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somos Luz, Paz, Amor, o Todo, o Um, como dizemos todos ao final desse Exercício,
só falta uma coisa: começarmos a nos sentir assim. E chegamos, então, à
Psicoterapia Reencarnacionista do futuro: uma psicoterapia que mais do que tratar as
inferioridades do nosso ego, a realizar uma Reforma Íntima de uma persona ilusória,
de um ego criado nos primórdios de nossa chegada nesse planeta, nos ajude a
acessarmos Deus e, mais do que isso, a nos sentirmos Deus, em toda a Sua plenitude.
Podemos dizer que existem dois tipos de psicoterapias:
1. As ocidentais: que tratam dos conflitos das personas, internos e inter-relacionais,
que abordam as nossas inferioridades, os nossos pensamentos, os nossos
sentimentos, os nossos dramas, a nossa infância, os nossos intercâmbios com outras
pessoas, as nossas metas, desejos e objetivos, enfim, as psicoterapias das personas.
A finalidade delas é aproveitarmos melhor a nossa vida ou, no nosso caso, a atual
encarnação.
2. As orientais: em que o foco é a expansão da nossa Consciência, uma re-sintonia
com Deus, com o Todo, com o Um, ao qual mais do que pertencermos, somos. Com
essas psicoterapias, advindas da antiquíssima Filosofia Oriental, não importam mais
as nossas inferioridades, pois todas elas foram criadas a partir do momento em que
uma centelha do Divino (nós) chegou a esse planeta e criou a ilusão da
individualidade, da separatividade, fonte de todos os nossos males. Mesmo as
pessoas que acreditam que vieram de outro planeta, na verdade, são uma centelha
divina que habitava aquele planeta e agora veio habitar esse. Não somos de nenhum
lugar, somos o Todo. O dilema filosófico ocidental tem, através da filosofia oriental,
uma explicação: “Quem somos”? Não somos; “De onde viemos”? Nunca saímos;
“Para onde vamos”? Já estamos. Se nós somos o Todo, não viemos de lugar nenhum
e não estamos indo para nenhum lugar. Por que então corremos tanto? Para onde?
O modelo ocidental de psicoterapia visa a Reforma Íntima do ego e a sua
chave de compreensão é a Personalidade Congênita. O modelo oriental visa nos
libertarmos da necessidade e da ilusão de termos uma personalidade. Embora o
modelo oriental de psicoterapia seja infinitamente superior ao modelo ocidental, aqui
no Ocidente raríssimas pessoas se adequam ao modelo oriental, a não ser quem
percebe a superioridade da Filosofia Oriental, quem pratica Meditação (no sentido real
de eliminar o pensamento, um atributo do ego), quem pratica Yoga (no sentido real de
unir-se ao Divino), quem exercita verdadeiramente o desapego em seu significado
mais profundo. Apenas as pessoas de ego adulto superior já com pitadas de ego
ancião podem entender o que é libertar-se do comando do ego sobre Si. As pessoas
com predomínio de um ego infantil (mágoa, rejeição, abandono, medo, necessidade
de proteção etc.) e/ou adolescente (vaidade, soberba, competitividade, necessidade
de ser admirado, rebeldia, autodestrutividade, vícios etc.) e pitadas do ego adulto
inferior (autoritarismo, dogmatismo, crítica, impaciência etc.) necessita primeiramente
do nível básico do Tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista para
amadurecer o seu ego para, só depois, poder entrar no nível avançado do Tratamento.
Esse nível avançado é o futuro da Psicoterapia Reencarnacionista, já que
uma minoria de pessoas possui um grau evolutivo de seu ego que possa entendê-lo
e praticá-lo. Por enquanto, continuemos buscando a Personalidade Congênita das
pessoas que tratamos no consultório, a sua Reforma Íntima (do seu ego), o seu
resgate com Espíritos conflitantes, mas não esqueçamos que existe um meio mais
simples e direto de voltarmos à casa do Pai, de nos re-ligarmos com o Divino, que é
nos descascarmos, descascarmos, descascarmos, até encontrarmos o que realmente
somos: uma gotinha de luz dentro da Grande Luz, na verdade, a própria Luz, que mais
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do que a ilusão de ser uma gotinha caiu na ilusão de ser um corpo físico de 1 metro e
pouco e de estar encarnado na Terra.
