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Teoria e Questões comentadas

Prof. André Marques

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Matéria: História e Geografia do Maranhão
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Professor: André Marques
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APRESENTAÇÃO

Olá, pessoal!

Sejam muito bem-vindos a este curso sobre História e Geografia


do estado do Maranhão focado no edital da Fundação Carlos Chagas –
FCC para os cargos de Analista Judiciário, Oficial de Justiça e Técnico
Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Eu e o
Exponencial preparamos estas aulas esperando que elas sejam muito úteis
para garantir um bom desempenho de vocês nas provas que estão por vir.
Antes de falar do curso para vocês, quero falar um pouquinho de mim.
Minha vida de “concurseiro” começou cedo, pois, quando eu ainda
cursava o ensino médio, já via nos concursos públicos a melhor forma de
conseguir uma boa remuneração e estabilidade e, assim, poder ajudar a
minha família. Com isso, comecei a fazer concursos ainda com 17 anos, para
já me preparar e pegar experiência, dividindo o tempo entre estudar para o
vestibular da Universidade de Brasília e para concursos.
Aos 17 anos, passei no vestibular da UnB e comecei a cursar
História, mas, mesmo assim, continuei a fazer concursos, agora, dividindo o
tempo entre estudar as matérias do curso de História e estudar para
concursos.
Aos 19 anos, fui nomeado no concurso do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS. Mesmo com todas as
dificuldades para conseguir conciliar o tempo de estudo entre a universidade e
os concursos, não parei de estudar para concursos, pois queria ser nomeado
em um concurso melhor.
Em 2009, graduei-me bacharel em História e, no mesmo ano,
comecei a cursar Direito no Centro Universitário de Brasília – UniCEUB e
continuei a estudar para concursos.
Em 2010, fui nomeado no concurso do Departamento de Estradas
de Rodagem do Distrito Federal – DER/DF e no concurso do Departamento de
Trânsito do Distrito Federal – DETRAN/DF, tomando posse neste, mas
continuando a estudar para concursos melhores.
Em 2014, graduei-me bacharel em Direito e tornei-me advogado,
sendo aprovado no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil quando ainda
cursava o 9º semestre da faculdade de Direito.
Fiz especialização em Direito Administrativo e Processo
Administrativo, sempre continuando a estudar para concursos melhores.
Senti na pele todas as angústias e ansiedades que vocês estão
vivendo, nunca tendo tempo suficiente para estudar exclusivamente para
concursos, sempre tendo que dividir o tempo de estudo com o trabalho e as

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atividades acadêmicas. Por isso fico muito feliz de fazer parte do caminho de
vocês e ajudá-los a passar por essa fase tão difícil o mais rápido possível!
Mesmo sem tempo para poder se dedicar ao estudo para passar em
um bom concurso público, é possível sim conseguir tal feito, basta dedicação,
ter em mãos os melhores materiais e seguir uma rotina de estudos bem
organizada. É aí que entra a equipe do Exponencial para te mostrar o
“caminho das pedras”.
Agora que vocês já me conhecem um pouquinho podemos partir
para uma análise do nosso concurso.

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Histórico e análise das provas sobre


“História e Geografia do Estado do Maranhão”

O edital do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão já foi liberado


pela FCC e os seguintes conteúdos de “História e Geografia do Estado do
Maranhão” foram incluídos:

História do Maranhão:

França equinocial: expedição de Daniel de La Touche. Fundação de


São Luís. Batalha de Guaxenduba. A invasão holandesa. A expulsão dos
holandeses. O Estado do Maranhão e Grão-Pará: a Revolta de Bequimão.
Causas. Companhia de Comércio do Maranhão e Grão-Pará. Os objetivos da
Revolta. Período do Império: adesão do Maranhão. A Independência do Brasil.
Causas da não adesão: a Batalha do Jenipapo. A Balaiada: caracterização e
causas do movimento. Período Republicano: adesão do Maranhão à República.
A Revolução de 1930 no Maranhão. O Vitorinismo e a Greve de 1951. Os
principais fatos políticos, econômicos e sociais ocorridos no Maranhão na
segunda metade do século XX.

Geografia do Maranhão:
Localização do Estado do Maranhão: superfície; limites; linhas de
fronteira; pontos extremos; Áreas de Proteção Ambiental (APA). Parques
nacionais. Climas do Maranhão: pluviosidade e temperatura. Geomorfologia.
Geologia e recursos minerais no Maranhão. Classificação do relevo
maranhense: planaltos, planícies e baixadas. Características dos rios
maranhenses: bacias dos rios limítrofes: bacia do Parnaíba, do Gurupi e do
Tocantins-Araguaia. Bacias dos rios genuinamente maranhenses. Principais
formações vegetais: floresta, cerrado e cocais. Geografia da População:
população absoluta; povoamento; urbanização; densidade demográfica;
movimentos populacionais. A agricultura maranhense: caracterização e
principais produtos agrícolas; caracterização da pecuária. Extrativismo:
vegetal, animal e mineral. Parque industrial: indústrias de base e indústrias de
transformação. Setor terciário: comércio, telecomunicações, transportes.
Malha viária. Portos e aeroportos. A cultura maranhense.
A banca do concurso será a FCC, que dentro das provas de nossa
disciplina não é a que possui questões mais difíceis. Analisando suas provas
em que caíram o nosso conteúdo, podemos prever as temáticas que tem mais
chances de aparecer, então vamos nos focar nestes conteúdos.
Aqui, produziremos para vocês um curso abrangendo todos estes
conteúdos, para que vocês tenham um material rápido e objetivo, mas ao
mesmo tempo com qualidade e repleto de questões para que vocês pratiquem
os conteúdos e tenham uma boa preparação para a prova.

