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Pragmatismo, Maquiavelismo e Humanista

Clavio J. Jacinto

PUBLICAÇOES BIBLICAS BEREANAS

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Literatura Cristã Gratuita Para o Remanescente
Pragmatismo, Maquiavelismo e Humanista

Qual é o problema hoje em dia, o que afeta a igreja de


hoje, sua liderança e a teologia? Outrora, a grande
ameaça contra a igreja era o liberalismo, hoje, as táticas
de infiltração têm devastado contaminado e
comprometido a vida espiritual da igreja. Membros e
lideres estão debaixo dessa devastadora contaminação, e
três correntes filosóficas entraram de modo muito sutil,
sendo não percebidos, ainda que a devastação seja
evidente, a falta de discernimento impede os cristãos de
combatê-la, só um pequeno remanescente, a maioria
deles, solitários apologistas, ainda percebem essas
vertentes infernais que são anticristãs e demoníacas, mas
que, por reformulações foram rotuladas para serem
aceitas ou passarem despercebidas aos olhos dos
descuidados. Desejo salientar aqui essas vertentes
filosóficas demoníacas, minha intenção é capacitar o
leitor a detectar essas correntezas do inferno e admoestá-
lo a combatê-las desde suas fontes.
A primeira: o humanismo. Protágoras foi o pai do
humanismo, dele vem a frase formal “O homem é a
medida de todas as coisas” a teologia moderna inclusive
sob o manto de arranjos musicais, tem sido
teologicamente infectada com o vírus do humanismo. o
homem é o centro, no atual cenário do universo religioso,
o homem é o centro, é a estrela, é o herói da mitologia
gospel, homens cantam para homens, e chama isso de
musica cristã, na verdade é musica humanista com frases

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de feitos adequadas para confundir os desfavorecidos de
discernimento, foi assim que o diabo fez, ao tentar Cristo,
citou o Salmo 91, para dar rotulo teológico em
embasamento bíblico para algo que era da sua própria
natureza: diabólica. Pastores posam como estrelas,
apóstolos como “super-lideres” a divisa laicato e
sacerdócio evangélico, classificou o ultimo como uma
casta de ungidos intocáveis cuja via do terceiro céu está
aberta e o “dom de infabilidade” é uma vigência legal.
Essa super-enfase na liderança evangélica e o silencio
total do sacerdócio de todos os santos, macula os
teólogos, professores e pregadores de fortalecerem o
humanismo. E as novas teologias, feitas no capricho a
preencher as aspirações humanas? Não são elas o
condimento venenoso que compromete sermões
superficiais e cheios de elucubrações pós-modernas? o
homem ama ser o centro, ama os elogios, ama ser
importante, quanto mais um homem é pecador, muito
mias ainda será egoísta, tal como, quanto mais um
homem é santo, mais ele será humilde. Não há espaço
para uma teologia cristocentrica, num sermão feito na
medida para agradar a todos. Pregue o que os homens
pecadores anseiam ouvir e haverá sempre um demônio
pronto a te auxiliar para isso. (I Timóteo 4:1) você não é o
centro, não é a medida de todas as coisas, a medida de
todas as coisas é Cristo, a nós cabe carregar uma cruz e
negar a nós mesmos, qualquer humanista tende a ouvir
doutores que falem tudo o que satisfaça a própria
concupiscência, mesmo professando uma fé cristã, é um
cristianismo humanista, qualquer que reverencie e
idolatre lideres e artistas gospel, muitos deles na arte da
retórica, é humanista. Qualquer homem que exalte a

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necessidade emocional e materialista humana, que exalte
o homem, é humanista, qualquer pregação que exerça
ênfase sobre o coração humano e sobre os desejos do
homem, colocando Deus em lugar de servo ao invés de
Senhor é humanista. A igreja de Tiatira era humanista,
exaltava uma figura humana chamada de Jezabel, a de
Laodiceia exaltava a própria condição materialista de
seus membros, era também humanista. A exaltação
indevida a homens é idolatria, o humanismo promove as
potencias do homem, quando se confia demasiadamente
em pessoas, isso é humanismo, quando a doutrina do
sacerdócio universal de todos os crentes se enfraquece, a
idolatria aos lideres se perpetua, o homem não é o centro
nem da igreja e muito menos da existência cósmica.