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que lhes foi mostrado nessas "Sessões de Telão". E durante todo o Tratamento
falamos, nas reconsultas, também sob o comando do seu Psicoterapeuta, a respeito
de sua vida atual, sua infância, seus conflitos, projetos, acontecimentos, sua vida
pessoal, profissional, espiritual, a respeito de suas vidas passadas que foram
acessadas, por quê seus Mentores escolheram essas vidas para lhes mostrar nesse
momento atual de sua vida; ajudamos, se necessário, a fazer os links entre essas
vidas passadas e a atual, sempre focando na busca da evolução consciencial,
aproveitar realmente essa passagem terrena, promover ao máximo a Reforma Íntima,
buscar o resgate com Espíritos conflitantes (que geralmente estão em sua família ou
vão surgindo depois), tornarem-se mais simples, mais leves, mais caridosos, mais
bondosos, mais parecidos com seu Espírito do que com seu ego, mais parecidos
consigo quando estão no Mundo Espiritual do que quando estão aqui na Terra, nesse
campo minado, cheio de armadilhas. A obediência e a submissão ao Mundo Espiritual,
filhas da humildade, obrigatórias para sermos psicoterapeutas reencarnacionistas,
não é, como alguns acreditam, apenas nas "Sessões de Telão", é em todas as
conversas, desde a 1ª consulta até a alta. Quem assim não proceder, não é realmente
um psicoterapeuta reencarnacionista, apenas desejaria ser, ou ilude-se acreditando
ser, pois ainda não disciplinou seu ego e esse ainda está no comando, a ponto de
acreditar que é um psicoterapeuta, quando é um paciente do seu Psicoterapeuta, e,
muitas vezes, um paciente desatento e desobediente.
Comecemos pela 1ª consulta, como ela é? Como todas as conversas entre
uma pessoa e um psicoterapeuta, 80 a 90% do tempo é da pessoa e 10 a 20% é do
psicoteraoeuta. Precisamos aprender a ser bons ouvintes, tanto à fala da pessoa
quanto às intuições oriundas dos Mentores para nós. A pessoa chega para falar de
sua fobia, da depressão, de uma doença, de dores físicas, conflitos emocionais, o que
sente, o que já procurou em outros tratamentos, o que deseja melhorar ou curar,
geralmente as pessoas vêm buscar "Regressão" porque já tentaram de tudo e nada
adiantou, ela vem para desabafar, para contar seus problemas, seus dramas, seus
conflitos, fatos de seu atual momento de vida ou fatos de sua infância, o que fazer?
Ela acha que somos Terapeutas de Regressão e que faremos uma Terapia breve,
confunde nossa Psicologia com TVP, muitas vezes sonha com uma solução mágica
para suas mazelas, não sabe que somos um psicoterapeuta que realiza 3 ou 4
Investigações do Inconsciente durante um tratamento de meses ou anos, e que
aproximadamente 80 a 90% dos nossos encontros serão de conversa, que a nossa
Terapia é muito mais verbal do que regressiva, não sabe que, por exemplo, se o
Tratamento durar 12 meses, haverá umas 4 ou 5 Investigações do Inconsciente e
cerca de 45 conversas.
Após recepcioná-la na sala de espera, com simpatia e profissionalismo, e
convidá-la para entrar em nossa sala de atendimento, sentamos, com calma, sem
estresse, a nossa secretária já preencheu seu envelope ou ficha, falamos algo como
"Então, amigo (a), o que vamos conversar?", se não temos secretária, nós
preenchemos e, em seguida, damos uma abertura e deixamos a pessoa falar.
