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O Nascimento de Uma Nação (1915)

Título Original: The Birth of a Nation


Gênero: Drama | Histórico | Romance
Ano de Lançamento: 1915
Duração: 180 min
País de Produção: EUA
Diretor(a): D.W. Griffith

Sinopse:
Um dos mais polêmicos filmes da cinematografia norte-americana, "O Nascimento de uma
Nação" conta a saga de duas famílias, uma do norte e outra do sul em meio à guerra civil.
O filme foi baseado na obra literária "The Clansman", de Thomas Dixon e chegou a estrear
em Los Angeles com esse título.
Um marco do cinema americano, o primeiro filme a contar uma história, é polêmico até hoje
por causa do seu conteúdo racista, coloca a organização segregacionista Ku Klux Klan como a
responsável pela restauração da política e do estilo de vida do sul após a derrota na guerra.
As seqüências de batalhas são esplêndidas, ponto alto de um grande filme prejudicado por
sua perspectiva política míope.
O público e a imprensa ficaram fascinados pela audácia e qualidade do filme de D. W.
Griffith.
Nenhum outro filme havia tido tamanha repercussão, o que garantiu a Griffith o título de
"pai do cinema".
Esta foi a primeira grande produção cinematográfica, utilizando-se de todas as técnicas e
recursos possíveis da época e que serviu como base para a criação da indústria cinematográfica de
Hollywood.
Lançamento desconhecida (2h30min)
Dirigido por D.W. Griffith
Com Lillian Gish, Mae Marsh, Henry B. Walthall mais
Gênero - Drama , Histórico
Nacionalidade - EUA

Sinopse e detalhes
Dois irmãos da família Stoneman visitam os Cameron em Piedmont, Carolina do Sul.
Esta amizade é afetada com a Guerra Civil, pois os Cameron se alistam no exército
Confederado enquanto os Stoneman se unem às forças da União.
São retratadas as conseqüências da guerra na vida destas duas famílias e as conexões com os
principiais acontecimentos históricos, como o crescimento da Guerra da Secessão, o assassinato de
Lincoln e o nascimento da Ku Klux Klan.

