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Associação Brasileira de

Psicoterapia Reencarnacionista TEXTO 5

OS GATILHOS

É de fundamental importância que saibamos, cada um de nós, por


que voltamos para a Terra, para vivermos mais uma "vida" aqui, para
o que foi necessário construir uma nova "casca". Estamos vinculados
vibratoriamente a esse Plano porque a nossa frequência vibratória não
é suficientemente elevada que nos permita recordar que não estamos
apenas aqui, mas em outros Planos superiores a esse, na verdade
estamos em todo o Universo. De vez em quando parece que vamos
para outros Planos, em trabalhos de Meditação, em Projeção, durante
o sono, mas, na verdade, nós não vamos, nós nos libertamos da ilusão
de estarmos apenas aqui e acessamos locais onde já estamos. Mas, no
nosso dia-a-dia, é aqui que nos sentimos, mas um dia sairemos dessa
ilusão e alcançaremos níveis mais elevados consciencialmente.
Para que isso aconteça, para elevarmos nossa frequência, para que
nos libertemos, precisamos evoluir em nossas inferioridades e, então,
precisamos dos gatilhos inferiores, que são as pessoas e situações que
encontramos aqui e que nos ajudam a encontrar essas inferioridades, e
para isso estamos aqui; e vamos e voltamos, vamos e voltamos, vamos
e voltamos. Que incapacidade essa que nós temos de aproveitar tão
pouco nossas encarnações e precisarmos de tantos retornos? No Plano
Astral da Terra, as nossas inferioridades minimizam-se e as nossas
superioridades maximizam-se; aqui ocorre o contrário; então
precisamos de estímulos para detectá-las, são os gatilhos.

Existem dois tipos de gatilhos, os superiores e os inferiores,


vamos entendê-los:

1. Gatilhos superiores – são as pessoas, fatos, situações ou


circunstâncias que fazem aflorar em nós as nossas superioridades;
desses gatilhos nós gostamos. Trazem-nos paz, tranquilidade, calma,
alegria, felicidade; revelam características compatíveis com a nossa
essência divina, a nossa pureza original. Esses gatilhos são muito
importantes porque são como lenitivos para os problemas e conflitos
da vida diária. Essas características que afloram diante deles devem
ser cuidadas e cultivadas com muito carinho, são como flores, gentis e

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delicadas, e devemos cuidar para não deixá-las cair no chão pois


podem quebrar.

2. Gatilhos inferiores – são as pessoas, fatos ou circunstâncias


que fazem aflorar de nós as nossas inferioridades, desses gatilhos nós
não gostamos. Deveríamos agradecer a quem ou ao que nos mostra as
inferioridades do nosso ego pois são instrumentos de Deus para a
nossa evolução, agradecer verbalmente ou mentalmente. Mas,
geralmente, não gostamos de quem faz aflorar em nós as
inferioridades; na verdade, não é que não gostemos daquela pessoa,
fato ou situação, nós não gostamos da inferioridade que aflora de nós
diante disso. Quando estamos no Astral superior é como quando
estamos em nosso Centro, parecemos todos “santos”, somos
pacienciosos, carinhosos e caridosos, as nossas inferioridades
ocultam-se ou disfarçamos bem, mas quando voltamos para nossa vida
cotidiana, aí as nossas características negativas de personalidade
voltam a manifestar-se. Podemos raciocinar do mesmo modo para
entendermos porque viemos do Plano Astral para cá, de um lugar
"melhor", mais evoluído, para um lugar "pior", menos evoluído.
Quando estamos lá, pela elevada frequência do local e o
consequente estilo de vida vigente baseado na igualdade e na
fraternidade, todos gradativamente vamos demonstrando
prioritariamente as nossas superioridades e então nos sentimos quase
“santos”, pois as nossas inferioridades ocultam-se, mas elas
permanecem latentes, não desaparecem.
Quando descemos novamente para a Terra, pela baixa frequência
desse local e pelas condições socioculturais vigentes advindas de
todos externarem prioritariamente as suas inferioridades, com exceção
dos verdadeiros Santos encarnados, as nossas inferioridades vêm à
tona e nós nos confrontamos com elas e é isso que viemos curar em
nós. Lá no Astral superior só existem os gatilhos superiores, raramente
surgem os inferiores, mas aqui são os que predominam e são
potencialmente benéficos para nós e começam na infância.
Quando os gatilhos inferiores são intensos, repetitivos, aparecem
a todo instante, é porque não estamos melhorando suficientemente
rápido. Quando os gatilhos para uma certa inferioridade nossa
começam a escassear e a diminuir de intensidade é um bom sinal de
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que estamos melhorando naquele aspecto. Para superarmos os gatilhos


precisamos entender quem é esse “eu” da frase “eu tenho razão!”.
É o nosso velho companheiro, criado quando aqui chegamos pela
primeira vez, o ego, um antigo aliado do nosso Eu Superior que, como
Lúcifer, rebelou-se contra seu Senhor e decidiu ter o poder. E as
pessoas que acreditam que “são” de outro planeta? Por que essa
micropartícula que estava em outro planeta veio para a Terra?
Por um de 2 motivos:
1. Em missão de ajuda, de auxílio, mas a maioria perdeu-se na
vaidade e hoje está em postos de comando utilizando mal o seu poder
ou está nos consultórios e clínicas psiquiátricas ou deprimidos,
isolados, ou pelas sarjetas.
2. Para melhorar características inferiores de personalidade,
que foram lhes afastando dos seus afins naquele planeta, rebaixando
sua frequência, sendo atraídos para um planeta de menor vibração. A
finalidade era detectar essas inferioridades e melhorá-las, para um dia
conseguir elevar a sua frequência e poder retornar, mas isso,
geralmente, leva muito, muito tempo. O principal trabalho para todos
nós é saber exatamente o que precisamos evoluir em nosso ego, as
inferioridades, detectando quando elas se manifestam, mas aí surge
uma questão: a maioria de nós é comandada pelo seu ego e esse
sempre acredita que tem razão quando sente ou manifesta as suas
negatividades.
Por isso, a Psicoterapia Reencarnacionista, criada lá no Astral,
desceu para a Terra, para ajudar a todos nós a nos libertarmos do
raciocínio infantil, adolescente ou adulto inferiores, egóico,
autocentrado, dos fatos da nossa infância e da nossa vida e passarmos
para um estágio mais elevado.
Um dos maiores entraves à nossa evolução, que é simplesmente a
melhoria das nossas inferioridades, é que o nosso ego sempre acha que
tem razão. Quem tem raiva de alguém, o seu ego acredita que tem
razão para sentir essa raiva, quem sente mágoa e ressentimento,
acredita que são plenamente justificados esses sentimentos, quem é
medroso, acredita realmente na força do seu medo, quem é tímido,
acredita plenamente em sua incapacidade de manifestar-se, quem é
orgulhoso, vaidoso, egocêntrico, acredita realmente em sua