Escolhemos um ar de paisagem adequado ao momento, simpático, profissional, e
deixamos sua "persona" falar o que quiser. Estamos tranquilos, relaxados, o seu
Psicoterapeuta está ali, se nós deixarmos vai comandar a conversa, vai direcionar
para onde irão os assuntos, não temos Anamnese, a nossa Escola nunca terá pois
seria um comando nosso na 1ª consulta, nós vamos conversar, duas pessoas, dois
irmãos, ambos subdesenvolvidos conscienciais. Estamos sentados em uma poltrona
em frente à dela, sem nada a nos separar, com uma prancheta no colo com folhas A4,
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o Tratamento, explicamos que faremos esse trabalho juntos durante alguns meses
etc.
Bem, aí já passaram quase 40 minutos, perguntamos "E fulano (a), o que mais
vamos conversar?", a pessoa conta mais algumas coisas, aí pegamos mais leve, o
que falamos já foi suficiente para a 1ª vez, tudo que ela quiser saber, tiver curiosidade,
o que vai encontrar, será que vai entender isso ou aquilo?, será que vai melhorar ou
curar daquilo?, falamos "Não sei, seus Mentores é que sabem, vamos ver, confie
neles, não se preocupe, tudo vai dar certo." Antes da despedida, combinamos como
vai ser o Tratamento, os próximos encontros (podemos fazer investigação do
inconsciente no 2º encontro ou optar por conversar algumas vezes antes), deixamos
claro que iremos nos encontrar por alguns meses, o necessário para que, no caso do
motivo de sua vinda ser um sintoma focal - fobia, pânico, depressão, dores físicas etc.
- ela melhore ou até cure-se disso, mas, também, ela poderá saber se vem
aproveitando as suas encarnações no sentido espiritual, para o quê vem
reencarnando nesses últimos séculos, para o quê reencarnou desta vez, por quê co-
criou essa infância, qual a sua proposta de Reforma Íntima etc.
Então vejam que, na despedida, além de explicarmos ainda melhor nosso
Tratamento, já estamos fazendo uma "mini-terapia", para que ela saia do nosso 1º
encontro com algumas coisas para pensar, p. ex., se vem aproveitando essa
encarnação, se vem evoluindo espiritualmente, por quê "pediu" aquele pai, aquela
mãe etc. É simples, não tem dificuldade, a 1ª consulta é um "bate-papo" bem legal,
descontraído, amigável, mas profissional, ela acha que somos um Terapeuta (nós
sabemos que seu Psicoterapeuta está ali, invisível), geralmente telefonou, marcou a
consulta, falou para algumas pessoas que vinha fazer uma investigação do
inconsciente, veio cheio de expectativas, muitas vezes somos a sua última esperança,
pagou, veio fazer uma investigação do inconsciente, agora está entendendo que
vamos fazer um Tratamento psicológico que inclui algumas recordações de vidas
passadas, ela já esteve em cartomante, em bruxos e bruxas, feiticeiros e feiticeiras,
em pessoas que vêem vidas passadas dos outros, que recebem um Santo, que
incorporam, que não comem, que levitam, ela agora quer um psicoterapeuta
profissional, sério, tranquilo, centrado, equilibrado, então nada de "pódicrê",
"terapeuta alternativo", "mago", "bruxa", ambiente cheio de velas, luzes, incenso,
altares, roupas exóticas, pés descalços, andar como se estivesse flutuando, ar
distante, olhos fechados, "mentalizando os Seres de Luz", nada de "Estão me dizendo
para lhe dizer que...", ou "Estou sentindo sua mãe desencarnada aqui...", isso atrai
meia dúzia de desesperados, de pessoas vagas e perdidas, que adoram fenômenos,
mas tira da nossa Psicoterapia o seu caráter de uma nova Psicologia, tira a seriedade
de nossa proposta, somos profissionais que lidam com a Reencarnacão, nós estamos
criando a Psicologia do século 21.
