imóvel e seu(s) proprietário(s), bem como a


equipe técnica responsável pela elaboração do RAP, conforme segue:

a) identificação do imóvel através da sua localização, gleba a que pertence, nº do lote,


área total (m²) e cadastro rural e/ou cadastro imobiliário;

b) Nome, endereço e contato telefônico do proprietário do imóvel;

c) Nome, endereço, contato telefônico, número de registro no conselho de classe e


número de identificação do documento de responsabilidade técnica dos profissionais
responsáveis, indicação do coordenador e as atividades de responsabilidade de cada
profissional da equipe técnica e membros auxiliares;

d) Apresentação de imagem aérea em escala legível, colorida e nítida, demonstrando a


localização do imóvel com as suas delimitações, no município de Maringá e na região,
incluindo as principais vias de acessos.

2 – FINALIDADES

Descrição objetiva da(s) finalidade(s) da solicitação quanto ao tipo e ao uso do solo.

3 – DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA


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Descrição completa e análise dos recursos ambientais disponíveis e suas interações, tal
como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área a ser impactada,
antes da implantação do projeto, levando-se em consideração o meio socioeconômico, o
meio biológico e o meio físico.

As áreas de influência deverão ser delimitadas, justificadas e apresentadas em texto


descritivo e em mapas, sendo estes um mapa abrangendo o meio socioeconômico e outro
abrangendo os meios biológico e físico, considerando as seguintes definições:

Área Diretamente Afetada – ADA: corresponde à área onde será implantado o


empreendimento e também é considerada como “área de intervenção”. A ADA
corresponde à porção territorial representada pelo limite da gleba do empreendimento e da
via de acesso, às áreas de apoio a implantação da obra (canteiros de obra, áreas de
empréstimo e depósito de material excedente) e novos acessos.

Área de Influência Direta – AID: corresponde à área que recebe os impactos diretos da
implantação e operação do empreendimento proposto. A abrangência da AID sobre os
meios físicos e biológicos deve corresponder à área da microbacia hidrográfica (de 1 a ou
2a ordem) onde o empreendimento está inserido, já a abrangência do meio
socioeconômico remete aos bairros afetados.

Área de Influência Indireta – AII: é definida como sendo a área onde são esperados efeitos
indiretos oriundos das atividades de implantação e operação do empreendimento. Os
limites da AII devem ser estabelecidos como sendo os limites municipais para o meio
socioeconômico e os limites das sub-bacias ou bacias hidrográficas para os meios físico e
biológico.

3.1 – MEIO SOCIOECONÔMICO

Deverão ser caracterizados os aspectos socioeconômicos, o uso e ocupação do solo e os


usos da água, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, os traços históricos e
culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos
ambientais, os equipamentos urbanos e a potencial utilização futura desses recursos e
equipamentos.

3.2 – MEIO BIOLÓGICO

a) levantamento da fauna considerando os principais grupos existentes na ADA, incluindo


os que habitam eventualmente a APP, suas atribuições espaciais e temporais, concedendo
maior atenção às espécies raras e ameaçadas de extinção;

b) levantamento da flora, considerando a tipologia da vegetação existente na ADA, sendo


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que no caso da presença de exemplares arbóreos nativos, isolados ou em grupos, com
mais de 15 cm (quinze centímetros) de Perímetro na Altura do Peito – PAP estes deverão
ser caracterizados conforme critérios qualitativos e quantitativos e locados e identificados
em Carta de Vegetação, decorrente da Planta Planimétrica, com legendas;

c) no caso da ADA apresentar APP, remanescente florestal e/ou Reserva Legal, estas
deverão ser caracterizadas, delimitadas, quantificadas em área e dimensões (distâncias,
raios e rumos) na Carta de Vegetação;

d) o responsável técnico deverá informar o estado de conservação em que se encontram


as áreas referidas no item “c” e declarar se as mesmas estão regularizadas ou em
processo de regularização, conforme as diretrizes ambientais;

e) nos casos em que a APP estiver degradada, o responsável técnico deverá apresentar
na Carta de Vegetação a área que deverá ser preservada e a área a ser recuperada;

f) qualquer intervenção nestas áreas deverá ser citada no RAP e posteriormente abordada
na Proposta Técnica Ambiental – PTA, ou no Plano de Controle Ambiental – PCA, nos
termos das normas vigentes que tratam do licenciamento ambiental municipal ou estadual;

g) deverão ser apresentados e delimitados na Carta de Vegetação os levantamentos das


Áreas de Preservação Permanente, remanescentes florestais, ou de Reserva Legal
existentes em faixa externa de 100,00 m (cem metros) de largura ao longo dos lotes
contíguos à ADA.