Título: O Nascimento de uma Nação


Título Original: The Birth of a Nation
Ano: 1915
Direção: D.W. Griffith
Roteiro: Thomas F. Dixon Jr. (romance / peça), D.W. Griffith, Frank E. Woods
Gênero: Drama/Guerra/Histórico
Nacionalidade: Estados Unidos
Curiosidades:
• O diretor D.W. Griffith visualizou todo o filme em sua mente, não tendo escrito um roteiro
ou feito anotações sobre as cenas.
• Foi o 1º filme na história a ultrapassar os 100 minutos de duração.
• Os personagens negros de O Nascimento de uma Nação foram interpretados por atores
brancos, que usaram maquiagem.
• O uso excessivo de bombas de fumaça teve o objetivo de tornar obscura a maior parte do
campo de batalha.
• Os diretores John Ford e Raoul Walsh possuem pequenos papéis no filme.
• Estreou em Nova York com os ingressos custando US$ 2 cada, um valor astronômico para a
época.
• Apesar disto, o filme permaneceu um ano em cartaz e levou mais de um milhão de pessoas
aos cinemas.
• Devido ao seu conteúdo racista, O Nascimento de uma Nação foi banido em várias cidades
importantes dos Estados Unidos, como Los Angeles.
• Foi o 1º filme a ser exibido na Casa Branca, para o na época Presidente dos Estados Unidos
Woodrow Wilson.
BRASÍLIA.
O filme mais polêmico de todos os teOs personagens negros de O Nascimento de uma
Nação foram interpretados por atores brancos, que usaram maquiagem. mpos completa 100 anos
neste mês.
Especialistas e críticos apontam o lançamento de O Nascimento de uma Nação, dirigido por
D.W. Griffith, em março de 1915 nos Estados Unidos, como o início do domínio de Hollywood
sobre o cinema mundial, a pedra fundamental do cinema norte-americano e, ao mesmo tempo, o
início da maior controvérsia em toda a história da sétima arte.
Tido como o "pai do cinema" por mestres da arte tão diversos como Charles Chaplin, Orson
Welles, Sergei Eisenstein e Glauber Rocha, Griffith filmou em O Nascimento de uma Nação a
guerra civil americana (1860-1865) e contou uma história de amor, como um Romeu e Julieta, onde
o casal é separado pelo Norte e pelo Sul.
No meio disso tudo, a maior polêmica: o racismo contra negros.
Nascido em 1875 e membro da aristocracia decadente do Sul derrotado na guerra, Griffith
usou a parte final do filme para uma apologia infeliz à Ku Klux Klan.
O Nascimento de uma Nação' marca o início do domínio de Hollywood sobre o cinema
mundial.
“É muito difícil dissociar a importância que o filme tem para o cinema mundial e para
Hollywood por seus avanços técnicos e de linguagem, da questão do racismo.
Os americanos até hoje convivem com questões sociais muito complexas", afirmou ao
Estado o especialista da Universidade de Londres, Melvyn Stokes.
Para o professor Ismail Xavier, doutor em cinema pela USP e pós-doutor pela New York
University, a combinação entre um grande filme e uma peça racista fez de O Nascimento de uma
Nação um enorme sucesso de público, mas que também despertou grande polêmica.
"Foi o primeiro filme a mostrar a importância do cinema para um debate de temas de grande
impacto em nível nacional", disse. Xavier, que em 1984 escreveu o livro D.W.Griffith:
O nascimento de um cinema, afirmou ao Estado que o filme foi fundamental na
transferência da hegemonia do cinema, até então na Itália e na França, para os Estados Unidos, em
meio à Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Quando o longa-metragem de Griffith chegou aos cinemas americanos, os grandes sucessos
de público até então no país eram filmes estrangeiros, como os italianos Quo Vadis (1912) e Cabiria
(1914).
Tendo feito mais de 300 filmes de 10 a 15 minutos de duração entre 1907 e 1913, Griffith já
tinha dominado algumas das principais técnicas da arte, além de ter criado outras.
Foi o primeiro diretor a filmar no terreno vazio da Califórnia que depois seria chamado de
Hollywood (em In Old California, de 1910), o primeiro a criticar a especulação dos mercados
financeiros (A Corner in a Wheat, de 1909) e o primeiro a filmar histórias de máfia e perseguição
policial a gângsteres (The Musketeer's in a Pig Alley, de 1912).
Um dos mais populares críticos do cinema americano, Roger Ebert, anotou em seu livro
Grandes Filmes que em O Nascimento de uma Nação, Griffith reuniu e aperfeiçoou as primeiras
descobertas da linguagem cinematográfica e suas técnicas influenciaram as estratégias visuais de
praticamente todos os filmes produzidos desde então.
"Tornaram-se tão conhecidas que nem as notamos.
Por outro lado, nós nos alarmamos com as atitudes racistas que eram igualmente invisíveis
para a maioria das plateias brancas de 1915".
Na entrevista ao Estado, Stokes afirma que O Nascimento de uma Nação teve importância
social histórica ao ser a base de fundação dos movimentos populares de afirmação dos negros nos
Estados Unidos.
A maior e mais antiga das organizações de luta contra o racismo e pela igualdade dos
direitos civis nos EUA, a NAACP, que tinha sido fundada pouco antes, em 1909, moveu grandes
manifestações contra a exibição do filme, conseguindo proibir o lançamento em cidades
importantes, como Chicago e Boston.
A própria NAACP, que teria Martin Luther King como um de seus principais membros nos
anos 1950 e 60, aponta que a luta contra filme de Griffith, 100 anos atrás, "ensinou o poder da
publicidade" para a organização.
Números da entidade apontam que o número de associados saltou de 9 mil pessoas, por
volta de 1917, para quase 90 mil membros, apenas dois anos depois.
"Ter um presidente negro na Casa Branca neste momento mostra o quanto as sociedades
americana e mundial avançaram nesse último século.
Quando o filme foi lançado, em 1915, ele foi exibido dentro da Casa Branca, para o
então presidente Woodrow Wilson, que era branco e integrante da elite americana.
As coisas mudaram muito", afirmou Stokes.

