Sei sulla pagina 1di 38

TREINAMENTO

BÁSICO DE
FIXADORES
Com a intenção de orientar os colaboradores da Belenus do Brasil da
área de vendas, compras e logística, foi idealizada e elaborada esta
apostila.
A mesma possui dados para gerar os mínimos conhecimentos
necessários para entender / visualizar os fixadores que a Belenus do
Brasil comercializa e quais são suas aplicações.

2 / 38
Vamos iniciar com a estrutura definida para a descrição dos fixadores
(parafusos, porcas, arruelas, etc.) comercializados pela Belenus do
Brasil.
Após o exemplo a seguir cada item mencionado será tratado com mais
detalhes na mesma ordem em que aparece.

Antes de iniciar a explanação é necessário ressaltar que esta apostila é


técnica, onde vários termos diferem da rotina do dia a dia do pessoal da
área comercial.
Muitos dados não são 100% completos, pois as variações são muitas e
isto tornaria a apostila extensa.

3 / 38
I - TIPO DE PRODUTO:
Indica o que é a peça, sem considerar medidas, matéria prima ou
acabamento. Podem ser :
• PARAFUSO - Elemento de fixação que geralmente possui uma haste
com rosca, uma cabeça e um tipo de fenda ou encaixe para ser usado
como ponto de apoio ao aperto;

• PORCA - Forma junto com o parafuso com rosca tipo máquina ou barra
roscada um conjunto de fixação. São normalmente com as faces no
formato sextavado ou quadrado para ser usado como ponto de apoio
para o aperto. Possui um furo com rosca onde monta a rosca do
parafuso. Temos também porcas com furo não passante (calota),
formato borboleta (usado na aplicação manual) e as porcas de solda,
que são soldadas em chapas ou locais onde é mais vantajoso do que
fazer a rosca na própria peça;

4 / 38
• ARRUELAS - Normalmente é um anel circular com um furo que é usado
como apoio na montagem de parafusos e porcas. Apoia a face sob a
cabeça do parafuso e / ou a face da porca.

Temos vários tipos de arruelas lisas, de pressão e dentadas:


- Arruelas lisas são utilizadas para dar apoio;

- Arruelas de pressão são utilizadas para, teoricamente, pressionar o


conjunto montado, para que o mesmo não solte com vibrações;
- Arruelas dentadas são utilizadas para servir como travas;

PREGO - Elemento de fixação que consiste em uma haste, com ou sem


rosca e pode ou não ter cabeça. Tem como característica principal a
ponta em grau para auxiliar na penetração em madeiras com que
usualmente é feita com uma pancada na cabeça manualmente com
martelo ou com máquina automática;

5 / 38
• BARRAS ROSCADAS - Como o nome já diz, são barras com rosca
contínua;

• REBITES DE REPUXO (Rebite Pop) - São fixadores que possuem um


corpo (haste) dentro de uma jaqueta aberta ou fechada. Com o auxílio de
uma rebitadora própria, a haste é “puxada” para dentro da jaqueta e
esta deforma para os lados; com esta deformação surge a fixação das
duas peças. Muito utilizado em fixação de chapas finas, onde não há a
necessidade de desmontagem posterior.

• Rebite de Repuxo com Rosca Interna (Rivclke) - Consiste em um


cilindro vazado (com furo) e rosca neste furo com a ajuda de um
rebitador próprio deforma parte do corpo e com esta formação, fixa o
rebite. Normalmente são aplicados em chapas finas, onde não é possível
fazer rosca para gerar um ponto de fixação;

• Buchas - Forma junto com o parafuso um conjunto para fixação,


normalmente em paredes. São feitas de nylon ou plástico;

Além destes modelos básicos, temos também vários tipos de fixadores


que são utilizados em conjunto, ou com aplicações específicas como,
por exemplo, parafusos sextavados com flange para silo, conjunto
cardan - (parafuso, arruela de pressão e porca), conjunto para louça
sanitária (haste, porca e arruela de acabamento);