Segundo: pragmatismo. O movimento carismático usa e


abusa do pragmatismo, a importância da funcionalidade
do método como garantia de uma certeza absoluta é uma
falácia perigosa. Olhamos para experiências espirituais
por exemplo. Revelações extra-biblicas acréscimos
doutrinários estranhos ao Canon das Escrituras,
experiências com entidades que se passam por “Jesus” e
locuções interiores e vozes internas que promovem
experiências espirituais profundas, porém antibiblicas,
elas são comuns no espiritualismo. Entidades que se
passam por “Jesus” dando conselhos e ensinando novas
doutrinas, todas essas experiências são aceitas pelo
pragmático. Ele simplesmente aceita algo como
verdadeiro porque tem um vinculo funcional, não porque
seja bíblico, mas porque funciona. Não importa o quão
ambíguo e relativo seja, a idolatria do sentimento e da

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experiência é algo notório, pois causa um impacto pessoal
em quem recebe. Não se faz uso do discernimento, apenas
se aceita, porque a experiência espiritual está vinculada
ao sentimento que chamo de “síndrome profetista” deixe-
me explicar, qualquer pessoa cristão ou pagã,
espiritualista ou cética, que passa por uma experiência
espiritual e sobrenatural, tende a acreditar ser uma
pessoa com uma missão especial, um escolhido divino,
um profeta comissionado para receber mensagens do
mundo espiritual para advertir a humanidade sobre
iminentes juízos, reformular as bases da religião ou
restaurá-la. Agora, deixe-me dizer, acredito em
experiências espirituais, elas deve nos conduzir para
dentro da ortodoxia, e não nos afastar das doutrinas
centrais da fé cristã, deve nos conduzir para mais
próxima da mensagem da cruz e da obra consumada e
perfeita de Cristo, e não para longe desse fato eterno,
deve produzir em nós uma crença mais firme na
autoridade e suficiência das Escrituras e não enfraquecer
a autoridade delas. Pragmatismo usa métodos para
angariar fundos monetários, para produzir “conversões”.
O pragmatismo está presente em todo o sistema que gera
benefícios pessoais ou não, ele tem um fim, por exemplo,
elogiar alguém. Ora podemos elogiar pessoas abastadas,
por interesses pessoais, e isso claro, funciona, os
trocadilhos, as preferências, a atuação dentro das
estruturas psicológicas em que se decide por aquilo que
atinge nossos interesses, então usamos métodos
aplicados a essas alternativas. Quando inventamos um
meio ilícito, não aprovado pelas Escrituras, mas que com
argumentos de que isso gera “fé”, aqui está a forma de um
pragmatismo, amuletos por exemplo. Muitos

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argumentam debaixo dessa filosofia. Leve um “lenço
ungido” pra casa, isso lhe dará proteção, e até a cura.
Venha para a campanha dos sete dias de oração, tudo isso
são idéias permeadas com o pragmatismo. Pergunte a
alguém que adota idéias de campanhas de curas cuja
ênfase está em superstições, amuletos ou números, e a
resposta será porque essa estratégia funciona. Agora,
deixe-me dizer, não somente em igrejas carismáticas que
encontramos o pragmatismo, assim como o humanismo,
esses conceitos filosóficos se encontram dentro de muitas
igrejas não pentecostais, ainda que em menor escala, mas
estão lá.
Terceiro: maquiavelismo, talvez aqui esteja algo tão
demoníaco quanto o pragmatismo e o humanismo.
Maquiavel foi um filosofo e cientista político italiano que
escreveu um clássico da literatura universal, abordando
as estratégias para se chegar a que se deseja nesse caso
no âmbito político. Dele é a celebre frase: “Os fins
justificam os meios” e essa máxima da filosofia
maquiavélica é adotada por muita gente hoje em dia.
Vejamos um exemplo de maquiavelismo nas Escrituras, e
temos o diabo para citar, na tentação o tentador usou
texto das Escrituras para tentar induzir Cristo ao pecado.
Aqui temos um método maquiavélico, os fins justificam os
meios. o diabo usou as Escrituras de forma indevida para
chegar a um fim que ele desejava contra a integridade do
Salvador. Agora me deixe dizer ainda mais, o
maquiavelismo está presente de diversas formas na vida
da maioria dos lideres, porque a maioria é interesseira, e
tenta manipular todas as circunstâncias a fim de agradar
a todos e levar vantagem pessoal em tudo. Durante anos
eu tenho presenciado o maquiavelismo nas formas mais