Diretor

D.W. Griffith - (David Llewelyn Wark Griffith) 1875 - 1948


Elenco

Lillian Gish - 1893 – 1993 - Elsie - Stoneman's Daughter

Mae Marsh – 1968 – 1918 - Flora Cameron - The Pet irmã

Henry B. Walthall – 1878 – 1936 - Col. Ben Cameron


Miriam Cooper – 1891 – 1976 - Margaret Cameron - Elder irmã

Mary Alden – 1883 – 1946 - Lydia - Stoneman's Mulatto Housekeeper1946

Ralph Lewis – 1904 – 1987 - Hon. Austin Stoneman - Leader of the House
George Siegmann – 1882 – 1928 - Silas Lynch - Mulatto Lieut. Governor

Walter Long – 1879 – 1952 - Gus - A Renegade Negro


Robert Harron – 1893 – 1920 - Tod - Stoneman's Younger Son

Wallace Reid – 1891 – 1923 - Jeff - The Blacksmith


Joseph Henabery – 1888 – 1976 - Abraham Lincoln

Elmer Clifton – 1890 – 1949 - Phil - Stoneman's Elder Son

Josephine Crowell – 1859 – 1932 - Sra. Cameron


Spottiswoode Aitken – 1868 – 1933 - Dr. Cameron

George Beranger – 1893 – 1973 - Wade Cameron - Second Son


Maxfield Stanley - 1880 – 1968 - Duke Cameron - Youngest Son

Jennie Lee – 1904 – 1988 - Mammy - The Faithful Servant


Donald Crisp – 1882 – 1974 - Gen. U.S. Grant

Monte Blue – 1887 - 1963 - Minor Role (não creditado)

Edmund Burns - 1892 – 1980 - Klansman (não creditado)


David Butler – 1894 – 1979 -Northern Soldier / Confederate Soldier (não creditado)

Peggy Cartwright – 1912 – 2001 - Girl in Cabin (não creditado)


Sam De Grasse – 1875 – 1953 - Nelse (não creditado)

John Ford – 1894 – 1973 - Klansman on Horse Holding Up Hood with Hand (não creditado)

Gibson Gowland – 1877 – 1951 - Minor Role (não creditado)


Olga Grey – 1896 – 1973 - Laura Keene (não creditado)

D.W. Griffith – 1875 – 1948 - O Próprio (1931 reissue version) (não creditado)

Russell Hicks – 1895 – 1957 - Minor Role (não creditado)


Walter Huston – 1883 – 1950 - O Próprio (1931 reissue version) (não creditado)

Charles King – 1895 – 1957 - Undetermined Role (não creditado) (unconfirmed)

Elmo Lincoln - 1889 – 1952 - Blacksmith (não creditado)Fred Burns – Klansman (não creditado)
Eugene Pallette – 1889 – 1954 - Union Soldier (não creditado)

Alma Rubens – 1897 – 1931 - Belle of 1861 (não creditado)

Charles Stevens – 1893 – 1964 - Volunteer (não creditado)


Madame Sul-Te-Wan- 1873 – 1959 - Black Woman - Dr. Cameron's Taunter (não creditado)

Erich von Stroheim – 1885 – 1957 - Minor Role (não creditado)

George Walsh – 1889 – 1981 - Minor Role (não creditado)


Raoul Walsh – 1887 – 1980 - John Wilkes Booth (não creditado)