E quanto às reconsultas? Se optamos por ainda não baixar o Telão, decidimos
em conjunto conversar mais vezes antes, o bate-papo continua, a pessoa já está mais
calma, gostou de nós no 1º encontro (voltou...), vamos nos conhecendo melhor, ela
vai falando de mais coisas de sua vida, mais fatos de sua infância, a primeira metade
da conversa é dela com alguns pitacos de Reencarnação, ela quer falar mais coisas,
aprofundar alguns assuntos, tem mais algumas dúvidas, alguns questionamentos
sobre a nossa Psicoterapia, "O que é mesmo Personalidade Congênita?", explicamos
para ela, sobre a investigação do inconsciente, "Dizem que a gente pode ficar lá...",
explicamos até onde vai a recordação, o Ponto Ótimo, está ficando muito curiosa,
"Será que vou saber por quê eu e minha mãe nunca nos demos bem?", falamos que
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não temos essa capacidade de saber, sabe-se lá..., "Será que meus Mentores vão me
mostrar"?, falamos que não sabemos, que Eles é que comandam as Investigações do
Inconsciente, que determinam o que ela vai saber, o que vai entender, que ela vai ver
como se fosse um Telão mental, e vai nos contando, aí vamos sabendo também, e
vamos conversar sobre isso no final da Sessão, e então, "Que mais tu (você) me
conta, fulano (a)?", ela fala mais coisas, é sua persona falando, vamos anotando o
principal, nas suas palavras, prancheta na mão, com simpatia, sem afetação,
podemos dizer "Sabe que eu também sinto isso?", ou "Olha, fulano (a), se um dia eu
te contar algumas vidas passadas minhas...", mostrando a ela que somos iguais, só
porque estamos ali sentados, em um consultório, não somos mais do que ela, tudo
com amor, com amizade, estamos juntos, e assim vai indo a conversa, e transcorre a
reconsulta. Se o 2º encontro foi uma Sessão de Telão, na reconsulta vamos conversar
sobre o que ela pensou a respeito durante a semana, o que mais lhe marcou, se a
Sessão foi gravada e enviada a ela pela internet (o que é altamente recomendado!),
ela escutou a investigação do inconsciente? O que entendeu? O que percebeu que
seus Mentores quiseram lhe transmitir, a origem de um sintoma focal, características
de personalidade, tendências de sentimentos, hábitos? E depois de falarmos sobre
isso (que já havíamos falado na Conversa pós-investigação do inconsciente, mas
agora é mais aprofundado), ainda temos mais uns 40-45 minutos, "Que mais vamos
falar hoje, fulano (a)?" e aí a pessoa retoma um assunto que havíamos conversado
na 1ª consulta ou um outro assunto que não havia abordado naquele dia, e assim
vamos indo, nesse bate-papo legal, amigável, mas profissional, concentrado, não é
conversa de compadre ou comadre, a pessoa está pagando por isso, ela saiu de sua
casa ou trabalho, deslocou-se até nosso consultório, está deixando de fazer outras
coisas, já tratou-se com psicólogo (s), com psiquiatra (s), agora veio buscar uma ajuda
de um psicoterapeuta reencarnacionista, a conversa vai indo, alguns pitacos de
Reencarnação, para nós é mais uma pessoa que estamos tratando, para ela, ela é a
pessoa mais importante do mundo, seus problemas são enormes, seus conflitos são
terríveis, suas dores são intermináveis, estamos falando de aproveitar a encarnação
(nós e ela...), de Reforma Íntima (nossa e dela...), dependendo do nível do ego da
pessoa (e do nosso...) podemos já ir falando em libertação do comando do ego, o
tempo vai passando, os assuntos, a reconsulta chega ao final.