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evidentes, e tudo porque tinha um fim em evidencia, ter
vantagem, daí o termo “puxa saco” tão comum hoje em
dia, porque alguém quer tirar vantagem agindo de forma
incoerente, porque o que está em voga é tirar vantagem
as custas dos demais. Pelo fato da maioria estar alheia a
esse s fatos, porque não se fala muito sobre isso hoje em
dia, pois de outra forma, irá desmascarar muita gente,
inclusive lideres religiosos, então existe uma conspiração
universal dentro da cristandade para manter o povo na
ignorância, para extorquir, manipular e enganar. Por
favor, não estou relativizando o problema, apenas
salientando que isso existe e é real, além de ser uma
gravidade sem precedentes na historia da igreja. Quando
os fins justificam os meios, os fins mais egoístas podem
ficar escondidos por trás de um manto de falsa piedade. O
diabo fez isso, usou a bíblia para induzir Cristo ao pecado.
Já presenciei muitas coisas na minha vida cristã, já
presenciei em reunião de obreiros, o uso de terrorismo
psicológico, para que impedir a “oposição” de criticar
uma decisão errada, já ouvi bajulação publica com o
intuito de promoção pessoal, já presenciei pactos
profanos por força maior, a vantagem eclesiástica. Já vi
gente esconder a falsidade por trás de uma mascara de
honestidade, e de uma maneira ou outra, isso é
maquiavelismo descarado. Assuntos ligados a essa ética
profana são comuns hoje em nossos dias. Tomamos como
exemplo, a ênfase que se dá nas preferências pessoais e o
uso de dois pesos e duas medidas, tudo para tentar levar
vantagens. Usar esses meios, ludibriar, elogiar, dar
preferências a um individuo abastado, porque ele pode
dar uma boa oferta para a igreja e até mesmo outras
coisas. Enfim, podemos usar muitos exemplos. Tirar

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vantagem por meios ilícitos e interesses egoístas, é
maquiavelismo. Não importa se o testemunho for uma
mentira, desde que alguém fique comovido e se
“converta” através dessa mentira emocional, isso justifica
o ato. Consagrar um obreiro, não porque ele tem uma
chamada o é capacitado a exercer o oficio, mas pelo fato
dele dar um bom dizimo, é maquiavelismo. Usar de
técnicas de manipulação psico-emocional, como um meio
de acender um fogo emocional coletivo nas pessoas
também é. Lembro-me certa vez de um pregador
pentecostal, que afirmava ver anjos entrando e saindo do
templo e pousando na cabeça de um e outro, e isso de
certa forma, gerou um efeito coletivo, onde a maioria das
pessoas acreditava piamente nessas supostas visões
individuais, choravam, gritava, e se emocionavam. O uso
dessas estratégias são puramente métodos maquiavélicos
e acreditem! Isso PE mais comum hoje em dia. Todas
essas coisas são gravíssimas, não podemos justificar
meios ilícitos, extorquir, mentir e manipular, porque isso
dá “bons resultados” do ponto de vista ministerial e
eclesiástico. outro exemplo comum hoje em dia é a
negligência quanto a pregar contra o pecado, sermões
suaves, que não ofendem e que deixem todos á vontade, é
um método usado hoje. a pregação bíblica expositiva,
falar de certos assuntos como santidade, separação do
mundo, castidade, pudor e outros temas é considerado
como um meio de espantar os fregueses religiosos, pode
diminuir a renda da instituição e comprometer o futuro
promissor de u ministro do evangelho. Então é melhor
selecionar os temas a serem abordados nos sermões, a
fim de conduzir cada ouvinte na permanência e na
freqüência ao templo. Os fins justificam os meios. Na idéia

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de Maquiavel a guerra pode ser justificada se ela traz a
paz, a mentira pode ser um meio licito caso o resultado
seja positivo e bom.