Howard Gaye – 1878 – 1955 - Gen. Robert E. Lee


Harry Braham - 1850 – 1923 - Cameron's Male Servant (não creditado)
Bob Burns - Klan Leader (não creditado)
Edward Burns - Klansman (não creditado)
Fred Burns – 1878 – 1955 - Klansman (não creditado)
William E. Cassidy - Minor Role (não creditado)
Dark Cloud – 1861 – 1918 - General (não creditado)
Lenore Cooper – 1890 – 1978 - Elsie's Maid (não creditado)
William De Vaull – 1870 – 1945 - Sen. Charles Sumner (não creditado)
Charles Eagle Eye - Man Who Falls from Roof (não creditado)
Alberta Franklin – 1896 – 1976 - Minor Role (não creditado)
William Freeman - Jake / Sentry at Hospital (não creditado)
Fred Hamer – 1873 – 1953 - Minor Role (não creditado)
Alberta Lee – 1863 - - Sra. Lincoln (não creditado)
Betty Marsh – 1909 – 1994 - Child with Dr. Cameron (não creditado)
Donna Montran – 1893 – 1976 - Belle of 1861 (não creditado)
Vester Pegg – 1889 – 1951 - Minor Role (não creditado)
Allan Sears – 1887 – 1942 - Klansman (não creditado)
Jules White - Confederate Soldier (não creditado)
Violet Wilkey – 1903 – 1976 - Flora Cameron as a Child (não creditado)
Tom Wilson - Stoneman's Servant (não creditado)
Mary Wynn - Minor Role (não creditado)

O filme relata as vidas de duas famílias durante a Guerra de Secessão (1861-1865) e a


subsequente Reconstrução dos Estados Unidos (1865-1877): os Stonemans, nortistas pró-União, e
os Camerons, sulistas pró-Confederação.
O assassinato de Abraham Lincoln por John Wilkes Booth é dramatizado no filme.
O filme e o diretor Griffith foram muito elogiados pelo cineasta russo Sergei Eisenstein no
livro "A Forma do Filme", no capítulo "Dickens, Griffith e nós", no qual compara a técnica de
Griffith à técnica do escritor Charles Dickens.
Até o lançamento de The Big Parade em 1925, O nascimento de uma nação foi o filme mais
lucrativo de todos os tempos, conseguindo mais de 10 milhões de dólares americanos, e, segundo
depoimento da atriz Lilian Gish em depoimento à Voz da América, foram gastos, na produção do
filme, apenas 61 mil dólares.
O filme foi um enorme sucesso comercial, mas foi altamente criticado por retratar os afro-
americanos (interpretados por atores brancos com as caras pintadas de negro) como ininteligentes e
sexualmente agressivos em relação às mulheres brancas, e também por apresentar a Ku Klux Klan
(cuja fundação original é dramatizada) como uma força heroica.
Os protestos contra O Nascimento de uma Nação foram generalizados e o filme acabou
sendo banido de várias cidades.
A queixa de que se tratava de um filme racista foi tão grande que inspirou D. W. Griffith a
produzir Intolerância no ano seguinte.
O filme é creditado como um dos eventos responsáveis pelo ressurgimento da Ku Klux Klan
em Stone Mountain, na Geórgia no mesmo ano em que foi lançado.
O Nascimento de uma Nação foi usado pela Ku Klux Klan como ferramenta de
recrutamento até meados da década de 1970.
O Nascimento de uma Nação foi o primeiro filme a ser exibido na Casa Branca.
O presidente Woodrow Wilson teria dito que o filme é "a história escrita em relâmpagos.
E meu único lamento é que é tudo tão terrivelmente verdade".
A veracidade da afirmação é, no entanto, contestada. É um dos filmes mais populares da era
do cinema mudo.
É bastante importante devido a suas inovações técnicas.
Porém, ele glorifica a escravatura e justifica a segregação racial, em linha com o movimento
intelectual denominado Lost Cause.
Foi lançado em 1915 e é creditado por garantir o futuro dos longa-metragens e solidificar os
símbolos da linguagem cinematográfica.
O filme estreou em 8 de fevereiro de 1915 em Los Angeles, Califórnia, com o título de The
Clansman, mas foi retitulado em sua estreia em Nova Iorque três meses mais tarde.
O título original do filme, The Clansman foi mudado para O nascimento de uma nação para
refletir a teoria de que, antes da Guerra Civil Americana, os Estados Unidos da América era uma
grande coalizão de estados antagonistas entre si, e que a conquista dos estados do norte no sul
finalmente enlaçou todos os estados sob a autoridade nacional.
A controvérsia que o filme causou gira em torno da premissa de que a primeira Ku Klux
Klan restauraria a ordem no sul pós-guerra, que estaria "ameaçado" por afro-americanos
"incontroláveis" e seus aliados: abolicionistas, mulatos e republicanos do norte. O filme denuncia
um suposto revanchismo dos negros libertos, após a guerra civil, que se aliam aos nortistas, os
ianques, e se tornam hostis aos brancos sulistas, levando os brancos a reagirem contra este
revanchismo criando a KKK.
Outros filmes pró-sulistas como The Undefeated e E o Vento Levou também mostram
negros associados a nortistas explorando os endividados fazendeiros do sul.