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No quadro abaixo segue o programa do nosso curso. Os temas


selecionados visam contemplar o que geralmente é cobrado em concursos
para Estado do Maranhão, focando em sua realidade histórica, geográfica,
cultural, política, econômica, populacional e atualidades.
Aula Conteúdo

00 História do Maranhão no Período Colonial

01 História do Maranhão a partir do século XIX

02 Geografia do Maranhão: espaço natural

03 Geografia do Maranhão: população

04 Geografia do Maranhão: economia

05 Geografia do Maranhão: cultura

*Confira o cronograma de liberação das aulas no site do Exponencial, na página do curso.

Finalmente, hora de nos aventurarmos! Tenham uma boa aula!

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Aula 00 – História do Maranhão no Período Colonial

SUMÁRIO

1 – GRANDES NAVEGAÇÕES .................................................................... 7


2 – ESTRANGEIROS NA REGIÃO DO MARANHÃO NO PERÍODO COLONIAL .... 10
3 – ESTADO DO MARANHÃO E GRÃO-PARÁ .............................................. 16
4 - Questões Comentadas ...................................................................... 19
7 – Questões da aula (sem comentário) .................................................. 23
8 - Gabarito ......................................................................................... 26

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1 – GRANDES NAVEGAÇÕES

O século XV é marcado pelo processo das Grandes Navegações,


quando reinos europeus – em especial portugueses e espanhóis – partem
para desbravar novos mares, buscando oportunidades de comércio e novas
terras. Nesse momento, passa a ser a meta destes reinos a descoberta de um
caminho marítimo para as Índias, região que fornecia as famosas
especiarias, produtos muito cobiçados pelos europeus por seu alto valor e
raridade no continente.
Os primeiros avanços significativos neste sentido foram
portugueses, quando estes, que estavam contornando o continente africano,
encontram uma passagem ao sul, que foi batizado de Cabo da Boa
Esperança (expedição de Bartolomeu Dias, 1488).

A descoberta seguinte, no entanto, seria espanhola, a chegada de


Cristóvão Colombo à América, em 1492. Este acreditava que a Terra era
redonda (naquele momento a teoria mais aceita era de que a Terra era plana)
e que poderia chegar ao oriente (às Índias) navegando em direção ao
ocidente. Colombo partiu com suas três embarcações (as Caravelas Pinta e
Niña e a Nau Santa Maria) e finalmente encontrou terra em 12 de outubro de
1492.

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Era necessário, portanto, fixar as fronteiras entre as terras


descobertas pelas duas coroas e, para isto, o Papa, mediador do acordo,
determina a Bula Intercoetera (1493), que passaria a 100 léguas a oeste do
arquipélago de Cabo Verde. Portugal, no entanto, não aceita esta proposta e é
assinado, então, o Tratado de Tordesilhas (1494), que passaria a 370
léguas a oeste de Cabo Verde. Ele divide, portanto, todas as terras
descobertas e a serem descobertas a oeste desta linha como sendo da
Espanha, e aquelas a leste como pertencentes a Portugal.

Sobre o Tratado de Tordesilhas, duas observações são importantes.


A primeira é que os demais reinos europeus como França, Holanda e
Inglaterra não aceitam o acordo firmado entre Portugal e Espanha e isto
geraria muitos conflitos posteriormente, inclusive com incursões destes reinos
no território do que hoje é o Brasil e o Maranhão. O segundo ponto importante
é que pelo Tratado de Tordesilhas o atual território do Maranhão
pertencia a Portugal.
Logo depois disso, os portugueses chegam finalmente às Índias,
em 1498, com a expedição de Vasco da Gama.

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Dois anos depois, a expedição de Pedro Álvares Cabral (1500),


que estava a caminho do oriente, acaba “descobrindo” as terras do litoral sul
do Novo Mundo, o que seria o Brasil.