3.3 – MEIO FÍSICO

Caracterização dos elementos relevantes do meio físico para a concepção da viabilidade,


de eventuais restrições, ou de impedimento para a realização do empreendimento ou
atividade no local objeto de estudo, abordando, no mínimo:

a) águas superficiais, nascentes, olhos d’águas intermitentes ou perenes, áreas úmidas,


áreas alagadiças, identificação da microbacia hidrográfica na qual o empreendimento está
inserido;

b) relevo, solo, subsolo e rocha, descrevendo e analisando suas principais características


como a existência de afloramento rochoso, a profundidade da rocha em relação à
superfície do solo, as declividades do relevo, a existência de processos erosivos, nível do
lençol freático, presença de solos hidromórficos, áreas de impedimento de drenagem (com
base nas constatações acerca do solo), áreas de movimento de massa, áreas de
instabilidade potencial e de instabilidade ativa, áreas de corte e aterro.
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Quanto aos aspectos geotécnicos, fica definido como profundidade mínima 6,00 m (seis
metros) de sondagem do solo parar fins de verificar o perfil geológico do(s) lote(s)
objeto(s) do RAP, devendo este perfil ser apresentado em desenho técnico elaborado com
base no que foi constatado nas sondagens, especificando a espessura do solo, o topo da
rocha e a profundidade do lençol freático em relação à superfície do solo . Serão aceitas
sondagens do solo com profundidade inferior a 6,00 m (seis metros) apenas mediante
justificativa técnica.

Tanto as sondagens quanto os testes de percolação do solo deverão ser distribuídos


homogeneamente de forma a abranger todo(s) o(s) lote(s) objeto(s) do RAP.

Deverão ser apresentados os relatórios dos testes de percolação e sondagem e carta


derivada da Planta Planimétrica com os pontos georreferenciados de onde foram
realizados os testes e as sondagens.

A quantidade mínima de testes de percolação e de sondagens do solo que deverão ser


executados são proporcionais às dimensões da ADA, conforme definido na Tabela 1 a
seguir:

Tabela 1 – Quantidade mínima de Sondagens e Testes de percolação

Sondagens Testes de percolação


ADA inferior a 50.000 m² 6 furos 3 testes
5 furos + 1 furo a cada 3 testes + 1 teste a cada
ADA a partir de 50.000 m²
20.000 m² de ADA 25.000 m² de ADA

No cálculo da quantidade total de sondagens e testes de percolação, os valores decimais


deverão ser arredondados como incremento de uma unidade na quantidade inteira.

Caso entenda necessário, a comissão de análise poderá exigir a realização de novos


testes de percolação e sondagens do solo.

3.4 – PLANTA PLANIALTIMÉTRICA DE CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

O mapeamento da área deverá abranger uma faixa de, no mínimo, 100,00 m (cem metros)
no entorno da ADA, ser apresentado em texto descritivo e em Planta Planialtimétrica
decorrente da Planta Planimétrica previamente aprovada, contendo os seguintes itens
descritos abaixo:

a) curvas de nível com 1,00 m (um metro) de equidistância, locação de talvegues e


respectivas planícies de inundação;
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b) identificação e delimitação de Área de Preservação Permanente – APP, Reserva Legal,
ou fragmento de vegetação nativa conforme lei federal nº 11.428/2006, de servidões
referentes a aquedutos, redes de drenagem de águas pluviais, redes de distribuição de
água ou de coleta de esgoto, faixas de domínio de ferrovias ou rodovias, faixas de
segurança de linhas de transmissão de energia elétrica (informar a tensão), com a locação
exata dos respectivos eixos, raios, larguras, rumos e distâncias;

c) benfeitorias existentes;

d) arquivos vetoriais em planos de informação (layers) distintos, cada um representando


um tema específico, indicado em sua nomenclatura.

As escalas selecionadas para representação gráfica dos documentos cartográficos devem


ser compatíveis com o conteúdo a ser apresentado, gerando Plantas com dimensões
adequadas as suas manipulações e visualizações durante a análise.

Em caso de existência de algum dos exemplos elencados no item “b” no(s) lote(s)
objeto(s) do RAP, estes deverão ser averbados na(s) respectiva(s) matrícula(s).

4 – REGISTRO FOTOGRÁFICO

Apresentar fotografias técnicas, nítidas e coloridas, em número suficiente ao bom


entendimento do relatório e Planta com localização georreferenciada e indicação da
direção de tomada do registro fotográfico.

5 – CONCLUSÃO E MAPA DE APTIDÃO

O profissional responsável pela coordenação do RAP deverá apresentar Conclusão em


texto descritivo e Mapa de Aptidão, ambos elaborados a partir dos resultados obtidos no
estudo, devendo a conclusão evidenciar resultados quanto às restrições ambientais de
uso, de ocupação e da implantação de atividade/empreendimento na área objeto da
avaliação. O mapeamento da aptidão deve ser elaborado e apresentado em Planta
decorrente da Planta Planimétrica aprovada, contendo a localização e delimitação das
áreas aptas, das áreas aptas com eventuais restrições e das áreas inaptas para o uso e
ocupação conforme finalidade definida.

6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Todo conteúdo utilizado como referência para embasar e justificar as afirmações contidas
no RAP deverá ser referenciado.
ANEXO II - MODELO DO CARIMBO DE PRANCHAS

GLEBA:
LOTE:

ESCALA:

NOME
N. V.

NOME:
CNPJ OU CPF

NOME:

NOME:
O do e os
pela autoria do presente documento
declaram, para fins de da de
do RAP Ambiental
que atenderam integralmente a vigente
e assumem total responsabilidade quanto
apresentadas, que o possui de NOME:
fato as aqui descritas conforme
previsto na lei federal 6766/1979 e a lei
municipal Por ser da
verdade, assumidos total responsabilidade civil,
administrativa e criminal decorrentes das
e em
desacordo com as Normas vigentes
apresentadas. NOME:

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