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Por que seminaristas perdem a fé no seminário?

Por Augustus Nicodemus em 29 ago, 2014

Não quero dizer que acontece com todos. Mas, acontece com muitos. Conheço vários casos,
inclusive próximos a mim, de jovens cristãos fervorosos, dedicados, crentes, compromissados com
Deus, que gostavam de orar e ler a Bíblia, que evangelizavam em tempo e fora de tempo, e que
depois de entrar no seminário ou faculdade de teologia, esfriaram na fé, se tornaram confusos,
críticos, incertos e até cínicos. Como Tomé, não conseguem crer (espero que ao final venham a crer,
como graciosamente aconteceu com Tomé).
Existem algumas razões pelas quais casos deste tipo têm se tornado cada vez mais comum. Coloco
aqui as que considero mais relevantes, sempre lembrando que muitos seminários e escolas de
teologia levam muito a sério a questão da ortodoxia bíblica e do cultivo da vida espiritual de seus
alunos. Não é a eles a que me refiro aqui.
1) Acho que tudo começa quando as denominações mandam para os seminários e faculdades de
teologia jovens que não têm absolutamente a menor condição de serem pastores, professores,
obreiros e pregadores. Muitos são enviados sem qualquer preparo intelectual, espiritual e
emocional. Alguns mal fizeram 17 anos e foram enviados simplesmente porque eram líderes
destacados dos adolescentes de sua igreja, eram líderes do grupo de louvor ou filhos de pessoas
influentes da igreja. Não é sem razão que Paulo orienta que o líder não pode ser neófito, isto é, novo
na fé (1Tim 3.6). Eles não têm a menor estrutura intelectual, bíblica e emocional para interagir
criticamente com os livros dos liberais e com os professores liberais que vão encontrar aos montes
em algumas das instituições para onde serão mandados.
2) Acho também que a culpa é das denominações que mantêm professores liberais ou conservadores
frios espiritualmente nas cátedras de suas escolas de teologia. O que um professor que não acredita
em Deus, nem que a Bíblia é a Palavra de Deus, não ora, tem para ensinar a jovens que estão na sala
de aula para aprender mais de Deus e de sua Palavra? Há seminários e escolas de teologia que
mantêm no corpo docente professores que nem vão mais à uma igreja local, que usam o título de
pastor apenas para ocupar uma vaga na cátedra dos seminários. Nunca levaram ninguém a Cristo e
nem estão interessados nisso. Não têm vida de oração, de piedade. Que exemplo eles poderão dar
aos jovens que sentam nas salas de aula com a mente aberta, ansiosos e desejosos de ter modelos,
exemplos de líderes para começar seus próprios ministérios?
3) Alguns desses professores têm como alvo pessoal destruir a fé de todos os seus estudantes antes
mesmo que terminem o primeiro ano de estudos. Começam desconstruindo o conceito de que a
Bíblia é a infalível e inspirada Palavra de Deus. Com grandes demonstrações de sapiência e
erudição, eles mostram os erros da Bíblia e o engano da Igreja Cristã, influenciada pela filosofia
grega, em elaborar doutrinas como a Trindade, a Divindade de Cristo, a Expiação. Mesmo sem usar
linguagem direta — alguns usam, todavia — lançam dúvidas sobre a ressurreição literal de Cristo
de entre os mortos. A pá de cal na sepultura da fé desses meninos é a vida desses professores. Além
de não terem vida devocional alguma, alguns deles ensinam os seus pobres alunos a beber, fumar e
freqüentar baladas e outros locais. Eles até lideram o grupo Noé (que se encheu de vinho) e o grupo
Isaías (“e a casa se encheu de fumo”) nos seminários!!
4) Bom, acredito que uma fé que pode ser destruída deve ser destruída mesmo, pois não era
autêntica e nem sólida. Quanto mais cedo ela for destruída e substituída por uma fé robusta,
enraizada na Palavra de Deus, melhor. Acontece que os professores liberais e os professores
conservadores mortos só sabem destruir; eles não têm a menor idéia de como ajudar jovens
candidatos ao ministério pastoral a cultivar uma mente educada, uma fé robusta e uma vida de
devoção e consagração a Deus: os primeiros, porque lhes falta fé; os segundos, devoção. Ao fim de
quatro anos de estudo com professores assim, vários desses jovens saem para serem pastores, mas
intimamente — alguns, abertamente — estão cheios de dúvidas quanto à Bíblia, quanto a Deus e
quanto às principais doutrinas da fé cristã. Estão confusos teologicamente, incertos
doutrinariamente e cínicos devocionalmente.
5) Não podemos deixar de lembrar que ao final, se trata de uma guerra espiritual feroz, em que
Satanás tenta de todos os modos corromper a singeleza e sinceridade da fé em Cristo, atacando a
mente e o coração dos futuros pastores (2Cor 11:3). Usando professores sem fé e professores sem
vida espiritual, ele procura minar as convicções, a certeza, o fervor e a dedicação dos jovens que se
preparam para o ministério. Aqui é pertinente o lema de Calvino, orare et labutare. Pela oração, os
seminaristas poderão escapar da tendência dos estudos teológicos de transformar nossa fé em um
esquema doutrinário seco. E pela labuta nos estudos poderão se livrar das mentiras dos professores
liberais, neo-ortodoxos, libertinos e marxistas.

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