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Associação Brasileira de

Psicoterapia Reencarnacionista TEXTO 14

A EVOLUÇÃO DA PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA


A Psicoterapia Reencarnacionista, como tudo no mundo, está em evolução e nós
devemos ir evoluindo com ela. Ao início, por uma herança daTVP, associado ao que,
na época, era o principal pilar de nossa Psicoterapia - a Personalidade Congênita - foi
considerada uma "Terapia breve" e a melhora dos sintomas focais que as pessoas
traziam (fobia, pânico, depressão, dores físicas etc.) e a descoberta de sua
Personalidade Congênita e começar a lidar com essa descoberta em sua vida, já nos
satisfazia e as pessoas notando nossa satisfação com os resultados obtidos, e
também satisfeitas com isso, ou abandonavam o Tratamento ou íamos levando-o para
seu final, e ficávamos todos satisfeitos. Afinal de contas, os sintomas focais haviam
melhorado muito ou desaparecido e as pessoas estavam entendendo suas
centenárias ou milenares tendências de magoar-se, de sentirem-se rejeitadas, de
isolarem-se, de acharem-se mais ou menos que os outros, de ficarem tristes etc.,
começando a entender a ação potencialmente benéficas dos gatilhos, estavam
começando a reler a sua infância sob a ótica reencarnacionista, mudando a sua visão
a respeito do seu pai ou mãe ou outros coadjuvantes daquela época, encontrando a
sua proposta de Reforma Íntima, começando a fazê-la, enfim, o Tratamento estava
dando certo - e em pouco tempo! - e após poucos meses, parecia que não tínhamos
mais o que conversar, a pessoa ia se enjoando de vir às consultas, nós íamos nos
interessando mais pelas pessoas que estavam iniciando o seu Tratamento, e em
breve, aquela pessoa se dava alta e desaparecia, satisfeita e nós nos esquecíamos
dela e focávamos nos novos casos que estavam chegando.
Após alguns anos, algumas delas retornavam a Tratamento ou nos
encontrávamos na rua ou algum lugar e elas nos contavam que aquela fobia, aquele
pânico, aquela depressão, aquelas dores, estavam bem melhores ou haviam
desaparecido mas, nos seus assuntos, notávamos que aquele início de Reforma
Intima havia retrocedido, a sua nova maneira de enxergar sua infância, o seu pai, a
sua mãe, outros personagens de lá, havia voltado a ser muito parecida com a antiga
maneira, que o entendimento da ação benéfica dos gatilhos havia reduzido
drásticamente, ou seja, as melhoras físicas permaneciam mas a mudança interior de
características inferiores do seu ego retrocedera quase ao nível inicial ou estava
pouca coisa superior a ele.
O que havia faltado? O que a Psicologia e a Psiquiatria fazem: um
Tratamento de alguns anos e que nós não fazíamos. E por que um Tratamento longo?
Para podermos ir acompanhando a evolução do ego das pessoas em Tratamento, os
seus avanços e retrocessos, a sua maior ou menor maturação, os seus altos e baixos,
a libertação dos rótulos das cascas, enfim, uma verdadeira guinada rumo a um real
aproveitamento da encarnação.
Para nos ajudar nisso, o Mundo Espiritual trouxe o que faltava para a nossa
Psicoterapia, que atualmente é o grande pilar da nossa Escola, que chegou com o
nome de "Raciocínio x Contra-Raciocínio" - para adequar-se ao que afirma a questão
399 do Livro dos Espíritos, que diz que é necessário retificar "o raciocínio falível do
homem" e que atualmente é chamado de "versão-persona" x "Versão-Espírito", que é
a mesma coisa que "Raciocínio x Contra-Raciocínio" mas mostra com mais clareza o
que deve mudar em nós: a maneira como a nossa criança interior enxergou a infância,
os seus coadjuvantes e circunstâncias, e como ainda enxerga-se, aos demais e às
circunstâncias atuais de uma maneira infantil, adolescente ou adulta inferior,
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autocentrada e manipuladora, para uma maneira adulta superior de enxergar o nosso


início de encarnação e o nosso momento atual de vida, em relação a nós, aos demais
e a tudo o que nos cerca.
Fomos percebendo com a evolução da Psicoterapia Reencarnacionista, que
ficando apenas na mudança das características inerentes à nossa personalidade
congênita, na verdade, estaríamos apenas mudando de inferioridade, passando de
uma para outra, indo da tendência de magoar-se para o autoritarismo, da tendência
de sentir-se rejeitado para a vaidade, da baixa autoestima para o orgulho, do medo
para a arrogância etc. E de que adianta isso se é apenas trocar seis por meia dúzia?
Mas agora, com o "pilar dos pilares" - “versão-persona” x “Versão Espírito” -
com a passagem do comando do pensamento do nosso ego para o nosso Eu
Superior, não ficaremos mais trocando de "defeito" pois o Eu Superior não tem
defeitos, Ele é puro e perfeito. Mas, evidentemente, não é em alguns meses nem em
alguns anos e nem em algumas encarnações que isso acontecerá, pois o predomínio
do ego há centenas de milhares de anos necessitará de algumas dezenas ou
centenas de anos para terminar definitivamente, se tivermos competência para isso,
e uma encarnação dura, em geral, cerca de 70, 80 ou 90 anos. O que fazer então?
Só nos resta uma chance: aproveitarmos o tempo que nos resta nessa vida atual para
elevarmos o nível dos nossos pensamentos o máximo que pudermos e continuarmos
o trabalho na próxima vida e assim sucessivamente, até chegarmos no Ponto Ótimo
de nossas passagens por essa Terra: a transcendência, quando o nosso raciocínio
estará todo no nosso Eu Superior e o nosso ego terá sido reintegrado definitivamente.
Como nenhum Tratamento psicológico, nem o nosso, tem a duração de todo
o resto da vida das pessoas, o que podemos fazer por elas? Mantê-lo o maior tempo
possível para que a “versão-persona” vá enfraquecendo, gradativamente, semana
após semana, mês após mês, ano após ano, e depois desse tempo, se a pessoa
manifestar o desejo de receber alta desse tratamento doutrinário-espiritual
profundíssimo, possamos atender a sua vontade com a convicção de que fizemos
realmente algo de importante por aquele Espirito encarnado, conseguimos libertá-lo
bastante das ilusões de sua casca e do domínio de seu ego. Podemos então dar-lhe
alta com a recomendação de que se um dia perceber que o seu ego começou a
recuperar-se, a salientar-se novamente, a querer comandar, que o seu nível de
raciocínio começou a baixar, que antigos pensamentos e sentimentos inferiores
começaram a retornar, que ela volte a Tratamento para passarmos mais um tempo
juntos, conversando, até que tudo eleve-se novamente e seu ego volte a submeter-se
ao comando superior do seu Eu real.
Mas isso necessita algo que nós, psicoterapeutas reencarnacionistas,
devemos pensar a nosso respeito: em que nível está o nosso próprio raciocínio?
Desde que fizemos o Curso de Formação e nesses anos de prática de consultório, e
os monitores de Curso e os Ministrantes e a direção da ABPR, onde está o nosso
raciocínio? Cada vez mais perto do nosso Eu Superior, ou seja, cada vez mais perto
da “Versão-Espírito”, ou ainda em nível do nosso ego, ou seja a “versão-persona”? Já
nos libertamos das ilusões dos rótulos das nossas “cascas”? Já estamos agindo mais
como um Espírito que construiu uma casca para ficar visível do que como uma casca
que “tem” um Espírito? Estamos realmente melhorando as nossas inferioridades?
Estamos realmente amadurecendo o nosso ego?
Cada terapeuta ou psicoterapeuta, oficial, reencarnacionista ou de qualquer
linha, determina o nível de seu Tratamento de uma maneira equivalente ao seu próprio
nível, como lida consigo é como lida com as pessoas no consultório, o seu nível de
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exigência em relação a si é o seu nível de exigência em relação a essas pessoas,


