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Apresentação do autor:
Análise da obra:.
Após essas delimitações do tema, o autor entra na questão dos camponeses como
classe, indicando a falta de unidade dessa classe. No sentido tradicional de relação com
os meios de produção, os agricultores são entendidos como classe, porém são
classificados a baixo de outras como operariado. O autor delimitando o entendimento dos
camponeses como grupo apresenta o ódio ou aversão aos citadinos e mercantes que são
vistos pela população rural como enganadores, o que acaba trazendo uma certa noção de
identidade dos trabalhadores rurais. Também é apresentado que a consciência de serem
pobres acaba também atribuindo um reconhecimento entre eles. A ação política que esse
grupo acaba exercendo é breve, como colocado pelo historiador, restringindo ao espaço
da comunidade, ou ao “pequeno mundo”, porém podem acabar se espalhando para outros
locais, colocado pelo autor como um “contágio”. O tamanho desse “pequeno mundo”
acaba sendo o local onde há uma consciência de classe, entretanto essa consciência é em
relação a comunidade e não a todos os trabalhadores rurais, o que leva a esses grupos do
campo se rivalizarem entre eles, além daquele que os explora. Essa situação leva a uma
dissolução da classe camponesa. Em seguida, o autor estabelece uma relação entre essa
comunidade rural, microcosmo, como um plano mais global, macrocosmo, atribuindo a
importância da relação entre esses dois para produzir uma decisão ou solução para grupo.
Partindo dessa relação de micro com o macro que Hobsbawn analisa, em seguida, o
conhecimento do camponês quanto a seu próprio país e instituições, apontando este saber
como incorreto ou fragmentário. Com isso o autor termina está primeira parte do texto.