6 / 38
II - TIPO DE MATÉRIA PRIMA :
Geralmente, todos os tipos de produtos citados podem ser feitos com
diferentes tipos de matérias primas, de acordo com a necessidade de
aplicação do cliente. Existem também, por exemplo, parafusos ou
porcas feitas com material definido por norma, para aplicações
específicas.
Exemplo: Parafuso estrutural A325 que são usados para montagens em
locais / equipamentos que trabalham em altas temperaturas e altas
pressões.
A seguir seguem os mais comuns :
a) Aço Baixo Carbono - Comercialmente chamado como ferro ou aço
doce. Utilizados para peças sem tratamento
térmico e / ou que não são exigidas grandes
solicitações mecânicas na sua aplicação. São
geralmente classificados como aço 1010 / 1020;
Há também os aços médio e alto carbono, que
podem ser temperados e revenidos adquirindo maior resistência
mecânica.
b) Latão - É uma liga de cobre e zinco. Tem
cor amarela. Possui vários tipos de ligas e
durezas. Apesar de não ser tão resistente
quanto o aço, é muito utilizado por ser bom
condutor elétrico e possuir boa resistência à corrosão;
c) Aço Inoxidável - Temos vários tipos de aços inoxidáveis. Os mais
comuns para fixadores é o que chamamos de A2, também conhecido
como 304 ou aço inox 18.8, e o A4, também
conhecido como 316 . O que diferencia o 304 do
316 é o acréscimo de molibdênio ao 316, o que o
torna mais resistente à corrosão (18.8 quer dizer
que o aço possui 18% de cromo e 8% de níquel em
sua composição química).
O inox tem características mecânicas diferentes do aço 1010 / 1020 .
Uma destas características é a de ser mais duro.
d) Aço Liga - É o nome dado a aços onde em sua produção são

7 / 38
acrescentados outros elementos, que normalmente não temos no aço'-
carbono comum, como por exemplo, cromo e molibdênio.
Estes elementos fazem com que este tipo de aço possa ser temperado e
revenido, adquirindo grande resistência mecânica como maior dureza,
maior resistência à tração, etc.

8 / 38
III - TIPO DE GRAVAÇÃO:
Para diferenciar produtos idênticos dimensionalmente, porém feitos com
materiais diferentes, foram criadas gravações específicas para eles . Por
exemplo, um parafuso sextavado gravado 5.8 é feito com um aço 1015 /
1020 sem tratamento térmico. Um parafuso sextavado idêntico, gravado
8.8 é feito com um aço 10B22 / PL-22 acima e com tratamento térmico. O
mesmo ocorre com porcas, etc.
Temos uma infinidade de tipos de gravações. Todas elas servem para
indicar o tipo de material e suas características mecânicas, bem como o
nome do fabricante.

9 / 38
10 / 38
11 / 38
IV-TIPOS DE CABEÇAS:
Como vimos anteriormente, os parafusos são elementos de fixação
formados por uma haste provida de rosca e uma cabeça com um tipo de
fenda ou encaixe para ser usado como ponto de apoio para o aperto.
Portanto, temos vários tipos de cabeça de parafusos, pregos, etc, sendo
que o cliente estipula qual é o de melhor conveniência para ele. A função
básica da cabeça de um parafuso é a de dar apoio à união do conjunto.
Temos alguns exemplos:

Chata ou
Oval Cilídrica Flangeada
escariada

Lentilha Panela Francês Redonda

Sextavada Quadrada Outras

12 / 38
V-TIPOS DE FENDAS:
A fenda de um parafuso é uma parte crítica do mesmo. É onde será
aplicada a força de aperto do parafuso. Temos vários tipos, sendo que o
cliente define a qual melhor se adapta à sua necessidade.
Exemplos:

Fenda Reta - Fenda Philips – Fenda Fenda sextavado


Conhecida como (PHS) também Combinada - interno -
simples ou conhecida como possui fenda PHS Conhecida como
comum fenda cruzada e comum juntas Allen

Temos também a Fenda Six-lobe (Torx) e a Pozidrive, fendas ainda pouco


conhecidas do grande público:

Six-lobe (Torx) Pozidrive

13 / 38
VI-TIPOS DE ROSCAS:
Existem diversos tipos de roscas no mercado, cada qual com sua
aplicação ou norma própria. Portanto, mencionaremos de forma
simplória os tipos mais conhecidos.
Para começar, vamos dividir as roscas de forma grosseira, em duas
categorias:
 Rosca Máquina
 Rosca Soberba
a) Rosca Máquina
É um termo usado numa norma Americana com o nome de parafuso
máquina. Apenas para explanação, vamos considerar rosca máquina
todo tipo de rosca que, para ser aplicada, necessita de uma porca ou
contra peça roscada para fazer a união (fixação).
Dentro deste modelos temo:
Rosca UNC (Unified National Coarse – Média (Americana)

Rosca UNC e UNF


Rosca UNF (Unified National Fine) – Fina (Americana)
A denominação desta rosca, quando o diâmetro externo for menor que
1/4”, excluindo1/4”, a mesma é denominada por um número de rosca
seguido da quantidade fios por polegada.
Exemplo: #6x32 UNC #10x24 UNF
Acima do diâmetro externo de 1/4”, incluindo 1/4”, a denominação é feita
em fração de polegada.