O filme e o diretor Griffith foram muito elogiados pelo cineasta russo Sergei Eisenstein no
livro "A Forma do Filme", no capítulo "Dickens, Griffith e nós", no qual compara a técnica de
Griffith à técnica do escritor Charles Dickens.
Apesar de lucrativo, e também popular entre os críticos e público brancos, o filme gerou
protestos significantes em seu lançamento por afro-americanos.
Estreias do filme eram acompanhadas de protestos da recém-fundada Associação Nacional
para o Progresso de Pessoas de Cor.
Griffith disse que ficou surpreso com as duras críticas.
O nascimento de uma nação é associado ao segundo surgimento da Ku Klux Klan, que
renasceu no ano de lançamento do filme, após um período de decadência.
Até o lançamento de The Big Parade em 1925, O nascimento de uma nação foi o filme mais
lucrativo de todos os tempos, conseguindo mais de 10 milhões de dólares americanos nas bilheterias
do mundo todo (o que seria mais de 216 milhões de dólares dos dias atuais, segundo o Inflation
Calculator do US Bureau of labor Statistics).
Este filme ainda é estudado por historiadores de cinema e cultura, e em 1992 a Biblioteca do
Congresso dos Estados Unidos renomeou-o "culturalmente significante" e selecionou-o para
preservação no Registro Nacional dos Filmes.
Atualmente, apenas a instituição Filmsite.org mantém o filme como um dos 100 maiores
filmes feitos nos Estados Unidos.
O "Guia Ilustrado Zahar Cinema", publicado pela Jorge Zahar Editor, no Brasil, em 2009, de
autoria de Ronald Bergan, coloca "O Nascimento de Uma Nação" entre os 100 melhores filmes, e,
em sua página 398, diz: "marco no desenvolvimento da história do cinema, é até hoje um dos filmes
mais controversos.
Às inovações anteriores de Griffith, cortes intercalados, closes, dissolução e fusões, aqui
amadurecidos, juntou-se a integração de relato íntimo e sucessão de eventos históricos
reconstruídos: o assassinato de Lincoln e grandes massas de soldados em batalha".

Enredo
Parte 1: Guerra de Secessão
O filme retrata duas famílias opostas: os nortistas Stonemans – que consiste do congressista
abolicionista Austin Stoneman (baseado em Thaddeus Stevens, congressista durante a
Reconstrução), seus dois filhos e sua filha Elsie – e os sulistas Camerons – família formada por
duas filhas (Margaret e Flora) e três filhos, sendo mais notável deles um rapaz chamado Ben.
O filme é apresentado em duas partes divididas por um intervalo.
A primeira parte apresenta duas familias pré-guerra: os abolicionistas do norte Stoneman,
que consistem no congressista Austin Stoneman, seus dois filhos e sua filha Elsie; e os escravistas
do sul Camerons, uma família que inclui duas filhas (Margaret e Dora) e três filhos, notavelmente
Ben Cameron.