Utilizei o termo descobrindo entre aspas porque hoje sabemos que


outros navegadores já tinham percorrido o litoral do que hoje é o Brasil,
inclusive o território do Maranhão. O navegador responsável foi o espanhol
Vicente Pinzón que, em janeiro de 1500, aportou no litoral do que hoje é o
nordeste brasileiro (há um debate sobre a localização exata de sua chegada,
uns apontando o Cabo de Santo Agostinho [PE] e outros a Ponta do Mucuripe
[CE]) e depois navega em direção ao norte.
Ele foi o primeiro europeu a navegar pela foz do Rio Amazonas, que
ele chamou de “Mar Dulce”, e também pelo litoral do atual estado do Amapá,
tendo, inclusive, navegado pelo Rio Oiapoque. Depois disso ele segue em
direção à Guiana e ao Caribe.
Outro espanhol que navega pela costa do Amapá ainda em 1500 foi
Diogo de Lepe, primo de Pinzón.
Não há notícias precisas sobre as primeiras
expedições que exploraram a costa maranhense.
Acredita-se que, em 1500, o espanhol Vicente
Yáñez Pinzón tenha percorrido toda a costa norte
do Brasil, de Pernanbuco à foz do Amazonas.
Como Vicente Pinzón, e depois Diogo de Lepe, navegaram pelo
litoral do Brasil em janeiro de 1500, portanto três meses antes da chegada de
Pedro Álvares Cabral, alguns historiadores afirmam que teria sido Pinzón quem
descobriu o Brasil. A Espanha, naquele período, no entanto, não reivindica
aquelas terras já que, pelo Tratado de Tordesilhas, elas pertenciam a Portugal.

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2 – ESTRANGEIROS NA REGIÃO DO MARANHÃO NO PERÍODO


COLONIAL

Os franceses visitaram com frequência o litoral do Maranhão a


partir de 1524.
Em 1531, Martim Afonso de Sousa ordenou que Diogo Leite
explorasse o litoral norte do Brasil e ele chegou até a foz do rio Gurupi, atual
fronteira entre os Estados do Maranhão e do Pará.
Na criação das capitanias (1534), o Maranhão foi dividido em dois
lotes, um doado a Fernão Álvares de Andrade e outro a João de Barros e
Aires da Cunha. Fracassada a expedição que organizaram para iniciar a
conquista e o povoamento de suas terras, num naufrágio perto da ilha de São
Luís, a capitania foi devolvida ao rei.
Durante a segunda metade do século XVI, os franceses
continuaram a visitar as costas maranhenses e iniciaram o povoamento da
região.
Os franceses, nesse período, promoveram ataques a pontos da
América portuguesa, como no Rio de Janeiro, através do projeto da França
Antártica (1555-1560), e depois São Luís do Maranhão (única capital
brasileira fundada por não portugueses) com a França Equinocial (1612-
1615).

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Somente diante desse cenário de ameaças internacionais ao


território português na América é que a administração portuguesa resolveu, de
fato, organizar uma força militar para expulsar os invasores e tomar posse da
região.
As tropas luso-brasileiras iniciam, então, uma ofensiva para
expulsão dos estrangeiros atacando e expulsando os franceses de São Luís. A
França Equinocial, estabelecida pelos franceses, foi derrotada pelo exército
português e a vinda de açorianos, trazidos pelos portugueses, consolidou,
enfim, o domínio lusitano.
A Batalha de Guaxenduba foi um confronto
militar ocorrido em 19 de novembro de 1614
próximo de onde hoje se localiza a cidade
de Icatu, no estado do Maranhão, entre
forças portuguesas e tabajaras, de um lado,
e francesas e tupinambás, de outro.
A batalha foi um importante passo dado pelos portugueses para a
expulsão definitiva dos franceses do Maranhão, a qual viria a ocorrer em 4 de
novembro de 1615. A expulsão dos franceses possibilitou que grande parte
da Amazônia passasse para domínio português e, posteriormente, brasileiro.
Dali, os portugueses rumam para o delta do Rio Amazonas, onde
iniciaram uma sequência de batalhas e escaramuças. Liderados pelo Capitão-
mor do Grão-Pará, Francisco Caldeira de Castelo Branco, fundam em 1616
o Forte Presépio, que daria origem à cidade de Belém. O objetivo era fechar
o acesso de navios estrangeiros ao vale amazônico, garantindo a posse
portuguesa da região.
Com as vitórias portuguesas e seu controle sobre o território do
norte, os holandeses recuaram para o platô das Guianas, os ingleses se
retiraram momentaneamente da região e os franceses, que haviam perdido o
Maranhão, se fixaram em Caiena.
Neste contexto, os conflitos não aconteciam apenas contra os
estrangeiros, mas também em oposição às sociedades indígenas da região,
em especial os Tupinambás, que foram duramente massacrados pelos
portugueses.
Este impulso do avanço português aconteceu durante a União
Ibérica (1580-1640). Este foi um período em que os Reinos de Portugal e
Espanha foram governados por um único rei, Felipe II. Isto aconteceu porque
o rei português morreu sem deixar herdeiros diretos e o parente mais próximo
era o rei espanhol, que reivindica e assume o trono. Esta situação faz com que
o Tratado de Tordesilhas perdesse seu sentido, já que todas aquelas terras da
América agora pertenciam a um mesmo rei.
Em união com a atividade guerreira, vários religiosos, a maioria
pertencente à Companhia de Jesus, seguiu com os regimentos militares,

