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ESCOLA PROFISSIONAL CEFAD

CURSO: TÉCNICO/A DE DESPORTO

NOME DO N.º DE FOLHAS A4


ALUNO(A): ENTREGUES:

DISCIPLINA / PORTUGUÊS/MÓD. 1
MÓDULO:
PROFESSOR(A): FERNANDA DUARTE
DATA: ___-___ - _____ CLASSIFICAÇÃO:
ENC. DE
EDUCAÇÃO

TESTE SUMATIVO

VERSÃO A

GRUPO I

TEXTO A

Leia, atentamente, a seguinte cantiga:

Ondas do mar de Vigo,

se vistes, meu amigo!

E ai Deus, se verrá1 cedo!

Ondas do mar levado2,

se vistes meu amado

E ai Deus, se verrá cedo!

1 virá
2 mar bravo, encapelado

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Se vistes meu amigo,

o por que3eu sospiro!

E ai Deus, se verrá cedo!

Se vistes meu amado,

por que ei gran cuidao!

E ai Deus, se verrá cedo!

Responda, de forma completa e correta, às questões seguintes:

1. Identifique o género da cantiga. (10 pontos)

2. Identifique o sujeito, o destinatário e o referente. (9 pontos)

3. Identifique a causa da preocupação do sujeito poético. (10 pontos)

4. Faça a análise formal da cantiga a nível estrófico e prove que se trata de uma

paralelística. (10 pontos)

3 aquele por quem

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B. Leia, agora, a cantiga de maldizer:

Foi um día Lopo jograr4


a cas5 d’um infançom cantar
e mandou-lh'ele por dom6 dar
tres couces na garganta;
e fui-lh'escass' a meu cuidar,
segundo com'el canta.7

Escasso foi o infançom


en seus couces partir entom,
ca non deu a Lop[o], entom
mais de tres na garganta;
e mais merece o jograrom8,
segundo com'el canta.

Responda, de forma completa e correta, às questões seguintes:

1. A cantiga que acabou de ler é de maldizer. Justifique esta afirmação. (10 pontos)

2. Que recompensa recebeu o jogral Lopo pelo seu cantar? (5 pontos)

3. Porque razão o “infançom” o recompensou dessa forma? (10 pontos)

4. Qual a opinião do sujeito poético acerca desse pagamento? (10 pontos)

4 jogral
5 casa
6 como recompensa
7 vv. 5 e 6: e foi muito pouco, em meu entender, atendendo à forma como ele canta
8 mau jogral

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Grupo II

Faltam modas

É difícil hoje perceber que uma moda alentejana fosse cantada, a plenos
pulmões, por centenas de jovens estudantes presos, transportados em carrinhas de
polícia, a caminho do governo civil de Lisboa. É que para muitos dessa geração o canto
popular significava uma afirmação de autenticidade contra o folclore postiço, encenado
e pinoca do regime de então. Era também um elo de solidariedade coletiva e um sinal
de aproximação a um povo e a uma História idealizados. Nesse contexto, canções de
ronda, letras simples e singelas que falavam do campo, de amores e desamores, de
solidão, mágoa e alegria, transmitidas fora das vias oficiais, ganhavam um sentido de
rebeldia e resistência.
A minha aproximação ao canto alentejano deu-se e confirmou-se por várias vias.
Esta não foi a menos importante. Mas lembro-me de, em miúdo, ouvir os homens a
cantar na rua da vila, das modas que as mulheres cantavam no campo, e de ouvir o
meu avô entoar baixinho, “A senhora de Aires de ao pé de Viana/ tem o seu altar feito à
romana…”. Estávamos em Alvalade, Concelho de Santiago, Baixo Alentejo, bem longe
de Viana, mas igual repertório circulava. Era a mesma irradiação. E cantavam os amigos
do meu pai, às vezes, nos piqueniques daquele tempo. E, cantariam, mais tarde, os
meus companheiros de cadeia, também.
O magnífico trabalho de harmonização e divulgação de Fernando Lopes Graça,
com o coro da Academia dos Amadores de Música fez-me conhecer algumas modas.
Os próprios membros do coro, já à vontade, em momentos de inesquecível e alegre
convívio ensinaram-me mais ainda.
Nelas afluíam o amor à terra e à natureza, a celebração terna da maternidade,
os ritos do trabalho, a contrariedade de vidas adversas e duras, o registo de sofridos
momentos históricos, os amores contrariados, o lance sentimental mais pesado ou a
brejeirice mais saltarica. Ocorrem-me retalhos de cantigas e refrões, quase sempre
incompletos, levando-me a pensar que essas reminiscências já me estão incrustadas
na própria maneira de ser.
Claro que tinha de me regozijar com o reconhecimento internacional. Fora das
alentejanas, não sou muito de modas. Mas esta pode ser que abra novos caminhos ao
cantochão daquela terra. (…)