Direção: Encapuzados da Ku Klux Klan seguram Gus, um negro que o cineasta, de maneira
estereotipada, descreveu como "um renegado, um produto das doutrinas imorais espalhadas pelos
republicanos"
Os garotos da família Stoneman fazem uma visita aos Camerons na propriedade deles do
sul. O mais velho dos garotos da família Stoneman se apaixona por Margaret Cameron, enquanto
Ben Cameron idolatra uma fotografia de Elise Stoneman.
Quando a Guerra de Secessão começa, os garotos unem-se a seus respectivos exércitos.
Uma milícia negra (liderada por um branco) saqueia a casa dos Camerons, e as garotas da
família quase são estupradas antes de serem salvas por soldados confederados.
Enquanto isso, o filho mais novo de Austion e dois dos garotos da família Cameron são
mortos na guerra. Ben Cameron é ferido e levado a um hospital do norte onde reencontra Elsie, que
trabalha lá como enfermeira.
Enquanto se recupera, Ben descobre que será enforcado.
Elsie leva a mãe dele, que havia viajado para Washington para cuidar do filho, até Abraham
Lincoln. A Sra. Cameron convence Lincoln a emitir um indulto para seu filho.
Lincoln é assassinado no Teatro Ford por um partidário da Confederação e, junto com ele,
morre sua política conciliatória do pós-guerra.
Austin Stoneman e outros congressistas radicais decidem punir o sul pela secessão,
deixando-os com a difícil tarefa de reparar os danos causados pela guerra.

Parte 2: Reconstrução

Em 1871, Austin Stoneman e seu guarda-costas mulato Silas Lynch vão até o estado da
Carolina do Sul para observarem pessoalmente a situação política do Sul.
Durante as eleições, os negros fraudam a votação, evitando que os brancos cheguem até as
urnas. Lynch é eleito vice-governador.
Os membros da recém-eleita legislatura, em sua maioria negros, são mostrados em suas
mesas na assembleia legislativa: um deputado tira os sapatos e coloca os pés para cima, enquanto
outros comem e tomam bebida alcoólica.
Eles aprovam leis exigindo que os civis brancos saludam os oficiais negros e permitindo o
casamento inter-racial.
Enquanto isso, Ben Cameron, inspirado por crianças brincando de fantasmas, formula um
plano para reverter a situação de perda de poder que os brancos sulistas estavam tendo devido à
emancipação dos negros.
Ele forma então a Ku Klux Klan, apesar de seu envolvimento no grupo deixar Elsie
Stoneman enraivada.
Como resultado, Elsie termina seu relacionamento com Ben como prova de lealdade aos
ideais defendidos por seu pai.
Flora corre em direção ao precipício para evitar que o negro Gus a toque.