14 / 38
Exemplo: Ø5/16 x 24 UNF
Outros exemplos:

Rosca Withworth (BSW -WW - Inglesa):


BSW = British Standard Withworth - Muito parecida com a UNC, sua
denominação porém, é sempre feita com frações de polegada:

15 / 38
Exemplo:

Rosca Métrica (Alemã) :


Rosca que tem sua configuração parecida com a UNF, porém como o
nome já diz, é denominada em milímetros. Temos dois tipos básicos:
 MA – Rosca Métrica com passo normal
 MB – Rosca Métrica com passo fino
Nota 1: Passo – É a distância entre o centro de um filete de rosca ao
centro do outro ao lado.
Nota 2: Passo Fino – É como chamamos a rosca que possui um passo
menor que o normal, para o mesmo Ø externo, o que visualmente
aparenta ter a rosca mais fina.

16 / 38
Exemplo:

b) Rosca Soberba:
Apenas para efeito de explanação, vamos definir rosca soberba como
uma rosca que para ser aplicada, não necessita que a contra-peça tenha
rosca, ou seja, o próprio parafuso faz a rosca na contra peça, bastando a
esta ter um furo.

Temos vários tipos de rosca soberba, como por exemplo:

• Rosca Auto Atarraxante:


São comumente usadas para fixar chapas metálicas finas. Para efetuar a
fixação, a rosca auto atarraxante deforma a chapa, moldando-o e
criando uma interferência que gera a fixação.

Detalhe importante:
A rosca do parafuso auto atarraxante precisa ter uma dureza maior do
que a chapa onde será aplicado. Se o mesmo for feito de aço 1010 /
1020, precisa ter um tratamento térmico de cementação, para ficar mais
duro que a chapa. Porém, um parafuso feito de aço inoxidável e com
rosca auto atarraxante, possui dureza superior à de uma chapa de aço
1010 / 1020 ou de alumínio, o que faz com que o mesmo funcione

17 / 38
adequadamente.
São normalmente denominados pelo diâmetro externo da rosca, em
milímetros (há também a denominação por nº de rosca seguido dos fios
por polegada):
Exemplo:

Rosca Madeira:
Muito parecida com a rosca auto atarraxante, porém não possui dureza
suficiente para ter a mesma aplicação. São geralmente usados para
aplicação com bucha plástica ou em madeira.

São normalmente denominadas pelo diâmetro externo da rosca em


milímetro:
Exemplo:
Ø 4.2 é o #-18
Ø 2.9 é o # -24
Exemplo:

Rosca Chipboard:
Tempos atrás, os móveis eram montados com parafusos madeira ou auto

18 / 38
atarraxantes. Porém, devido ao perfil destas roscas com filetes baixos e
diâmetro do núcleo alto, ficava difícil quando havia necessidade de
desmontar e montar os móveis pois os mesmos danificavam a madeira
ou aglomerado prejudicando a fixação.
Devido a isto, foi “criada” a rosca chip board. Seu perfil com filetes mais
altos, núcleo mais fino e ponta mais aguda, proporciona diversas
desmontagens e montagens com a mesma fixação.

São normalmente denominados pelo diâmetro externo da rosca em


milímetro.
Exemplo:

Rosca Belplast :
Possui o mesmo perfil da rosca chip, porém não tem ponta, é muito
utilizada para montar e fixar componentes plásticos.

São normalmente denominados pelo diâmetro externo da rosca, em


milímetros.
Exemplo:

Rosca Estrutural :

19 / 38
Muito parecido com a Belplast, porém tem o perfil com ângulo do filete
mais fino que este; muito utilizado em móveis de madeira ou
aglomerados.

São normalmente denominados pelo diâmetro externo da rosca, em


milímetros. Atualmente temos os diâmetros 5,0 e 7,0.
Exemplo:

20 / 38
VII-Tratamento Térmico:
Como o nome já diz, é um processo térmico onde aquecemos e
resfriamos as peças em temperaturas e tempos controlados, a fim de
conseguir alterar suas características mecânicas.
Exemplo:
• Tempera: Endurece
• Revenimento: Normaliza
• Recozimento: Amolece
Temos também o processo termoquímico de cementação, que é feito
para endurecer a superfície do material, porém deixando seu núcleo
mais mole.
Há vários outros tipos de tratamentos térmicos.