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superioridade, quem é materialista, acredita firmemente no valor das


coisas materiais, e assim por diante.
O maior obstáculo à evolução é acreditarmos que temos razão em
nossos raciocínios egocentrados. O psicoterapeuta reencarnacionista
deve entender bem essa questão dos gatilhos e aplicar em si mesmo,
ficar atento ao que aflora de si e perceber o conflito ego (“eu tenho
razão”) X Eu Superior (“Meu ego é desobediente”).
Quem veio para melhorar a tendência de sentir raiva, precisará de
gatilhos que a façam aflorar, por exemplo, um pai agressivo, um irmão
implicante, colegas no colégio que aticem sua raiva, e durante a vida
terrena irá deparando-se com gatilhos que têm essa finalidade: mostrar
que seu ego ainda tem a tendência de sentir raiva, e é que veio curar.
O mesmo se aplica para quem reencarnou para melhorar uma
tendência milenar de sentir mágoa, de sentir-se rejeitado, sentir-se
abandonado, de achar-se superior, de achar-se inferior, etc.
O antídoto da raiva é o amor, o da mágoa é a compreensão, o do
medo é a coragem, o da timidez é a espontaneidade, o do orgulho é a
humildade, o do materialismo é o entendimento da reencarnação. Mas
o que possibilita que curemos essas crenças negativas, é a
conscientização de que reencarnamos com essas características de
personalidade em nós e que aqui, no confronto com certas situações
específicas de nossa vida, desde a infância, elas vieram à tona.
Cada um de nós manifesta aqui o que já trouxe consigo de suas
encarnações passadas, positiva e negativamente. Tudo é uma
continuação, nós somos o que somos, e nossos pensamentos,
sentimentos, atitudes e palavras revelam o nosso grau espiritual.
O psicoterapeuta reencarnacionista sabe que não é melhor ou
superior às pessoas que vêm ao seu consultório, apenas porque está
sentado naquela cadeira, porque tem sua secretária lá na sala, porque
chegam pessoas para consultar consigo, desabafar, pedir conselhos,
fazer Investigação do Inconsciente. Nós somos auxiliares do Mundo
Espiritual e cumpriremos com maior ou menor eficiência essa missão
dependendo do nosso grau de humildade, obediência e submissão, e
reconhecimento da nossa condição de igualdade entre nós e quem
chega para consultar com seus Mentores com o nosso auxílio.
A profissão de terapeuta é geralmente uma das maiores
armadilhas em que nosso ego cai; a maioria começa a sentir-se
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superior, principalmente quando começa a ficar famoso, aí começa o


festival de vaidades, e daí, para cair no ridículo, é um passo: fala
vaidosamente em curar a vaidade e orgulhosamente apregoa a sua
humildade.
Os Mestres, os verdadeiramente superiores, ao lado, nos olhando,
nos escutando, esperando que nós cresçamos, e os obsessores também,
rindo, aproveitando a brecha. Aí entra o garçom trazendo o café e ele
tem mais amor no coração do que nós, entra a faxineira e é superior a
nós espiritualmente.
Para entendermos bem o que é uma encarnação, devemos
entender que o que é inferior em nós; o que veio ser eliminado aqui na
Terra, aflora diante dos gatilhos. No Astral superior não havia esses
estímulos específicos, necessários, para fazerem aflorar a nossa raiva,
a nossa vaidade, a nossa mágoa, a nossa tristeza, o nosso medo, a
nossa timidez, mas aqui fatalmente aparecem, e aí podemos,
potencialmente, nos libertar delas. Mas, geralmente, em vez de de
termos bem claro que são características negativas nossas, congênitas,
que viemos eliminar, passamos a lidar com elas como se tivessem
surgido aqui. E geralmente culpando outras pessoas (frequentemente o
pai e a mãe) e fatos "negativos" da vida por seu surgimento, o que é,
infelizmente, incentivado pela Psicologia tradicional, que afirma que
nós começamos nossa vida na infância, que aí formamos nossa
personalidade e, então, se temos características negativas, algo ou
alguém nos fez alguma coisa que gerou isso, ou seja, a psicoterapia
tradicional, comumente, é baseada no binômio vítima-vilão, o que
reforça o erro.
A Psicologia tradicional diz que nós começamos nessa vida, e vai
procurar, então, lá no "início", quem ou o que nos estragou. Ela parte
de uma base equivocada, que é um início que não é início, pois não
começamos nossa vida na infância, nós somos um Espírito e estamos
continuando nela uma jornada iniciada há muitíssimo tempo.
No dia em que a Psicologia agregar a Reencarnação, ela começará
realmente a entender o ser humano, e descobrirá que a infância é uma
continuação e não um começo, e que a nossa personalidade é
congênita, e já nasce conosco. Para que possamos saber exatamente
por que ainda precisamos reencarnar, precisamos assumir as nossas
inferioridades e aceitá-las como nossas, correlacionando os fatos
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"negativos" que acontecem em nossa vida, da infância até hoje, com a