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objetivando pacificar os indígenas e organizar núcleos de agricultura que


pudessem sustentar os soldados. Eles faziam isto através das fundações de
missões e da catequização dos nativos, o que foi extremamente importante
para a consolidação da ocupação do território pelos portugueses.
A cidade de São Luís foi fundada em 1612 pelos
franceses que pretendiam fixar-se no
Maranhão. A cidade de São Luis, no Maranhão,
é a única no Brasil fundada por franceses e
surgiu da tentativa francesa de criar a França
Equinocial.

Em março de 1612, uma expedição chefiada pelo nobre francês


Daniel de La Touche, Senhor de la Ravardière, partiu do porto de Cancele,
na Bretanha, em direção ao Brasil. Os três navios, "Régente", "Charlote" e
"Saint-Anne", chegaram ao litoral de Upaon-açu (nome dado à região pelos
nativos) no dia 26 de julho.

No dia 8 de setembro de 1612, frades capuchinhos celebraram a


primeira missa e os colonos deram início à construção do Fort Saint Louis.

Escolhida por se tratar de uma ilha, o que facilita a defesa da


região, Upaon-açu foi renomeada e deu lugar ao povoado de Saint Louis,
colonizado pelos cerca de 500 franceses que fizeram parte da expedição.

Expulsos os invasores em 1615, a cidade passou ao domínio dos


portugueses, que lhe conservaram o nome. Curiosamente, mesmo após a
reconquista da região pelos portugueses, a cidade não foi renomeada,
conservando o nome francês que foi apenas "aportuguesado" (São Luís).

Em 1641, os holandeses invadiram a cidade de São Luís. Três anos


depois, retiraram-se, derrotados.

A cidade de São Luís tornou-se um dos pontos mais ativos do litoral


brasileiro, integrando-se no comércio colonial português. Inicialmente
exportava açúcar. A partir do início do século XIX, começou a destacar-se no
comércio do algodão, cultura que se expandiu pelo vale do médio rio
Itapicuru.

No século XVII, os holandeses invadiram e


dominaram a mais importante região produtora
de açúcar do Nordeste brasileiro.

A invasão holandesa no Nordeste brasileiro fez parte de um


processo político que envolveu a Espanha, a Holanda e Portugal. Em 1580,
coma formação da União Ibérica, o Brasil ficou sob domínio da Espanha.
Nessa época, os Países Baixos (Holanda e Bélgica) também eram governados

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pelos espanhóis. As cidades da Holanda, no entanto, estavam atravessando


um período de grande desenvolvimento comercial.

Em 1581, depois de muitas lutas, os holandeses proclamaram sua


independência, que não foi aceita pelos espanhóis. Os holandeses decidiram,
então, invadir o Brasil, que, por causa da União Ibérica, era considerado
território espanhol.

Os holandeses tinham um grande interesse no Nordeste brasileiro,


pois, naquela época, os engenhos da Bahia e de Pernambuco eram os maiores
produtores de açúcar da Colônia, e o preço desse produto estava em alta no
mercado europeu.

Com isso, em 1624, os holandeses invadiram Salvador, mas


encontraram forte resistência da população. Depois de muitas disputas, eles
foram expulsos da cidade em 1625. Passados alguns anos, os holandeses
invadiram e dominaram a capitania de Pernambuco. Em seguida, eles
invadiram outras capitanias do Nordeste, inclusive o Maranhão, estabelecendo
seu domínio sobre grande parte dessa região.

Além disso, os holandeses invadiram e dominaram Angola, na


África, para garantir o fornecimento de escravos para trabalhar nos canaviais
e engenhos do Nordeste.

Depois de assegurada a conquista holandesa da capitania de


Pernambuco e das áreas vizinhas, a Companhia das Índias Ocidentais e as
autoridades holandesas enviaram o conde alemão Maurício de Nassau para
governar a região.

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Durante seu governo, entre 1637 a 1644, Nassau restabeleceu a


região e tornou-se conhecido por ser tolerante e empreendedor. Ele assegurou
a igualdade de direitos a todos os moradores, independentemente de sua
nacionalidade, desde que pagassem os impostos. Também concedeu liberdade
de culto aos católicos luso-brasileiros e aos judeus, que chegavam à região em
grande número.

Nassau realizou diversas melhorias urbanas em Recife, calçando


ruas, drenando pântanos e construindo pontes. Além disso, ordenou a
construção de um zoológico, de um jardim botânico e de um museu artístico.

Em sua comitiva, Nassau trouxe cerca de cinquenta estudiosos de


diversas áreas, como artistas, cientistas, médicos, botânicos, astrônomos,
entre outros.