onde quer chegar é onde quer que elas cheguem, o que acha que está bom para si é
o que acha que está bom para elas, com o que se conforma consigo é com o que se
conforma com as pessoas.
Percebe-se então que um psicoterapeuta reencarnacionista necessita aplicar
em si o que o Mundo Espiritual vem recomendando, essa mudança de versão, essa
elevação de raciocínio, e é muito mais do que Reforma Íntima, é uma busca de
transcendência, de libertação de seu aspecto terreno, dos seus rótulos, dos apegos,
das necessidades, uma subida vitoriosa e definitiva de nosso umbigo para o nosso
coração, do amor pessoal para o amor fraternal, da atitude condicional para a postura
incondicional, enfim, uma libertação verdadeira.
A Psicoterapia Reencarnacionista apresenta níveis de tratamento,
adaptando-se ao nível espiritual de cada um de nós, que se pode também chamar de
nível de sabedoria. O nosso Tratamento pode ser, então, superficial ou profundo. O
Tratamento superficial visa apenas ajudar as pessoas a encontrarem a sua
Personalidade Congênita através das Sessões de investigação do inconsciente,
identificarem-se com ela, perceberem como são parecidos consigo mesmo há séculos
ou milhares de anos e decidirem começar a mudar, o que chamamos de início de
Reforma Íntima. Nos primeiros tempos da Psicoterapia Reencarnacionista, quando a
noção da Personalidade Congênita foi considerado o seu principal pilar, esse era o
foco do nosso Tratamento e para muitos psicoterapeutas reencarnacionistas ainda é.
Por ser de mais fácil entendimento de ser assimilado, torna-se o foco do Tratamento
e, geralmente, após pouco tempo, tendo a pessoa entendido isso, por ser o ponto
principal focado nas Conversas pós-investigação do inconsciente e nas reconsultas,
a pessoa e o psicoterapeuta reencarnacionista vão dando-se por satisfeitos e o
Tratamento vai encaminhando-se para o seu final. Alguns sintomas focais foram
melhorados ou curados, fobias desapareceram, o pânico não existe mais, a depressão
diminuiu drasticamente, as conversas que antes eram um drama já são muito mais
amenas, a pessoa sente-se bem mais leve, a sua vida está muito melhor, a sua atual
leitura da infância é bem diferente da que tinha anteriormente, os "vilões" já são
entendidos como gatilhos, retornos ou resgates e a reconciliação com eles está
evoluindo satisfatoriamente. Enfim, o Tratamento está dando certo, combinaram que
não é mais necessário realizarem Investigações do Inconsciente, todos estão felizes,
o psicoterapeuta está sendo recomendado para amigos e familiares, e em um certo
dia combinam de dar um tempo ou a pessoa começa a faltar, já não vai mais tendo
tempo de vir às reconsultas, ou inventa desculpas, o psicoterapeuta vai, aos poucos,
focando-se em outras pessoas que estão iniciando Tratamento ou são casos difíceis,
e um dia a pessoa se dá alta, ou some ou retorna para despedir-se e agradecer, e o
Tratamento terminou. Esse é um exemplo clássico de um Tratamento com a nossa
psicoterapia, como vem sendo realizado desde o início e ainda hoje por muitos
psicoterapeutas reencarnacionistas.
Vamos agora para o futuro da Psicoterapia Reencarnacionista. Eis que o
antigo e folclórico "A ilusão dos rótulos das "cascas"", que sempre foi considerado
meio engraçadinho, que os alunos sempre acharam graça, os Ministrantes sorriem
dizendo "Eu não sou homem, não sou mulher, não sou branco, não sou negro, não
sou brasileiro…”, começa a revelar-se como a evolução da Psicoterapia
Reencarnacionista. Sendo esse pilar a substância do “Encontro consigo mesmo”,
também chamado de “O descascamento”, vem demonstrar que, se não somos o que
sempre acreditamos ser, uma persona, uma aparente individualidade rotulada, se
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somos Luz, Paz, Amor, o Todo, o Um, como dizemos todos ao final desse Exercício,
só falta uma coisa: começarmos a nos sentir assim. E chegamos, então, à
Psicoterapia Reencarnacionista do futuro: uma psicoterapia que mais do que tratar as
inferioridades do nosso ego, a realizar uma Reforma Íntima de uma persona ilusória,
de um ego criado nos primórdios de nossa chegada nesse planeta, nos ajude a
acessarmos Deus e, mais do que isso, a nos sentirmos Deus, em toda a Sua plenitude.
Podemos dizer que existem dois tipos de psicoterapias:
1. As ocidentais: que tratam dos conflitos das personas, internos e inter-relacionais,
que abordam as nossas inferioridades, os nossos pensamentos, os nossos
sentimentos, os nossos dramas, a nossa infância, os nossos intercâmbios com outras
pessoas, as nossas metas, desejos e objetivos, enfim, as psicoterapias das personas.
A finalidade delas é aproveitarmos melhor a nossa vida ou, no nosso caso, a atual
encarnação.
2. As orientais: em que o foco é a expansão da nossa Consciência, uma re-sintonia
com Deus, com o Todo, com o Um, ao qual mais do que pertencermos, somos. Com
essas psicoterapias, advindas da antiquíssima Filosofia Oriental, não importam mais
as nossas inferioridades, pois todas elas foram criadas a partir do momento em que
uma centelha do Divino (nós) chegou a esse planeta e criou a ilusão da
individualidade, da separatividade, fonte de todos os nossos males. Mesmo as
pessoas que acreditam que vieram de outro planeta, na verdade, são uma centelha
divina que habitava aquele planeta e agora veio habitar esse. Não somos de nenhum
lugar, somos o Todo. O dilema filosófico ocidental tem, através da filosofia oriental,
uma explicação: “Quem somos”? Não somos; “De onde viemos”? Nunca saímos;
“Para onde vamos”? Já estamos. Se nós somos o Todo, não viemos de lugar nenhum
e não estamos indo para nenhum lugar. Por que então corremos tanto? Para onde?
O modelo ocidental de psicoterapia visa a Reforma Íntima do ego e a sua
chave de compreensão é a Personalidade Congênita. O modelo oriental visa nos
libertarmos da necessidade e da ilusão de termos uma personalidade. Embora o
modelo oriental de psicoterapia seja infinitamente superior ao modelo ocidental, aqui
no Ocidente raríssimas pessoas se adequam ao modelo oriental, a não ser quem
percebe a superioridade da Filosofia Oriental, quem pratica Meditação (no sentido real
de eliminar o pensamento, um atributo do ego), quem pratica Yoga (no sentido real de
unir-se ao Divino), quem exercita verdadeiramente o desapego em seu significado
mais profundo. Apenas as pessoas de ego adulto superior já com pitadas de ego
ancião podem entender o que é libertar-se do comando do ego sobre Si. As pessoas
com predomínio de um ego infantil (mágoa, rejeição, abandono, medo, necessidade
de proteção etc.) e/ou adolescente (vaidade, soberba, competitividade, necessidade
de ser admirado, rebeldia, autodestrutividade, vícios etc.) e pitadas do ego adulto
inferior (autoritarismo, dogmatismo, crítica, impaciência etc.) necessita primeiramente
do nível básico do Tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista para
amadurecer o seu ego para, só depois, poder entrar no nível avançado do Tratamento.
Esse nível avançado é o futuro da Psicoterapia Reencarnacionista, já que
uma minoria de pessoas possui um grau evolutivo de seu ego que possa entendê-lo
e praticá-lo. Por enquanto, continuemos buscando a Personalidade Congênita das
pessoas que tratamos no consultório, a sua Reforma Íntima (do seu ego), o seu
resgate com Espíritos conflitantes, mas não esqueçamos que existe um meio mais
simples e direto de voltarmos à casa do Pai, de nos re-ligarmos com o Divino, que é
nos descascarmos, descascarmos, descascarmos, até encontrarmos o que realmente
somos: uma gotinha de luz dentro da Grande Luz, na verdade, a própria Luz, que mais
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do que a ilusão de ser uma gotinha caiu na ilusão de ser um corpo físico de 1 metro e
pouco e de estar encarnado na Terra.