maneira negativa que nós sentimos e reagimos a eles. Aí
encontraremos o que viemos aqui fazer, curar em nosso ego, pois os
fatos são os fatos, mas o que fazem emergir de inferior em nós, revela
a finalidade de estarmos novamente aqui, nessa atual encarnação, mais
uma em centenas ou milhares.
Se os fatos (os gatilhos) nos provocam mágoa e ressentimento,
eles estão mostrando que viemos curar mágoa e ressentimento; se
provocam raiva e agressividade, nos mostram que viemos curar raiva
e agressividade; se provocam medo ou retraimento ou sensação de
incapacidade, ou qualquer outro sintoma negativo, aí está o motivo da
encarnação.
Uma pessoa muito materialista, apegada ao dinheiro e aos bens
materiais, revela que reencarnou para curar essa postura fútil e
superficial e aprofundar-se nos verdadeiros valores do amor e da
caridade. O distraído, aéreo, veio para curar esse tipo de fuga, para
aterrar. E assim, com qualquer característica negativa nossa, desde as
mais graves até as mais inofensivas.
O que mais importa em uma encarnação, visando a um dia não
mais precisarmos estar nesse planeta; é a maneira equivocada com que
reagimos aos fatos, e se essa maneira repete-se, aí está, sem dúvida, o
que veio ser eliminado.
Antes de reencarnar, no Astral superior, nos Grupos de Estudos e
nas conversas com os Instrutores, co-criamos a atual encarnação, em
uma “parceria” entre nós e Deus, entre a parte e o Todo, baseada nos
nossos pensamentos e sentimentos e necessidades evolutivas, e
sabemos exatamente o que viremos tentar melhorar, fazer, curar nessa
passagem. Nós sabemos quem serão nossos pais; se viremos em uma
família rica ou pobre; se viremos numa "casca" branca ou negra etc., e
então é perda de tempo ficarmos brigando com os fatos "negativos" da
nossa infância, com características desagradáveis de personalidade de
nosso pai ou nossa mãe, como se não soubéssemos o que
encontraríamos aqui.
Por mais negativos que pareçam os fatos da nossa infância, tudo
está, potencialmente, a nosso favor, pois visa ao nosso progresso, a
nossa cura, ao nos mostrarem nossas inferioridades. Mas raras pessoas
atingem os seus objetivos pré-reencarnatórios, porque não entendem
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realmente o que é Reencarnação, mesmo reencarnacionistas,


principalmente os que se queixam de sua infância e dos fatos de sua
vida.
Acreditar na Reencarnação é o 1º degrau da escada; começar a
colocá-la em nossa vida diária, em nosso cotidiano, é a subida para o
2º degrau. Muitos reencarnacionistas ainda estão no 1º degrau, com
um pé na escada e outro no chão.
Devemos começar a subida por essa escada pela correção do
nosso raciocínio equivocado (Raciocínio x Contra-Raciocínio),
começar a retirar o comando do nosso ego, o usurpador, e entregar
para o nosso Eu Superior, e assim irmos subindo chacra após chacra,
melhorando todos os tipos de comportamento, de características de
personalidade, de sentimentos, de posturas, de fala, de alimentação,
que nos diferenciam dos nossos irmãos mais evoluídos do Plano
Astral, dos Mestres, dos Orientadores. Eles já estão em locais de
frequência vibratória mais elevada, o que nós temos e eles não têm
mais, são as inferioridades, das quais viemos nos libertar. E também
estão aqui em baixo prontos para nos conduzir, se o nosso ego assim o
permitir.
O pensamento vem do ego e então uma das chaves para a
evolução é a Meditação, aprendermos a pensar cada vez menos, para
nos colocarmos num lugar de submissão ao Superior. Podemos ir
desencarnando durante a vida terrena, não para morrermos antes do
tempo previsto, mas para irmos nos tornando menos terrenos. O nosso
caminho ruma de volta, consciencialmente, para a Perfeição e os Seres
Superiores nos sinalizam o rumo, mas para isso é preciso que não
culpemos nada e ninguém, e entendamos que as nossas inferioridades
são coisas nossas, que nos acompanham há muito tempo, há muitas
encarnações, e se isso acontece, é porque não temos realmente
aproveitado nossas encarnações para nos libertarmos delas, nos
curarmos, nos purificarmos. Para isso, a Terapia do Plano Astral da
Terra desceu até nós.
Muitas vezes, questões que nos parecem injustas ou
desagradáveis são positivas e não negativas, e em vez de nos
vitimizarmos, pode fazer com que passemos da concepção de vítima
para a de co-criador. O nosso único vilão somos nós mesmos, e de
nós. Quando somos vilão de outra pessoa, estamos nos afetando, pois,
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aquela pessoa é nós, nós somos ela, somos todos Um só. A ilusão da
separatividade, da individualidade, é a origem do sofrimento do ser
humano.
A Missão única de todos nós é o retorno à lembrança de nossa
Pureza; tudo o mais são necessidades do nosso ego. Sair do “eu” e
endereçar-se para o “nós” é a lição que todos os Mestres ensinam,
todos os admiram mas poucos os imitam.