Mário de Carvalho, in Jornal de Letras, 10 de dezembro a 23 de dezembro, 2014, p.7.

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Leitura

1. Para responder a cada um dos itens de 1.1. a 1.5., selecione a única opção
que permite obter uma afirmação correta. (50 pontos)

1.1 No passado, o canto alentejano


A. era uma forma de união entre os estudantes.
B. significava a confirmação de um folclore fingido.
C. abordava temas simples, mas era um grito de revolta.
D. era apenas cantado em Lisboa.

1.2 O autor do texto confessa que, em criança,


A. ouvia os habitantes da aldeia a cantar.
B. o seu avô lhe ensinou as letras simples do canto alentejano.
C. gostava de andar no campo com as mulheres.
D. ouvia frequentemente o canto alentejano.

1.3 Segundo o autor, Fernando Lopes Graça


A. contribuiu para a divulgação do canto alentejano.
B. cantava no coro da Academia dos Amadores da Música.
C. ensinou-o a cantar as modas alentejanas.
D. era um alentejano.

1.4 A expressão «(…)já me estão incrustadas na própria maneira de ser.»


A. significa que as lembranças contrastam com a sua maneira de ser.
B. demonstra a sua indiferença perante o canto alentejano.
C. significa que a sua maneira de ser depende dessas memórias.
D. revela a sua íntima ligação às memórias do canto alentejano.

1.5 Mário de Carvalho confessa


A. a sua alegria com a consagração do canto alentejano.
B. a sua admiração pelas modas.
C. a sua crítica à atribuição de prémios.
D. a sua vontade de cantar algumas modas alentejanas.

CCADA

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GRUPO III

A. Escreva V se a afirmação for verdadeira ou F se for falsa. (32 pontos)

1. A poesia trovadoresca surgiu no século XII.


2. Os trovadores compunham cantigas, também as tocavam, mas não as
cantavam.
3. Os trovadores eram de origem nobre e recebiam dinheiro pelas suas
cantigas.
4. Existem três Cancioneiros.
5. As cantigas de amor são tipicamente portuguesas.
6. As cantigas de amigo são de origem provençal.
7. Nas cantigas de amigo, a Natureza assume o papel de confidente.
8. Uma das regras do amor cortês é prestar vassalagem à “senhor”.

B. Estabeleça a correspondência entre a coluna A e a coluna B: (9


pontos)

Coluna A Coluna B

Clero ● ● Lavrava a terra

Nobreza ● ● Combatia e defendia as terras

Povo ● ● Transmitia valores

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C. Complete o quadro: (20 pontos)

CANTIGAS DE AMIGO CANTIGAS DE AMOR

Sujeito: Sujeito:

Objeto: Objeto:

Referente:

D. Complete os espaços com “maldizer” e “escárnio”: (15 pontos)

Nas cantigas de _________________________, a pessoa não é identificada.

Nas cantigas de _________________________, a pessoa é identificada.

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