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AS DIFICULDADES DE SER UM PSICOTERAPEUTA


REENCARNACIONISTA
Nos nossos Cursos de Formação em Psicoterapia Reencarnacionista temos
alunos oriundos da área da saúde (oficial ou alternativa) e da área da mediunidade
(trabalhadores de Centros Espíritas ou Espiritualistas). Os da área da saúde, alguns
são psicoterapeutas, têm consultório e praticam terapias verbais, necessitando
adaptar-se ao método reencarnacionista de encarar e tratar os conflitos infantis,
adolescentes ou adultos inferiores dos nossos egos; alguns são terapeutas de
Terapias energéticas, vibracionais, e não têm experiência com Terapias verbais e
necessitam aprender a conversar com as pessoas que buscam Tratamento, nas
consultas de 1 hora, durante o tempo de duração do mesmo; alguns estão realizando
Cursos preparando-se para serem terapeutas e ainda não têm nenhuma experiência
de consultório. Os alunos oriundos da área da mediunidade têm experiência em
Centros Espíritas e Espiritualistas como médiuns e não têm experiência de
consultório, alguns trabalham ou trabalharam no Atendimento Fraterno em seu Centro
mas isso não é uma Terapia, no sentido formal do termo.
Devido a essa diversidade nos critérios para inscrição ao Curso, importante
para que existam psicoterapeutas reencarnacionistas de consultório (como a sua
profissão) e de Centros (como uma prática de caridade), alguns alunos dizem nas
aulas que irão ter uma grande dificuldade para realizar um Tratamento de Psicoterapia
Reencarnacionista, como e o quê conversar com as pessoas na 1ª consulta e nas
reconsultas, e conduzir um Tratamento até a alta.
Para esse texto ser bem entendido, é importante não confundir o aspecto verbal
da nossa Psicologia (conversas) com a prática das sessões de investigação do
inconsciente, que não é um procedimento verbal, é apenas de auxílio à visualização
do Telão mental, em seu aspecto caridoso (melhoria ou cura de sintomas focais) ou
didático-espiritual (conscientização), dirigido pelos Mentores da pessoa. Esse texto é
para mostrar aos alunos que essas dificuldades podem ser bastante minimizadas se
colocarem em prática o que os Mentores recomendam como diretrizes para sermos
um psicoterapeuta reencarnacionista: humildade, obediência e submissão ao Mundo
Espiritual, e desde que estejam realmente fazendo a sua Reforma Íntima e mudando
a "versão-persona" a seu respeito e da sua vida para a "Versão-Espírito". E também
para alunos formados que ainda não tiveram coragem para realizar tratamentos com
a Psicoterapia Reencarnacionista com as pessoas que lhes procuram, optando por
serem apenas Terapeutas de Regressão, ou nem isso.
Vamos ver, então, como o exercício dessas virtudes e a libertação do jugo do
nosso ego oportunizam e facilitam as conversas entre nós e as pessoas que nos
procuram para Tratamento. Elas chegam até nós em busca de um psicoterapeuta,
quando, na verdade, Ele já está ao seu lado há milhares de anos, só que elas não
sabem disso ou, se sabem, não sabem escutá-Lo e, se sabem escutá-Lo, não sabem
obedecê-Lo. Nós, simplesmente, na 1ª consulta e nas reconsultas, relaxamos e
permitimos que o seu Psicoterapeuta comande e direcione a conversa com o auxílio
da nossa visibilidade, e, nas Investigações do Inconsciente, ajudamos essas pessoas
a acessarem o seu Psicoterapeuta e, depois, conversamos com elas a respeito do

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que lhes foi mostrado nessas "Sessões de Telão". E durante todo o Tratamento
falamos, nas reconsultas, também sob o comando do seu Psicoterapeuta, a respeito
de sua vida atual, sua infância, seus conflitos, projetos, acontecimentos, sua vida
pessoal, profissional, espiritual, a respeito de suas vidas passadas que foram
acessadas, por quê seus Mentores escolheram essas vidas para lhes mostrar nesse
momento atual de sua vida; ajudamos, se necessário, a fazer os links entre essas
vidas passadas e a atual, sempre focando na busca da evolução consciencial,
aproveitar realmente essa passagem terrena, promover ao máximo a Reforma Íntima,
buscar o resgate com Espíritos conflitantes (que geralmente estão em sua família ou
vão surgindo depois), tornarem-se mais simples, mais leves, mais caridosos, mais
bondosos, mais parecidos com seu Espírito do que com seu ego, mais parecidos
consigo quando estão no Mundo Espiritual do que quando estão aqui na Terra, nesse
campo minado, cheio de armadilhas. A obediência e a submissão ao Mundo Espiritual,
filhas da humildade, obrigatórias para sermos psicoterapeutas reencarnacionistas,
não é, como alguns acreditam, apenas nas "Sessões de Telão", é em todas as
conversas, desde a 1ª consulta até a alta. Quem assim não proceder, não é realmente
um psicoterapeuta reencarnacionista, apenas desejaria ser, ou ilude-se acreditando
ser, pois ainda não disciplinou seu ego e esse ainda está no comando, a ponto de
acreditar que é um psicoterapeuta, quando é um paciente do seu Psicoterapeuta, e,
muitas vezes, um paciente desatento e desobediente.
Comecemos pela 1ª consulta, como ela é? Como todas as conversas entre
uma pessoa e um psicoterapeuta, 80 a 90% do tempo é da pessoa e 10 a 20% é do
psicoteraoeuta. Precisamos aprender a ser bons ouvintes, tanto à fala da pessoa
quanto às intuições oriundas dos Mentores para nós. A pessoa chega para falar de
sua fobia, da depressão, de uma doença, de dores físicas, conflitos emocionais, o que
sente, o que já procurou em outros tratamentos, o que deseja melhorar ou curar,
geralmente as pessoas vêm buscar "Regressão" porque já tentaram de tudo e nada
adiantou, ela vem para desabafar, para contar seus problemas, seus dramas, seus
conflitos, fatos de seu atual momento de vida ou fatos de sua infância, o que fazer?
Ela acha que somos Terapeutas de Regressão e que faremos uma Terapia breve,
confunde nossa Psicologia com TVP, muitas vezes sonha com uma solução mágica
para suas mazelas, não sabe que somos um psicoterapeuta que realiza 3 ou 4
Investigações do Inconsciente durante um tratamento de meses ou anos, e que
aproximadamente 80 a 90% dos nossos encontros serão de conversa, que a nossa
Terapia é muito mais verbal do que regressiva, não sabe que, por exemplo, se o
Tratamento durar 12 meses, haverá umas 4 ou 5 Investigações do Inconsciente e
cerca de 45 conversas.
Após recepcioná-la na sala de espera, com simpatia e profissionalismo, e
convidá-la para entrar em nossa sala de atendimento, sentamos, com calma, sem
estresse, a nossa secretária já preencheu seu envelope ou ficha, falamos algo como
"Então, amigo (a), o que vamos conversar?", se não temos secretária, nós
preenchemos e, em seguida, damos uma abertura e deixamos a pessoa falar.
Escolhemos um ar de paisagem adequado ao momento, simpático, profissional, e
deixamos sua "persona" falar o que quiser. Estamos tranquilos, relaxados, o seu
Psicoterapeuta está ali, se nós deixarmos vai comandar a conversa, vai direcionar
para onde irão os assuntos, não temos Anamnese, a nossa Escola nunca terá pois
seria um comando nosso na 1ª consulta, nós vamos conversar, duas pessoas, dois
irmãos, ambos subdesenvolvidos conscienciais. Estamos sentados em uma poltrona
em frente à dela, sem nada a nos separar, com uma prancheta no colo com folhas A4,
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um semi-sorriso no rosto, e vamos começar a escutar a "versão-persona" de alguém


