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Antigo testamento – Aula 1

1. Referencial utilizado

O que é chamado aqui de Antigo Testamento é em referência ao cânon das escrituras


católicas, ou Antigo Testamento católico, ainda que faça-se uma distinção entre o que é a
comumente aceito na Bíblia hebraica ou Tanak. Isso por que o objetivo dessas aulas é dar
subsídios, (que sempre podem ser enriquecidos) para uma leitura do Antigo Testamento e da Bíblia
cristã com instrumento de inserção na alta cultura da civilização ocidental.Contudo é preciso deixar
claro o que é dito com inserção na cultura ocidental através da Bíblia.

a. Toda a abordagem acerca do papel da Bíblia como instrumento formador da mentalidade do


ocidente, desde a sua moralidade passando pelos temas e arquétipos abordados na literatura, seria
artificiosa sem a consideração dos fenômenos religioso e místico.

b. Na história do ocidente os usos e abordagens dos membros da Igreja Católica assim como dos
membros das comunidades eclesiais advindas do protestantismo concretizam as linhas em que as
sociedades e os indivíduos entraram em contato com o Antigo Testamento e iluminam as
consequentes atitudes históricas relacionadas com ela.

2. Prólogo histórico e introdução a alguns conceitos

A palavra cânon vem do grego significa “norma” ou “regra”. Quando se fala de cânon nesse curso é
em referência lista que normatiza quais textos vindos da tradição judaica anterior ao nascimento de
Cristo são considerados divinamente inspirados e por isso pertencentes a Sagrada Escritura cristã
na categoria conhecida como “Antigo Testamento”.

O cânon católico ortodoxo diverge do cânon protestante e hebraico, contudo sempre nos
utilizaremos dele, pois além de abranger todos os livros que fazem parte dos acontecimentos em
que Bíblia tem papel, esse foi o uso comum da cristandade por pelo menos 1200 anos e a
divergência sobre a lista dos livros sagrados não será suficiente para suprimir os deuterocanônicos.

Segundo o Concílio de Trento o cânon católico do Antigo Testamento possuí 46 livros a saber:
“cinco de Moisés a saber: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Ainda: Josué,
Juízes, Rute, os quatro dos Reis, dois do Paralipômenos1, o primeiro de Esdras, e o segundo que
chamam de Neemias, o de Tobias, Judite, Ester, Jó, Salmos de Davi com 150 salmos, Provérbios,
Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico, Isaías, Jeremias com Baruc, Ezequiel,
Daniel, o dos Doze Profetas menores que são: Oseias, Joel, Amós, Abdías, Jonas, Miquéias, Naum,
Habacuc, Sofonías, Ageu, Zacarias e Malaquias, e os dois dos Macabeus, que são o primeiro e o
segundo.”

A Bíblia é uma coleção de livros postos juntos sob a interpretação de que há uma conectividade
entre cada um deles. Isso é um conhecimento fundamental para a correta apreensão da lógica que
estrutura esse, que é o monumento literário do ocidente por excelência. A clareza que esse motivo
fundamental vai tomando se dá ao longo do tempo e num processo de desenvolvimento. Entre o
primeiro e o último livro da Bíblia há séculos de distância.

Desde o exílio babilônico no século VI antes de Cristo (A.C.) até o ataque de Tito César no ano 70
depois de Cristo (D.C.), se constitui uma consistente comunidade judaica fora de Israel, e é desse
período que data o crescimento do aramaico tanto fora de Israel como entre quem vivia no
território judaico. As populações que estavam em contato com o Mediterrâneo oriental passaram a
ter com o advento do Império de Alexandre Magno, o grego na sua forma conhecida como koiné