21 / 38
VIII-Tratamento Superficial:
O tratamento superficial das peças tem dois principais objetivos:
1. Embelezar
2. Proteger as peças contra o ataque do meio em que está, evitando ou
retardando a corrosão.
Vamos ver alguns exemplos :
a) Zincado - Consiste em revestir a peça com o metal Zinco. Após o
revestimento de Zinco, podem ser passados produtos químicos (que
chamamos de passivadores ou cromatizantes) para obter cores
diferentes, como branco azulado (transparente), amarelo (bicro), preto,
verde oliva. Estes produtos também aumentam a resistência à corrosão.
A espessura da camada de Zinco e a cor determinam sua resistência à
corrosão.
Exemplo:
Branco azulado é menos resistente à corrosão que o amarelo
(bicromatizado).
b) Oxidado - Consiste em enegrecer a superfície da peça por processo
químico ou térmico. O processo térmico é muito utilizado nos parafusos
e porcas de aço liga, que são tratados termicamente. O oxidado térmico
proprorciona que não haja fragilização da peça por hidrogênio.
Entretanto, tem baixa resistência à corrosão, que é dado apenas pelo
óleo que é passado nas peças oxidadas.
c) Polido - Não possui nenhum tipo de revestimento.
d) Niquelado - Consiste em revestir a peça com o metal Níquel; possui
baixíssima resistência à corrosão.
Temos uma infinidade de outros tipos de tratamentos superficiais como
organometálico, zinco liga, zinco níquel, cadmio, etc.
Observação: Atualmente são desenvolvidos vários outros tipos de
tratamentos superficiais, com maior resistência à corrosão e menos
agressivos ao meio ambiente. É uma tendência mundial.

22 / 38
IX- Diâmetro e Comprimento:

Após todas as características que mencionamos, chegamos à descrição


do produto, que é o diâmetro externo nominal da rosca e o comprimento
nominal. Chamamos assim pois não são definidas as tolerâncias nas
descrições.
O diâmetro externo da rosca deve seguir as características
mencionadas para cada tipo de rosca.
O comprimento nominal é dado em polegadas fracionárias, quando se
tratar de roscas UNC, UNF, BSW e em milímetros quando se tratar de
rosca métrica, auto atarraxante, madeira, chip board, Belplast ou
estrutural.

23 / 38
X-Informações Para Identificação de Produtos Passo a Passo

Lembre-se: Toda vez que for utilizar a tabela de preços, utilizar as


páginas referentes ao material detectado. Por exemplo, se for uma peça
de inox, utilizar as páginas referentes ao inox.
1- Parafusos com rosca-máquina com gravação:
Verificar visualmente:
 A gravação e identificar pela mesma se são da linha métrica ou
polegada. Se necessário, consultar a tabela de gravação;
 O tipo de cabeça;
 O acabamento;
 Se é Rosca Inteira ou Parcial.
Medir o ¢ da rosca com o paquímetro.
a) Se for polegada, verificar na tabela de conversão gravada atrás da
régua de medição o diâmetro mais próximo em milímetro e ver qual a
polegada fracionária a que corresponde. Depois de localizar a polegada
correspondente, verificar na tabela de rosca na própria régua se for
rosca UNC, UNF ou BSW qual é a quantidade de fios por polegada para
cada uma. Comparar os FPP com o calibrador de passo padrão. Sempre
começar pela rosca UNC, pois é a mais comum. Após definir a rosca,
medir o comprimento com a régua, em polegada.
b) Parafusos com rosca-métrica com gravação:
Verificar na tabela de rosca gravada atrás da régua de medição qual é a
rosca nominal mais próxima e acima da medida encontrada. Depois de
achar qual é a rosca, ver qual é o passo normal (MA) ou fino (MB). Pegar
o calibrador de passo padrão e conferir o passo. Começar com a rosca
de passo normal. Após identificar a rosca, medir o comprimento com a
régua de medição.
Pronto: identificou o parafuso com o tipo de cabeça, se é rosca inteira e
parcial a medida da rosca, a quantidade de fios por polegada ou passo, o
comprimento e o acabamento. Não esquecer qual é o grau ou classe de
resistência que está gravado no parafuso.
Obs.: Não esquecer que a medida encontrada na peça é sempre um