reencarnacionista na teoria, cuidando para que não seja a nossa "versão-persona"
que esteja escutando. Por uns 20 minutos, só escutamos, com atenção, alguns “Hum-
hum”, “Sei...”, “Pois é...”, anotando o que acharmos importante (nas suas próprias
palavras), cuidando para não aprovarmos nem desaprovarmos o que ela está
contando (toda pessoa que vai a um tratamento psicológico anseia por aprovação),
nem verbalmente nem através de expressões faciais ou gestos. Aos pouquinhos,
vamos dando uns pitacos de Reencarnação ao que ela fala, como se estivéssemos
pensando em voz alta, coisas como: Se ela está queixando-se do seu pai - "Pois é,
fulano (a), tu (você) sabe tanto quanto eu que a gente escolhe o pai da gente..." - e
nos calamos, mantendo o ar de paisagem. Se ela está queixando-se de alguém de
seu trabalho - "É, sabe-se lá, pode ser uma coisa antiga, tu (você) sabe, existe uma
Lei da Atração..." - e retomamos o ar de paisagem.
Se o motivo da sua vinda a tratamento é um sintoma focal, como uma fobia,
pânico, depressão, uma dor crônica etc., depois dos seus 20 minutos,
aproximadamente, falamos algo como "Fulano (a), pode ser que isso seja do passado,
de outra vida, se os seus Mentores autorizarem, pode ser que possa encontrar nas
Sessões de investigação do inconsciente". Ela fala algo, comenta alguma coisa, quer
saber como a investigação do inconsciente funciona, vamos explicando, vamos
colocando a Reencarnação na conversa, uns pitaquinhos de vez em quando, e,
convenhamos, não é nada difícil isso. O que não podemos é ser um Oráculo, uma
bola de cristal ambulante, um místico sabe-tudo, para não pagarmos um mico perante
seus Mentores. Em resumo, 20 minutos de ar de paisagem enquanto a sua "versão-
persona" nos vai sendo apresentada, com leves toques de Reencarnação, uns 10
minutos ela contando suas coisas, nós dando algumas explicações, ela fala mais
algumas coisas, mais uns pitacos de Reencarnação, aí perguntamos se ela sabe
como é o nosso Tratamento, geralmente acha que é a investigação do inconsciente,
falamos que não, é muito mais do que isso, que é uma nova Psicologia, explicamos
durante alguns minutos o que é a Psicoterapia Reencarnacionista, que é um
Tratamento de meses ou anos, o que é a investigação do inconsciente para o nosso
tipo de tratamento, que é como o Telão do Mundo Espiritual, que não usamos
Hipnose, que é só um relaxamento, uma meditação, que ela vai ficar lúcida, acordada,
o tempo todo, que vai estar ali, deitada, o ambiente mais escurinho, uma musiquinha
para relaxar, vai escutar os barulhos da vizinhança, uma buzina, um cachorro latindo,
pessoas falando mais alto na sala de espera, que vão vindo pensamentos do dia-a-
dia, isso é normal, é assim mesmo, mas dali uns 15-20 minutos seus Mentores podem
começar a lhe mostrar uma outra época, que pode ser uma vida passada ou um pós-
morte, e ela aí vai nos contando, geralmente parece que está imaginando, inventando,
não tem certeza, que nós vamos conversar o tempo todo durante a Sessão, que é
uma viagem de autoconhecimento, para recordar vidas passadas, para desligar-se
delas se de lá vier algum sentimento, algo que possa estar lhe afetando até hoje, que
vai lhe trazer um grande benefício o desligamento, explicamos como é a Ética na
nossa investigação do inconsciente, que seus Mentores é que dirigem o trabalho, mas
não é como em Centro Espírita, não tem incorporação, nem ela nem nós, que é uma
recordação de algumas vidas passadas, mas que também vai relembrar o período
inter-vidas, que seus Mentores é que sabem o que ela deve recordar, o que vai ser
bom para ela, que ao final vai lembrar tudo, e aí vamos conversar sobre o que
recordou do seu passado, e que faremos 3 ou 4 Investigações do Inconsciente durante

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o Tratamento, explicamos que faremos esse trabalho juntos durante alguns meses
etc.
Bem, aí já passaram quase 40 minutos, perguntamos "E fulano (a), o que mais
vamos conversar?", a pessoa conta mais algumas coisas, aí pegamos mais leve, o
que falamos já foi suficiente para a 1ª vez, tudo que ela quiser saber, tiver curiosidade,
o que vai encontrar, será que vai entender isso ou aquilo?, será que vai melhorar ou
curar daquilo?, falamos "Não sei, seus Mentores é que sabem, vamos ver, confie
neles, não se preocupe, tudo vai dar certo." Antes da despedida, combinamos como
vai ser o Tratamento, os próximos encontros (podemos fazer investigação do
inconsciente no 2º encontro ou optar por conversar algumas vezes antes), deixamos
claro que iremos nos encontrar por alguns meses, o necessário para que, no caso do
motivo de sua vinda ser um sintoma focal - fobia, pânico, depressão, dores físicas etc.
- ela melhore ou até cure-se disso, mas, também, ela poderá saber se vem
aproveitando as suas encarnações no sentido espiritual, para o quê vem
reencarnando nesses últimos séculos, para o quê reencarnou desta vez, por quê co-
criou essa infância, qual a sua proposta de Reforma Íntima etc.
Então vejam que, na despedida, além de explicarmos ainda melhor nosso
Tratamento, já estamos fazendo uma "mini-terapia", para que ela saia do nosso 1º
encontro com algumas coisas para pensar, p. ex., se vem aproveitando essa
encarnação, se vem evoluindo espiritualmente, por quê "pediu" aquele pai, aquela
mãe etc. É simples, não tem dificuldade, a 1ª consulta é um "bate-papo" bem legal,
descontraído, amigável, mas profissional, ela acha que somos um Terapeuta (nós
sabemos que seu Psicoterapeuta está ali, invisível), geralmente telefonou, marcou a
consulta, falou para algumas pessoas que vinha fazer uma investigação do
inconsciente, veio cheio de expectativas, muitas vezes somos a sua última esperança,
pagou, veio fazer uma investigação do inconsciente, agora está entendendo que
vamos fazer um Tratamento psicológico que inclui algumas recordações de vidas
passadas, ela já esteve em cartomante, em bruxos e bruxas, feiticeiros e feiticeiras,
em pessoas que vêem vidas passadas dos outros, que recebem um Santo, que
incorporam, que não comem, que levitam, ela agora quer um psicoterapeuta
profissional, sério, tranquilo, centrado, equilibrado, então nada de "pódicrê",
"terapeuta alternativo", "mago", "bruxa", ambiente cheio de velas, luzes, incenso,
altares, roupas exóticas, pés descalços, andar como se estivesse flutuando, ar
distante, olhos fechados, "mentalizando os Seres de Luz", nada de "Estão me dizendo
para lhe dizer que...", ou "Estou sentindo sua mãe desencarnada aqui...", isso atrai
meia dúzia de desesperados, de pessoas vagas e perdidas, que adoram fenômenos,
mas tira da nossa Psicoterapia o seu caráter de uma nova Psicologia, tira a seriedade
de nossa proposta, somos profissionais que lidam com a Reencarnacão, nós estamos
criando a Psicologia do século 21.
E quanto às reconsultas? Se optamos por ainda não baixar o Telão, decidimos
em conjunto conversar mais vezes antes, o bate-papo continua, a pessoa já está mais
calma, gostou de nós no 1º encontro (voltou...), vamos nos conhecendo melhor, ela
vai falando de mais coisas de sua vida, mais fatos de sua infância, a primeira metade
da conversa é dela com alguns pitacos de Reencarnação, ela quer falar mais coisas,
aprofundar alguns assuntos, tem mais algumas dúvidas, alguns questionamentos
sobre a nossa Psicoterapia, "O que é mesmo Personalidade Congênita?", explicamos
para ela, sobre a investigação do inconsciente, "Dizem que a gente pode ficar lá...",
explicamos até onde vai a recordação, o Ponto Ótimo, está ficando muito curiosa,
"Será que vou saber por quê eu e minha mãe nunca nos demos bem?", falamos que
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Associação Brasileira de
Psicoterapia Reencarnacionista TEXTO 14