A Grande Urgência: Discernimento e Compromisso

O Pastor e escritor batista James Knox em um de seus


livros, afirmou: “A grande dificuldade de ministrar o
evangelho nestes dias em que vivemos é que muito
daquilo que se considera “cristianismo” é na verdade o
contrário do que a Bíblia ensina.
Se você ligar a televisão no canal religioso, vão te dizer
“Acredite em você mesmo.” Se você for para uma livraria
religiosa você vai encontrar livros de auto-ajuda. Se você
for para a uma igreja o ministro é pressionado pela
sociedade a dizer que você é maravilhoso e que Deus está
super feliz por finalmente ter você. O que se chama de
“cristianismo” hoje em dia é apenas mais um estímulo a
sua auto confiança, só mais um estímulo para que você
creia em si mesmo, para que você faça o melhor que você
puder – e então Deus te deixará entrar no céu. Nada
poderia estar mais distante da verdade.”.
Pois bem, quando nos deparamos com epistolas com
algum teor apologético didático como é o caso da Epistola
Universal de Judas, lemos advertências com revelações
profundas, ao falar sobre a apostasia, Judas aborda a
estratégia de como isso funciona, falsos profetas e falsos
pregadores usam de uma artimanha com pitadas sutis de
maquiavelismo, como o diabo fez na tentação, usando
textos bíblicos, para dar um sinal de que estão usando a

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autoridade das Escrituras para justificar seus argumentos
e tentar validar teorias e doutrinas. Em Judas 1:4 lemos a
arte da infiltração por meios estratégicos como falsa
identidade, a intenção verdadeira que se esconde através
de uma falsa aparência. Ora se uma pessoa é convencida
facilmente por causa desses métodos, e de fato a maioria
cai nessa armadilha, então se tornam presas fáceis dos
falsos profetas. Judas afirma: “Porque se introduziram
alguns...” em I Pedro 2:1, Pedro também faz a mesma
advertência “Haverá também doutores que introduzirão
encobertamente heresias de perdição...” note que o
processo do engano é sutil, e esse é um método que leva a
isca direto aos que não tem qualquer compromisso serio
com a verdade e não se dedicam a estudar com eficácia as
Escrituras, outros ainda permite ficar alheio a obreiros e
pregadores despreparados que não seguem as exigências
das Escrituras de manejarem bem a palavra da verdade.
Todos esses fatores contribuem para o engano e de
alguma forma facilitam o processo da apostasia de nossos
dias. A entrada de filosofias vãs (Colossenses 2:8) como
pragmatismo, humanismo e maquiavelismo se dá
justamente porque há muita falta de discernimento em
nossos dias. Há um desinteresse quase que completo em
descobrir essas estratégias sutis que penetram de forma
sorrateira, de modo encoberto, por infiltração, nos
púlpitos e nas escolas bíblicas. O primeiro passo do diabo
foi usar os seminários para disseminar o liberalismo
teológico, agora seu trabalho mais sutil é usar o púlpito
para estabelecer ainda mais suas mentiras, então hoje
humanismo, pragmatismo, relativismo e maquiavelismo
correm soltos, e nem mesmo os que promovem se dão
conta da gravidade desses desvios, dessas vãs e infernais
filosofias que apenas preparam a igreja apostata para a
vinda do anticristo. É necessário que o cristão bíblico leia
e estudo com afinco seu novo testamento, ele esta cheio
de advertências, conselhos e princípios que quando

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aplicados de modo pratico na vida cristã, produz
discernimento espiritual.