24 / 38
pouco menor do nominal da tabela, pois o parafuso é um eixo e eixos
têm uma medida um pouco menor que o nominal.
c) Parafusos com rosca máquina sem gravação:
 Verificar visualmente:
 O tipo de cabeça.
 O tipo de fenda.
 O acabamento.
Medir o Ø da rosca com o paquímetro. Neste caso teremos duas
situações, pode ser uma rosca polegada ou métrica.
Primeiro: Verificar na tabela de conversão gravada atrás da régua de
medição o diâmetro mais próximo em milímetro e ver qual a polegada
fracionária a que corresponde. Depois de localizar a polegada
correspondente, verificar na tabela de rosca na própria régua se for
rosca UNC, UNF ou BSW qual é a quantidade de fios por polegada para
cada uma. Comparar os FPP com o calibrador de passo padrão. Sempre
começar pela rosca UNC, pois é a mais comum. Se encaixar, a rosca é
polegada e está definido.
Se não encaixar, pode ser rosca métrica. Verificar na tabela de rosca
gravada atrás da régua de medição qual é a rosca nominal mais próxima
e acima da medida encontrada. Depois de achar qual é a rosca, ver qual
é o passo normal (MA) ou fino (MB). Pegar o calibrador de passo padrão
e conferir o passo. Começar com a rosca de passo normal. Após
identificar a rosca, medir o comprimento com a régua de medição.
Pronto: identificou o parafuso com o tipo de cabeça, se é rosca inteira e
parcial a medida da rosca, a quantidade de fios por polegada ou passo, o
comprimento e o acabamento. Não esquecer qual é o grau ou classe de
resistência que está gravado no parafuso.
Obs.: Não esquecer que a medida encontrada na peça é sempre um
pouco menor do nominal da tabela, pois o parafuso é um eixo e eixos
têm uma medida um pouco menor que o nominal.
Normalmente para diâmetros em polegada, comprimentos em polegada.
Diâmetros em milímetro, comprimento em milímetro.
2- Porcas:
Verificar visualmente:

25 / 38
 A gravação e identificar pela mesma se é da linha métrica ou
polegada. Se necessário, consultar a tabela de gravação.
 O formato (sextavada, quadrada, calota, etc.).
 O acabamento.
Se for detectada como polegada, medir a chave com o paquímetro e
confrontar com a tabela do catálogo. A medida da chave é um eixo igual
à rosca de uma rosca-máquina de um parafuso, ou seja, na tabela estará
a medida máxima da chave, nunca podendo ficar maior do que está
indicado na tabela. Ver qual a medida da tabela que está mais próxima e
abaixo da medida encontrada. Na mesma linha ver qual a rosca que
corresponde à chave identificada. Se possível, confrontar a quantidade
de fios por polegada. De qualquer forma, se tiver a gravação não é
necessário ver os fios por polegada.
Se for detectada como métrica, medir a chave com o paquímetro, e
confrontar com a tabela do catálogo. A medida da chave é um eixo igual
à rosca de uma rosca-máquina de um parafuso, ou seja, na tabela estará
a medida máxima da chave, nunca podendo ficar maior do que está
indicado na tabela. Ver qual a medida da tabela que está mais próxima e
abaixo da medida encontrada. Na mesma linha ver qual a rosca que
corresponde à chave identificada. Se possível, confrontar o passo. De
qualquer forma, se tiver a gravação não é necessário ver o passo.
Se não tiver gravação para identificar direto se é polegada ou métrico,
identificar da mesma forma, só que teremos logo de cara uma medida
em polegada e outra métrica que pode se encaixar na medida da chave.
Seguir todos os procedimentos acima até conseguir identificar. Se com a
medida da chave e da espessura da porca não conseguir identificar,
conferir com o calibrador de passo padrão para definir a rosca. Se a
porca for pequena e não der para colocar o calibrador, pegar um
parafuso, identificar a rosca e montar na porca para ter certeza de qual
rosca é.
Pronto: identificou a porca, medida da rosca, a quantidade de fios por
polegada ou passo e o acabamento. Não esquecer qual é o grau ou
classe de resistência que está gravado na porca.
e) Porcas 2H: Toda porca 2H é porca pesada (POPESA). Direto, pela
gravação, dá para saber que é 2H. Só tomar o cuidado que à partir da
rosca de diâmetro de Ø 1.1/8 verificar os fios por polegada, pois a partir

26 / 38
desta medida de rosca, temos dois tipos de rosca UNC e UN. Toda rosca
UN têm 8 fios por polegada.
f) Porcas Travantes:
O procedimento para identificação é igual ao das porcas em geral, só
alterando que é necessário medir a altura para definir se é alta ou baixa.
3- Arruelas:
Da mesma forma que as porcas, as arruelas só podem ser identificadas
tendo em mãos o catálogo de produtos.
Verificar visualmente:
 Tipo de arruela (lisa, de pressão, dentada).
 Material.
 Acabamento.
a) Arruela lisa: Medir com o paquímetro o diâmetro do furo. Lembre-se
que os furos têm sempre uma medida maior que a nominal, segundo as
regras de furos e eixos.
A partir daí, teremos normalmente uma medida que se encaixa na tabela
de polegada e outra em milímetro. Depois, medir o diâmetro externo. Se
ainda não conseguir definir qual é a arruela, medir a espessura.
Normalmente neste ponto conseguimos identificar qual é a arruela.
Após a confrontação das medidas da arruela e verificando o encaixe, é
só ver na mesma linha qual é medida nominal da arruela.
Nota:
As arruelas lisas em polegada de inox e latão têm as mesmas
dimensões. Porém, as arruelas de aço carbono têm dimensões
diferentes.
Já as arruelas lisas em milímetro são todas com as mesmas dimensões,
indiferentemente do material de que é feita.
b) Arruela de pressão:
Medir com o paquímetro o diâmetro do furo. Lembre-se que os furos têm
sempre uma medida maior que a nominal, segundo as regras de furos e
eixos.
A partir daí, teremos normalmente uma medida que se encaixa na tabela
de polegada e outra em milímetro. Depois, medir o diâmetro externo. Se