não temos essa capacidade de saber, sabe-se lá..., "Será que meus Mentores vão me
mostrar"?, falamos que não sabemos, que Eles é que comandam as Investigações do
Inconsciente, que determinam o que ela vai saber, o que vai entender, que ela vai ver
como se fosse um Telão mental, e vai nos contando, aí vamos sabendo também, e
vamos conversar sobre isso no final da Sessão, e então, "Que mais tu (você) me
conta, fulano (a)?", ela fala mais coisas, é sua persona falando, vamos anotando o
principal, nas suas palavras, prancheta na mão, com simpatia, sem afetação,
podemos dizer "Sabe que eu também sinto isso?", ou "Olha, fulano (a), se um dia eu
te contar algumas vidas passadas minhas...", mostrando a ela que somos iguais, só
porque estamos ali sentados, em um consultório, não somos mais do que ela, tudo
com amor, com amizade, estamos juntos, e assim vai indo a conversa, e transcorre a
reconsulta. Se o 2º encontro foi uma Sessão de Telão, na reconsulta vamos conversar
sobre o que ela pensou a respeito durante a semana, o que mais lhe marcou, se a
Sessão foi gravada e enviada a ela pela internet (o que é altamente recomendado!),
ela escutou a investigação do inconsciente? O que entendeu? O que percebeu que
seus Mentores quiseram lhe transmitir, a origem de um sintoma focal, características
de personalidade, tendências de sentimentos, hábitos? E depois de falarmos sobre
isso (que já havíamos falado na Conversa pós-investigação do inconsciente, mas
agora é mais aprofundado), ainda temos mais uns 40-45 minutos, "Que mais vamos
falar hoje, fulano (a)?" e aí a pessoa retoma um assunto que havíamos conversado
na 1ª consulta ou um outro assunto que não havia abordado naquele dia, e assim
vamos indo, nesse bate-papo legal, amigável, mas profissional, concentrado, não é
conversa de compadre ou comadre, a pessoa está pagando por isso, ela saiu de sua
casa ou trabalho, deslocou-se até nosso consultório, está deixando de fazer outras
coisas, já tratou-se com psicólogo (s), com psiquiatra (s), agora veio buscar uma ajuda
de um psicoterapeuta reencarnacionista, a conversa vai indo, alguns pitacos de
Reencarnação, para nós é mais uma pessoa que estamos tratando, para ela, ela é a
pessoa mais importante do mundo, seus problemas são enormes, seus conflitos são
terríveis, suas dores são intermináveis, estamos falando de aproveitar a encarnação
(nós e ela...), de Reforma Íntima (nossa e dela...), dependendo do nível do ego da
pessoa (e do nosso...) podemos já ir falando em libertação do comando do ego, o
tempo vai passando, os assuntos, a reconsulta chega ao final.
No próximo encontro, outra conversa ou outra Sessão de Telão, e assim vamos
indo, ela já entendeu ou está entendendo a sua Personalidade Congênita, nos fala de
avanços e retrocessos, gatilhos, armadilhas, se percebeu, se não percebeu, o
Tratamento vai indo, vamos evoluindo para a pérola da Psicoterapia
Reencarnacionista, a "versão-persona" x "Versão-Espírito", a mudança do raciocínio
não-reencarnacionista pelo reencarnacionista, o início do fim da vitimação, o começo
da libertação de si mesmo e da busca dos resgates kármicos. Vamos enveredando
pelo "Por quê"? e pelo "Para quê"? Se já nos "descascamos" o suficiente, fica mais
fácil, se não, as nossas conversas serão de "versão-persona" para "versão-persona",
um tratamento apenas superficial de Psicoterapia Reencarnacionista. Se já
entendemos os "Por quês" e os "Para quês" da nossa própria infância e das coisas da
nossa vida, se já aprendemos a detectar e agradecer pelos gatilhos e pelas
armadilhas, se já estamos bastante "descascados", será mais fácil ajudá-la a fazer o
mesmo, se ainda não, o nosso Tratamento será mais parecido com TVP do que com
Psicoterapia Reencarnacionista.
E assim vão passando as semanas, a fobia já curou, a enxaqueca amenizou,
o sono melhorou, ela já nos recomendou para várias pessoas, que vieram consultar
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conosco (o nosso ego adora essas coisas...), a sua Reforma Íntima está mais ou
menos, a "versão-persona" x "Versão-Espírito" nem pensar, está sendo um tratamento
superficial, será que a pessoa é superficial ou o psicoterapeuta reencarnacionista é
que é, ou ambos? Dali a pouco a pessoa começa a falar que já está satisfeita, em se
dar alta, o psicoterapeuta superficial sente que já "não tem" mesmo muito mais para
lhe oferecer, as conversas vão ficando meio chatas, vai faltando assunto, "tudo" já
melhorou ou curou, a pessoa começa a faltar, dali a pouco some, ou vem para dizer
que "tudo" está bem, que não vai poder continuar, por isso ou por aquilo, que mais
adiante, quando der... ou quando voltar da viagem... se despedem, e lá vai a pessoa
que seus Mentores trouxeram para fazer um tratamento de Psicoterapia
Reencarnacionista e fez um tratamento de Terapia de Regressão, recebeu a caridade
de curar uma fobia mas nem começou a fazer a Reforma Íntima, e pior, continua presa,
algemada, em sua "versão-persona", seu ego continua firme no comando. Na semana
seguinte vem uma amiga dela, ou parente, e nos diz que o (a) fulano (a) lhe falou
muito bem de nós, que o Tratamento lhe fez muito bem, e que também quer fazer uma
Regressão, que ela disse que Regressão é muito bom. Nós sorrimos, "Vamos
conversar, o que lhe incomoda?". Os Mentores só não desistem de nós porque Eles
nunca desistem, mas ficam pensando, "E a Psicoterapia Reencarnacionista? Intitula-
se psicoterapeuta mas não faz psicoterapia, só faz Regressão?"
Um Tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista, como deve ser feito
para que ela seja o embrião de uma nova Psicologia e não mais uma Escola de TVP,
não prioriza as Sessões de Investigação do Inconsciente, considera-as fundamentais
e imprescindíveis para que os Mentores sinalizem o rumo que o Tratamento deve
seguir, mas esse não deve ir apenas até a descoberta da Personalidade Congênita,
deve manter-se, pelo menos, até que esteja realmente ocorrendo um incremento
significativo na Reforma Íntima do seu ego e, se possível, pelo menos um pouquinho
de Psicoterapia Reencarnacionista avançada, e isso não acontece em alguns meses
de Tratamento, exige muitos meses ou alguns anos. A nossa Psicoterapia não nasceu
para ser um novo Método regressivo dirigido pelos Mentores que oportuniza
recordações de vidas passadas e os períodos inter-vidas subsequentes e respeita a
Lei do Esquecimento, ela nasceu para ser o embrião da Psicologia do Século 21.
Quando uma pessoa vai buscar a ajuda profissional de um psicólogo sabe que o
Tratamento será de média ou longa duração, a Psicoterapia Reencarnacionista sofreu
a influência da TVP, no sentido desta ser uma "Terapia breve", essa foi uma falha
inicial de nossa Escola e que está sendo agora corrigida. Para isso é necessário que
os psicoterapeutas reencarnacionistas comecem a analisar sua maneira de trabalhar
e percebam se estão sendo psicoterapeutas ou terapeutas de regressão. E é
necessário que os Ministrantes de Curso transmitam para os alunos o que é nossa
Psicoterapia, que isso seja enfocado com ênfase durante o Curso, mas para isso é
necessário que auto-avaliem-se e percebam se, em seu consultório, estão sendo
realmente psicoterapeutas reencarnacionistas ou terapeutas de regressão.
Não é difícil realizar um Tratamento de Psicoterapia Reencarnacionista, mas
não contentem-se com curas focais, não fiquem satisfeitos com a descoberta, por
parte das pessoas, de sua Personalidade Congênita. As curas focais são uma
caridade dos Mentores, a constatação do nosso padrão comportamental repetitivo,
século após século, é apenas o início do Tratamento, enquanto que o exercício prático
disso, manifestado no incremento da Reforma Íntima de uma maneira permanente e
crescente, visível pela pessoa, por quem com ela convive e por nós, nos meses
seguintes, através da observação da correção de seus pensamentos, da amenização
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de seus sentimentos, da retificação de sua conduta e hábitos e da elevação de suas


