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Carlos Augusto Bonifácio Pires Filho 1, Matheus de Souza e Silva 2, William Júnior
Fonseca de Souza 3
CONTATO
William Júnior Fonseca de Souza, Rua Silvério Afonso, 08, Apto 402, bairro Pinheiro,
Manhuaçu - Minas Gerais, (33) 9 8409- 2408/9 9918-3930, williamjrfdesouza@hotmail.com.
Resumo
Abstract
Steel is a material with very different characteristics of concrete and wood, for example, in
this way some of the pathological manifestations that arise from its use are very specific and
restricted. Thus, it is necessary to know and know how to deal with such problems so that the
useful life of the enterprise is not lost. This work sought, through the case study of the
Passarela Sebastião Carlota, located in the city of Manhuaçu - Minas Gerais, to treat
specifically the corrosion and to propose possible solutions for the specific types of corrosion
of the object of study, that also apply to steel structures in general, highlighting the
importance of maintenance in metal constructions.
Resumen
3 METODOLOGIA
5 CORROSÃO
6 CAUSAS DA CORROSÃO
Para haver corrosão, quatro elementos são essenciais: o ânodo, o cátodo, a ligação
elétrica e o eletrólito. O metal em si, na maioria das vezes, já é o elemento de ocorrência dos
três primeiros, porém o quarto elemento pode aparecer sob diversas condições. Os meios que
dão origem aos eletrólitos frequentemente encontrados são: atmosfera, águas naturais e solo.
Para GENTIL (1996), este tipo de corrosão é mais comum em piers, plataformas
marítimas, pontes ou qualquer outro tipo de estrutura que esteja submersa em água. Em geral
as edificações são construídas buscando evitar o contato diretamente com a água, ou seja, é
raro encontrar alguma edificação em que as peças metálicas estarão imersas em água.
Independente da natureza da água seja ela do mar, de água doce ou até mesmo da chuva, ela
contém sais dissolvidos que geram uma ação corrosiva sobre os corpos imersos. A melhor e
mais comum forma de buscar evitar a corrosão é justamente evitar o contato direto da peça
metálica com a água. Não sendo possível evitar esse contato, é primordial que seja feita uma
analise da água para determinar os seus contaminantes mais prejudicais a fim de adotar
materiais e métodos apropriados.
Segundo GENTIL (1996), este tipo de corrosão é mais comum em tubulações, cabos
subterrâneos, estacas metálicas, pilares enterrados, trilhos, etc. quando enterrados ou em
contato direto com o solo. Os solos por ser um material extremamente heterogêneo e
compostos por vários tipos de minerais, ácidos, sais e água formam um eletrólito favorável ao
desenvolvimento de corrosão. O nível de agressividade do solo no processo de corrosão
depende de sua constituição, sendo que os fatores mais importantes são a acidez, o teor de
umidade, o grau de aeração, a permeabilidade à água e a condutibilidade térmica.
CASTRO (1999) em sua dissertação de mestrado diz que esta é a corrosão uniforme é o tipo
de corrosão que de caracteriza por apresentar uma superfície metálica tomada por uma
camada de óxido de ferro (ferrugem) pouco aderente. Recebe o nome de “uniforme” pela sua
característica de gerar perda de massa uniforme em toda a extensão do perfil e
consequentemente a redução gradual da espessura do metal. É a forma de corrosão mais
comum em estruturas metálicas e ao mesmo tempo a menos perigosa, por ser de fácil
visualização e detecção.
A corrosão uniforme é causada pela exposição direta do aço carbono a um ambiente
agressivo. Ocorre quando se faz uso aço carbono sem proteção, com proteção deficiente ou
inadequada, ou até mesmo pintura sem manutenção. E pode ser ainda mais grave me casos de
erros de projeto, tais como: disposição inadequada dos perfis possibilitando o acúmulo de
água e poeira; a inexistência ou insuficiência de furos de drenagem ou perfis semi-enterrados
ou semi submersos.
7.1.1 SOLUÇÃO
Figura 4: Perfil totalmente danificado e com perca de área da passarela Sebastião Carlota
Fonte: Os autores
7.2.1 SOLUÇÃO
Para evitar o ataque de corrosões por pontos, as peças metálicas não devem acumular
substancias na superfície e todos os depósitos encontrados devem ser removidos durante as
manutenções periódicas.
Como nos casos de corrosão anteriores as medidas de correção devem ser tomadas
com base na situação em que o processo corrosivo se encontra, em casos iniciais e mais
simples, deve ser feito uma limpeza no local e cobrir o furo com uma aplicação de selante
especial posteriormente. Já em casos onde o comportamento estrutural da peça esteja
comprometido, é absolutamente necessário a experiência de um fiscal para avaliar a
necessidade de reforços ou até mesmo a substituição completa da peça metálica.
Figura 5: Trecho com corrosão por pontos ou pites da passarela Sebastião Carlota
Fonte: Os autores
CASTRO (1999) em sua dissertação de mestrado diz que este é o tipo de corrosão que ocorre
predominantemente em pontos onde existam duas superfícies em contato ou muito próximas
entre si. Esse tipo de corrosão pode ser formado devido à: geometria estrutural de um sistema
(ligações em geral); contato com não metais (interfaces entre a estrutura e o concreto,
vedações, madeiras, plásticos, borrachas, etc.); depósitos de sujeiras ou produtos de corrosão.