AS ARMADILHAS

Nas consultas, as pessoas vão entendendo que não são o que


pensavam ser, uma persona, e sim um Espírito manifestando-se como
uma persona temporária, passageira.
O psicoterapeuta reencarnacionista conversa com as pessoas em
seu consultório sobre Reencarnação para poderem entender o que são
as armadilhas da vida terrena e procurar evitá-las e, se já caíram nelas,
poderem sair, libertar-se.
Muitas pessoas referem que sua infância foi muito dura, que
passaram por dificuldades, quer seja de ordem afetiva, quer seja de
ordem financeira, problemas com um dos pais, ou com ambos, ou com
outras pessoas.
Muitos permanecem com esses traumas pelo resto de sua
encarnação, influenciando gravemente seu comportamento.
Os sentimentos são decorrentes dos pensamentos e esses do
raciocínio que se fez a respeito de algo ou alguém, então a cura dos
sentimentos só é possível através da mudança do raciocínio.
Lá no Astral superior (período intervidas) esse é o Tratamento,
conversas e Sessões de Telão; aqui na Terra tem o nome de
Psicoterapia Reencarnacionista. Lá em cima não tem esse nome, é
simplesmente Terapia.
O raciocínio não-reencarnacionista leva às doenças, pois a
maioria dos doentes de doenças crônicas como asma, reumatismo,
problemas cardíacos, digestivos, renais, etc., criam essas doenças em
si por sofrerem por essas questões da infância, e encontramos neles,
por trás dos sintomas físicos, questões emocionais como mágoa,
ressentimento, medos, raiva, tristeza e insegurança.

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A Medicina do corpo físico trata os órgãos, as partes, buscando os


seus vilões: as bactérias e os vírus. Nós buscamos o Raciocínio
“vilão”. Os doentes acreditam que essas questões emocionais, que
geraram suas doenças físicas, têm sua origem lá no início dessa atual
trajetória terrena. Mas se esses sentimentos e essas tendências são
intensos, já nasceram com eles, foram afloradas, e não geradas, na
infância por aquelas situações "injustas".
Sabemos que a mágoa, a raiva, o medo, a insegurança etc. são os
fatores causais mais frequentes das doenças crônicas, então como
resolver isso? Aí é que entra a Psicoterapia Reencarnacionista para
ajudar no esclarecimento de nossas questões cármicas e
reencarnatórias.
Devemos ajudar as pessoas a recordarem que trazemos
sentimentos e características inferiores para tentarmos aqui melhorar,
ou eliminar. Devemos mostrar-lhes, conversa após conversa, que não
devem continuar acreditando que toda aquela mágoa, aquela raiva,
iniciaram na infância, como se tivessem nascidos sem nenhum desses
sentimentos, e que a melhoria desses sentimentos é uma das principais
finalidades da sua reencarnação.
A Psicologia oficial, baseada no binômio vítima-vilão, não
explicitamente mas implicitamente, criou uma concepção de que na
infância alguém fez surgir a nossa mágoa, a nossa raiva, a nossa
sensação de inferioridade, a tristeza, solidão, abandono, etc., que
nascemos sem nada disso, e fazer as pessoas libertarem-se dessa
inverdade não é uma tarefa fácil. É como o mito da pureza da criança,
mas que pureza? Apenas um ser perfeito, como Jesus, pode ter sido
uma criança pura, nós não temos essa pureza, apenas as nossas
inferioridades ainda estão latentes, aguardando os gatilhos inferiores
para manifestarem-se. É como um copo que já vem repleto de
sentimentos e a infância que pedimos (precisamos) e Deus nos deu,
enche mais um pouquinho... Fazendo as Investigações do
Inconsciente, vamos esvaziando o copo, ficando o que faz parte dessa
encarnação atual. E, ao mesmo tempo, as pessoas vão vendo de onde
vinha o que estava no copo.
Mais adiante, mas sempre a critério do seu Mentor Espiritual, elas
podem, quem sabe, ver o que fizeram, que geralmente é a mesma

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coisa que sofreram. O nosso sofrimento, na maioria das vezes, é um


retorno.
O psicoterapeuta reencarnacionista deve lembrar às pessoas que
seu pai e sua mãe são também Espíritos e, mais do que provavelmente,
vêm se encontrando frequentemente nessas passagens terrenas, e que
eles também aqui estão tentando eliminar suas imperfeições, tentando
purificar-se.
Devemos falar sobre os rótulos temporários e ilusórios da
encarnação, pois é preciso entender que ninguém é pai, mãe, filho,
irmão, marido, esposa, etc.; apenas as personalidades terrenas
acreditam que são. Convencida a pessoa dessas verdades óbvias, a
próxima etapa é conversarmos sobre o porquê de ter nascido naquela
família, naquele ambiente, filho daquele pai, daquela mãe, estar
passando por tal ou qual situação, etc. O objetivo é ajudar a entender o
que é estar encarnado aqui, em um Plano Físico, de natureza
passageira, a enfrentar essas situações, superá-las, e mostrar que, em
se tornando um vencedor de seu destino, alcançará a meta única da
Reencarnação: a evolução. E isso é atingido ou não, dependendo da
atuação da nossa persona, o que é diretamente proporcional aos nossos
pensamentos e sentimentos, e ao alinhamento com a nossa Essência.
Colocar as questões aparentemente injustas ou desagradáveis
como questões potencialmente positivas e não negativas, ou seja,
experiências oportunizadoras necessárias para a nossa evolução, faz
com que as pessoas, em vez de se vitimizarem, passem a entender que
esses reencontros, esses conflitos, são, na realidade, testes necessários
e indispensáveis, e, se os vencerem, estarão cumprindo a sua Missão.
Se forem derrotados, essa encarnação vai aos poucos perdendo
seu sentido, pela repetição de erros e enganos (mágoa, raiva, medo,
insegurança, etc.) já cometidos em encarnações anteriores.
O caminho para a vitória é a liberdade emocional de si mesmo e
dos outros, através da compreensão da relatividade da persona e de
suas ilusões, por seu caráter temporário, de apenas uma encarnação.
Na verdade, quanto mais "obstáculos" encontrarmos pelo
caminho, mais estaremos sendo exigidos por nós mesmos para vencê-
los e superá-los. E se os testes e provas parecem pesados demais, das
duas uma: ou somos evoluídos o suficiente e nos propusemos na fase
pré-reencarnatória a enfrentá-los para tentar vencê-los ou acreditamos
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que somos merecedores daquilo por acúmulo de erros e enganos em