manifestações verbais é que é o Tratamento (básico). Foi para isso que os Mentores
nos trouxeram aquela pessoa, não devemos decepcioná-los. E se estendermos o
Tratamento até que a "Versão-Espírito" assuma de vez o comando dos pensamentos,
dos sentimentos, dos olhos, ouvidos e boca, aí sim, podemos afirmar que ocorreu um
Tratamento profundo e verdadeiro de Psicoterapia Reencarnacionista (nível
avançado). Apenas o nosso Eu Superior assumindo o comando, após um
"descascamento" total e definitivo, faz com que nos libertemos definitivamente das
nossas inferioridades e reencontremos a nossa luz, mas isso requer um Tratamento
intensivo, diário, com uma Psicoterapia Reencarnacionista, um Tratamento sério e
profundo, com ótimo aproveitamento, durante várias encarnações.

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PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA É PSICOTERAPIA COM


INVESTIGAÇÃO DO INCONSCIENTE E NÃO TRATAMENTO DE
REGRESSÃO
A Psicoterapia Reencarnacionista, como o nome indica, é uma psicoterapia mas,
sem o percebermos, fomos muito influenciados no início da formação da Escola pela
TVP (Terapia de Regressão a Vidas Passadas) e a nossa Psicoterapia, durante esse
tempo, acabou tornando-se muito mais uma nova Escola de Terapia de Regressão do
que uma nova Psicologia, que é a sua verdadeira vocação. Ela veio para ser uma
proposta de expansão para a Psicologia e para a Psiquiatria, como está nos textos
originais, somente mais tarde ela começou a revelar-se também uma proposta de
expansão para a TVP, revelando-se o que ela é realmente: uma Psicoterapia com
recordação de vidas passadas. Nós não trabalhamos com Terapia de Regressão e,
sim, com Investigação do Inconsciente para a Terapia.
Durante alguns anos, os Mentores da Psicoterapia Reencarnacionista
canalizaram o foco para a noção de “Personalidade Congênita”, que está em “Obreiros
da Vida eterna”, págs. 32-34, na palestra do Dr. Barcelos, psiquiatra desencarnado no
Nosso Lar, firmando esse conceito com o pilar básico sobre o qual estruturou-se a
Escola. Mais recentemente, o pilar básico passou a ser o conflito “versão-persona” x
“Versão-Espírito”, sinalizando que o que devemos realmente almejar. Mais do que a
Reforma Íntima, é reintegrarmos o nosso ego e irmos passando o comando dos
nossos pensamentos para nosso Eu Superior, que é o que o Dr. Barcelos diz quando
alerta para “os raciocínios falíveis do homem”, mais adiante naquela palestra.
Como é mais fácil sobrepujar, gradativamente, uma inferioridade, do que buscar
a transcendência, por enquanto o entendimento de nossa Personalidade Congênita
ainda ocupa bastante espaço em nosso set terapêutico e em nós mesmos, na nossa
própria busca de evolução. Mas, nos libertarmos de uma inferioridade significa a
libertação de uma auto-ilusão que criamos a nosso respeito há várias encarnações
atrás e ainda acreditamos nessa criação, por exemplo, nos acharmos mais ou menos
do que os outros. Ou seja, é sempre o nosso ego no comando, seja achando-se mais
do que os outros egos ou menos do que eles. Já a busca da transcendência (o nosso
Espírito no comando) facilitaria e abreviaria em muito o nosso retorno à lembrança da
nossa Pureza original, o que somos realmente, uma gota de luz dentro da Grande
Luz, na verdade, a própria Luz. Mas, por enquanto, melhorarmos nossas
inferioridades, uma a uma, em um processo de descascamento gradativo, já é um
grande avanço, lembrando que a imensa maioria da população mundial ainda acredita
em seus rótulos e nos rótulos dos outros, o que leva, entre outras coisas, à
desigualdade social, ao racismo e às guerras raciais e religiosas.
A Psicoterapia Reencarnacionista veio para abrir as portas e as janelas da
Psicologia, para derrubar os muros imaginários de um “início” e de um “fim” que não
existem, a não ser lá no Início verdadeiro e no Final definitivo, até o próximo Início
(Big-Bangs). E ela veio para curar a asfixia auto-imposta de uma Psiquiatria, que
acredita-se científica, que não lida com o conteúdo do Inconsciente, como sinalizou
Mestre Freud, e despreza a investigação do entorno dos chamados “doentes mentais”,
mais geralmente doentes espirituais. E ela veio também para trazer a evolução da
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Terapia de Regressão no sentido desta tornar-se uma Psicoterapia com Investigação


do Inconsciente.
A Psicoterapia Reencarnacionista não pode ser um Tratamento breve, de alguns
meses, baseado em algumas Sessões de Investigação do Inconsciente e algumas
conversas. Curar uma fobia é fácil mas e a transformação interna? Curar uma
enxaqueca originária de traumas cranianos em vidas passadas é fácil, uma asma
originária de um enforcamento ou um afogamento é fácil, um Transtorno do Pânico
originário em um ataque a sua aldeia, de um animal feroz, é fácil, uma fibromialgia
originária de uma tortura, uma queda em um precipício, é fácil, mas Reforma Íntima é
fácil? E libertar-se do ego é fácil?
Quando a Psicoterapia Reencarnacionista é chamada de “A Terapia da Reforma
Íntima” entenda-se que ela é a Psicoterapia que visa realmente engajar a todos nós
nesse processo, nos clarear o que podemos melhorar em nós. Nos libertarmos de
uma inferioridade secular ou milenar é uma mini-reforma íntima, Reforma Íntima
verdadeiramente é a reintegração definitiva do nosso ego ao nosso Eu, isso leva muito
tempo.
As “Sessões de Telão na Terra” nos mostram nossos personagens de
encarnações passadas, como éramos lá, nossas características de personalidade,
nossas tendências de sentimento, nossos hábitos, o nosso padrão comportamental
encarnação após encarnação, há séculos, há milhares de anos, para nos
compararmos como somos hoje e percebermos nossa incompetência crônica de
aproveitarmos essas passagens terrenas, além de começarmos a inocentar os “vilões”
da nossa infância.
Durante o Curso de Formação, os alunos começam a entender e a acelerar sua
(mini) Reforma Íntima e os monitores e os Ministrantes têm mais uma oportunidade
de relembrar e acelerar a sua. Durante um Tratamento, as pessoas recebem essa
oportunidade, e então, quanto mais tempo durar o Tratamento, mais será ampliada
essa possibilidade. Quando alguém dispõe-se a realizar um tratamento com um
profissional da Psicologia ou da Psiquiatria, sabe que receberá a orientação do
profissional de que o tratamento tenha uma duração longa, geralmente de anos.
Quando alguém vem para realizar um tratamento conosco, deve receber também essa
orientação. Como, na maioria das vezes, as pessoas nos procuram para tratar
sintomas focais e muito raramente para saberem para o que reencarnaram e como
aproveitarem realmente essa atual encarnação, cabe a nós, na 2ª metade da 1ª
consulta, pedir licença para poder explicar o que é a Psicoterapia Reencarnacionista
e o que é a Investigação do Inconsciente, em seu aspecto caridoso (desligamento de
vidas passadas) e em seu aspecto consciencial (conteúdo para as sessões de
conversa), e que o Tratamento, se for apenas para suas queixas focais, pode ser
breve mas, se quiser aproveitar a oportunidade que está recebendo, poderemos ficar
vários meses ou alguns anos juntos trabalhando pela sua evolução consciencial, para
que seja um vencedor nessa atual passagem e retorne para Casa satisfeito consigo
mesmo e lá, seja parabenizado e não mais consolado e que não seja mais um a dizer
“Ah, se eu soubesse!” e “Ah, se eu lembrasse!” e a ouvir “Não te preocupes, terás uma
nova oportunidade!”.