27 / 38
ainda não conseguir definir qual é a arruela, medir a espessura.
Normalmente neste ponto conseguimos identificar qual é a arruela.
Após a confrontação das medidas da arruela e verificando o encaixe
com as dimensões da tabela de preços, é só ver na mesma linha qual é
medida nominal da arruela. Lembre-se: para arruelas de pressão de aço,
quando for polegada, temos quatro tipos: leve, média, pesada e extra
pesada. Quando for milímetro só tem média. Por isso, quando for
identificar uma arruela de pressão de aço, começar a identificação
sempre pela média. Quando for de aço inox, só tem a média para
milímetro e polegada.
c) Arruela dentada:
Utilizar o mesmo procedimento para arruela lisa.
d) Arruela estrutural F436: É só medir o diâmetro do furo, pois não há
outra parecida e confrontar com as medidas da tabela de preços.
4- Rebite de repuxo (POP)
Verificar visualmente:
 Tipo de rebite (hermético, aberto).
 Material da jaqueta (alumínio, aço, aço inox).
 Acabamento (se é pintado ou não).
Medir com o paquímetro o diâmetro e o comprimento da jaqueta e ver
qual é o que mais se aproxima dos diâmetros e comprimentos da tabela
de preços.
Pronto, está identificado.
5- Bujão:
Os bujões têm uma característica típica. É uma rosca cônica. Temos a
conicidade de 7/8” e 3/4”.
Em primeiro lugar medir a chave Allen (sextavado interno). Lembre-se: a
chave Allen é um furo e a medida encontrada deve ser maior que a
nominal que marca na tabela. A partir daí, temos uma medida que se
encaixa na tabela de conicidade de 3/4” e outra de 7/8”. Depois, medir a
altura do bujão. Teremos somente uma medida que se aproxima na
altura, na conicidade de 3/4”ou 7/8”.
Pronto, está identificado o bujão.

28 / 38
6- Algumas informações que não devem ser esquecidas:
Normalmente para diâmetros em polegada o comprimento também é em
polegada. Diâmetros em milímetro o comprimento é em milímetro.
Os únicos casos em que há exceção nesta regra são:
 Parafuso sextavado rosca soberba: Diâmetro em polegada e
comprimento em milímetro.
 Conjunto parafuso para cama: Diâmetro em polegada e
comprimento em milímetro.
 Parafuso tampinha: Diâmetro em polegada e comprimento em
milímetro.
 Alguns parafusos sextavados, galvanizados a fogo: Diâmetro em
polegada e comprimento em milímetro.
Em nossa linha de produtos não temos cabeça redonda com rosca
métrica. São todos polegada.
7- Atenção para estas informações sobre porcas:
Porcas de aço têm algumas roscas que possuem duas chaves e para não
identificar errado, precisamos mencionar qual a chave que tem:
 Porca Ø 5/32” Temos a chave normal que é 1/4”; quando é esta
chave, a etiqueta sai assim: PSX5/32PL (quando for polida, é claro).
Quando for com chave de 5/16”, a etiqueta sai assim: POSX5/32-
5/16PL.
 Porca 3/16” Temos a chave normal que é 5/16”; quando é esta
chave, a etiqueta sai assim: POSX3/16PL. Quando for com chave
3/8”, a etiqueta sai assim: POSX3/16-3/8PL.
 Porca 7/16: Temos a chave normal que é 11/16. Quando é esta
chave, a etiqueta sai assim: POSX7/16PL. Quando é chave 5/8, a
etiqueta sai assim: POSX7/16-5/8PL.
Lembre-se: para estas porcas essas informações são muito importantes,
pois se trocar o tipo de chave, a identificação sairá errada, gerando
devoluções dos produtos pelos clientes.
8- Informações sobre parafusos com rosca soberba:
 Não fabricamos parafusos com rosca chip com fenda reta.