vidas terrenas anteriores e optamos por vivenciá-los na esperança de
superá-los.
O grande erro é esquecermos de quem na realidade somos e
cairmos na vitimização, no sentimento de "coitadinho de mim", de
injustiçado, e entrarmos, então, na grande causa das doenças
emocionais e mentais e suas posteriores repercussões físicas: as
armadilhas.
O que são as armadilhas? As armadilhas são situações que
agradam o nosso ego, mas não contribuem para a nossa evolução. A
encarnação é uma grande Armadilha, na qual, quase todas as pessoas
entram e não conseguem sair; seja das armadilhas em si, seja do
próprio ciclo reencarnatório. Apenas quem prioriza a sua evolução
consciencial acima dos ganhos e lucros egóicos pode evitar as
armadilhas e, se cair em uma, conseguir sair ileso e mais fortalecido
em seu caráter e evolução.
As armadilhas é o próprio ego e tudo que foi criado pelos nossos
egos desde tempos memoriais. Se formos capazes de imaginar tudo o
que acontece em nossas vidas desde a fecundação até o dia do
desencarne, aí estão as armadilhas.
Alguém pode exclamar: "Mas então é tudo!", e realmente é.
Como é o tudo? Tentemos mostrar, pelo menos em parte: nosso nome,
nossos denominados pais, irmãos, parentes, ambiente familiar, as
escolas, as programações das tevês, as músicas, as revistas, os jornais,
a moda, os ídolos, os políticos, a política, as religiões, as filosofias, o
sucesso, o fracasso, os amores, os desamores, a vida pessoal, a vida
social, a vida profissional, os amigos, os colegas, os concorrentes, os
patrões, os empregados, os esportes, os fins de semana, as férias etc.
Podem-se encher folhas e folhas dos aspectos dessas armadilhas, pois
é absolutamente tudo o que diz respeito à vida terrena.
O melhor nome para essa Grande Armadilha é encarnação. Tudo
faz parte dos testes, o aparentemente positivo e o aparentemente
negativo. Como viver a vida sem fracassar? Entendendo a relatividade
de tudo por aqui e permitindo que a única parte real e absoluta de nós,
a nossa Essência, assuma o comando. Como ser derrotado? Vivendo
como se tudo fosse real, incorporar os rótulos e os chavões e acreditar

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ser a sua persona, ignorando a sua Essência, ou relegando-a a


lembranças ocasionais.
As armadilhas não são negativas em si, pois são necessárias para
nos testarmos. Aqui na Terra é um campo minado de armadilhas. O
que aprendemos e planejamos no Plano Astral, antes de
reencarnarmos, viemos praticar aqui. O fato não é existirem as
armadilhas e sim de entrarmos nelas acreditando que são coisas reais,
quando são apenas aspectos passageiros terrenos, verdades ilusórias.
Pois, se nós não somos o que pensamos ser, apenas estamos, na
realidade nada é o que parece ser. E então onde está a verdade? Ela
está oculta, é invisível, está em nossos campos energéticos sutis, está
no mundo invisível, está em toda nossa trajetória de reencarnações
passadas e está no nosso futuro, após o desencarne, nas vidas
seguintes.
Alguém apressado poderia então dizer: "Bem, então não tenho
que fazer mais nada, já que tudo é uma ilusão". A resposta é não!
Muito pelo contrário, estamos aqui para conhecer as armadilhas,
vivenciá-las todas, no início de uma maneira automática, inconsciente,
mais adiante, começando a entender, e vendo que são questões
passageiras que aí estão para nos testar, obstáculos ou situações que
devemos enfrentar e vencer, sob o ponto de vista da nossa Essência, a
fim de obtermos a única coisa que viemos aqui buscar: a auto-
evolução, que implica na ampliação da nossa capacidade de amar
livremente a tudo e a todos. Se cairmos em estados emocionais
negativos, estaremos sendo derrotados.
Se assumirmos a independência emocional, principalmente das
ilusões do nosso aspecto temporário, estaremos nos habilitando a
vencer, pois isso acarretará um aumento da responsabilidade da nossa
personalidade terrena com a sua Essência.
Os sentimentos inferiores e os pensamentos negativos que os
criam são criações do nosso ego e a libertação mais fácil e rápida é
através da nossa própria libertação do nosso ego. Ou seja, é muito
difícil alguém libertar-se da mágoa ou da raiva, se não se libertar do
seu ego, pois são criações ilusórias dele. O nosso ego sente mágoa;
como curar essa mágoa sem a nossa libertação do ego? A mágoa é
uma sensação ilusória de outra ilusão, que é o ego. Só quando
entendemos (e praticamos) que não somos nosso ego (nosso nome,
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sobrenome, cor de pele, nacionalidade, etc.) e sim um Espírito