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PLANEJANDO A NOSSA PRÓXIMA ENCARNAÇÃO


Poucas pessoas estão, conscientemente, planejando uma próxima
encarnação melhor do que essa atual, vão deixando a sua vida ir levando-as ao invés
de levar a sua vida para onde realmente deveriam: para o sucesso espiritual. A maioria
das pessoas, boas, bem intencionadas, espiritualizadas, estão acomodadas em
relação a um real aproveitamento de sua encarnação, esquecendo que a próxima
encarnação é simplesmente a continuação dessa e que podemos planejá-la.
Evidentemente, não compete apenas a nós programarmos nossas encarnações pois
essas passagens pela Terra estão sujeitas às Leis Divinas (A Lei da Necessidade, da
Finalidade, do Merecimento, do Retorno, do Resgate e da Similaridade), mas como
nós participamos da Programação, ou seja, a infância que temos e as pessoas, fatos
e circunstâncias que atraímos e vamos encontrando em uma encarnação, tudo isso
diz respeito a nós, é criado por nós, pelo nosso pensamento dentro do Grande
Pensamento, e podemos influenciar de uma maneira bastante significativa essa,
digamos, "parceria" entre nós e o Divino, podemos ajudar o Divino a nos proporcionar
uma boa encarnação, ou podemos, ao contrário, simplesmente passar por essa vida,
sem um planejamento espiritual para ela, e entregar a nossa próxima vida apenas
para o Divino e a Sua Justiça, que geralmente não nos agrada.
Com a Psicoterapia Reencarnacionista que visa, justamente, ajudar as pessoas
a aproveitarem a sua encarnação no sentido evolutivo, ensinando-as a relerem a sua
infância sob a ótica reencarnacionista e entenderem os acontecimentos de sua vida
sob a ótica dos gatilhos e das armadilhas, das provas e dos testes, dos retornos e dos
resgates, tudo sob a égide do Livre Arbítrio, temos algumas boas dicas para um
planejamento eficaz a esse respeito. Pouquíssimas pessoas sabem que podemos
desde já ir planejando a nossa próxima descida para a Terra, mesmo sabendo que
ela será, simplesmente, a continuação dessa atual, como um dia é a continuação do
anterior, com a diferença de que lembramos do dia anterior e não lembramos da
encarnação anterior. Então, já que na próxima encarnação não lembraremos de nada
dessa atual, e provavelmente nos sentiremos vitimas de alguém e/ou das
circunstâncias da infância e, com bastante frequência, de algumas pessoas e
situações com as quais iremos nos deparar vida afora, é conveniente darmos uma
mãozinha para nós mesmos e irmos ajeitando as coisas nessa encarnação, para que,
na próxima, as coisas estejam mais facilitadas para nós.
A maior parte das pessoas costuma enxergar o tempo de sua passagem aqui
pela Terra baseando-se na sua idade, poucas pessoas enxergam esse tempo
baseando-se no tempo que falta para voltarem para Casa. Com isso, é frequente
escutarmos pessoas dizendo "Já estou com 40, ou 50, ou 60, ou 70 anos!" Essa é
uma maneira horizontal de enxergar o tempo que estão aqui e o tempo que falta para
"morrerem". Existe uma outra maneira de enxergar, em que multiplicamos os anos
que falta para “morrerem” por 365, muitas pessoas ficam chocadas com o número de
dias que faltam. Por exemplo, alguém que "já está" com 50 anos, se for "morrer" com
90, ainda tem 14.600 dias pela frente! Alguém acha isso pouco tempo? Alguém que
"já está" com 60 anos, ainda tem uns 11.000 dias para acordar de manhã, passar o
dia e dormir à noite. É pouco?

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A expressão "cuidar de si" que, para alguns, parece egoísmo, na verdade é o


que todos nós deveríamos fazer, cuidar bem de nós, dos nossos pensamentos,
nossos sentimentos, posturas, atitudes, palavras e alimentação. Que maravilha
poderia ser a nossa vida se cuidássemos disso tudo! Está pensando algo negativo,
descarta; vem um sentimento ruim, despacha; vai fazer algo errado, não faz; vai tomar
uma atitude prejudicial, não toma; vai comer algo prejudicial, não come; é simples, é
só aprender a cuidar de si. Assim vamos aprendendo a morrer bem velho e saudável,
e isso já é irmos preparando uma boa reencarnação. Comecemos pelos
pensamentos, como cuidar deles?
Muitas pessoas acreditam que seus pensamentos são autônomos, surgem do nada,
quando nos damos conta, estamos pensando, e, pior, creem verdadeiramente que
sempre têm razão, que seus pensamentos são corretos, que as coisas são como são,
e que qualquer outra pessoa pensaria assim em uma circunstância semelhante. Se
existe uma característica que define a raça humana é a de sempre acreditar que tem
razão naquilo que está pensando, mesmo quando pensa que é vítima de alguém,
quando está com raiva, quando está desconfiado, quando está criticando, quando está
julgando, e, em casos mais graves, quando está enganando, roubando e até matando.
Como alguém pode estar com um pensamento ruim e acreditar que está certo é uma
incógnita, algo difícil de entender.
Todos nós somos bipolares, todos temos o "polo" Espírito e o "polo" ego e
passamos a vida toda oscilando entre esses dois polos. O ego nos fala em "eu", "meu"
e minha", e esse foco no umbigo fala em tristeza, fala em mágoa, fala em raiva, fala
em impaciência, fala em "aproveitar a vida", fala em ficar rico, fala em largar tudo, fala
em chutar o balde, e tantas coisas mais, nós sempre estamos no centro, o problema
é os outros, a vida, as coisas, nós somos o grãozinho de areia mais importante do
Universo. O nosso ego nos domina, ele é muito sedutor, manipulador como ele só, a
sua tática é sempre nos dar razão, e quem é que não gosta de sempre estar com a
razão, estar sempre certo? Todos nós gostamos disso, e é aí que ele nos pega.
Raciocinemos juntos. De onde vem um sentimento? Da maneira como pensamos a
respeito de algo. Se pensamos que somos, ou fomos, vítima de alguém ou algo,
aparece o sentimento mágoa, tristeza, raiva, indignação, e acreditamos que temos
razão. De onde vem uma atitude? Da maneira como decidimos agir, o que nos parece
certo, ou inevitável, ou irrecusável, ou adequado, ou conveniente, e de onde vem isso?
Do pensamento. De onde vem a vontade de fumar, de beber, de usar drogas? Do
pensamento. De onde vem a postura de ser mentiroso, ladrão, traficante, corrupto,
corruptor? Do pensamento. De onde vem o enganoso desejo de ficar rico, ou mais
rico? Do pensamento. Mas antes que você comece a ficar com raiva do pensamento,
quero lhe dizer algo a respeito do dono do pensamento, o ego. Ele não é ruim, não é
mau, ele é apenas infantil, ou adolescente ou adulto inferior. Sabe como é a maioria
das crianças? Sabe como é a maioria dos adolescentes? E os adultos donos-da-
razão? Pois é, o ego é assim. Você sente mágoa ou raiva de uma criança que bebe
toda a garrafa de refrigerante e não deixa nada para os outros, ou pensa "Isso é bem
coisa de criança mesmo!"? Você sente mágoa ou raiva de um adolescente que quer
correr a 180km/hora, exibir-se, pavonear-se, ou pensa "Esses adolescentes..."? E o
dono-da-razão que se acha o gás da Coca, o último biscoito do pacote? Então, assim
é o nosso ego, uma criança, um adolescente, um adulto inferior, e não tem problema
o ego ser assim, o problema é que nós permitimos que ele nos domine, nos enfeitice,
nos comande, nos determine o que pensar, e, por decorrência, o que sentir, o que