As pinturas e desenhos feitos pelos artistas europeus faziam parte


de um estudo documentado das características da flora, da fauna e dos
habitantes do Brasil.

Unindo o interesse científico ao talento artístico, as produções


desses artistas serviram como principal fonte de informação durante décadas.
Além disso, tornaram-se a base da imagem que os habitantes da Europa
desenvolveram acerca do Brasil.

Os principais artistas que se estabeleceram no Brasil durante o


domínio holandês no Nordeste foram os holandeses Albert Eckhout (1610-
1666), Frans Post (1612-1680) e o alemão Zacharias Wagener (1614-
1668).

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Por volta de 1641, apontou em São Luís uma esquadra holandesa


formada por 18 embarcações, com mais de mil militares, sob o comando do
almirante Jan Cornelizoon e pelo coronel Koin Handerson. O principal objetivo
dos holandeses era a expansão da indústria açucareira na região.

Antes da invasão em São Luís, os holandeses já haviam invadido


grande parte do nordeste brasileiro e tomado outras cidades como Salvador,
Recife e Olinda.

O governo português fez vários esforços para expulsar os


holandeses do Nordeste da Colônia e retomar o controle sobre essa região.
Como Portugal não tinha condições de manter um exército português na
Colônia, precisou contar com a participação de muitos brasileiros na luta
contra os invasores.

Após muitas batalhas, as tropas luso-brasileiras finalmente


conseguiram, em 1654, expulsar os holandeses do Nordeste.

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3 – ESTADO DO MARANHÃO E GRÃO-PARÁ

Em 1621, o modelo administrativo da colônia muda. A Colônia do


Brasil é dividida em duas: o Estado do Maranhão e Grão-Pará (Capitania do
Grão-Pará, Maranhão e Vale Amazônico) e o Estado do Brasil.

O novo Governador do Maranhão, Francisco Coelho de Carvalho,


chega a São Luís apenas em 1626. Até a sua chegada, o estado era
comandado politicamente pelo Governador do Brasil e militarmente por Bento
Maciel Parente.
Em 1627, Parente é enviado para a Espanha pelo governador para
apresentar um relatório sobre a sua atuação no Estado do Maranhão e tenta
convencer o Rei sobre a necessidade de colonizar efetivamente o delta do
Rio Amazonas. O rei aprova seu pedido, mas apenas em 1637 é criada a
Capitania Cabo do Norte, que englobava o atual território do Amapá e
também as terras que iam até o Rio Parú.

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A Capitania é entregue a Bento Maciel Parente, mas este, por falta


de recursos e por ter ocupado outros cargos no período, não consegue efetivar
a colonização da região.
Como nem Parente nem seus herdeiros tomaram providências para
a ocupação da capitania, a coroa Portuguesa retomou o território para si,
anexando-o à Capitania do Grão-Pará.
A União Ibérica, como vimos, foi a unidade política das Coroas
espanhola e portuguesa. Durante sua vigência, que durou 60 anos, Portugal
foi governado pelos reis espanhóis. Em 1640, D. João IV assumiu o trono
português e pôs fim à dominação espanhola em Portugal, dando início à
dinastia de Bragança.
Na época em que recuperou sua autonomia política, Portugal
encontrava-se em difícil situação econômica. Havia perdido grande parte de
suas possessões no Oriente e também na África. Além disso, a frota naval
portuguesa estava em péssimas condições por causa da falta de manutenção e
do confisco de embarcações por parte dos espanhóis.
Para agravar a situação de Portugal, o Nordeste brasileiro, que era a
principal região produtora de açúcar na Colônia, continuava sob domínio
holandês.
Para melhorar a administração da Colônia, em 1642 o governo
português criou o Conselho Ultramarino. Esse conselho fazia parte de uma
política de renovação administrativa do reino português. Sua principal função
era manter a Coroa informada sobre os assuntos relativos às suas colônias,
como a cobrança de impostos, a manutenção das fortificações e as condições
de povoamento.
A ocupação luso-brasileira do litoral maranhense prosseguiu. Em
1648, foi fundada a vila de Alcântara. De São Luís, o povoamento começou a
irradiar-se pelos vales dos rios Mearim e Itapicuru.
Na tentativa de resolver a crise econômica, o rei D. João IV
aumentou os impostos e criou as companhias de comércio, para reforçar o
controle sobre o comércio e limitar a participação de estrangeiros nos negócios
da Colônia.
Essas companhias deveriam controlar a venda dos produtos
consumidos pelos colonos, garantir o fornecimento de escravos, manter uma
frota armada para proteger os navios e financiar o transporte de açúcar para a
Europa.
As companhias de comércio, no entanto, não funcionaram como a
Coroa portuguesa esperava. Em muitos casos elas não cumpriram suas
funções e, em outros, estabeleceram preços abusivos para os produtos,
provocando muita insatisfação entre os colonos e a eclosão de revoltas.