No próximo encontro, outra conversa ou outra Sessão de Telão, e assim vamos
indo, ela já entendeu ou está entendendo a sua Personalidade Congênita, nos fala de
avanços e retrocessos, gatilhos, armadilhas, se percebeu, se não percebeu, o
Tratamento vai indo, vamos evoluindo para a pérola da Psicoterapia
Reencarnacionista, a "versão-persona" x "Versão-Espírito", a mudança do raciocínio
não-reencarnacionista pelo reencarnacionista, o início do fim da vitimação, o começo
da libertação de si mesmo e da busca dos resgates kármicos. Vamos enveredando
pelo "Por quê"? e pelo "Para quê"? Se já nos "descascamos" o suficiente, fica mais
fácil, se não, as nossas conversas serão de "versão-persona" para "versão-persona",
um tratamento apenas superficial de Psicoterapia Reencarnacionista. Se já
entendemos os "Por quês" e os "Para quês" da nossa própria infância e das coisas da
nossa vida, se já aprendemos a detectar e agradecer pelos gatilhos e pelas
armadilhas, se já estamos bastante "descascados", será mais fácil ajudá-la a fazer o
mesmo, se ainda não, o nosso Tratamento será mais parecido com TVP do que com
Psicoterapia Reencarnacionista.
E assim vão passando as semanas, a fobia já curou, a enxaqueca amenizou,
o sono melhorou, ela já nos recomendou para várias pessoas, que vieram consultar
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conosco (o nosso ego adora essas coisas...), a sua Reforma Íntima está mais ou
menos, a "versão-persona" x "Versão-Espírito" nem pensar, está sendo um tratamento
superficial, será que a pessoa é superficial ou o psicoterapeuta reencarnacionista é
que é, ou ambos? Dali a pouco a pessoa começa a falar que já está satisfeita, em se
dar alta, o psicoterapeuta superficial sente que já "não tem" mesmo muito mais para
lhe oferecer, as conversas vão ficando meio chatas, vai faltando assunto, "tudo" já
melhorou ou curou, a pessoa começa a faltar, dali a pouco some, ou vem para dizer
que "tudo" está bem, que não vai poder continuar, por isso ou por aquilo, que mais
adiante, quando der... ou quando voltar da viagem... se despedem, e lá vai a pessoa
que seus Mentores trouxeram para fazer um tratamento de Psicoterapia
Reencarnacionista e fez um tratamento de Terapia de Regressão, recebeu a caridade
de curar uma fobia mas nem começou a fazer a Reforma Íntima, e pior, continua presa,
algemada, em sua "versão-persona", seu ego continua firme no comando. Na semana
seguinte vem uma amiga dela, ou parente, e nos diz que o (a) fulano (a) lhe falou
muito bem de nós, que o Tratamento lhe fez muito bem, e que também quer fazer uma
Regressão, que ela disse que Regressão é muito bom. Nós sorrimos, "Vamos
conversar, o que lhe incomoda?". Os Mentores só não desistem de nós porque Eles
nunca desistem, mas ficam pensando, "E a Psicoterapia Reencarnacionista? Intitula-
se psicoterapeuta mas não faz psicoterapia, só faz Regressão?"
Um Tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista, como deve ser feito
para que ela seja o embrião de uma nova Psicologia e não mais uma Escola de TVP,
não prioriza as Sessões de Investigação do Inconsciente, considera-as fundamentais
e imprescindíveis para que os Mentores sinalizem o rumo que o Tratamento deve
seguir, mas esse não deve ir apenas até a descoberta da Personalidade Congênita,
deve manter-se, pelo menos, até que esteja realmente ocorrendo um incremento
significativo na Reforma Íntima do seu ego e, se possível, pelo menos um pouquinho
de Psicoterapia Reencarnacionista avançada, e isso não acontece em alguns meses
de Tratamento, exige muitos meses ou alguns anos. A nossa Psicoterapia não nasceu
para ser um novo Método regressivo dirigido pelos Mentores que oportuniza
recordações de vidas passadas e os períodos inter-vidas subsequentes e respeita a
Lei do Esquecimento, ela nasceu para ser o embrião da Psicologia do Século 21.