manifestando-se temporariamente nele, é que podemos olhar nossa
mágoa, nossa raiva, com uma visão superior que permite a sua
eliminação.
A seguir, vamos enumerar algumas das maneiras mais frequentes
de cairmos nas armadilhas: - nos considerarmos melhores que os
outros, mais inteligentes, mais capazes, mais bonitos, melhores nos
esportes, etc.
- Nos considerarmos piores do que os outros, menos inteligentes,
menos capazes, menos bonitos, piores nos esportes, etc. -
Aumentarmos a nossa congênita tristeza, mágoa, ressentimento,
sensação de inferioridade, de impotência, de carência, saudade,
pessimismo, etc. - Aumentarmos a nossa antiga raiva, ódio, inveja,
ciúme, orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, autoritarismo,
crítica, julgamento, etc. - Dedicarmos nossa vida à obtenção de
dinheiro, bens materiais, conforto a qualquer preço, trabalhar em
qualquer coisa que nos proporcione isso, ansiarmos pelo fim-de-
semana para não fazermos nada além do que nos proporciona prazer;
ansiarmos pelas férias para não fazermos nada além do que nos
proporciona prazer; não fazer nada na vida além do que nos
proporciona prazer; esperarmos pela aposentadoria para não fazermos
nada além do que nos proporciona prazer. - Dedicarmos a vida,
sepultando sonhos e projetos pessoais, ao cuidado dos filhos, da casa e
do marido, e depois queixar-se e arrepender-se disso. - Passarmos as
noites assistindo novelas e filmes na televisão. - Reservarmos uma
grande parte da vida na admiração de jovens esportistas, frequentando
os estádios, gritando, brigando, xingando o juiz, escutando
diariamente os programas especializados nas rádios, assistindo sem
parar os jogos na televisão, acreditando que tudo aquilo é algo
realmente importante, que é um ganhador se seu time ganha, que é um
vencedor se seu país vence. - Despendermos grande esforço para
adquirir as roupas que estão na moda, os sapatos, os óculos, os
enfeites, os aparelhos, todos os supérfluos possíveis e imagináveis que
demonstrem que é uma pessoa moderna e atualizada. Procurarmos
sempre trocar de carro, de preferência por um importado, símbolo de
status. - Reunirmo-nos seguidamente para jogar cartas, dama, xadrez,
bocha, bolão, bilhar, frequentar bingos, cassinos, hipódromos, etc. -
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Passarmos os fins de semana em Punta del Este ou Cancun ou algum


outro paraíso do dolce far niente. - Trabalharmos em qualquer
emprego ou atividade que lhe possibilite adquirir essas coisas sem
atentar para a validade do que está fazendo, se é útil para as pessoas
ou não, se é honesto ou nem tanto. - Não lermos, não estudarmos, não
assistirmos palestras, não fazermos cursos, não frequentarmos locais
de elevado nível consciencial, não procurarmos adquirir
conhecimentos que elevem nossos potenciais morais e éticos, não
praticarmos relaxamento ou meditação, não nos interiorizarmos.
Fugirmos de nós mesmos, conectando-nos demasiadamente ao
externo.
Enfim, é impossível enumerar-se todas as maneiras de cairmos
nas armadilhas, pois é vasto demais. Na realidade, são todos os
hábitos e costumes que impliquem em ganho para o nosso ego, a
serviço da nossa personalidade inferior, e que não estejam alinhados
ao nosso bem supremo.
E também tudo que nos faça girar apenas em torno do nosso
próprio umbigo, como é o caso dos "sofredores" e dos "infelizes", o
que o Mundo Espiritual chama de "O egocentrismo do sofrimento".
Tudo que implicar em “eu”, “meu” e “minha” faz parte da Grande
Armadilha, prende e adoece. Tudo que implicar em beneficiar a
humanidade, está alinhado com Deus, liberta e cura.
Uma maneira segura de não cairmos na Armadilha é, conectados
à nossa Essência, pensarmos no que estamos fazendo, para que
estamos fazendo e o que visamos exatamente, ou seja, a finalidade.
Não somos ingênuos ou utópicos a ponto de querermos que todas
as pessoas devam apenas trabalhar em empregos ou atividades
altamente gratificantes, edificantes, altruísticas e espiritualizadas, pois
da maneira injusta, piramidal, como nossa sociedade está estruturada,
já é de enorme benefício estarmos empregados e não há a mínima
possibilidade de, por enquanto, exigir-se condições ideais de trabalho
e querer que todas as atividades se ocupem da elevação consciencial
da humanidade. Ainda não é tempo, pois o ser humano precisa evoluir
muito para chegar a esse nível. Então qual a saída? Permanecermos
atentos para a nossa verdadeira identidade, por trás das ilusões da
persona e das armadilhas que existem apenas para testar nossa

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capacidade de superá-las, e assim então podermos nos transformar e


ao mundo.
A melhor maneira de vivenciarmos essa rápida estadia nesse
corpo e dimensão física, nessa personalidade passageira, é nos
elevarmos consciencialmente, o que é alcançado pela busca de
conexão com a nossa Essência.
Devemos entender o verdadeiro papel do ser humano, sua origem,
seus objetivos, entendermos a questão do real e do irreal de todas as
coisas, sabermos quem realmente somos e quem são os nossos afins,
conhecermos profundamente todas as manifestações da Armadilha e
aprendermos a lidar e passarmos por elas, vencendo-as,
transformando-as aos poucos e irmos dividindo, com nossos parceiros
de jornada, os conhecimentos que vamos adquirindo. Ou seja,
sabermos o que somos, o que estamos fazendo aqui e onde queremos
chegar.
Se considerarmos que a maior parte das pessoas não sabe disso e
angustia-se tanto com essa dúvida e sendo tão claro, tão simples, pois
basta enxergar a verdade por trás das ilusões, não se torna evidente
que o assim pensar permitirá que, dentro de alguns séculos, a raça
humana atinja seu objetivo? Uma das tarefas do psicoterapeuta
reencarnacionista é ajudar os Mentores a mostrarem a realidade para
as pessoas, evidenciando que tudo é simples, nada é complicado,
obscuro, misterioso ou oculto. É a constatação de que não somos o
que pensamos ser, nem os outros o são, apenas estamos, e que
reencarnamos apenas para evoluir.
A consciência da temporalidade das coisas e a percepção das
várias manifestações da Armadilha, que apenas fazem parte dos testes
e provas pelas quais necessitamos passar para crescer, faz com que
nos tornemos aptos a evoluir. A ignorância desses fatos torna tudo
obscuro e sem sentido e essa é a maior causa do sofrimento do ser
humano, em seus aspectos mentais e emocionais e em suas
repercussões físicas.
A doença, como diz o Dr. Bach, é resultado do erro e da
ignorância e do conflito entre a Alma e a personalidade inferior, ou
seja, a doença vem das ilusões. Somos seres que estão estudando a
lição da ilusão da individualidade nesse planeta e isso implica na