Gus, um matador profissional, antigo escravo que sente atração sexual por mulheres brancas,
segue Flora Cameron quando ela vai buscar água e a pede em casamento.
Assustada, ela corre para a floresta, sendo perseguida por Gus.
Encurralada num precipício, Flora prefere se suicidar a deixar Gus chegar perto dela.
Ben encontra a irmã à beira da morte. A Ku Klux Klan caça Gus e lincha-o, deixando seu
corpo na porta da casa de Lynch.
Em resposta, Lynch ordena que a KKK seja reprimida.
O pai de Ben é preso por carregar a vestimenta da KKK do filho, um crime punível com a
morte. Ben e seus seguidores resgatam-no da prisão, e os Camerons fogem.
O pai de Ben é preso por carregar a vestimenta da KKK do filho, um crime punível com a
morte.
Ben e seus seguidores resgatam-no da prisão, e os Camerons fogem.
Segundo o intertítulo do filme, "os ex-inimigos do Norte e do Sul se unem novamente em
defesa de seu direito de primogenitura ariana".
Enquanto isso, Austin Stoneman deixa a Carolina do Sul, por medo de ser ligado à repressão
de Lynch. Elsie, ao saber da prisão do Dr. Cameron, vai pedir a Lynch que o liberte.
Lynch tenta forçar Elsie a se casar com ele.
Austin retorna e inicialmente se mostra feliz quando Lynch lhe revela que pretende se casar
com uma mulher branca.
No entanto, Austin fica enraivado ao descobrir que a mulher em questão é a filha dele.
Homens da KKK disfarçados ficam sabendo da situação de Elsie e partem em busca de
reforços.
Os homens da Ku Klux Klan se reúnem com força total e, liderados por Ben, partem para
recuperar o controle da cidade. Quando a notícia sobre Elsie chega até Ben, ele parte para resgatá-
la. Lynch é capturado.
Vitoriosos, os homens da KKK celebram nas ruas.
Enquanto isso, a milícia de Lynch cerca a casa onde os Camerons estavam se escondendo,
mas são retaliados a tempo por Ben e seus homens.
Na eleição seguinte, os negros são impedidos de sair de casa para votar por homens
armados.
O filme termina com a lua de mel dupla de Phil Stoneman e Margaret Cameron e Ben
Cameron e Elsie Stoneman.
Um grupo de pessoas é mostrado sendo oprimido por uma figura guerreira gigante que
desaparece gradualmente.
A cena muda para outro grupo, que encontra a paz sob a imagem de Cristo.
O filme termina com um intertítulo dizendo: "Ousaremos sonhar com um dia dourado
quando a bestial guerra decide não mais governar?
Mas, ao invés, o príncipe gentil no Salão do Amor Fraterno, na Cidade da Paz?".

Produção
O nascimento de uma nação foi pioneiro em várias técnicas como o close-up facial e a
focalização profunda, que são consideradas fundamentais para a indústria atual de cinema.
Também contém várias inovações cinemáticas, efeitos especiais e técnicas artísticas,
incluindo uma sequência colorida no final.
Por estas e outras razões, entrou no número 44 na Lista dos Maiores Filmes Americanos de
Todos os Tempos do Instituto Americano de Cinema (o AFI) em 1998.
Quando Griffith começou a trabalhar em sua obra-prima, ele usou o livro The Clansman de
Thomas Dixon como base para o roteiro.
Ele concordou em pagar 10 000 dólares dos Estados Unidos pelos direitos autorais da obra,
mas acabou ficando sem dinheiro e pôde pagar apenas 2 500 do prometido.
Foi então que ele ofereceu a Dixon 25 porcento do lucro do filme nas bilheterias.
Dixon aceitou relutantemente.
Dixon se tornou o autor mais bem pago pela adaptação de uma obra em filme da história -
chegando a receber mais de 3 milhões de dólares dos Estados Unidos.
O orçamento inicial do filme era de 40 000 dólares dos Estados Unidos, mas o filme acabou
por custar 110 000 (2 000 000 em valores atualizados para 2006).
Como resultado, Griffith se pôs constantemente a procurar novas fontes de capital para
terminar a produção de seu filme.
Um tíquete para o filme custava o recorde de 2 dólares dos Estados Unidos (36 em 2006). O
filme permaneceu o mais rentável de todos os tempos até o lançamento de Branca de neve e os sete
anões pela Disney em 1937.
Também vale notar que apesar do filme fazer uso de alguns atores afro-americanos, a
maioria deles eram atores brancos com as caras pintadas de preto.
Em particular, qualquer ator que iria fazer uma cena com uma atriz branca tinha que ser um
ator branco com a cara pintada de preto.
Por exemplo, a empregada de Cameron é um ator branco com a cara pintada de preto.
Engenheiros de West Point deram conselhos técnicos nas cenas de batalha da Guerra Civil e
providenciaram armamento.