Quando uma pessoa vai buscar a ajuda profissional de um psicólogo sabe que o
Tratamento será de média ou longa duração, a Psicoterapia Reencarnacionista sofreu
a influência da TVP, no sentido desta ser uma "Terapia breve", essa foi uma falha
inicial de nossa Escola e que está sendo agora corrigida. Para isso é necessário que
os psicoterapeutas reencarnacionistas comecem a analisar sua maneira de trabalhar
e percebam se estão sendo psicoterapeutas ou terapeutas de regressão. E é
necessário que os Ministrantes de Curso transmitam para os alunos o que é nossa
Psicoterapia, que isso seja enfocado com ênfase durante o Curso, mas para isso é
necessário que auto-avaliem-se e percebam se, em seu consultório, estão sendo
realmente psicoterapeutas reencarnacionistas ou terapeutas de regressão.
Não é difícil realizar um Tratamento de Psicoterapia Reencarnacionista, mas
não contentem-se com curas focais, não fiquem satisfeitos com a descoberta, por
parte das pessoas, de sua Personalidade Congênita. As curas focais são uma
caridade dos Mentores, a constatação do nosso padrão comportamental repetitivo,
século após século, é apenas o início do Tratamento, enquanto que o exercício prático
disso, manifestado no incremento da Reforma Íntima de uma maneira permanente e
crescente, visível pela pessoa, por quem com ela convive e por nós, nos meses
seguintes, através da observação da correção de seus pensamentos, da amenização
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fazer, o que falar, enfim, que ele dirija a nossa vida, esse é o problema. Isso pode dar
certo? Não, e aí está o problema.
O que isso tem a ver com aproveitar essa encarnação e como planejar a
próxima? Esse é o ponto. Os nossos pensamentos, para que aconteça esse sucesso,
devem estar de uma maneira adulta superiormente direcionados nesse sentido, mas
isso não ocorre com pensamentos innferiores, ocorre apenas com pensamentos de
amor, de gratidão, de fraternidade, de generosidade, de doação. Mas esses
pensamentos não são a especialidade do nível predominante dos nossos egos, por
enquanto, pois isso não faz parte do seu auto-centramento umbilical, faz parte do foco
no coração, e essa é uma especialidade do nosso Eu Superior, que poderia ser um
paizão, ou uma mãezona, para o nosso personagem atual, mas ele não sabe disso e
nem quer saber, se tentar falar com ele sobre isso, faz como algumas crianças ou
adolescentes, tampa os ouvidos ou coloca fones de ouvido, ou vai para o quarto, ou
vai ver televisão ou entra na Internet, ou como um adulto dogmático, nem escuta,
qualquer tipo de reação de quem acha que querem lhe tirar o poder, e se fecha, se
defende e não escuta mais nada, ou nem escutou. E esse ego é quem nos comanda
a vida toda e a maioria de nós não sabe disso, e aproveitar uma encarnação sob esse
comando, e planejar a próxima melhor que essa, vamos concordar que é difícil.
O nosso Espírito, que é imaterial, vem, de vez em quando, dar uma passadinha
rápida aqui por baixo, depois sobe de novo para prestar contas para si mesmo do que
fez, ou não fez, se aproveitou a passagem ou não, se evoluiu ou não, se amadureceu
seu ego ou não, e a isso que é a coisa mais importante da nossa vida nós
simplesmente damos pouca atenção, vamos levando de qualquer jeito, pensando
qualquer coisa, sentindo o que vier na hora, falando o que brota da nossa boca,
comendo qualquer coisa, tendo doenças e achando isso normal, tomando remédios
para isso, para aquilo, e achando isso normal, comendo e bebendo coisas que não
nos alimentam, não nos fazem bem, que nos empanturram, nos fazem mal, nos
engordam, entopem nossas artérias, e achando isso normal. Como podemos, então,
saber se um pensamento vem do nosso ego ou do nosso Eu Superior? Não é difícil,
basta perceber a qualidade do pensamento. Se ele nos traz paz, uma sensação boa,
uma leveza, ficamos meio que enlevados com ele, é sinal que veio do Alto, mas se
nos provoca raiva, mágoa, tristeza, indignação, impaciência, ele vem de baixo. Mas
cuidado com o "eu tenho razão" pois essa é a tática através da qual o nosso ego
sempre nos convence que somos nós que estamos pensando, quando, na verdade,
é ele. A Filosofia oriental ensina que somos uma gota de luz imersa em um Oceano
de luz, na verdade, uma micro-partícula desse Oceano que, esquecida da lembrança
de ser a Unidade, perdeu-se na ilusão de ser uma individualidade e passou a sentir-
se separada das outras micro-partículas, que também caíram nessa ilusão, e assim
foi auto-criada a humanidade, bilhões de micro-partículas esquecidas que são todas
Um só, como se as gotas do mar esquecessem que são o mar. O Espiritismo diz que
somos um Espírito, criado simples e ignorante, que é a mesma coisa. A Filosofia
oriental é mais abrangente, parte de antes da ilusão de sermos um Espírito, pois nos
acreditarmos um Espírito já faz parte da ilusão de individualidade, de separatividade.