Um Nível de Vida Espiritual

Nós precisamos identificar o remanescente em meio a


essa confusão, a via mais segura é um retorno completo
as Escrituras. Não temos alternativas. Esse retorno as
Escrituras como nossa regra, como a lâmpada que
ilumina esse caminho de escuridão (Salmos 119:105)
como a espada que irá nos levar ao trunfo espiritual em
meio às batalhas da fé, pelo qual cada santo
remanescente foi convocado a batalhar (Judas 3). Há
sempre um pequeno grupo em meio ao relativismo
religioso que marca um estado de apostasia universal.
Olhe que Elias estava diante de 850 profetas falsos
durante um confronto espiritual. Só Elias representava a
ortodoxia, só Elias era conservador, só Elias mantinha a
defesa da sã doutrina e não aderiu ao dialogo inter-
religioso pagão da sua época, ali estava alguém que não
era politicamente correto, não era pragmático, não
apoiava o humanismo e nem o maquiavelismo de
Jezabel.(I Reis 18:19) a conveniência não estava na
agenda espiritual de Elias, ele não se dobrou aos pés de
Baal, nem foi conivente para justificar interesses
pessoais, pelo contrario deu seu “rosto a tapa” colocou
sua vida em risco por causa de suas convicções
espirituais. (I Reis 19:18) essa é uma característica do
remanescente: coragem, além de outras que sempre
convergem para torná-lo uma luz em meio as trevas, pois
também tem convicções profundas, a seguir compromisso
com a sã doutrina, e então não negocia nem seu caráter e
nem sua fé. Você não encontra vestígios de humanismo
secular em Elias, não enxerga nada que aponte para o

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relativismo, Deus é Deus e baal é falso deus. Não há dois
pesos e duas medidas, e por isso, olhando para Elias, nos
vem sempre a mente João Batista, porque João veio com o
mesmo ímpeto espiritual do grande profeta do Antigo
Testamento, e da mesma forma foi corajoso, não vimos
vestígios de pragmatismo em João, ele não era conivente
com o erro. Poderia fazer uso da ocasião para tirar
proveito próprio, poderia encher de elogios aquele
casamento profano, poderia apoiar e aplaudir para
ganhar vantagens e estima, seus algozes eram gente de
classe política, abastados, com o poder na mão, eram
pessoas fluentes que tinham status e poder, em meio a
essa cena clássica que se repete de forma atemporal, o
brado de João é um trovão contra a moralidade relativista
de seus algozes, e ele denuncia o pecado, mesmo
correndo risco de vida, mesmo sabendo que a prisão e a
espada seriam conseqüências severas quando se
opusesse contra as pessoas que tinham autoridade para
maniatá-lo e prende-lo. Sejamos coerentes, a bravura
solitária de um João Batista não nos surpreende? Quem,
senão ele sofreu as duras penalidades humanas por ser
um porta-voz divino? ora, vimos nessa cena drástica, o
drama de um remanescente, ele é duramente rejeitado
pelas sinagogas de sua época, ele estava pregando no
deserto, sua pregação era um chamado frontal. Aqui
tenho que dizer algo, não é que os discursos de João eram
ofensivos, era a sociedade da sua época que era fria
demais para suportar o calor do fogo do Espírito que saia
da boca de João Batista. A religião decadente naufraga
em um oceano de hipocrisia não suportava ouvir as
verdades mais fundamentas que dariam entrada ao reino
de Deus: arrependimento pessoal. Que tragédia para
homens daquela época, quem deixaria a pompa e o
esplendor do templo e os requintes de uma religião
organizada para seguir o João Batista? A vida simples e
rudimentar do profeta que estava vestindo o manto de
Elias era um insulto ao pomposo sistema religioso

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vigente, relativista, sem resquícios de equidade, elitizado,
organizado em castas sacerdotais, envolto num manto
nebuloso de uma hipocrisia sofisticada, não tenha duvida
disso, pregadores remanescentes são homens raros em
tempo de apostasia, e a bíblia aponta para essa direção
sempre.