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Nas Bíblias em português tem esses livros são I e II Crônicas.
sua língua franca. No século I D.C. escribas de Alexandria, polo cultural do mundo antigo e
localidade aonde viviam uma das mais consistentes comunidades judaicas da diáspora, irão
traduzir os livros do antigo testamento, no número de 46, incluindo os deuterocanônicos.
Deuterocanônico significa “segunda norma”, pois de fato há controvérsia na comunidade cristã dos
primeiros séculos acerca de qual cânon era o acertado. Ou seja, são chamados de deuterocanônicos
aqueles livros ao qual a Igreja Católica chegou a um consenso de que eram divinamente inspirados
posteriormente em relação aos outros 39, ou seja em um segundo momento. Vele a pena lembrar
que o cristianismo irá se difundir por toda essa civilização unida pela lei de Roma e pela língua
grega koiné. Muitos judeus tem o grego como sua primeira língua e naturalmente precisam de uma
tradução da escritura nessa língua. As comunidades cristãs desse período igualmente desde muito
cedo escolherão “Septuaginta”, tradução do Antigo Testamento para o grego.

Por outro lado os rabinos reunidos em Jamnia, no final do século I D.C. teriam estabelecido
o cânon dos livros divinamente inspirados, para então dar um caminho a religião judaica após a
segunda diáspora (do imperador Tito César) e para atacarem o crescimento do prestígio cristão que
na sua visão era uma heresia do judaísmo. Contudo há controvérsias sobre o tempo que levou para
estabelecer um cânon próprio e universal entre os judeus, e se na verdade o Concílio de Jamnia não
serie uma construção posterior para justificar a canonicidade dos livros utilizados pela maioria das
comunidades judaicas da Europa. Por outro lado os judeus etíopes e egípcios optam pelo cânon de
Alexandria presente na Septuaginta e no Cânon católico e ortodoxo. Os protestantes seguem o
formato pretensamente elaborado em Jamnia por motivos semelhantes aos alegados em Jamnia,
ou seja:

a. A redação em língua hebraica.


b. A contemporaneidade com o escriba Esdras, reputado como grande organizador das escrituras
judaicas.
c. Ter sido escrito na Terra Santa.

De maneira objetiva e conforme o propósito dessa aula que a introdução geral ao tema, a Bíblia, o
dentro dessa coleção sua divisão conhecida como Antigo Testamento tem sua conectividade
fundamentado no conceito de aliança.

Recomendo vivamente a leitura dos trabalhos do exegeta católico Dr. Scott Hahn, que eleborou
uma profunda reflexão acerca da Sagrada Escritura a partir do conceito de aliança. Um trabalho
que podemos recomendar de antemão como complementar a nossas aulas é o livro “O banquete do
cordeiro”, que associa Bíblia e liturgia, em específico a liturgia católica, conjugando de maneira
muito útil mais de uma dimensão simbólica e a conectividade entre essas duas realidades, encontro
esse que se dá no conceito de aliança.

A aliança pode ser definida, como um pacto entre partes que não entregam algo que
possuem, mas algo íntimo a si mesmas. A expressão mais comum de aliança é o casamento onde os
esposos se entregam mutuamente num pacto para todo a vida e que envolve a vida toda. Os livros
da Bíblia se conectam nos seus diferentes estilos literários e contextos pelo tema da Aliança entre
Deus e os homens através do povo de Israel. A hermenêutica (leitura, interpretação) cristã verá
essa aliança chegar a plenitude em Cristo. É nele que aliança prefigurada com a lei de Moisés chega
a pleno cumprimento. Com essa chave de leitura o mundo ocidental recebeu o Antigo Testamente e
partir de seu tema escreveu, pintou, esculpiu, edificou e viveu.

3. Exercícios

a) Elabore uma cronologia dos eventos bíblico que você se recorda sem consultar nenhum
livro.
Ex: Deus criou o mundo. Deus criou os animais. Deus criou os homens. Caim comete o
primeiro homicídio e etc.
b) Providencie uma Bíblia e partir dela anote os nomes dos livros da Bíblia, fazendo uma
pequena ficha para cada um deles da seguinte forma.

*Nome:
*Divisão:
*Do que se trata?
*O que já conheço sobre ele?

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