Uma gota de luz imersa no Oceano de Luz é simples pois nada é complicado na
Grande Luz, tudo é Paz, Serenidade, uma Infinita Sensação de Eterno, de Sempre,
de não ter vindo de nenhum lugar, não estar em nenhum lugar e não ter nenhum lugar
para ir, pois está onde sempre esteve e não pode nem ir, nem vir. E é ignorante pois
nada existe na Luz além Dela própria, tudo o mais são materializações a serem
entendidas, se alguém achar isso importante.
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A raça humana foi criada não por uma deferência especial de Deus, um privilégio
ou por qualquer outro motivo, e, sim, porque micro-partículas Suas, esquecidas de
serem o Todo, pensaram ser partes e apartes e juntaram-se entre si e vieram habitar
esse planeta que, a partir daí, as abriga e, até hoje, sofre as funestas consequências
desse gentil ato de hospitalidade. Dizer-se que a raça humana foi criadas por Deus é
apenas uma das maneiras que as micro-partículas, agora não mais simples e
ignorantes, e sim complicadas e intelectualizadas, criaram para buscar entender a sua
origem, quando, na verdade, foram elas mesmas que criaram-se, mas, como as micro-
partículas são Deus, mesmo esquecidas disso, dizer que Deus as criou ou as Suas
pretensiosas micro-partículas terrenas criaram-se, é a mesma coisa.
O Espiritismo, secular, tem o grande mérito de ter trazido a noção da
Reencarnação para o Ocidente e a noção da possibilidade de intercâmbio entre, como
denomina, os Espíritos encarnados e desencarnados, seja um intercâmbio benéfico
ou maléfico para ambas as partes. A Filosofia oriental, milenar, vai mais longe, supera
o Plano Astral da Terra, rumo ao Centro do Universo. O Espiritismo é como o ensino
fundamental de uma Escola, a Filosofia oriental é o Mestrado, mas, para chegar-se
ao Mestrado, é preciso cursar os níveis básicos, intermediários e superiores.
Para uma grande parcela da humanidade, o que o Espiritismo traz é uma grande
revelação, simples de entender, embora difícil de colocar na prática, e só deixarmos
de chamar uma viagem terrena de "vida" já é um avanço na nossa compreensão e
traz consigo a pista do sentido e da finalidade dessas passagens aqui pelo chão. Essa
ampliação na maneira de enxergar nossa estadia aqui, a cada vez que descemos, vai
combatendo a tendência materialista e imediatista que sempre caracterizou, e ainda
caracteriza, a história de vida das micro-partículas perdidas de Si mesmas.
Reencarnação nada mais é do que o estudo da vida em uma prisão que as micro-
partículas ("Espíritos") criaram para si, pois, esquecidas de sua Grandiosidade e
Ilimitação, consideram-se ínfimas e limitadas e, assim, ou vivem na Terra ou no Plano
Astral da Terra, e daí não passam, não porque não possam mas porque esqueceram-
se de que podem.
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