Inversões e Ajustes

O que é a igreja moderna? É uma instituição que recolhe


roupas usadas para fazer brechó ao invés de doá-las aos
necessitados, que faz cantina pra vender pizza,
salgadinhos e refrigerantes ao invés de dar de graça aos
famintos ou de promover uma comunhão ágape entre os
irmãos mais carentes, é a detentora de uma plataforma
elevada chamada púlpito que gera disputas de cargos
eclesiásticos e estrelismo religioso, a igreja moderna está
mais interessada no marketing do que na cruz, investe
mais no templo de pedra do que no coração humano,
promove reuniões para divertir a carne ao invés de
mortificá-la, vive alheia as paginas do Novo Testamento e
divorciada dos ensinos de Cristo. Igreja moderna é isso,
uma mistura de pragmatismo, maquiavelismo e
humanismo com evangelho, mistura perigosa, essa igreja
produz comportamentos tão estranhos, que se tornou
uma fonte que sustenta todo tipo ações bizarras, essa

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igreja é capaz de gerar um enorme contingente de
motivos para virar piada na boca dos incrédulos. Estarei
sempre fora desse circo!
O que a igreja verdadeira deve ser? Deve ser a portadora
da graça de Deus num mundo ferido pela desgraça do
pecado, deve ser a promotora do perdão num mundo
mortalmente ferido pelas chagas provocadas pelo
egoísmo, deve ser o farol sobre a Rocha a orientar uma
humanidade que naufraga nas turbulências da rebelião
humana, deve ser a fonte com uma torrente de águas
espirituais para saciar a sede do homem sedento, deve
ser a representante social da equidade nos níveis mais
avançados, deve ser o sal puro que retém o processo de
putrefação moral do mundo, deve ser a morada da divina
misericórdia para que a compaixão seja o impulso de
todas as ações, deve ser a portadora de libertação para
todos os homens aprisionados em seus vícios mortais,
deve ser a promotora de uma mensagem de esperança
para um mundo desesperado, deve erguer o estandarte
da cruz no solo do inimigo de Deus: a razão humana
egoísta e falida deve ser detentora da mais singela
humildade para dar a colhida substancial aos mais fracos
e pobres, deve ser a mão assistencial a limpar as chagas
dos feridos a dar o vinho da alegria aos infelizes, enxugar
as fluentes lacrimais dos oprimidos e dar um abraço no
solitário, portanto, desça da cavalgadura, desça até o
nível do mais ferido pelos ladrões da vida e sendo
anônimo num mundo que idolatra o espetáculo, deixe
que os levitas e sacerdotes passem de largo, carregando o
fardo maldito da própria religião meritória e insensível
encerrada de forma hermética com mil grilhões dentro de

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um templo que estava fadado a ser demolido, pedra por
pedra.

PARTE II

Considerações Sobre Mateus 28:19


Nas ultimas décadas surgiram muitas correntes heréticas
que se introduziram no cristianismo, alguns pregando
novidades doutrinarias outros revivendo antigas
heresias, de qualquer forma, o que emerge dessas
correntezas espirituais são controvérsias e desvios
doutrinários sérios. De modo particular desejo abordar a
questão da formula batismal, ela foi definida por Cristo:
“Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mateus
28:19) essa formula é definitiva, é explicita, é bíblica é
cristologica. Abrange no seu contexto uma ordem. Não
podemos manipular o texto que é muito claro, não
podemos fugir da regra geral de que se uma coisa é
simples, não há necessidade de posturas complicadas, e o
texto de Mateus 28:19 se encaixa perfeitamente dentro
dessa condição. De fato existe uma formula batismal
verdadeira. Note que nos evangelhos, há uma dupla
identidade dada ao colégio apostólico, primeiro eles são
chamados de apóstolos, esse reconhecimento ultrapassa
o tempo e tem uma conotação eterna (Apocalipse 21:14)
e também esses são chamados de discípulos,(Mateus
9:19) ou seja, aqueles que estão sob a jurisdição
espiritual de um discipulador: Jesus Cristo, o Senhor! Na
qualidade de discípulos, são os apóstolos seguidores de
Cristo, como cada cristão deve ser (João 15:8) essa