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Em 1682, a Coroa criou a Companhia de


Comércio do Maranhão, cujo insucesso levou os
colonos à chamada Revolta do Bequimão,
ocorrida no Maranhão em 1684, chefiada pelos
irmãos Manuel e Tomás Beckman, derrotada no
ano seguinte.
O governo havia instituído, em 07 de março de 1681, as juntas das
Missões, a fim de garantir o cumprimento de disposições elaboradas em favor
dos índios.
A notícia provocou celeuma no Maranhão e no Pará, e, na ocasião
em que lhe foram apresentados requerimentos provenientes dessas províncias
advogando novas providências, a Corte decidiu criar, em 1682, para o
Maranhão, uma companhia que detivesse o monopólio do comércio.
O principal capitalista da companhia, a qual não tardou em cometer
abusos, era Pedro Álvares Caldas, negociante de Lisboa. Como
administrador do Maranhão, foi nomeado Pascoal Pereira Jansen. A
hostilidade dos moradores, já existente em relação aos jesuítas aumentou. A
crescente oposição popular e a insignificante atuação do capitão-mor fizeram
que a revolução fosse deflagrada, no dia 24 de fevereiro de 1684.
Manuel Beckman, senhor de engenho no Mari, e seu irmão Tomás
Beckman, poeta satírico e advogado, levantaram os habitantes de São Luís
contra os privilégios da companhia de comércio e os jesuítas.
Manuel foi preso, por traição de Lázaro de Melo, seu afilhado.
Entregue à Justiça, foi decapitado. Tomás esteve degredado em Mequinez, e
só em 1704 pôde voltar ao Maranhão, estabelecendo-se na lavoura. Lázaro,
que traíra o padrinho por uma promessa de recompensa com a patente de
capitão na milícia dos nobres, viu-se desprezado e enforcou-se.
Foi então criada a Companhia Geral do Comércio do Maranhão
e Grão-Pará, que durou até 1777. Considerada uma das mais importantes
companhias pombalinas de comércio colonial, a Companhia Geral de Comércio
do Grão-Pará e Maranhão foi criada pelo alvará régio de 7 de junho de 1755,
por meio do qual D. José I atendia a representação que lhe foi dirigida por
alguns negociantes do Grão-Pará que, convencidos por Francisco Xavier de
Mendonça Furtado, então governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão,
solicitavam autorização para estabelecer uma companhia de comércio
monopolista.
Na fase pombalina, a Companhia de Comércio do Grão-Pará e
Maranhão incentivou as migrações de portugueses, principalmente açorianos,
e aumentou o tráfico de escravos e produtos para a região. Tal fato fez com
que o cultivo de arroz e algodão ganhasse força e logo colocou o Maranhão
dentro do sistema agroexportador.

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4 - Questões Comentadas

1- (Ano: 2018 / Banca: IMA / Órgão: Prefeitura de Caxias-MA /


Cargo: Guarda Municipal)
A história de Caxias começou no século XVII, com qual Movimento no interior
maranhense, para o reconhecimento e ocupação de terras, durante a invasão
francesa no Maranhão?
A) Guerra de Canudos.
B) Revolta de Beckman.
C) Balaiada.
D) Entradas e Bandeiras.
Gabarito: “D”

Comentário: A história de Caxias/MA começou, no século XVII, com o


movimento de Entradas e Bandeiras ao interior maranhense, para o
reconhecimento e ocupação das terras às margens do Rio Itapecuru, durante a
invasão francesa no Maranhão, principalmente, com o trabalho dos
missionários religiosos em busca de almas para a fé cristã.

2- (Ano: 2017 / Banca: CESPE / Órgão: Prefeitura de São Luís-MA /


Cargo: Professor Nível Superior - História)
A respeito da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão,
assinale a opção correta.
A) A companhia, que detinha o monopólio do comércio de diversas
mercadorias com o objetivo de evitar o contrabando e sonegação de impostos,
submetia-se ao poder do Estado do Grão-Pará e Maranhão.

B) A criação da companhia ocorreu no contexto de autonomia do Estado do


Grão-Pará e Maranhão, em relação ao Brasil, que permitia que o estado
tivesse, inclusive, governador próprio.

C) As atividades da companhia não incluíram o comércio de escravos, já que


era mais comum, na região, o uso da mão-de-obra indígena.

D) Com o desmembramento do Estado do Grão-Pará e Maranhão a companhia


também foi extinta, o que resultou em uma súbita redução nas exportações do
Maranhão e do Pará.

E) A companhia, apesar de deter o monopólio das exportações, atuou em


consonância com os interesses dos produtores locais.

Gabarito: “B”

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Comentário: Considerada uma das mais importantes companhias pombalinas


de comércio colonial, a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e
Maranhão foi criada pelo alvará régio de 7 de junho de 1755, por meio do qual
D. José I atendia a representação que lhe foi dirigida por alguns negociantes
do Grão-Pará que, convencidos por Francisco Xavier de Mendonça Furtado,
então governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, solicitavam
autorização para estabelecer uma companhia de comércio monopolista.