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fazer, o que falar, enfim, que ele dirija a nossa vida, esse é o problema. Isso pode dar
certo? Não, e aí está o problema.
O que isso tem a ver com aproveitar essa encarnação e como planejar a
próxima? Esse é o ponto. Os nossos pensamentos, para que aconteça esse sucesso,
devem estar de uma maneira adulta superiormente direcionados nesse sentido, mas
isso não ocorre com pensamentos innferiores, ocorre apenas com pensamentos de
amor, de gratidão, de fraternidade, de generosidade, de doação. Mas esses
pensamentos não são a especialidade do nível predominante dos nossos egos, por
enquanto, pois isso não faz parte do seu auto-centramento umbilical, faz parte do foco
no coração, e essa é uma especialidade do nosso Eu Superior, que poderia ser um
paizão, ou uma mãezona, para o nosso personagem atual, mas ele não sabe disso e
nem quer saber, se tentar falar com ele sobre isso, faz como algumas crianças ou
adolescentes, tampa os ouvidos ou coloca fones de ouvido, ou vai para o quarto, ou
vai ver televisão ou entra na Internet, ou como um adulto dogmático, nem escuta,
qualquer tipo de reação de quem acha que querem lhe tirar o poder, e se fecha, se
defende e não escuta mais nada, ou nem escutou. E esse ego é quem nos comanda
a vida toda e a maioria de nós não sabe disso, e aproveitar uma encarnação sob esse
comando, e planejar a próxima melhor que essa, vamos concordar que é difícil.
O nosso Espírito, que é imaterial, vem, de vez em quando, dar uma passadinha
rápida aqui por baixo, depois sobe de novo para prestar contas para si mesmo do que
fez, ou não fez, se aproveitou a passagem ou não, se evoluiu ou não, se amadureceu
seu ego ou não, e a isso que é a coisa mais importante da nossa vida nós
simplesmente damos pouca atenção, vamos levando de qualquer jeito, pensando
qualquer coisa, sentindo o que vier na hora, falando o que brota da nossa boca,
comendo qualquer coisa, tendo doenças e achando isso normal, tomando remédios
para isso, para aquilo, e achando isso normal, comendo e bebendo coisas que não
nos alimentam, não nos fazem bem, que nos empanturram, nos fazem mal, nos
engordam, entopem nossas artérias, e achando isso normal. Como podemos, então,
saber se um pensamento vem do nosso ego ou do nosso Eu Superior? Não é difícil,
basta perceber a qualidade do pensamento. Se ele nos traz paz, uma sensação boa,
uma leveza, ficamos meio que enlevados com ele, é sinal que veio do Alto, mas se
nos provoca raiva, mágoa, tristeza, indignação, impaciência, ele vem de baixo. Mas
cuidado com o "eu tenho razão" pois essa é a tática através da qual o nosso ego
sempre nos convence que somos nós que estamos pensando, quando, na verdade,
é ele. A Filosofia oriental ensina que somos uma gota de luz imersa em um Oceano
de luz, na verdade, uma micro-partícula desse Oceano que, esquecida da lembrança
de ser a Unidade, perdeu-se na ilusão de ser uma individualidade e passou a sentir-
se separada das outras micro-partículas, que também caíram nessa ilusão, e assim
foi auto-criada a humanidade, bilhões de micro-partículas esquecidas que são todas
Um só, como se as gotas do mar esquecessem que são o mar. O Espiritismo diz que
somos um Espírito, criado simples e ignorante, que é a mesma coisa. A Filosofia
oriental é mais abrangente, parte de antes da ilusão de sermos um Espírito, pois nos
acreditarmos um Espírito já faz parte da ilusão de individualidade, de separatividade.
Uma gota de luz imersa no Oceano de Luz é simples pois nada é complicado na
Grande Luz, tudo é Paz, Serenidade, uma Infinita Sensação de Eterno, de Sempre,
de não ter vindo de nenhum lugar, não estar em nenhum lugar e não ter nenhum lugar
para ir, pois está onde sempre esteve e não pode nem ir, nem vir. E é ignorante pois
nada existe na Luz além Dela própria, tudo o mais são materializações a serem
entendidas, se alguém achar isso importante.
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Associação Brasileira de
Psicoterapia Reencarnacionista TEXTO 14

A raça humana foi criada não por uma deferência especial de Deus, um privilégio
ou por qualquer outro motivo, e, sim, porque micro-partículas Suas, esquecidas de
serem o Todo, pensaram ser partes e apartes e juntaram-se entre si e vieram habitar
esse planeta que, a partir daí, as abriga e, até hoje, sofre as funestas consequências
desse gentil ato de hospitalidade. Dizer-se que a raça humana foi criadas por Deus é
apenas uma das maneiras que as micro-partículas, agora não mais simples e
ignorantes, e sim complicadas e intelectualizadas, criaram para buscar entender a sua
origem, quando, na verdade, foram elas mesmas que criaram-se, mas, como as micro-
partículas são Deus, mesmo esquecidas disso, dizer que Deus as criou ou as Suas
pretensiosas micro-partículas terrenas criaram-se, é a mesma coisa.
O Espiritismo, secular, tem o grande mérito de ter trazido a noção da
Reencarnação para o Ocidente e a noção da possibilidade de intercâmbio entre, como
denomina, os Espíritos encarnados e desencarnados, seja um intercâmbio benéfico
ou maléfico para ambas as partes. A Filosofia oriental, milenar, vai mais longe, supera
o Plano Astral da Terra, rumo ao Centro do Universo. O Espiritismo é como o ensino
fundamental de uma Escola, a Filosofia oriental é o Mestrado, mas, para chegar-se
ao Mestrado, é preciso cursar os níveis básicos, intermediários e superiores.
Para uma grande parcela da humanidade, o que o Espiritismo traz é uma grande
revelação, simples de entender, embora difícil de colocar na prática, e só deixarmos
de chamar uma viagem terrena de "vida" já é um avanço na nossa compreensão e
traz consigo a pista do sentido e da finalidade dessas passagens aqui pelo chão. Essa
ampliação na maneira de enxergar nossa estadia aqui, a cada vez que descemos, vai
combatendo a tendência materialista e imediatista que sempre caracterizou, e ainda
caracteriza, a história de vida das micro-partículas perdidas de Si mesmas.
Reencarnação nada mais é do que o estudo da vida em uma prisão que as micro-
partículas ("Espíritos") criaram para si, pois, esquecidas de sua Grandiosidade e
Ilimitação, consideram-se ínfimas e limitadas e, assim, ou vivem na Terra ou no Plano
Astral da Terra, e daí não passam, não porque não possam mas porque esqueceram-
se de que podem.

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