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necessidade de passarmos pelas situações aqui vigentes e que irão nos


atingir, nos conflitar.
Nós estamos há milhares e milhares de anos nos sentindo apenas
entre a Terra e o Plano Astral da Terra, não saímos dessa ilusão.
Quando nós descemos para encontrarmos essas situações, nós as
consideramos ruins, injustas e cruéis porque fazem aflorar o que
temos de desagradável em nós. Por exemplo, alguém que necessita
curar uma antiga tendência de magoar-se, sentir-se abandonado e
rejeitado, se passar por situações que lhe façam confrontar-se com
isso, não gostará disso.
Num primeiro momento, sentir-se-á magoado, abandonado e
rejeitado, pois essa é sua tendência, essa tendência é o que veio para
ser curado, e se continuar toda a sua vida com esses sentimentos
negativos, tenderá a passar por mais e mais situações semelhantes e de
nada adiantará o sofrimento decorrente, já que o que deve ser curado e
não está sendo, seguidamente será confrontado com situações
semelhantes (gatilhos).
Se desencarnar com essa tendência, poderá optar por voltar a
encarnar para passar por situações idênticas, em seu conteúdo
emocional, para tentar novamente ou, pelo contrário, por situações que
lhe proporcionem amor, atenção, carinho, preenchimento afetivo e,
com isso, ir eliminando a antiga mágoa, a arcaica rejeição.
Quem veio curar o orgulho poderá, pelo livre-arbítrio que temos
antes de reencarnar, passar por situações que façam aflorar o orgulho
ou por situações que ajudem a desenvolver a humildade, a
simplicidade, o desapego.
Quem veio curar uma antiga tendência de sentir raiva poderá
optar por passar por situações que façam aflorar a raiva ou por
situações que lhe ensinarão a ter calma, paciência, compreensão, e
assim por diante.
Essa opção pelo tipo da nossa próxima infância, que a Filosofia
oriental ensina há mais de 5.000 anos, está contida também na
Filosofia Kardequiana, mas poucos leram com a atenção e a
profundidade necessária. Para quem veio para trabalhar questões
como dinheiro, beleza, poder etc., também poderá optar por situações,
desde a infância ou mais adiante na vida, que farão vir à tona o que
veio para ser curado.
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Isso se aplica em quem reencarna em famílias com grande poder


aquisitivo, em uma “casca” muito bonita, atraente, etc., e também o
contrário, em quem nasce em famílias muito pobres, quem nasce com
uma “casca” feia, etc.
O psicoterapeuta reencarnacionista deve sempre lembrar para as
pessoas que existe um porquê de ter vindo em uma família rica, ou em
uma pobre, com um veículo físico bonito, ou feio, etc. Tudo tem uma
explicação e uma finalidade, e sempre visa a nos ajudar a evoluir.
Enquanto ainda estamos longe do tempo em que todas as pessoas
exercerão trabalhos gratificantes e edificantes, que visem à evolução
de si próprios e da humanidade, é de fundamental importância que os
terapeutas e as terapias em geral atentem para essas questões aqui
colocadas.
Aos que não sabem o que estão fazendo aqui, os que não acham
importante viver, os que se prendem em sentimentos negativos, em
pensamentos autodestrutivos, os que fogem nas drogas, socialmente
aceitas ou não, os que vivem por viver, os que se prendem ao fútil e ao
superficial e a todos os que não sabem do que estamos falando aqui, o
psicoterapeuta reencarnacionista deve mostrar que existe, sim, um
objetivo em viver; que é importante, sim, estarmos aqui; que a vida
terrena é como uma corrida de obstáculos e que é de fundamental
importância para as Essências que as suas personalidades terrenas
sejam vencedoras nessa prova.
É preciso que saibam que esses obstáculos desaparecerão quando
forem vencidos, pois não mais serão necessários, e que não são
negativos em si, mas apenas experiências possibilitadoras de vitória.
A vida terrena é como uma Escola e cada dia é um dia de aula, e
não devemos cabular as aulas nem frequentá-las sem prestar atenção,
olhando para o teto ou para os lados. Devemos sentar nas primeiras
filas, prestar atenção ao que nossos mestres ensinam e estudar bastante
em casa. Os melhores professores são os amigos mais evoluídos,
encarnados ou desencarnados, o nosso Mestre Interior e as pessoas
com as quais temos dificuldade, aversão, ou nossos inimigos.
Dependendo das lições que aprendermos nessa Escola e do progresso
que fizermos, a estada terá ou não valido a pena.
Na realidade, sempre é de proveito haver encarnado, mesmo que a
persona não tenha cumprido sua missão, não tenha correspondido à
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confiança que a sua Essência colocava nela. Mesmo no erro aprende-