3- (Ano: 2017 / Banca: CESPE / Órgão: Prefeitura de São Luís-MA /


Cargo: Professor Nível Superior - História)
Foi a partir do estabelecimento dos franceses no Maranhão, onde fundaram
São Luís, na primeira metade do século XVII, que os portugueses passaram a
demonstrar interesse por se instalar na porção setentrional de sua colônia
americana. Considerando-se essa informação, é correto afirmar que a
mudança de comportamento da metrópole deveu-se, entre outros fatores,

A) à ideia de que a região não se adaptava aos padrões econômicos


mercantilistas vigentes.

B) aos riscos efetivos de perda territorial, o que a levou à luta contra os


franceses.

C) à necessidade de fazer da região norte um ponto de apoio na guerra pelo


fim da União Ibérica.

D) ao objetivo estratégico de explorar as conhecidas riquezas minerais da


região.

E) ao interesse de promover a conexão econômica entre o Norte e a bacia do


rio da Prata.

Gabarito: “B”

Comentário: Os portugueses decidiram reivindicar o território ocupado pelos


franceses sob o comando de Jerônimo de Albuquerque e Alexandre Moura,
que, ao lado de algumas tribos indígenas, iniciaram uma guerra contra os
franceses, os quais foram definitivamente expulsos em novembro de 1615,
após sua derrota ante os portugueses na Batalha de Guaxenduba, decisivo
confronto militar ocorrido entre forças portuguesas e francesas onde hoje se
localiza a cidade de Icatu. A batalha foi um importante passo dado pelos
portugueses para a expulsão definitiva dos franceses do Maranhão. Findava-se
assim a França Equinocial.

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4- (Ano: 2014 / Banca: NUCEPE / Órgão: Prefeitura de Parnarama-


MA / Cargo: Agente de Endemias)
Os primeiros habitantes do Maranhão foram os indígenas Tupinambás, a Ilha
de São Luís era denominada por estes de “UPAON-AÇU”, que tem uma
tradução na linguagem dos Tupinambás de Ilha Grande. Esta população, ao
longo do processo de colonização do Maranhão, sofreu uma redução
populacional. Assinale a alternativa que contém elementos que justifique tal
redução.

A) Descolamento natural para outras áreas do Brasil.

B) Condução para região Norte da Amazônia.

C) Conflito com o homem branco, extermínio de tribos inteiras e por contágio


das doenças infecciosas.

D) A utilização em grande escala no trabalho escravo.

E) Deslocamento para cultura do açúcar em regiões de Pernambuco e Bahia.

Gabarito: “C”

Comentário: Com as vitórias portuguesas e seu controle sobre o território do


norte, os holandeses recuaram para o platô das Guianas, os ingleses se
retiraram momentaneamente da região e os franceses, que haviam perdido o
Maranhão, se fixaram em Caiena. Neste contexto, os conflitos não aconteciam
apenas contra os estrangeiros, mas também em oposição às sociedades
indígenas da região, em especial os Tupinambás, que foram duramente
massacrados pelos portugueses.

5- (Ano: 2014 / Banca: NUCEPE / Órgão: Prefeitura de Parnarama-


MA / Cargo: Agente de Endemias)
A história do Maranhão é rica em conflitos históricos. No período colonial
ocorreu uma revolta de caráter nativista, que tinha como principais objetivos
abastecer a região com mão de obra escrava e produtos comerciais, bem
como, sanar os conflitos com a Companhia Geral de Comércio do Maranhão.
Este movimento foi a
A) Revolta dos Emboabas.
B) Revolta da Balaiada.
C) Revolta de Beckman.
D) Revolta de Amador Bueno.
E) Rebelião dos Holandeses.

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Gabarito: “C”

Comentário: Em 1682, a Coroa criou a Companhia de Comércio do


Maranhão, cujo insucesso levou os colonos à chamada Revolta do Bequimão,
ocorrida no Maranhão em 1684, chefiada pelos irmãos Manuel e Tomás
Beckman, derrotada no ano seguinte.

6- (Ano: 2014 / Banca: IMA / Órgão: Prefeitura de Paraibano-MA /


Cargo: Procurador)
Desde 1594 Jacques Riffault estabelecera em Upaon-açu (ilha de São Luís)
uma feitoria, deixando-a a cargo de seu compatriota Charles dês Vaux, que
havia conquistado a amizade dos silvícolas, e tinha inclusive o domínio da
língua nativa. Mas foi em 8 de setembro de 1612 que, dando continuidade à
política de colonização, foi fundada dentro do atual Estado do Maranhão a:
A) Nova Maurícia.
B) França Antártica.
C) Holanda Tropical.
D) França Equinocial.
Gabarito: “D”

Comentário: A cidade de São Luís foi fundada em 1612 pelos franceses que
pretendiam fixar-se no Maranhão. A cidade de São Luís, no Maranhão, é a
única no Brasil fundada por franceses e surgiu da tentativa francesa de criar a
França Equinocial.