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qualificação é a norma espiritual vigente para qualquer
cristão verdadeiro, Cristo é o Senhor e Mestre, aqui está
algo que desejo salientar, não é somente Salvador e
Senhor, mas também Mestre. Na qualidade de discípulos,
Jesus se dirige aos seus e faz uma pergunta: Podeis vós
ser batizado com o batismo com que eu fui batizado?
(Marcos 10:38) ora, a resposta foi positiva. Antigamente
os incrédulos eram contra o batismo, agora muitos falsos
crentes também rejeitam a doutrina bíblica e opõem-se a
ordem de Cristo. Não podemos apelar para textos
históricos onde não enfatiza a ordem, mas a comissão sob
o aspecto de que estão os novos convertidos sendo
batizados em nome de Cristo, como que na força da
autoridade do Salvador. Textos como Atos 2:38 não são
formulas comissionados, não relatos históricos, portanto
em Atos não encontramos um padrão, apenas descrições
sob a regência de uma autoridade central: Cristo. (Veja
Atos 2:38 , 8:16 e 10:48) essas variantes podem ser
observadas de modo mais pormenorizado quando
compara-se as variantes nas diversas traduções(O Autor
usa a Corrigida e Fiel da SBTB de forma definitiva como
versão padrão) Assim observando de forma sucinta,
percebendo que Lucas em Atos não estava semeando
confusão muito menos disseminando contradições ou
reformulando padrões. Ao lermos Marcos 10:38 e 39,
levamos em conta que seguir os passos de Cristo denota o
seguir a Cristo, como um ato de vida pratica, da ordem a
obediência. (I Pedro 2:21 I João 2:4 ) por ocasião do
batismo de Cristo, a manifestação tripla abre a janela
para a natureza sobrenatural da divindade. Primeiro,
temos a manifestação do Espírito Santo, uma forma
corpórea com identidade independente, á parte

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proveniente de um lugar e repousando sobre outro (Do
céu á Cristo) observe o leitor que esse texto é explicito, de
modo que a lógica natural entende a simplicidade clara
do texto. Em seguida temos, a voz do Pai, a mesma da
transfiguração, e é esse Deus que o Filho Divino declara
no sermão do monte: “Pai nosso que está no céu” (Mateus
6:9)e então, a própria pessoa do Messias, é a ação
presencial do Salvador, sendo imerso nas águas do Jordão
por João Batista. Esse ato processual, litúrgico e simbólico
vai expandir-se na revelação divina, atribuindo
princípios de identificação com a morte e a ressurreição
de Cristo (Romanos 6:4) em todo esse progresso até a
obra consumada de Cristo, vimos essa interação
sobrenatural, Deus Pai ressuscitou o Filho (Romanos
10:9) e o Espírito Santo ressuscitou a Cristo (Romanos
8:11) e o próprio Senhor Jesus Cristo, Ele mesmo tem as
chaves da morte e do inferno (Apocalipse 1:8) assim em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo tem um eco
universal na Nova Aliança. O cristianismo histórico retém
esse legado espiritual completo, os processos simbólicos
de identificação e comunhão com Cristo, a importância
desses símbolos que nos conduzem a relação intima com
as realidades mais profundas (Gálatas 3:27 com Romanos
6:3 I Coríntios 12:13e Colossenses 2:12). Segue-se as
Palavras de Cristo como definitiva, uma ordem dada em
Mateus 28:19 e tem em seu contexto a fazer discípulos em
todas as nações, o que sugere a amplidão cósmica do
evangelho e as vias de identidade cristã, através de
formas de identificação social e espiritual, esse é o motivo
pelo qual a voz do Espírito Santo deve ser ouvida todas as
vezes que brado de Cristo é lido em Mateus 28:19.

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O autor:

Clavio J. Jacinto é pesquisador, autodidata, formado em teologia,


pastoreou igreja durante anos, casado com Elenice Jacinto, pai de dois
filhos, Natanael e Natalia. Reside atualmente em Paulo Lopes SC.

Se o amado leitor foi edificado e abençoado com esse material, o autor


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forma gratuita, sem apoio de nenhuma instituição religiosa, ficaria muito
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