As corrosões por frestas são mais perigosas que as uniformes por atuarem em áreas
relativamente pequenas da estrutura, dessa forma sendo mais difícil a percepção deste
fenômeno; alem de atuar diretamente na seção transversal da chapa ou perfil metálico. O
restante do elemento geralmente permanece intacto.
A principal causa de formação por frestas é a exposição continua ou intermitente desta a um
eletrólito. As frestas geralmente têm largura de 0,025 a 0,1 mm e nestas a probabilidade de
acúmulo de água é grande, formando um mecanismo de corrosão conhecido como pilha de
aeração diferencial.
O eletrólito, geralmente neutro, onde o oxigênio dissolvido atua como reagente catódico. Na
borda das frestas há uma região com maior concentração desse oxigênio enquanto que no
interior a concentração deste mesmo elemento é relativamente baixa. A corrosão ocorre
exatamente na parte de menor concentração do oxigênio. Ainda que tenha algum tipo de
revestimento, este acaba se deteriorando com o tempo propiciando o inicio das reações
químicas de corrosão.
7.3.1 SOLUÇÃO
A corrosão por frestas é de difícil manutenção por ser um ataque localizado nas
ligações, bases de colunas, vedações, etc. Dessa forma é difícil avaliar o estado de
deterioração dos elementos, por ocorrerem dentro das frestas, que é de difícil acesso. Depende
muito da experiência do inspetor para se determinar o estado de deterioração do elemento
corroído.
Estando a corrosão em fase inicial, basta uma limpeza superficial e adequada para
eliminar quaisquer resquícios de umidade que possa existir no interior, aplicar um selante
adequado na entrada da fresta e posteriormente revesti-la com uma proteção adequada;
impedindo assim a entrada dos eletrólitos e eliminando o mecanismo de formação do mesmo.
Quando a corrosão estiver em estado mais avançado, comprometendo a segurança da
estrutura, é necessária uma intervenção mais ampla, ou seja, o reforço ou até mesmo a
7.4.1 SOLUÇÃO
Corrosões em ranhuras geralmente não são muito degradantes, não causando danos a
estrutura ou a segurança da mesma e consequentemente, possuem uma solução mais simples.
É importante a limpeza da superfície danificada e a remoção de todas as impurezas do local.
Pinturas e revestimentos também podem ser realizados e garantem a qualidade da peça e a
interrupção da corrosão.
8 MANUTENÇÃO
Construções em estrutura metálica vêm se tornando desde os últimos tempos uma excelente
saída para atender a necessidade de obras mais rápidas, mais limpas e com preço final menos
oneroso. Porém, pouca atenção se tem dado as manifestações patológicas que podem surgir
nesse tipo de estrutura e a necessidade de manutenção que estas exigem.
A passarela Sebastião Carlota, objeto de estudo deste trabalho é de pequeno porte se
comparada a diversas outras estruturas em aço existentes ao redor do mundo, e
consequentemente, de fácil manutenção.
As manifestações patológicas que foram observadas na passarela Sebastião Carlota poderiam
ter sido evitadas se o órgão municipal fizesse periodicamente inspeções e manutenções
preventivas, tais como pinturas, aplicação de selantes, jateamento de areia ou lixar os perfis
em processo de corrosão.
Acreditamos que vários outros tipos de corrosão podem estar em processo na passarela
Sebastião Carlota, mas por falta de informações mais detalhadas não foi possível uma análise
mais criteriosa, dessa forma sendo apresentadas ao longo deste trabalho apenas as patologias
mais claras e visíveis a olho nu.
Concluímos então, que o fator principal para a ocorrência de manifestações patológicas na
passarela Sebastião Carlota foi a falta de manutenção preventiva, fazendo que com os perfis
metálicos ficassem expostos as intempéries, sem a devida proteção, e outra possível causa,
seria o uso de perfis com baixa proteção anticorrosiva na construção da passarela.
Espera-se que este trabalho contribua para a elucidação das manifestações patológicas as
quais estruturas metálicas estão submetidas e que isso de alguma forma possa refletir de
alguma maneira para a minoração destas patologias.
10 REFERÊNCIAS
BELLEI, Ildony H. Edifícios industriais em aço: projeto e cálculo. 6. ed. São Paulo: PINI,
2010.
CASTRO, Eduardo Mariano Cavalcante. Patologia dos edifícios em estruturas metálica. 1999.
204 f. – Dissertação de Mestrado – Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 1999.
DIAS, Luis Andrade de Mattos. Estruturas de Aço: conceitos, técnicas e linguagem. São
Paulo: Zigurate Editora, 1997.
PFEIL, Walter; PFEIL, Michèle. Estruturas de aço: dimensionamento prático. 8. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2014.
RAMANATHAN, Lalgudi V. Corrosão e seu controle. 1. ed. São Paulo : Hemus editora ltda,
1990. 342 p.