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7 – Questões da aula (sem comentário)

1- (Ano: 2018 / Banca: IMA / Órgão: Prefeitura de Caxias-MA /


Cargo: Guarda Municipal)
A história de Caxias começou no século XVII, com qual Movimento no interior
maranhense, para o reconhecimento e ocupação de terras, durante a invasão
francesa no Maranhão?
A) Guerra de Canudos.
B) Revolta de Beckman.
C) Balaiada.
D) Entradas e Bandeiras.

2- (Ano: 2017 / Banca: CESPE / Órgão: Prefeitura de São Luís-MA /


Cargo: Professor Nível Superior - História)
A respeito da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão,
assinale a opção correta.
A) A companhia, que detinha o monopólio do comércio de diversas
mercadorias com o objetivo de evitar o contrabando e sonegação de impostos,
submetia-se ao poder do Estado do Grão-Pará e Maranhão.

B) A criação da companhia ocorreu no contexto de autonomia do Estado do


Grão-Pará e Maranhão, em relação ao Brasil, que permitia que o estado
tivesse, inclusive, governador próprio.

C) As atividades da companhia não incluíram o comércio de escravos, já que


era mais comum, na região, o uso da mão-de-obra indígena.

D) Com o desmembramento do Estado do Grão-Pará e Maranhão a companhia


também foi extinta, o que resultou em uma súbita redução nas exportações do
Maranhão e do Pará.

E) A companhia, apesar de deter o monopólio das exportações, atuou em


consonância com os interesses dos produtores locais.

3- (Ano: 2017 / Banca: CESPE / Órgão: Prefeitura de São Luís-MA /


Cargo: Professor Nível Superior - História)
Foi a partir do estabelecimento dos franceses no Maranhão, onde fundaram
São Luís, na primeira metade do século XVII, que os portugueses passaram a
demonstrar interesse por se instalar na porção setentrional de sua colônia

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americana. Considerando-se essa informação, é correto afirmar que a


mudança de comportamento da metrópole deveu-se, entre outros fatores,

A) à ideia de que a região não se adaptava aos padrões econômicos


mercantilistas vigentes.

B) aos riscos efetivos de perda territorial, o que a levou à luta contra os


franceses.

C) à necessidade de fazer da região norte um ponto de apoio na guerra pelo


fim da União Ibérica.

D) ao objetivo estratégico de explorar as conhecidas riquezas minerais da


região.

E) ao interesse de promover a conexão econômica entre o Norte e a bacia do


rio da Prata.

4- (Ano: 2014 / Banca: NUCEPE / Órgão: Prefeitura de Parnarama-


MA / Cargo: Agente de Endemias)
Os primeiros habitantes do Maranhão foram os indígenas Tupinambás, a Ilha
de São Luís era denominada por estes de “UPAON-AÇU”, que tem uma
tradução na linguagem dos Tupinambás de Ilha Grande. Esta população, ao
longo do processo de colonização do Maranhão, sofreu uma redução
populacional. Assinale a alternativa que contém elementos que justifique tal
redução.

A) Descolamento natural para outras áreas do Brasil.

B) Condução para região Norte da Amazônia.

C) Conflito com o homem branco, extermínio de tribos inteiras e por contágio


das doenças infecciosas.

D) A utilização em grande escala no trabalho escravo.

E) Deslocamento para cultura do açúcar em regiões de Pernambuco e Bahia.

5- (Ano: 2014 / Banca: NUCEPE / Órgão: Prefeitura de Parnarama-


MA / Cargo: Agente de Endemias)
A história do Maranhão é rica em conflitos históricos. No período colonial
ocorreu uma revolta de caráter nativista, que tinha como principais objetivos
abastecer a região com mão de obra escrava e produtos comerciais, bem
como, sanar os conflitos com a Companhia Geral de Comércio do Maranhão.
Este movimento foi a

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A) Revolta dos Emboabas.


B) Revolta da Balaiada.
C) Revolta de Beckman.
D) Revolta de Amador Bueno.
E) Rebelião dos Holandeses.

6- (Ano: 2014 / Banca: IMA / Órgão: Prefeitura de Paraibano-MA /


Cargo: Procurador)
Desde 1594 Jacques Riffault estabelecera em Upaon-açu (ilha de São Luís)
uma feitoria, deixando-a a cargo de seu compatriota Charles dês Vaux, que
havia conquistado a amizade dos silvícolas, e tinha inclusive o domínio da
língua nativa. Mas foi em 8 de setembro de 1612 que, dando continuidade à
política de colonização, foi fundada dentro do atual Estado do Maranhão a:
A) Nova Maurícia.
B) França Antártica.
C) Holanda Tropical.
D) França Equinocial.

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8 - Gabarito

QUESTÃO GABARITO
1 D
2 B
3 B
4 C
5 C
6 D

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