se bastante e até, muitas vezes, é através dos erros e dos enganos que
nós aprendemos mais.
Como se diz, a dor ensina a gemer. A pessoa inteligente aprende
com seus erros; a pessoa sábia aprende com os erros dos outros.
Devemos nos colocar em nosso devido lugar, entender nossas
circunstâncias e buscar-nos conectar com nossas Essências e vivermos
em função dos seus objetivos e metas evolucionistas.
Existem muitas encarnações, ou seja, oportunidades, mas cada
uma delas é importante e deve ser bem aproveitada. Saber viver a
vida, aproveitar a vida, é isso e não o que se observa comumente;
viver-se perdendo tempo com o que não acrescenta em progresso
moral e ético e em autoconhecimento, em evolução interna.
Muitos filhos, bem-intencionados, recomendam aos seus pais de
corpo físico velho que aproveitem o tempo que lhes resta para viajar,
conhecer lugares, divertir-se, etc. Entendemos a boa intenção, mas não
lhes daríamos o mesmo conselho. Sugerimos que viajem para fora,
mas também para dentro de si, para se conhecerem melhor e que
busquem entender, aprender, da melhor maneira possível, as lições
que essa encarnação lhes apresentou e continua lhes apresentando,
tratem de aproveitar os últimos anos antes de subir para corrigir seus
erros, seus enganos, curar sua tristeza, suas mágoas, suas frustrações,
a fim de já irem curando seus corpos emocional e mental, não
deixando essa tarefa para depois.
A grande angústia da velhice é a da Essência em relação ao
escoamento do tempo da encarnação, quando há uma constatação do
fracasso e do pouco aproveitamento real das lições. A persona acha
que seu tempo passou, que já é tarde demais, que já tem 60 ou 70 ou
80 anos, mas a Essência sempre vê, por sua visão superior, mais
abrangente, que ainda é tempo, que sempre é a hora certa para as
grandes mudanças, para os grandes insights, para a interiorização
rumo ao caminho verdadeiro.
Tudo é uma continuação, nós viemos da última encarnação e
vamos para a próxima, então não existe tempo, o que existem são
oportunidades. Aos queridos velhinhos aconselhamos que viajem para
dentro, rumo à sua Essência, ela lhes agradecerá! Não se percam na
ilusão da idade do corpo físico, ele é descartável. E os caros adultos,
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que já chegaram à metade do caminho, o seu rumo está certo? Aonde


vai dar essa estrada? E os adolescentes, cuidado! As armadilhas vêm
disfarçadas de modismo, de liberdade. As crianças estão chegando
agora a esse mundo, no lugar certo, perto de quem precisam, seu pai,
sua mãe, seus irmãos, e vice-versa.

EXERCÍCIO - CONTE A SUA HISTÓRIA DE VIDA A PARTIR DE 1


ANO ANTES DE SUA FECUNDAÇÃO

Esse exercício é individual. Após uma meditação de alguns


minutos, solicitamos que um aluno conte a sua história desde que
estava no Plano Astral, antes de ser fecundado. Depois, outro aluno, e
assim por diante. A finalidade do exercício é nos ajudar a começarmos
a pensar realmente como reencarnacionistas, a irmos nos libertando da
leitura que fizemos desde quando éramos crianças (“versão-persona”),
uma leitura não-reencarnacionista baseada nos rótulos das nossas
“cascas”, uma visão na qual todos acreditam, mesmo as pessoas
reencarnacionistas, a versão que apresentamos para os profissionais de
saúde emocional e mental que também nela acreditam em relação a si
mesmos, mas nós, psicoterapeutas reencarnacionistas, sabemos que
essa leitura é apenas a das nossas personas atuais e não a versão
verdadeira da história, a versão do nosso Espírito e dos nossos
Mentores Espirituais. Esse exercício faz com que todos nós possamos
realmente nos tornar reencarnacionistas em nossa história de vida,
perguntando e questionando os “Por quê” e os “Para quê” da infância
que pedimos e as situações (gatilhos, resgates e testes) com as quais
vamos nos deparando durante a vida encarnada. O aluno (ou a pessoa
em tratamento no consultório) faz um exercício de imaginação em que
analisa a sua infância, o seu pai, a sua mãe, a sua família, a sua classe
social, a sua cor de pele, a sua nacionalidade etc., para, a partir daí,
começar a entender a sua proposta de Reforma Íntima. O relato,
geralmente, dura uns 15 a 20 minutos e depois dele todos os alunos
comentam o que acharam. Podemos fazer novo exercício com outro
aluno ou com um monitor ou o próprio Ministrante do Curso, o que é
recomendável, para que todos saibam que, no nosso Curso de
Formação, não existe hierarquia, que todos somos aprendizes na arte

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de amar, na arte de conviver, e na maior de todas as artes: a Arte de


Servir. Esse exercício é ótimo para a maioria das pessoas que se
magoaram em sua infância, que se sentiram rejeitadas, que sentiram
(ou ainda sentem) raiva, que acham que a sua infância não foi boa,
que culpam seu pai ou sua mãe ou outros familiares por alguma coisa,
esquecendo-se de que pediram para Deus essa infância, que pediram
essa família, que lá no Plano Astral entenderam que era o que seu
Espírito necessitava para a atual encarnação, para aflorar as suas
inferioridades, que era o que mereciam por atos do passado, que era o
que precisavam para resgatar-se com antigos desafetos, aos quais
causaram dor, para poderem evoluir espiritualmente.

EXERCÍCIO - RODADAS DE INFERIORIDADES E RODADAS DE


VIRTUDES

Nesse Exercício em grupo, após o Ministrante explicar como ele será


feito, faz-se uma meditação de alguns minutos, com os olhos
fechados, e cada um, começando pelo Ministrante, fala uma
inferioridade sua, em voz alta para todos ouvirem (uma palavra só,
não uma explicação ou um relato). Podem ser feitas quatro, cinco ou
mais rodadas. Depois o Ministrante diz que será feita a mesma coisa,
mas cada um falando uma virtude. A finalidade é cada um de nós
revelarmos, diante de todos, as nossas inferioridades e depois as
nossas virtudes. O Ministrante deve, após, falar sobre isso, mostrar
que as nossas virtudes são maiores do que as nossas inferioridades, em
quantidade e em qualidade. Após, deve pedir que os alunos falem
sobre o assunto. As inferioridades fazem parte da Reforma Íntima. As
virtudes vieram conosco para serem mantidas e ampliadas.
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