Influências políticas separatistas


A mensagem passada pelo filme é que a Reconstrução dos Estados Unidos foi um desastre,
que os afro-americanos nunca poderiam ser reintegrados na sociedade como iguais, e que as ações
violentas da Ku Klux Klan são justificáveis para restabelecer um governo honesto, disse o
historiador do cinema da Universidade de Houston Steven Mintz.
O nascimento de uma nação foi separatista.
Protestos surgiram em Boston, Filadélfia e outras grandes cidades em resposta às distorções
históricas contidas no filme, e o lançamento do filme foi negado em Chicago, Ohio, Denver,
Pittsburgh, Saint Louis e Minneapolis.
Foi dito que ele cria uma atmosfera que incentiva gangues de brancos a atacar negros.
"Em Lafaytte, Indiana, um homem branco matou um adolescente negro após ver o filme,"
foi reportado pela série ganhadora do prêmio Peabody The Rise and Fall of Jim Crow.
Décadas depois, sua influência destrutiva em influenciar o ódio racial não foi esquecida.
Em 22 de fevereiro de 2000, em um artigo chamado "A Painful Present as Historians
Confront a Nation's Bloody Past", a escritora do jornal escreveu no Los Angeles Times:
"O final da primeira guerra trouxe uma crise econômica e a febre antivermelha que se
estendeu para minorias e sindicatos. Apenas três anos antes, a defunta Ku Klux Klan voltou à vida
com a ajuda do filme O nascimento de uma nação."
"Os homens brancos eram conduzidos por um mero instinto de autopreservação... até que
finalmente surgiu a grande Klu Klux Klan, um verdadeiro império do Sul, para proteger o país
sulista".
Essa frase utilizada no filme foi retirada do livro "História do povo estadunidense", escrito
pelo presidente Woodrow Wilson.
O livro History of The American People de Woodrow Wilson é citado várias vezes em O
nascimento de uma nação.
O nascimento de uma nação estreou na Casa Branca a convite do Presidente Wilson mas,
após vê-lo, Wilson escreveu que não aprovava a "produção infeliz".

O assessor de Wilson disse: "o presidente não tinha conhecimento da natureza do filme antes
de apresentá-lo e em momento algum expressou sua aprovação."
No entanto, Wilson repetiu mostras privadas do O nascimento de uma nação na Casa
Branca.
Em Wilson: The New Freedom, de Arthur Link, Tumulty negou o que alguns historiadores
do cinema dizem que Wilson disse:
"É como escrever história com uma relâmpago.
E o meu único arrependimento é que é tão terrivelmente verdade".
Assessores de imprensa de Hollywood teriam inventado a frase.
Porém, como presidente da Universidade de Princeton, Wilson lutou contra a integração, e
como presidente dos Estados Unidos, ele ordenou a ressegregação do governo federal.
Além disso, foi durante sua administração que a Ku Klux Klan teve seu maior poder.
Vários diretores negros independentes tentaram reverter a situação mostrada neste filme
fazendo outros filmes, que mostrassem lados mais positivos de pessoas negras, como foi o caso de
The Birth of a Race (de 1919) de Emmett J. Scott.
No entanto, este filme foi, apesar de críticas de brancos, bem recebido em jornais possuídos
por negros e pelo público negro que frequentava os teatros segregados.

http://www.filmesepicos.com/2011/01/o-nascimento-de-uma-nacao-1915.html#.Vhk6lad_cT8
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-5433/
http://cinemalivre.net/filme_o_nascimento_de_uma_nacao_1915.php
http://saladeexibicao.blogspot.com.br/2009/09/o-nascimento-de-uma-nacao.html
http://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema,o-nascimento-de-uma-nacao-marca-o-inicio-do-
dominio-de-hollywood-sobre-o-cinema-mundial,1659472
http://www.interfilmes.com/filme_221395_O.Nascimento.de.Uma.Nacao-%28The.Birth.of.a.Nation
%29.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Nascimento_de_uma_Na%C3%A7%C3%A3o

São Paulo, SP, 3l Outubro de 2015

Mkmouse

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