29 / 38
 Todo autoatarraxante é rosca inteira.
 Todo chip e madeira com comprimento até 25 mm é rosca inteira,
Comprimentos acima de 25 mm é rosca parcial.
 Quando o parafuso com rosca madeira tem 25 mm ou menos de
comprimento ele é rosca inteira, fica difícil de saber quem é quem
pelo visual da rosca. Quando isto acontecer é só utilizar o
calibrador de passo padrão e ver qual é a quantidade de fios por
polegada que têm a rosca.
 Utilizar a tabela de rosca fornecida junto com o curso e achar se
se trata de uma rosca madeira ou auto-ataraxante.
 Parafusos com rosca Belplast são sempre com rosca inteira.
 Visualmente a ponta da rosca do parafuso chip é bem mais fina que
a da rosca madeira ou rosca auto-ataraxante
 99% dos parafusos com rosca madeira são de fenda reta.
 90% dos parafusos rosca madeira, rosca auto-ataraxante e rosca
belplast têm o acabamento zincado branco.
 90% dos parafusos com rosca chip têm o acabamento
bicromatizado.
 Todos os parafusos rosca madeira são cabeça chata.
 Todas as medidas de diâmetro e comprimento dos parafusos com
rosca soberba são em milímetro (menos o sextavado rosca
soberba).
9- Outras informações:
 99% dos parafusos francês de aço é rosca em polegada. Se for
latão é 100%.
Seja sempre metódico ao identificar um produto.

30 / 38
UNIDADES DE MEDIDA
A matéria, sendo um corpo ou uma substância e a energia podem ser
avaliadas quantitativamente. Cada característica que possa ser
quantificada constitui uma grandeza física.
GRANDEZA FÍSICA
Comprimento, massa, temperatura, tempo, volume, força, quantidade de
matéria, etc.
Essas grandezas são avaliadas pelas unidades de medida adotadas por
convenção e cada unidade tem seu símbolo. Por exemplo, o m é o
símbolo do metro.
O valor de uma grandeza pode ser expresso por um número e uma
unidade de medida. Exemplo: 25ºC, 100 m.
SISTEMAS DE UNIDADES DE MEDIDA
Um grupo de unidade é conhecido como sistema de unidades de medida.
O mais utilizado é o SI (Sistema Internacional de Unidades).
Observe as unidades do SI:
GRANDEZA NOME DA UNIDADE SÍMBOLO
massa quilograma Kg
comprimento metro m
tempo segundo s
área metro quadrado m²
velocidade metros por segundo m/s
volume metro cúbico m³

UNIDADES DE MEDIDAS INGLESAS:


Unidade inglesa ou unidade imperial é a denominação dada a qualquer
unidade em vários sistemas de unidades de medida obsoletos baseados
em medidas estabelecidas pelos reis ingleses3, sendo algumas delas
com base em medições no corpo dos reis.
Atualmente, os únicos países que ainda adotam este sistema são
Libéria, Birmânia e Estados Unidos. A Colômbia utiliza este tipo de
medida somente para volumes.
O uso de unidades inglesas disseminou-se através da Grã-Bretanha e das
colônias britânicas. Estas unidades formam a base do Sistema Imperial

31 / 38
antigamente utilizado nos países da Commonwealth e no sistema usual
utilizado nos Estados Unidos.
O sistema para medir comprimentos nos Estados Unidos se baseia na
polegada, no pé, na jarda e na milha.
•1 Mil = 25,4 µm (micrometros)
•1 Polegada (in) = 1.000 miles = 2,54 cm
•1 Pé (ft) = 12 in = 30,48 cm
•1 Jarda (yd) = 3 ft = 36 in = 91,44 cm
•1 Milha (mi) = 8 fur = 80 ch = 320 rd = 1.760 yd = 5.280 ft = 63.360 in =
1.609,344 m = 1,609347 km (agricultura)
As relações existentes entre a jarda, o pé e a polegada também foram
instituídas por leis, nas quais os reis da Inglaterra fixaram que:
1 pé = 12 polegadas
1 jarda = 3 pés
1 milha terrestre = 1.760 jardas
LEITURA DE MEDIDA EM POLEGADA
A polegada divide-se em frações ordinárias de denominadores iguais a 2,
4, 8,16, 32, 64, 128... Temos, então, as seguintes divisões da polegada:
1/2 (meia polegada)
1/4 (um quarto de polegada)
1/8 (um oitavo de polegada)
1/16 (um dezesseis avos de polegada)
1/32 (um trinta e dois avos de polegada)
1/64 (um sessenta e quatro avos de polegada)
1/128 (um cento e vinte e oito avos de polegada)
Os numeradores das frações devem ser números ímpares:
1/2, 3/4, 5/8, 15/16, ...
Quando o numerador for par, deve-se proceder à simplificação da fração:
6/8 = 3/4 (divisão por 2), 8/64 = 1/8 (divisão por 8)
SISTEMA INGLÊS FRAÇÃO DECIMAL

32 / 38
A divisão da polegada em submúltiplos de 1/2, 1/4, ... 1/128 em vez de
facilitar, complica os cálculos na indústria.
Por essa razão, criou-se a divisão decimal da polegada. Na prática, a
polegada subdivide-se em milésimo e décimos de milésimo.
Exemplo:
a) 1.003" = 1 polegada e 3 milésimos
b) 1.1247" = 1 polegada e 1 247 décimos de milésimos
c) 0,725" = 725 milésimos de polegada

SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES


Tem a sigla SI, do francês Système international d'unités) é a forma
moderna do sistema métrico e é geralmente um sistema de unidades de
medida concebido em torno de sete unidades básicas e da conveniência
do número dez. É o sistema mais usado do mundo de medição, tanto no
comércio todos os dias e na ciência. O SI um conjunto sistematizado e
padronizado de definições para unidades de medida, utilizado em quase
todo o mundo moderno, que visa a uniformizar e facilitar as medições e
as relações internacionais daí decorrentes.
O SI foi desenvolvido em 1960 e tem sido quase universalmente adotado.
As três principais exceções são a Myanmar, a Libéria e os Estados
Unidos. O Reino Unido adotou oficialmente o Sistema Internacional de
Unidades, mas não com a intenção de substituir totalmente as medidas
habituais.
Para efetuar medidas é necessário fazer uma padronização, escolhendo
unidades para cada grandeza. Antes da instituição do Sistema Métrico
Decimal, as unidades de medida eram definidas de maneira arbitrária,
variando de um país para outro, dificultando as transações comerciais e
o intercâmbio científico entre eles. As unidades de comprimento, por
exemplo, eram quase sempre derivadas das partes do corpo do rei de
cada país: a jarda, o pé, a polegada e outras.
Foi na França onde a ideia de um sistema unificado saiu do papel.
As principais unidades do sistema internacional são:

33 / 38
Grandeza Unidade Símbolo

Comprimento metro m

Massa quilograma kg

Tempo segundo s

Corrente elétrica ampere A

Temperatura termodinâmica kelvin K

Quantidade de matéria mol mol12

Intensidade luminosa candela cd

Definiram-se sete grandezas físicas postas como básicas ou


fundamentais. Por conseguinte, passaram a existir sete unidades
básicas correspondentes — as unidades básicas do SI — descritas na
tabela, na coluna à esquerda. A partir delas, podem-se derivar todas as
outras unidades existentes.
Principais grandezas, acompanhadas dos respectivos nomes e símbolos.

Grandeza Unidade Símbolo

Área metro quadrado m²

Volume metro cúbico m³

Número de onda por metro 1/m

Densidade de massa quilograma por metro cúbico kg/m³

Concentração mol por metro cúbico mol/m³

Volume específico metro cúbico por quilograma m³/kg

Velocidade metro por segundo m/s

A conversão de milímetro em milímetro polegada fracionária é polegada


fracionária feita dividindo-se o valor em milímetro por 25,4 e
multiplicando-o por 128. O resultado deve ser escrito como numerador
de uma fração cujo denominador é 128. Caso o numerador não dê um
número inteiro, deve-se arredondá-lo para o número inteiro mais
próximo.
MILÍMETRO

34 / 38
O milímetro é uma unidade de medida. Está definido como um milésimo
do metro, sendo assim o seu terceiro submúltiplo. Sua abreviatura é mm.
•Na fabricação mecânica, os planos construtivos das peças que se
mecanizam vão cotados em milímetros, e a tolerância das cotas se
expressam em décimas, centésimas ou milésimas de milímetro.

35 / 38
Exemplos de Produtos

Exemplos de tipos de Cabeças

36 / 38
Exemplos de pontas e rasgos de parafusos

Exemplos de tipos de Fendas

A - Fenda – fenda simples


B – Phillips - em cruz grega
C – Pozidriv - estilo Phillips
D – Torx - estrela
E – Allen - sextavada
F – Robertson - quadrada
G - Tri-Wing
H - Torq-Set
I - Spanner
J - Unit Drive
K - Ominitrix
L - Polidrive
M - Multidentada
N – Bristol

37 / 38
Tipos de Roscas

38 / 38

Potrebbero piacerti anche